A affectio em Anselmo de Aosta

Perspectivas 7 (1):2-18 (2022)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Pensar na graça de Deus e na liberdade do homem, ao mesmo tempo, tem sido sempre essencial, embora difícil para a reflexão cristã. Anselmo considerou com frequência essa dificuldade, que é semelhante à que nasce do uso da sola ragione numa postura de oração. Na sua obra De Concordia, terceira parte, cap. 11, o Doutor Magnígico constrói uma representação da vontade que assume as exigências máximas da reflexão cristã. Este capítulo distingue três aspectos na vontade: instumentum, aptitudo e usus; a aptitudo é chamada de affectio. No seu De libero arbitrio, Anselmo distinguia, em vez, o instrumento e o uso, sem considerar a affectio. Com um atenção especial à fenomenologia contemporânea, o presente artigo destaca tanto por que o tema da afeição deve ser introduzido quanto o signifcado desta introdução tardia na obra de Anselmo.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 100,888

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Notas Sobre a Liberdade da Vontade em Agostinho e Anselmo.Paulo Martines - 2019 - Basilíade - Revista de Filosofia 1 (1):69-85.
Livre-arbítrio E predestinação divina em anselmo de cantuária.Paulo Ricardo Martines - 2003 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 48 (3):391-396.
A Prova da Existência de Deus em Santo Agostinho (De Libero Arbitrio) e em Santo Anselmo.Maria Manuela Brito Martins - 2009 - Philosophica: International Journal for the History of Philosophy 17 (34):75-91.

Analytics

Added to PP
2023-06-01

Downloads
6 (#1,694,337)

6 months
4 (#1,247,093)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references