A questão “por quê ser moral”, que foi formulada expressamente no contexto do debate filosófico acadêmico por Francis Herbert Bradley, divide os leitores quando buscam sua resposta em Kant. Uns acham, como Gerold Prauss, que Kant negue a possibilidade de tal resposta e diga que a moral precisa ser aceita como um fato simplesmente dado, o “fato da razão”. Contudo, como tal imediatismo ou “decisionismo transcendental” parece insatisfatório, um outro grupo defende a assim chamada “interpretação do agente racional”, onde este (...) último apresenta o valor supremo, absoluto, que fundamenta a moral e, com isso, apresenta a razão em virtude da qual devemos agir moralmente. Mas tal valor absoluto ou já é moral, mas então a resposta dada à questão “por quê ser moral” entra num círculo vicioso. Ou tal valor faz a moral depender de algo fora da moral o que, conforme Kant, destruiria toda moral. A solução do problema é a seguinte: Kant não deriva a moral de um pressuposto extramoral nem pressupõe a própria moral como simplesmente dada, mas explica o originar da moral. Ela origina da razão prática pela volta dessa razão sobre si mesma que constitui sua autonomia. Por este seu originar, a moral não é uma mera derivação de algo pressuposto, mas algo radicalmente novo, original, autónomo. Pelo outro lado, existe, sim, uma fundamentação da moral, i.e., um processo compreensível de sua constituição. Com isso, Kant evita o imediatismo: a moral não precisa ser simplesmente aceita como um fato puro, mas pode ser compreendida pela razão. (shrink)

Neste trabalho buscamos apresentar argumentos a favor da reavaliação da significância moral dos danos naturais para a ética. Em outras palavras, objetivamos problematizar e refutar a visão idílica sobre a situação dos animais silvestres e os processos envolvidos, de modo a demonstrar que o sofrimento vivenciado por esses seres deve ser levado em considerações em nossas avaliações morais. Para tanto, realizaremos uma análise conceitual aprofundada de alguns dos termos centrais empregados nessa discussão. Em seguida, apresentaremos alguns exemplos do que realmente (...) ocorre na natureza em termos de sofrimento diário contínuo. Por último, abordaremos os deveres relativos à intervenção no meio natural. (shrink)

La nueva era de exploración espacial ha sopesado una y otra vez las posibilidades que tiene nuestro planeta de ser el lugar cósmico en el que las únicas formas de vida inteligentes del universo se hayan desarrollado. La astrofísica y la astrobiología lo ha hecho con números. Esta inquietud existencial se ha plasmado en una serie de escalas científicas que miden la importancia relativa del posible impacto sobre nuestra civilización de un encuentro con vida extraterrestre inteligente. Lamentablemente las consecuencias medidas (...) se han limitado a factores científicos y un hipotético control de daños, y a la credibilidad para con estos por parte de la opinión pública. Han olvidado sin embargo su trascendencia antropológica, moral y filosófica para nuestra especie. (shrink)

El artículo aborda la confrontación de las teorías del reconocimiento (de Axel Honneth) y de la acción comunicativa (de Jürgen Habermas) en sus intentos de renovar la tradición de la Escuela de Frankfurt. Dentro del debate de si la primera es una alternativa o un complemento de la segunda, el presente trabajo articula una serie de argumentos en favor de la opción inicial, atendiendo al interés que la teoría del reconocimiento tiene, desde sus inicios, de dar cuenta de los conflictos (...) morales subyacentes a la división social del trabajo. Para ello se sintetizan los tres ejes a partir de los cuales se establece la confrontación entre los programas de Honneth y Habermas, se indican a continuación las significativas limitaciones que la teoría de la acción comunicativa tiene para dar cuenta de los conflictos morales alojados en la sociedad civil (Bürgerliche Gesellschaft), y finalmente, se explica críticamente el valor heurístico promisorio que la teoría del reconocimiento abriga a la hora de reconstruir la complejidad moral que se apiña en el mundo del trabajo «posindustrial» de nuestro tiempo. (shrink)

A responsabilidade enquanto princípio ético proposta por Hans Jonas representa uma das reflexões morais indispensáveis à civilização tecnológica. Ao ampliar o universo moral também para a natureza extra-humana, e sua opção em recorrer à biologia como fundamento para o princípio responsabilidade, facilitou a associação do pensador com a moral naturalista. A tese aqui apresentada é de que o autor, embora recorra à biologia, não defende uma moral naturalista, afastando-se assim do que ficou conhecido como falácia naturalista. O “novo” da filosofia (...) de Jonas é que o dever fundamenta-se de modo ontológico, por isso a responsabilidade torna-se um dever ontológico e não moral: o homem tem que ser responsável porque ele é responsável ontologicamente. Não se trata de extrair uma ética da ontologia, pois a ética está contida no fato primordial da vida, visto que o dever ser está inserido no próprio Ser, o que faz Jonas usar da ontologia presente na natureza como fundamento da ética. Por ser ontológica e não racional, a liberdade não é um privilégio humano. Reinserido na natureza, o homem reafirma-se numa espécie de ontobiologia e sua proposta classifica-se como uma biologização do ser moral. (shrink)

Um dos pontos mais polêmicos da teoria estética de Kant, tratada na primeira parte da Crítica da Faculdade do Juízo, é a questão da validade universal do juízo de gosto. Não sendo um juízo determinante, nem de conhecimento, nem de caráter moral, mas reflexionante, ele exige uma justificação própria. A figura crucial da argumentação que Kant usa para provar que o juízo de gosto estético pode reivindicar, com direito, o assentimento de todos é a de uma “universalidade subjetiva”. Pretendo mostrar, (...) contrariamente à maioria dos intérpretes da doutrina estética kantiana, que das três vias de fundamentação desta universalidade que Kant apresenta – uma baseada no momento da falta de interesse, outra na relação do juízo de gosto com a faculdade de conhecimento e a terceira, na sua ligação com a razão prática – é só a terceira via, esboçada nos últimos parágrafos da Crítica da Faculdade de Juízo Estética, com base na qual a universalidade reclamada do juízo de gosto pode ser defendida de forma conveniente. (shrink)

Este artículo presenta una revisión crítica de los conceptos fundamentales sobre el tiranicidio –especialmente el recurso al terror de la tiranía–, retomados de fuentes clásicas y medievales por apologistas modernos de la violencia y que han servido históricamente para justificar la crueldad asociada a la praxis revolucionaria. En él se argumenta la inutilidad de los principios de proporcionalidad y de reciprocidad a la hora de establecer límites morales a la crueldad. Igualmente, se demuestra cómo el concepto de crueldad necesaria no (...) alcanza a resolver las contradicciones éticas del uso del terror entre los teóricos modernos de la violencia política. (shrink)

La distinción dicotómica entre agentes y pacientes morales está ampliamente reconocida y bien asentada en filosofía moral. Los animales, en el caso de ser considerados como poseedores de estatuto moral alguno, son, casi invariablemente, reconocidos como pacientes morales más que como agentes. La tesis principal de este artículo sostiene que hay una tercera opción: mientras los animales son pacientes morales, en lugar de agentes morales, pueden ser también sujetos morales, donde: X es un sujeto moral si y solamente si X (...) está, por lo menos algunas veces, motivado a actuar por consideraciones morales. Mediante una serie de argumentos, el artículo trata de mostrar que no hay obstáculo lógico o conceptual alguno que nos impida pensar en los animales como motivados por consideraciones morales, específicamente por emociones con un contenido moral identificable. (shrink)

Neste artigo avalio criticamente as diferentes tentativas de Mi-chael Smith e Bernard Williams de defender uma versão plausível da teo-ria da motivação humeana. Contra Smith, mantenho que a concepção disposicional dos desejos que defende não é apropriada, e que seu argu-mento fracassa porque ignora o papel que desempenham as condições da racionalidade nas explicações intencionais. Em relação a Williams, sustento que embora coloque corretamente um desafio contra qualquer perspectiva “racionalista” sobre a razão prática, seus argumentos não provam que a motivação (...) só possa ser entendida segundo esse modelo humeano melhorado que ele defende, e que sua posição não consegue dar conta plenamente do caráter normativo da motivação. Na parte final, desenvolvo as implicações dos argumentos de Smith e de Williams para a motivação moral e coloco em questão a plausibilidade de alguns de seus supostos básicos. (shrink)

La comprensión burguesa de la vida implica alargarla todo lo que se pueda, y posponer y olvidar la muerte. La muerte es para Heidegger la posibilidad más auténtica de la existencia humana. Esto significa que el ser humano existe para morir. El hambre de inmortalidad de Unamuno, su «querer vivir», solo se entiende desde el «tener que morir». La conciencia de esto último es precisamente el sentimiento trágico de la vida que expone Unamuno. La muerte total y radical supone la (...) ausencia de sentido. El hambre de inmortalidad equivale a la pasión por ser, es decir, a una lucha por el sentido de la existencia. La nada nos está esperando, pero Unamuno llama al ser humano a que haga de la muerte una injusticia. Defiende una moral de la esperanza merecida, según la cual el ser humano debe actuar de manera que no merezca morir. Este es el pesimismo creativo que nos da esperanza. La esperanza merecida que supone la pasión por ser es el único fundamento de sentido de la vida humana. Merecer la eternidad y el sentido, no hay otra forma de experimentar la eternidad y el sentido. (shrink)

Un supuesto común dentro del debate interpretativo en torno a la descripción epicúrea de la amistad es que el hedonismo que promulgaba esta escuela implicaba al egoísmo como su consecuencia conceptual y doctrinal necesaria. Este trabajo plantea que la amistad epicúrea, lejos de ser un concepto que contradice su propio sistema, ilumina zonas del hedonismo que habían sido oscurecidas por este supuesto. Por esto, el objetivo de esta investigación es disolver –y no resolver– el problema de la coherencia entre el (...) concepto epicúreo de amistad y el hedonismo supuestamente egoísta. La primera parte de este trabajo está dedicada a describir por lo menos una parte de la discusión académica en torno al concepto epicúreo de amistad. Así, la segunda parte procura cuestionar, a partir de textos epicúreos que versan sobre la amistad y la justicia, la suposición de que Epicuro y los epicúreos basaban su sistema en el egoísmo. Finalmente, en la conclusión, se sintetizan los resultados del cuestionamiento y se plantean algunas consecuencias que la disolución del mentado problema podría tener en futuras investigaciones sobre la dimensión social del placer en Epicuro. (shrink)

Jean-Paul Sartre en El ser y la nada plantea una ontología basada en la dualidad fundamental del ser y una nada que, ante todo, se describe como un acto nihilizador. En virtud de una fuerte presencia de dinámicas activas en la ontología sartreana, esta investigación tiene por objetivo identificar el rol de la pasividad en la ontología y en la fenomenología sartreanas, con vistas a resaltar la necesidad de la dimensión pasiva en, al menos, dos fenómenos cruciales en la constitución (...) fáctica del para-sí, a saber, por un lado, la situación del cuerpo-para-sí y, por otro, el aparecer del otro a través de la mirada. Para este objetivo se recurrirá a la ontología merleaupontiana en torno a la pasividad expuesta en Lo visible y lo invisible a modo de guía. Con ello, la hipótesis a sostener es que hay un importante recurso a la pasividad en la fenomenología de la situación del cuerpo-para sí, agudizado con el aparecer del otro, el cual, no obstante, se ausenta en la exposición ontológica. (shrink)

Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre a relação entre a noção de dever em Kant e a concepção de desejo na ética psicanalítica freudo-lacaniana. Kant fundamenta o dever moral na ideia de boa vontade, e na universalização da razão. Em contraste, na psicanálise freudolacaniana o senso de dever é moldado pela interação complexa entre desejos inconscientes, socialização e a busca pelo equilíbrio entre pulsões individuais e normas sociais. Concluímos que esta tensão intrínseca ao ser humano destaca a necessidade de (...) compreender a ética humana considerando não apenas a racionalidade, mas também a complexidade e a variedade dos desejos inconscientes. (shrink)

"El devorador de sueños" es un cuento de Lafcadio Hearn, Koizumi Yakumo, publicado en 1903 en Kott?, una colección de leyendas del folclore japonés recopiladas a partir de fuentes orales y libros tradicionales. Aquí, Hearn nos presenta la criatura del Bakú, un ser mitológico creado por los dioses con las partes sobrantes de otros animales tras la Creación. Su origen se remonta a China, donde se creía que se alimentaba de malos espíritus. Al llegar a Japón, mantuvo esta función, mutando, (...) poco a poco, en un devorador de sueños malignos, de pesadillas, que protegía a los soñadores de la mala fortuna. El Bakú es un yokai cuya clara impronta en la cultura japonesa aún es visible, por ejemplo, se cantan canciones de cuna sobre él antes de dormir o es posible encontrar amuletos tallados con su figura. No siendo más, presentamos esta destacada historia de Hearn cuyo propósito fue presentar al lector occidental la sacralidad del Bakú, su relevancia e influencia en la vida cotidiana nipona y la profunda conexión espiritual de los japoneses con dioses, espíritus y seres sobrenaturales. (shrink)

En la concepción estructuralista de teoría científica se afirma que sus tesis son neutrales respecto a compromisos epistemológicos, puesto que su análisis es estructural (Diederich, 1996). En el presente texto nos proponemos mostrar que no existe tal neutralidad epistemológica en una de las piezas clave del estructuralismo metateórico, nos referimos a la noción “aplicaciones intencionales”, y que de lo anterior se deriva un compromiso epistémico relacionado con la justificación de teorías científicas, según el cual, la ciencia es una “red” de (...) relaciones lógicas entre teorías. Para lograr lo anterior nos proponemos analizar las implicaciones semánticas y epistemológicas de esa noción y el rol que juega en la contrastación teórica. Una de las consecuencias más radicales del análisis propuesto es que la noción anterior (aplicaciones intencionales) implica que unas teorías están justificadas por otras; en otras palabras, la justificación de teorías científicas caería en un coherentismo interteórico, que precisaremos más adelante. Naturalmente, es importante advertir que esta tesis y esta implicación coherentista la aceptan los defensores del estructuralismo metateórico (Balzer, Moulines & Sneed, 1987) y (Díez & Moulines, 1997). Sin embargo, el punto realmente problemático, y lo novedoso del presente artículo, es que el coherentismo compromete la justificación de las teorías en cuanto implica un regressus ad infinitum en la reconstrucción formal. Además, este defecto del estructuralismo conlleva a otras dos réplicas adicionales, una desde el punto de vista pragmático y otra desde el punto de vista semántico. El primero consiste en que, si aceptamos la tesis del regressus la reconstrucción puede ser infructuosa para efectos pragmáticos, i.e. la corrección formal de una teoría nos obliga a corregir el conjunto de teorías ya presupuestas que intervienen en ella. De la misma manera, la dependencia semántica de una teoría respecto a sus antecesoras implica que si uno de sus conceptos fundamentales es corregido o modificado, entonces habría que hacer una revisión general de todas las teorías relacionadas en las que el concepto en cuestión es relevante. El trabajo, es pues, un avance en esta dirección. (shrink)

El presente artículo indaga si ¿es el sujeto un ser autónomo en la deliberación política o sonlos pensamientos, las posturas y las formas de la organización política mediadas por las distintas herramientas comunicacionales a las que se ve expuesto quienes lo determinan? Así, analiza larelación que existe entre mass media y política, con la capacidad deliberativa del individuo altomar decisiones en el contexto político, a partir de Chomsky y Han. La metodología es cualitativa con diseño documental, el instrumento son fichas (...) bibliográficas aplicadas a fuentes primarias y secundarias. Se usan bases de datos con el algoritmo: “Neoliberalismo, psicopolítica, big data, medios de comunicación de masas y democracia”. Se analizan 13 libros y 20 artículos. Se identifican las nuevas formas y herramientas de organización política y la relación entre política y medios de comunicación. Se concluye que: 1) el neoliberalismo direcciona la idea de libre mercado hacia el individuo mismo, 2) es necesaria una ciudadanía crítica que tenga un rol más activo en lademocracia, 3) se identifica a la psicopolítica como una nueva forma de organización política, 4) lanueva herramienta de la política es el big data, 5) se evidencia que la relación entre política y massmedia está vinculada con los grupos de poder y 6) la emocionalización de la comunicación políticadisminuye la autonomía individual. (shrink)

Este texto se centra en la génesis de las ciencias sociales a través de una reflexión analítico- descriptiva sobre la sistematización de la ciencia. La ciencia es una creación del ser humano y constituye la mejor herramienta para adquirir conocimientos acerca de su entorno, de sí mismo, del universo... Debe ser interdisciplinaria y para dar soporte a este empeño, hemos tenido que elegir, y hemos optado por comparar la sociología con la filosofía buscando aportaciones (implícitas o explícitas) de prestigiosos pensadores.

El presente trabajo trata sobre responsabilidad extracontractual y toma como objeto de análisis un caso real que no quiere ser revisado por el Gobierno boliviano, desde la perspectiva de la responsabilidad, puesto que él mismo adquirió carga por culpa sobre un accidente aéreo de una nave y que, con el evento fatídico provocado, involucró a tres países: Bolivia, Colombia y Brasil; este último como principal afectado puesto que los pasajeros que fallecieron en el accidente eran de dicha nacionalidad. El trabajo (...) concluye señalando, a nuestro parecer, al culpable del evento dañoso. (shrink)

Se inicia presentando la escuela de Lugano y se aborda el término “razón” recurriendo a la metáfora de “la razón, órgano del todo”, al principio de composicionalidad y a la tradición fenomenológico-hermeneutica; evidenciando que el viviente humano es razón y deseo. Luego se da cuenta de dos elementos relevantes al momento de producir, analizar y evaluar argumentos: la congruencia crítica y la congruencia emotiva. En la parte final se señalan cinco características esenciales de la razonabilidad asumida como el valor último (...) buscado por la argumentación; y se subraya que esto puede ser ocasión de un valioso aporte al programa pragmadialéctico. (shrink)

Nuestro país, como muchos otros, tiene desde hace muchos años un sistema muy bueno para asignar los cupos en los diversos cuerpos colegiados, con el que se brinda a las minorías la pos¡bilidad de ser elegidos, en proporción al número de votos que hubiesen obtenido. Ese sistema lo llamamos cuociente electoral o cociente electoral y, mediante él se logra que, por ejemplo, en un Concejo encontremos 5 concejales de un partido, 3 de otro, 1 de un movimiento, 1 de otro, (...) etc. El cociente se logra al dívidir el número de votos válidos entre el número de cargos a proveerse y, así, por cada vez que ese cociente quepa en el número de votos obtenidos por un partido o movimiento, tal partido o movimiento tendrá ese número de elegidos. Los cupos sobrantes se asignan a los residuos, en estricto orden de mayor a menor. (shrink)

El carácter analítico de Meditationes implica que, por una parte, ninguna verdad puede ser interpretada sin referencia al lugar concreto que ocupa en el orden de razones y, por otra, que no existen en Meditationes ficciones que permanezcan advertidamente como tales. Sin embargo, la presencia de algunas pasiones no ha sido justificada, lo que pone en cuestión el carácter analítico de la obra. Proponemos que tales pasiones son efecto de juicios implícitos. Para poner a prueba nuestra hipótesis, hemos elegido un (...) enigmático párrafo que hemos denominado el “texto de la adoración.”. (shrink)

This essay aims to analyse the theoretical and epistemological foundations of the symbol and their representations. First of all, we have explored its ontological scope. Secondly, we have highlighted its presence in everyday life. Thirdly, we have underlined the importance of the interpretation when addressing their multiple senses. And fourthly, we have expressed its social and cultural importance. The thesis here is that the symbolic is a structural condition of humankind, such as a being of mediation. Therefore we claim an (...) epistemological perspective that takes into consideration this notion, key to understanding human being and psychosocial reality. El presente ensayo tiene como objetivo principal analizar los fundamentos teórico- epistemológicos del concepto de símbolo y sus formas de representación. En primer lugar se delimitó el alcance ontológico de esta noción. En segundo se destacó su presencia en la realidad cotidiana. En tercero se subrayó la importancia de la interpretación a la hora de abordar sus múltiples sentidos y, en cuarto, se manifestó su relevancia social y cultural. La tesis que aquí se sostiene es que lo simbólico es una condición estructural del ser humano, como ser de mediaciones. Por ello reivindicamos una perspectiva epistemológica que tenga presente esta noción, clave para comprender al ser humano y la realidad psico-social en la que se inserta. (shrink)

La ética aristotélica combina la consideración de la necesidad proveniente de la ley moral e internalizadada por las virtudes con las coincidencias y accidentes que provienen del azar. La fortuna y el infortunio son factores clave en el despliegue de la condición humana, según se aprecia en la tragedia griega. Se traduce así al ámbito de la filosofía práctica la pluralidad de los sentidos del ser. El ser coincidental es el sentido más relevante para la ética, porque el hombre no (...) es todo lo que puede ser. Esto plantea el problema central de si el logro de la felicidad depende de nosotros o está condicionado por el azar y la fortuna. Aristóteles mantiene que es imprescindible dar cuenta también de la presencia de lo azaroso. La aportación de la Poética es muy relevante al respecto. (shrink)

Derechos y deberes, por lo general, han sido considerados como opuestos complementarios. Sin embargo, la crucial dimensión del cuidado, que se encuentra entre ambos conceptos no suele ser tan tomada en cuenta. Si recordamos que el cuidar está relacionado con lo moral, entenderemos que se trata de algo que nos enfrenta con aquello que consideramos que posee un valor. A partir de los planteamientos de Kant, si el deber (Sollen) es la realización de una acción por respeto (Achtung) a la (...) ley, entonces el cuidar debería estar políticamente centrado en el cuidado de dichas leyes que protegen el derecho (Recht) de todos, como forma de abrir una vía hacia una convivencia más consciente entre nosotros. (shrink)

Resumen: Las cambiantes relaciones entre seres humanos y árboles en los relatos de los habitantes cordilleranos del sur de Chile invitan a revisar los límites de la comunidad moral para incluir en ella a los seres con que se convive y de los que se depende. La presencia de prácticas mapuches cordilleranas de largo aliento junto con las transformaciones experimentadas por las poblaciones madereras y los relatos de las personas que explotaron los árboles nativos se encarnan en conversaciones que invitan (...) a reformular el vínculo con la naturaleza, tomando como referencia la pluralidad de experiencias locales. Estas voces cordilleranas convergen con aquellas orientaciones filosóficas que reconocen al ser humano como parte y no como centro de un entramado vital de mayores y más complejas dimensiones, a la vez que, en un sentido práctico, con la urgencia de generar respuestas que resguarden la naturaleza y que garanticen la inclusión social y la convivencia intercultural.: The changing relations between human and trees open opportunities in the narratives of the south Andean residents to expand the moral duties towards those beings upon whom humans depend and with whom they live. The existence of long lasting Mapuche cultural practices in the mountainous areas along with the transformations of timber towns and the narratives of people who exploited the native trees in those territories prompt a reshaping of the link with nature by means of the creation of moral duties based upon the diversity of local experiences. Such an alternative coincides with those philosophical orientations that recognize humans as part and not as the center of a vital patchwork. At the same time, it relates to the need of alternatives to preserve nature while guaranteeing social inclusion and intercultural coexistence. (shrink)

El presente trabajo parte de dos asunciones. La primera es sentimentalista y apuesta por reconocer el papel de los sentimientos dentro de nuestro universo moral, pero no para poner guante de seda a la razón, sino reconociendo el idioma propio de los mismos que, por ello, debemos aprender a hablar, reconocer su sintaxis, su organización discursiva, etc. La segunda es que tales sentimientos se comunican por medio de la empatía. El texto continúa desarrollando lo que implica la empatía, a saber, (...) (a) un esfuerzo moral por ser empático, lo que se propone como el imperativo moral de la empatía, (b) entender como propio un daño ajeno y, por ello, tratar de eliminarlo y, finalmente, (c) un afinamiento de la empatía que se hace con relatos, cuentos, y, sobre todo ejemplos. Esto último se propone como el necesario trabajo del moralista. (shrink)

Dentro de la obra madura de Spinoza, la _Ética_ y el _Tratado Teológico-Político _ se han analizado ampliamente. Sin embargo, el _Tratado Político_ ha sido menormente estudiado por ser una obra inconclusa y con problemas estructurales. Nosotros afirmamos que la teoría política más acabada de Spinoza se encuentra en el TP. En esta obra se sacan todas las consecuencias de guiarse por una noción estrictamente inmanente de la política. En ese sentido, el TP sigue de manera más coherente el programa (...) trazado por la doctrina fundamental de Spinoza expuesta en la _Ética_, y no el TTP. Esto nos lleva a la consideración de la política como tendencia en dos direcciones opuestas: ampliación de poder y concentración de poder. (shrink)

El autor sigue a Ana Arendt para examinar el tema de la responsabilidad personal bajo dictadura. Ante el argumento de que no había opciones pues se era una ‘ruedecilla del engranaje’, afirma que el mal menor no deja de ser un mal, y que la verdadera pregunta moral no es ‘por qué obedeciste’ sino ‘por qué ayudaste’.

Não apenas distantes no tempo, Kant e Levinas são distantes em suas respectivas propostas de ética. Este trabalho visa analisar reflexivamente os princípios morais dos dois autores com o intuito de introduzir o acadêmico aos conceitos fundamentais em dois grandes expoentes da ética. Desta forma, Kant propõe uma moral baseada na razão (pura prática), livre de toda inclinação sensível. Nada alheio a razão pode fundar uma lei. Por conseguinte, o único princípio da determinação da vontade é a lei moral, de (...) forma que ser moral é ser racional. Logo, na medida em que as máximas do agir concordarem com a lei moral expressa no imperativo categórico tem-se uma ação com valor moral. Levinas, por sua vez, faz uma crítica a toda à tradição ética pelo fato de ter subjugado o outro ao Eu. Na tradição o outro foi reduzido a “objeto”, a conceito. Por isso, para Levinas, a ética é filosofia primeira, na qual afirma que o outro interpela e causa irrecusavelmente responsabilidade por ele. Tal responsabilidade é fundada antes mesmo do sujeito se constituir como Eu consciente. Logo, o rosto do outro é um mandamento que exige minha responsabilidade. (shrink)

¿Existe alguna posibilidad de conciliar, en el nuevo orden político, el anhelo de justicia que obliga a los hombres a unificar sus discursos con la búsqueda de la utilidad que conduce a los individuos por caminos diversos? A partir de esta pregunta rousseaniana, el autor propone una posible respuesta inspirada en una interpretación del concepto kantiano de “interés de la razón”, lo que de paso le sirve para mostrar la continuidad entre la teoría moral de Kant y su filosofía política. (...) Las claves de esa interpretación han de buscarse, sostendrá el autor, en el carácter inacabado de la naturaleza humana, es decir en la direccionalidad de su ser histórico, que necesariamente ha de perseguir su destino viviendo en comunidad, y en la posibilidad de leer la libertad de la voluntad como una permanente “promesa de autonomía”. (shrink)

Duas questões fundamentais do pirronismo serão abordadas, a primeira é de natureza histórica: seria tal Neopirronismo congruente com o espírito e a letra do Pirronismo original? Nesse particular a resposta não poderia ser mais afirmativa. Distinguindo-se tanto chamada leitura dita “Urbana” quanto da leitura dita “Rústica,” não há como negar originalidade à leitura Neopirrônica. Ora, mas uma vez que Neopirronismo se assume como projeto filosófico próprio, ele enfrenta uma segunda questão premente: ele se sustentaria pelas suas próprias pernas? A tentativa (...) de apresentar uma resposta negativa no artigo encontra inspiração em três grandes fontes, são elas: Kant, Wittgenstein e Kripke/Putnam. (shrink)

Resumen El presente artículo plantea la necesidad de un acercamiento histórico a los textos filosóficos tomando como ejemplo el caso de la propuesta ética de David Hume. Se muestra el interés de Hume por insertarse en el diálogo intelectual de su época y su propósito de integrar el método científico en las ciencias morales y cómo la crítica que hace a la razón debe ser comprendida bajo esta luz. Para ello se menciona el ambiente intelectual de la época y las (...) posturas en conflicto en el debate filosófico del siglo XVIII: el escepticismo-relativista, el racionalismo exagerado y el sentimentalismo ingenuo, señalando que, en el fondo, Hume no puede ser excluido totalmente de ninguna de estas posturas pero tampoco encasillado en alguna de ellas.This article raises the need of a historical approach to philosophical texts taking as an example the case of David Hume’s ethics proposal. It shows Hume`s interest in participating actively in the intellectual dialogue of his time and his intention to integrate the scientific method into the moral sciences and how his critique of reason must be understood in this light. To do this, we quickly mention the intellectual atmosphere of the time and the positions in conflict in the philosophical debate of the 18th Century: relativistic skepticism, radical rationalism and naive sentimentality, noting that, deep down, Hume cannot be excluded completely from any of these positions but not typecast in any of them. (shrink)

Con el movimiento de la Ilustración, Kant llamaba a hacer uso público de una razón mayor de edad para desmontar el pensamiento dogmático de los tutores y abrirse a formas de argumentación libres y emancipadoras. Por otro lado, es sabido cómo el romanticismo surge como reacción frente al pensamiento ilustrado. El espíritu de la época busca refugio en el sentimiento después de la pérdida del contenido absoluto. Esta nueva figura -el sentimiento- va a ser a los ojos de Hegel la (...) conclusión lógica a que ha conducido la Ilustración. Aquí va a residir el motivo fundamental del enfrentamiento entre la Ilustración y el Romanticismo, donde las figuras de Kant y Schleiermacher se encuentran o quizás se separan en cuanto al ámbito que debe corresponder a la filosofía, a la religión y si hay un punto de encuentro en las dos. (shrink)

La polarización, los populismos y la posverdad forman tres fenómenos sociopolíticos fundamentales para comprender cómo se está orientando la política en los sistemas demoliberales. La polarización política se suele entender como un proceso dinámico de activación de las divisiones entre dos o más grupos sociales en el transcurso de los debates públicos que puede terminar con una ruptura comunicativa o una comunicación fallida. Si bien los especialistas no coinciden a la hora de definir el populismo, se puede comprender como una (...) forma concreta de construir el pueblo mediante un discurso que contrapone este al anti-pueblo. La posverdad se referiría a una tendencia cultural donde las verdades de hecho sufren una merma en favor de las verdades vivenciadas subjetivamente. Estos fenómenos tienden a ser percibidos por una buena parte de la sociedad y del mundo académico como una amenaza grave para las bases pluralistas y reflexivas de la democracia. Sin embargo, esa consideración está decantada normativamente. Este artículo trata de explorar un marco referencial diferente, el emotivismo, y cómo, desde este ángulo, toman sentido los tres conceptos clave: polarización, populismo y posverdad. (shrink)

Mostramos el valor de los estudios biográficos para comprender los modos de ser sujetos en comunidades de diversa tolerancia hacia las prácticas homoeróticas. El texto reflexiona sobre la constitución de comunidades imaginarias a partir de trabajos etnográficos en comunidades indígenas; la participación de medios de comunicación; las injerencias de ONG sobre la comunidad zapoteca, en especial en Juchitán, tierra de tolerancias sexual hacia los muxes. Los muxes cumplen diversas tares sociales y culturales, son hombres con prácticas homoeróticas con otros hombres (...) que ni ellos ni el grupo social considera homosexuales. Los zapotecas forman parte de los grupos originarios del sur de México, tienen fuerte presencia en el país en su conjunto, desarrollan prácticas de amplia participación de la mujer, tanto así que algunos científicos sociales la han denominado cultura matriarcal. En el presente documento se discuten seis asuntos sobre la región a partir de argumentos generados por un miembro de amplio reconocimiento en la región de Juchitán: 1) la valoración del rol de la mujer al considerar que es un grupo con prácticas matriarcales; 2) el mito del paraíso de la izquierda; 3) el mito del paraíso gay; 4) la idea de un tercer sexo; 5) la idea de aceptación generalizada de los muxes; 6) la generalización del travestismo. Finalmente, se plantean algunos efectos de la intervención de los científicos sociales, de los medios de difusión masiva y de las ONG sobre la profesionalización del pueblo para dar respuesta a la diversidad de intereses de los externos a la comunidad. (shrink)

Resumen: El artículo estudia los Elementos de Filosofía (EdF), dictados por Andrés Bello a Juan Alemparte en Santiago de Chile hacia los años 1840-1843 y conservados actualmente en una copia manuscrita. Se muestra que los EdF corresponden a un esbozo preliminar de las materias abordadas por Bello tanto en las entregas del periódico El Crepúsculo como en su obra póstuma Filosofía del Entendimiento. Por ello, se plantea que estas lecciones manuscritas constituyen un testimonio exclusivo de las clases particulares del maestro (...) venezolano en Santiago del siglo XIX y exhiben, además, un estadio de maduración temprano de ideas que llegarán a ser gravitantes en su obra magna. Se espera que este material represente un insumo para futuras pesquisas en torno a las percepciones en general, y desde la perspectiva del pensador caraqueño en particular. Abstract: The article examines the Elements of Philosophy, taught by Andrés Bello to Juan Alemparte in Santiago de Chile around 1840-1843 and currently preserved in a manuscript copy. It is shown that the Elements of Philosophy correspond to a preliminary outline of the matters addressed by Bello both in the newspaper El Crepúsculo and in his posthumous work Philosophy of the Understanding. For this reason, it is proposed that these manuscript notes constitute an exclusive testimony of the private lessons of the Venezuelan Master in Santiago of the 19th century and exhibit a stage of early maturation of ideas that will become gravitational in his magnum opus. It is expected that this material represents an input for future research on perceptions in general, and from the perspective of the thinker from Caracas in particular. (shrink)

En el contexto feminista español de los años 30, Piedad de la Cierva, destacada científica murciana, no pertenecía a ninguna organización feminista de lucha por los derechos de las mujeres. Sin embargo, destacó gracias a su esfuerzo y trabajo. El objetivo del presente artículo es demostrar cómo la científica española Piedad de la Cierva alcanzó metas personales, científicas y humanas, y qué relevante e inspiradora puede ser para otras mujeres científicas pasadas y presentes frente a las expectativas y presiones de (...) la sociedad. Ahora puede ser considerada un ejemplo para las mujeres. (shrink)

La percepción puede proponerse como uno de los factores centrales que propician el inicio de procesos semiósicos. La complejidad de esta primera fase cognitiva exige una perspectiva trans e interdisciplinar. Así, desde una postura biosemiótica, trataremos de proponer uno de los conceptos centrales de esta novel teoría, a saber, ‘biosemiosis’. Para ello, nos apoyaremos en ciertos experimentos emanados de las neurociencias. Esta vinculación, en la actualidad, ya no debe resultar extraña si comprendemos que, en nuestro caso, el ser humano es (...) una entidad compuesta por dos esferas fundamentales: la biológica y la cultural. Nos encontramos en un momento en el que el Universo puede entenderse como una enorme red interconectada. Así, la cooperación entre diferentes campos del conocimiento permitirá una mejor comprensión de dichas redes. (shrink)

En este trabajo se trata de analizar el papel de la mujer en la religión céltica prerromana. Para ello se realiza una revisión del funcionamiento social, así como los roles y estructuras de género que se podrían haber encontrado en este ámbito cultural. Del mismo modo, el estudio de los compuestos cosmológicos y mitológicos que formarían el principal entramado religioso facilita la comprensión del papel de las divinidades femeninas, en caso de que puedan identificarse como tales. Por otro lado, la (...) participación de la mujer como especialista religioso es un tema de gran interés para la investigación. En este trabajo se tratará de identificar la posibilidad de desempeño de prácticas druídicas por parte de personajes femeninos y si en caso de ser así deberían ser consideradas ‘druidesas’, en pie de igualdad con respecto al término ‘druida’. (shrink)

En este trabajo hacemos uso de las nuevas técnicas de representación de la información, como el análisis de cocitación de sitios web (análisis de cositacion) y el escalamiento multidimensional (MDS), para analizar de forma gráfica las relaciones que establecen entre sí los sitios web de universidades de diferentes países. Pretendemos demostrar que estas relaciones siguen un patrón geopolítico en lugar de académico, y que, por lo tanto, pueden ser consideradas como auténticos mapas «geopolíticos» de Internet. Este tipo de representaciones nos (...) permiten obtener una instantánea de una región geográfica y un momento en el tiempo determinados, por lo que podrían ser utilizadas como herramienta auxiliar para el análisis sociopolítico de la realidad.…. (shrink)

“Actúa de manera tal que los efectos de tu acción sean compatibles con la permanencia de la vida humana genuina en la Tierra”. ¿Cómo podemos entender esta máxima de Jonas? ¿Es demasiado antropocéntrica como para ser interesante para la ética ambiental? ¿Está demasiado limitada a la supervivencia como para tener un significado moral en una ética verdaderamente humana? En primer lugar, podríamos argumentar que no es tan anti-kantiana como para desafiar el “presentismo” actual imperante y nos obliga a tener en (...) cuenta no solo las generaciones futuras, sino también el contexto en el que anticipamos que estas futuras generaciones vivirán. Por lo tanto, deberíamos distinguir dos interpretaciones diferentes de la máxima de Jonas. En una primera etapa, la del desarrollo sostenible, se entendió que considera no solo las necesidades sino también los derechos de las generaciones futuras. En una segunda etapa, la de un Antropoceno y una transición ecológica, significa que dar sentido a la humanidad implica conectar a los seres humanos con la Tierra y otros seres vivos en lugar de oponerse a ellos. (shrink)

Como devemos conduzir nossas investigações morais para decidir no que acreditar sobre questões morais? Como a plausibilidade de juízos, teorias e princípios morais deve ser avaliada? Como devemos tentar remover nossas dúvidas quando estamos incertos sobre o que é certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto? O método do equilíbrio reflexivo, desenvolvido por John Rawls em A Theory of Justice e desde então adotado por um crescente número de filósofos, é uma tentativa de responder a questões como essas. (...) O equilíbrio reflexivo pode ser interpretado de vários modos, muitos dos quais completamente incompatíveis entre si, mas as duas visões mais representativas do método são os modelos coerentista e intuicionista. Neste artigo o meu objetivo é argumentar que nós deveríamos entender o equilíbrio reflexivo como um método intuicionista de investigação moral. Assim, eu comparo essas duas visões, como elas diferem no modo como concebem o funcionamento e os objetivos do método, para defender que a tradição coerentista de interpretação do método reduz a investigação moral a uma mera busca por coerência, com isso ignorando a função metodológica que intuições morais desempenham em nossas reflexões morais. Em contraste, a interpretação intuicionista oferece um modelo de investigação que integra intuição morais com a busca por coerência, explicando por que e como esses dois elementos funcionam em conjunto em nossas reflexões morais. A minha alegação é a de que apenas quando o equilíbrio reflexivo é interpretado de acordo com esse modelo intuicionista que ele pode ser visto em uso na prática reflexiva de filósofos morais reconhecidamente competentes, como John Rawls, Judith Jarvis Thomson e Peter Singer. (shrink)

La tradición republicana y la tradición liberal no aportan un marco de entendimiento entre culturas diversas. El diseño ético y político de la sociedad plural, capaz de acomodar el "collage" de culturas en el que vivimos, tiene que ser creado. Las concepciones morales más preponderantes, en este sentido, son el relativismo, el universalismo y el fundamentalismo. Todas estas posiciones poseen límites y posibilidades diferentes. El autor opta por defender un "modus vivendi" entre culturas que no acabe en la indiferencia o (...) la condescendencia hacia el otro, el extranjero -inmigrante o refugiado-. El "modus vivendi" defendido debe superar la mera coexistencia entre culturas para adoptar un cosmopolitismo que exige sacrificios solidarios en beneficio de los que nos son culturalmente extraños. Este "modus vivendi" abierto a los otros puede favorecer un diálogo auténtico entre culturas a partir del reconocimiento de sus diversidades, no homologables o priorizables en diferente grado desde el "etnocentrismo" occidental. (shrink)

Aquiles, al elegir una vida corta y gloriosa bajo los muros de Ilión, renuncia a la existencia oscura pero agradable y duradera que para él quería su divina madre. Esta opción de Aquiles por la mortalidad es el punto de partida del último ensayo de Javier Gomá —Aquiles en el gineceo, o aprender a ser mortal— donde aborda la necesidad moral a la que todos los individuos debemos enfrentarnos de aceptar nuestra propia finitud. Esta cuestión forma parte de un asunto (...) más general al que está consagrando una tetralogía del que este libro constituye la segunda entrega: la experiencia de la vida. En esta nota se hace una presentación general de la obra y se propone una posibilidad alternativa (o más bien complementaria) al planteamiento general. (shrink)

Una de las objeciones más fuertes contra la responsabilidad moral en filosofía de la acción sería el Argumento Básico de Galen Strawson, que plantea la necesidad de que uno sea responsable de ser quien es para poder ser responsable moralmente de sus acciones, exigencia ésta harto difícil o imposible de cumplir por lo que, en consecuencia, nadie sería nunca responsable. Los diversas respuestas ortodoxas al reto escéptico de Strawson comparten con el Argumento Básico una misma noción teológica heredada de agente-mónada (...) y, según trato de mostrar en mi artículo, sería necesaria una nueva concepción del sujeto para dar cuenta correctamente de este Argumento. (shrink)

The paper addresses the issue of ethical obligations in the performance of musical works in the Western classical tradition, arguing that there are indeed such obligations, although they are not categorical. -/- PT: Na tradição clássica ocidental, as obras de arte musicais, teatrais e, até certo ponto, as coreografias, são criadas por artistas-autores, mas necessitam de ser executadas por intérpretes (instrumentistas, cantores e maestros, actores e encenadores, bailarinos, etc.). Estes são assim chamados porque existe sempre uma dose de descricionariedade, não (...) só nas suas decisões sobre o que as instruções inscritas na notação por parte do autor querem "realmente" dizer, como ainda acerca dos muitos aspectos necessária ou voluntariamente deixados em aberto por ele. Limitando-nos aos casos em que é evidente ou relativamente claro que o autor favorece, directamente ou por via das convenções artísticas por si tacitamente aceites, uma forma de interpretação da sua obra entre outras, debruço-me sobre a questão de saber se, para além das considerações estéticas integrantes da decisão de respeitar total ou parcialmente essa forma, há também considerações especificamente morais que sejam relevantes para tal decisão. Os tratamentos filosóficos desta questão tiveram alguma expressão nos anos 80 e 90, sobretudo a propósito do movimento da interpretação musical historicamente correcta ou informada de obras de épocas com as quais se estava a recuperar o contacto perdido em termos de modos de execução e instrumentos específicos dessas épocas. Curiosamente, contrastando com o debate entre a crítica de arte, o debate filosófico é muito menos vivo numa actualidade marcada pelo ecletismo pós-moderno que, sobretudo no teatro e na ópera, trata mesmo os aspectos mais estruturantes das obras como completamente opcionais, ou as obras elas as próprias como materiais para fusão, reconstrução ou improvisação. Revisitando os argumentos em torno do tópico, defenderei a prevalência da posição segundo a qual há uma dimensão moral nas artes performativas, mas que as obrigações daí resultantes não são todas categóricas, tendo diferentes graus de força, e devem ser entendidas como uma variável que tem de ser, em cada caso, ponderada lado a lado com as considerações estéticas. (shrink)