Abstract
A pesquisa demonstra que a nova magia na contemporaneidade se dá por meio da ritualização de programas, que são estruturados com a clara intenção de programar o comportamento idolátrico da sociedade. A partir da teorização de Vilém Flusser examina-se o processo idolátrico das imagens que transforma as pessoas em sombras das imagens, presas ao desejo da imortalidade. O problema reside em saber como o ser humano se ocupará de símbolos, códigos, sistemas e como será sua vida nesse ambiente imaterial. Até que nível a sociedade atual está programada? Os aparelhos vão resolver os problemas, ou seja, eles funcionarão em função da sociedade? Em primeiro lugar, explicita-se a lógica do funcionamento dos aparelhos. Depois, como a ciência se automatizou e transformou o programador em programado: de sujeito a objeto do processo ao transferir ao programa do aparelho todo o seu poder, tornando a sociedade em massa programada, que funciona em função dos aparelhos. O processo de idolatrização está em curso, entretanto o que se percebe é que a humanidade caminha para um totalitarismo programador.