Abstract
Neste estudo, oferece-se uma interpretação da Primeira Parte do Prólogo de Duns Scotus à Ordinatio, segundo a qual ela pode ser entendida como um complexo tratado “anti-averroísta”. Para tanto, toma-se como caso de análise o segundo argumento dos “filósofos” contra a necessidade do conhecimento de verdades reveladas sobrenaturalmente. A análise desse argumento parece poder ilustrar uma forma específica de “averroísmo” e a atitude de Scotus sobre a mesma, mostrando também, em geral, convicções scotistas acerca da relação entre teologia e filosofia.