Abstract
Este artigo propõe o exercício de apresentar os nexos que se colocam na leitura crítica que Marx fez de Morgan nos chamados Cadernos Etnológicos acerca de questões relativas ao que Morgan tratou como pertencente ao campo da “organização social”, como direito, parentesco, religião e política. A partir de um exercício de análise imanente dos escritos de Marx, em comparação ao texto de Morgan, concluiu-se que a posição de Marx em relação ao expoente da etnologia estadunidense, embora respeitosa, é absolutamente crítica, endossando a insuficiência das conclusões de Morgan e os riscos de adesão irrestrita a seus esquemas e formulações teóricas.