Abstract
Este artigo reconstitui a crítica e os argumentos de Kenneth E. Goodpaster contrários à proposta ética de Singer e Frankena, cujo critério definidor da linha divisória para a constituição da comunidade moral é a senciência. Goodpaster encontra limites no critério da senciência, por não ser apto a fundamentar uma ética genuinamente ambiental. Para o autor, o único critério de considerabilidade moral apto a fundar uma ética ambiental genuína é o da vida.This paper examines the critical arguments presented by Kenneth E. Goodpaster against Singer and Frankena, who choose sentience as a moral criterion to define members of a moral comunity. Goodpaster sees limits in adopting the sentience criterion to found a genuine environmental ethics. According to him, the only authentical principle to found a genuine environmental ethics should be the life criterion