Abstract

Cet article interroge la question des commencements en philosophie. Descommencements, et non pas du début, que l’on peut institutionnellementdater en fonction des programmes d’enseignement . La meilleure façon de commencer, c’est par le milieu, à la manièredu braconnier qui n’attend pas d’autorisation. Ou encore aux frontières, enclandestin, en échappant aux douaniers. Partant du postulat que tous leshommes ont vocation à devenir philosophes, et que les cadres traditionnelsde l’institution peinent souvent rendre la philosophie populaire, il convientde réfléchir aux conditions selon lesquelles la chose est possible. Sans pourautant transiger sur les exigences, sans lesquelles la philosophie ne seraitqu’un masque pour les discours d’opinion. L’enjeu ? Contre les aliénations,la sagesse, la lucidité et l’art de vivre ensemble.Este artigo analisa a questão do começar em filosofia. Questão do começar, enão do início, que se pode datar institucionalmente em função dos currículosescolares . O melhor modo decomeçar é pelo meio, como o caçador sem licença que não espera umaautorização. Ou ainda na fronteira, clandestino, driblando a alfândega. Partindodo postulado de que todos os homens têm vocação para se tornarem filósofos,e de que as estruturas tradicionais da instituição freqüentemente encontramdificuldades para tornar a filosofia popular, é oportuno refletir sobre ascondições sob as quais tal coisa se torna possível; sem com isso transigirquanto as exigências sem as quais a filosofia seria apenas uma máscara para asopiniões comuns. O desafio? Opor às alienações, a sabedoria, a lucidez e aarte de viver em comunidade