DA ANGÚSTIA ENQUANTO “EXISTÊNCIA COMO POSSIBILIDADE”: A VERTIGEM DA LIBERDADE EM KIERKEGAARD, “O NÃO SENTIR-SE EM CASA” EM HEIDEGGER E A “ANGÚSTIA SOU EU” EM SARTRE

Revista Litterarius / Fapas - Faculdade Palotina de Santa Maria (Santa Maria, Rio Grande Do Sul, Brasil) 23 (02):1-45 (2024)
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Abstract

Detendo-se na angústia enquanto existência como possibilidade, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa mostra que, tal qual em seu emergir caracteriza-se como aquilo que guarda condição de estranheza, Kierkegaard assinala que a sua emergência consiste em um sentimento de risco que em condição de imanência se impõe a toda possibilidade como tal enquanto sentimento puro da possibilidade em face da liberdade como determinação fundamental do devir e o caráter contingente do possível, o que implica a realidade da liberdade enquanto possibilidade para a possibilidade, que encerra dois caminhos, a saber, o suicídio ou a fé. Dessa forma, baseado no princípio fenomenológico-ontológico-existencial, o artigo sublinha que Heidegger assinala que não é senão a angústia que instaura e antes inaugura o abrir o mundo como mundo, a qual, longe de se deter em angústia-com, implica também angústia-por que, remetendo a pre-sença para aquilo pelo que a angústia se angustia, a saber, o seu próprio poder-ser-no-mundo. E, finalizando, o artigo destaca que, tendo como princípio teórico-conceitual a perspectiva de que a liberdade é o ser da consciência, Sartre se detém na questão se há consciência enquanto consciência de liberdade, como pressuposto, e qual é a forma desta consciência, assinalando que, constituindo-se angústia o locus que possibilita ao existente humano a consciência de sua liberdade, não é senão o que perfaz o modus essendi da liberdade como consciência de ser.

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Luiz Carlos Mariano da Rosa
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