Aller-retour sur Arendt et Marx – travail, Stoffwechsel, apprentissage
Abstract
O presente texto procura reconsiderar de um lado os limites da crítica de Arendt ao conceito de trabalho de Marx et, de outro lado, interrogar em que medida nós podemos encontrar no pensamento de Arendt alguns pressupostos marxistas de investigação. Em premeiro lugar, trata-se de criticar a diferença entre trabalho e fabricação à partir da distinção entre processo de trabalho e processo de valorização. Em segundo lugar, de demonstrar de que maneira o problema marxista à propósito da constituição da força de trabalho é mobilizado por Arendt na discussão da existência de uma superpopulação relativa ou arma industrial de reserva constitutiva do colonialismo moderno. O artigo procura reconsiderar o conceito de « metabolismo com a natureza » relativamente à distinção entre trabalho e fabricação