Abstract
Quando aparece a precariedade da vida humana, é possível que o reconhecimento da humanidade do outro se faça presente. A precariedade emerge na medida em que o Rosto é visto como um apelo irrecusável que vem a mim através da Carne do sensível. Mas, na mídia, o rosto é enquadrado de forma que sua representação acaba por desumanizar ou encobrir o sofrimento humano. É necessário questionar o enquadramento para que a política do reconhecimento se constitua pelo apelo inegável da carnalidade do rosto que faz resistência diante da vulnerabilidade social. Para essa discussão, pretende-se fazer um diálogo entre Merleau-Ponty, Levinas e Judith Butler.