Abstract
Neste artigo, refletimos sobre a história de vida no imbricado teórico-metodológico do movimento Lagoas do Norte para Quem?, deslocando o olhar para saber quem são os moradores que lutam pelo corpo-território da Comunidade Boa Esperança, no Piauí. Para isso, percorremos o caminho de uma comunicação decolonial (VILLANUEVA, 2017), partindo da construção do conhecimento horizontal (BERKIN, 2019), com perspectivas na territorialização e ciência do comum (SODRÉ, 2002, 2006, 2015), atravessados pela história de vida (PINEAU; LE GRAND, 2012) e imersos em um direito à comunicação (HERRERA FLORES, 2009; GALLARDO, 2014). Na investigação, amparados pelas narrativas orais de histórias de vida (PERAZZO, 2015), nos dedicamos a estudar o site Museu da Boa Esperança.