Representação e cognição situada: uma proposta conciliadora para as guerras representacionais

Lampião Revista de Filosofia 4 (1):113-137 (2023)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Abordagens pós-cognitivistas mais recentes têm lançado duras críticas à noção de representação mental, procurando ao invés disso pensar a mente e a cognição em termos de ações corporificadas do organismo em seu meio. Embora concordemos com essa concepção, não está claro que ela implique necessariamente a rejeição de qualquer tipo de vocabulário representacional. O objetivo deste artigo é argumentar que representações podem nos comprar uma dimensão explicativa adicional não disponível por outros meios e sugerir que, ao menos em alguns casos, elas podem participar da explicação de performances ou capacidades cognitivas. A noção de representação apresentada, como deixaremos claro ao longo do artigo, não viola os preceitos metodológicos mais caros à cognição 4E em geral e ao enativismo em particular, podendo, portanto, ser utilizada como uma ferramenta teórica útil em investigações sobre a natureza corporificada e situada da mente.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Analytics

Added to PP
2024-01-14

Downloads
263 (#105,571)

6 months
99 (#63,852)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author Profiles

Felipe Nogueira de Carvalho
Federal University of Lavras
Carlos Barth
Jesuit Faculty of Philosophy and Theology

Citations of this work

No citations found.

Add more citations