Nem estética nem inestética, a escuta psicanalítica às vozes da arte

Dissertatio 43:61-80 (2016)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Neste artigo, proponho uma discussão sobre o modo como, uma contra a outra, a psicanálise, a estética e a inestética interpelam e escutam a arte. A partir da analogia com as duas últimas, meu objetivo é delimitar que tipo de interlocução com a arte haveria de justificar a psicanálise como uma empresa crítica e, especialmente, qual o protagonismo que este discurso reservaria para a arte. Minha hipótese é que a psicanálise, ao ocupar-se das vozes da arte, reconhecendo para esta o primado na articulação de uma verdade que se diz antes como enunciação do que como enunciado, amplia nossa forma de compreender a verdade, admitindo para ela diferentes registros, os quais, a sua vez, nunca se encerram numa só unidade. Tal como o demonstra a arte, a verdade é não-toda.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 100,888

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2019-06-29

Downloads
7 (#1,636,548)

6 months
4 (#1,247,093)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references