Abstract
O artigo pretende contribuir para pensar o papel do audiovisual no campo da política contemporânea, com um olhar que dá centralidade ao campo de estudos do cinema e do audiovisual, realizando a análise fílmica de uma parcela do audiovisual presente nos Sites de Redes Sociais (SRS), com foco na produção do Movimento Brasil Livre (MBL) durante o período do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A partir do entendimento que as matrizes do excesso, o sensacionalismo, o regime de atrações e a emergência de uma “câmera-corpo” são fundamentais na construção de endereçamento e engajamento dos espectadores, percebe-se como é operada uma certa gestão sensacionalista da política calcada nesses aspectos.