Este trabalho apresenta-se como um ensaio teórico que aborda as relações entre racismo algorítmico e inteligência artificial no âmbito da cultura digital. Como proposição metodológica baseia-se na perspectiva qualitativa utilizando-se da revisão sistemática de artigos acadêmicos, livros e publicações relevantes com ênfase nas atuais discussões acerca do Racismo Algorítmico fomentado por bases que alimentam as big techs e, por consequência, a Inteligência Artificial (IA) generativa e seus vieses, identificando desse modo, padrões e tendências no estudo do racismo algorítmico. (...) Como considerações preliminares apontamos que esses bases não emitem registros e parâmetros de forma isenta, muito menos despretensiosa, e que detectar essa provável intencionalidade pode se converter em uma possível maneira de subverter a hegemonia desses conglomerados digitais. (shrink)

Elementos para uma psicopedagogia da cultura digital 1 Resumo: a cultura digital é um paradigma emergente que coloca questões a serem tratadas pelas mais diversas áreas do conhecimento. A educação é uma das áreas mais questionadas, exigindo-se dela uma constante renovação para acompanhar as mudanças que o mundo digital provoca no processo de aprendizagem. A psicopedagogia da cultura digital é uma proposta epistemológica de reflexão sobre o processo de aprendizagem permeado por desafios informacionais (...) e comunicacionais. Nesta pesquisa, fazendo análise de bibliografia no campo da psicopedagogia, mas também da teoria da comunicação e da filosofia da mente, propomos um quadro teórico que visa fundamentar tais exigências epistemológicas em educação. Apresentamos, por fim, alguns elementos teóricos, advindos das demandas da cultura digital, que permitem-nos pensar um outro paradigma psicopedagógico e outra abordagem da aprendizagem. Palavras-chave: Educação. Cultura Digital. Psicopedagogia. Epistemologia. Fundamentos da Educação. Elements towards a Psychopedagogy of Digital Culture Abstract: digital culture is an emerging paradigm that poses questions to be addressed by the most diverse areas of knowledge. Education is one of the most questioned areas, requiring a constant renewal to accompany the changes that the digital world causes in the learning process. The psychopedagogy of digital culture is an epistemological proposal of reflection on the learning process permeated by informational and communicational challenges. In this paper, making bibliographic analysis in the field of psychopedagogy, but also in the theory of communication and the philosophy of mind, we propose a theoretical framework that aims to base such epistemological demands on education. Finally, we present some theoretical elements, coming from the demands of digital culture, which allow us to think of another paradigm psychopedagogic and another approach to learning. Keywords: Education. Digital Culture. Psychopedagogy. Epistemology. Foundations of Education. Elementos hacia una Psicopedagogía de la Cultura Digital Resumen: La cultura digital es un paradigma emergente que pone cuestiones a ser tratadas por distintas áreas del conocimiento. La educación es una de las más cuestionadas, exigiéndose de ella una renovación continua a fin de acompañar los cambios que el mundo digital provoca en el proceso de aprendizaje. La psicopedagogía de la cultura digital es una propuesta epistemológica de reflexión sobre el mismo proceso de aprendizaje, traspasado por retos informacionales y comunicacionales. En esta recerca, haciendo uso de análisis bibliográfica en el campo de la psicopedagogía, así come de la teoría de la comunicación y de la filosofía de la mente, proponemos un cuadro teórico que intenta fundamentar tales exigencias epistemológicas en educación. Presentamos, al fin, algunos elementos teóricos, desde las demandas de la cultura digital, que nos permiten pensar otro paradigma psicopedagógico y otro abordaje del aprendizaje. Palabras clave: Educación. Cultura digital. Psicopedagogía. Epistemología. Fundamentos de la educación. Data de registro: 23/01/2021 Data de aceite: 22/09/2021 1 Pesquisa desenvolvida com financiamento CAPES. (shrink)

Se intenta en este trabajo identificar y describir de algún modo, en caso de que exista, la contracultura digital de nuestro tiempo. Con tal propósito en mente, en primer lugar, el autor esboza sus presuposiciones con respecto la cultura, la tecnología digital, la cultura digital y la contracultura, bajo las ópticas que imponen la naturaleza de este artículo. Digital Culture and Counter-Culture: an Essay It is attempted in this work to identify and to describe (...) somehow, in case it exists, the digital counterculture of our time. With such a purpose in mind, first of all, the author sketches his presuppositions regarding culture, digital technology, digital culture and counterculture, under the optics that imposes the nature of this article. (shrink)

Se intenta en este trabajo identificar y describir de algún modo, en caso de que exista, la contracultura digital de nuestro tiempo. Con tal propósito en mente, en primer lugar, el autor esboza sus presuposiciones con respecto la cultura, la tecnología digital, la cultura digital y la contracultura, bajo las ópticas que imponen la naturaleza de este artículo.

Este trabajo toma como punto de partida un video difundido a modo de propaganda por el parlamento ucraniano en el marco del conflicto armado contra Rusia (2022). En él, se observa un falso ataque a la Torre Eiffel, entendida como ícono no solamente francés sino de relevancia internacional. De este modo, la destrucción (simulada) de este símbolo puede pensarse como un acto iconoclasta dentro de la cultura visual digital que permitirá reflexionar sobre el estatus de la imagen en (...) la virtualidad, así como sobre el modelo temporal de lo visual. Será clave insertar este gesto en una historia de la cultura visual más amplia, relacionada a las diferentes estrategias visuales que en distintas contiendas bélicas se pusieron en juego. Se verá que la eficacia del video no sólo se apoya en el manejo adecuado de herramientas técnicas propias de nuestra cultura digital, sino que ganará potencia al evocar fórmulas iconográficas de otros tiempos que perviven en la memoria de los pueblos, activando reacciones emotivas, afectivas y políticas en el presente. (shrink)

Este artigo propõe considerações sobre o conceito de experiência [Erfahrung] a partir do texto Experiência e Pobreza, de Walter Benjamin, publicado em 1933, no qual o intelectual alemão desenvolve argumentos relacionados à experiência e à cultura observando o desenvolvimento tecnológico a partir da modernidade do século XIX, e sugere que haveria um “empobrecimento da experiência”, fazendo referência ao que chama de “cultura de vidro”. Articula-se essa leitura ao que tem sido chamado de “cultura de telas” - momento (...) em que a tecnologia exige contato permanente com as telas dos dispositivos eletrônicos que se tornam, cada vez mais, extensões do corpo e da mente humanos. Ao final, fornece observações que permitem propor novas perspectivas sobre um suposto “empobrecimento” ou surgimento de novas formas de experiência a partir do uso desses dispositivos. (shrink)

Resumo: Os processos avaliativos, na universidade, são perpassados por um ethos que prima pela quantificação e pelo ranqueamento. Em decorrência, observa-se cada vez mais a descaracterização da avaliação na sua acepção qualitativa e, consequentemente, formativa. A afirmação desse ethos, na universidade, bem como na sociedade, é facilitada pelos algoritmos de big data, os quais estão na base da constituição da chamada “sociedade métrica”, em que há uma tendência geral para utilizar formas quantitativas para realizar classificações sociais. Neste texto, com respaldo (...) em revisão de literatura, objetiva-se refletir sobre dois processos de avaliação de docentes que atuam no ensino superior e que ultrapassam o espaço acadêmico pela sua dimensão pública espetacularizada: a) o ranqueamento da produção docente, por meio do índice h; e b) a avaliação realizada por estudantes em sites públicos, neste caso específico, o site de avaliação docente ratemyprofessors.com. A partir destas duas estratégias de avaliação, professores, pesquisadores e alunos envolvem-se em uma espécie de certame onde se mostrar, ser visto, monitorado, classificado passa a ser critério de aprovação (percebido) ou, no limite, perda de financiamentos e do próprio trabalho (cancelado). Palavras-chave: Avaliação Docente; Algoritmos; Sociedade Métrica; Cultura Digital. Entre el ranking y el rating: La evaluación digital del profesor en la era de la sociedad métrica Resumen: Los procesos de evaluación en la universidad están impregnados de un ethos que busca la cuantificación y el ranqueo. Como resultado, se observa cada vez más la descaracterización de la evaluación en su sentido cualitativo y, en consecuencia, formativo. La afirmación de este ethos, tanto en la universidad como en la sociedad, se ve facilitada por los algoritmos de big data, que están en la base de la constitución de la llamada “sociedad métrica”, en la que existe una tendencia generalizada a utilizar formas cuantitativas para realizar clasificaciones sociales. En este texto, apoyado en una revisión de la literatura, el objetivo es reflexionar sobre dos procesos de evaluación de profesores que laboran en la educación superior y que van más allá del espacio académico por su dimensión pública espectacularizada: a) el ranking de la producción docente, a través del índice h, b) la evaluación realizada por los estudiantes en los sitios web públicos, en este caso concreto, el sitio web de evaluación del profesorado ratemyprofessors.com. A partir de estas dos estrategias de evaluación, docentes, investigadores y estudiantes se involucran en una especie de certamen en el que mostrarse, ser visto, monitoreado, clasificado se convierte en un criterio de aprobación (percibido) o, en última instancia, pérdida de financiamiento y trabajo propio (cancelado). Palabras-clave: Evaluación Docente; Algoritmos; Sociedad Métrica; Cultura Digital. Between ranking and rating: Digital evaluation of professors in the metric society Abstract: Evaluation processes at universities are permeated by an ethos that emphasizes quantification and ranking. As a result, an increasing discharacterization of the qualitative and thus educational sense of evaluation is observed. The affirmation of this ethos in universities, and in society as a whole, is facilitated by big data algorithms, which are at the foundation of the constitution of the so-called ‘metric society’, in which there is a general trend to use quantitative forms to conduct social classifications. This text, supported by a review of the literature, reflects on two processes of evaluation of professors of higher education that go beyond the academic space because of their spectacularized public dimension: the ranking of professor production, by the “h index” and b) evaluations conducted by students on public online sites, in this case, the ratemyprofessors.com site. Based on these two evaluation strategies, professors, researchers, and students are involved in a dispute in which displaying oneself, being seen, monitored, and classified become criteria for (perceived) approval, or, at the limit, for a loss of financing for one’s work (canceling). Keywords: Evaluation Of Professors; Algorithms; Metric Society; Critical Theory; Digital Culture. Data de registro: 15/04/2022 Data de aceite: 13/12/2022. (shrink)

The information regime is mediated by the culture of the electronic device. It is characterized by the control of the deluded citizen through the deployment of freedom, thereby nullifying the core issue of human life: freedom. Through phenomenological-hermeneutic methodology (Heidegger, 2002), this work starts from the world of digital life to direct the interpretation towards digital governance, all of which appears as a hermeneutic horizon the information regime. It is concluded that in this new social order the political (...) and all other orders that arise from interaction are governed by a capitalism of emotions. (shrink)

A discussão que este tema enseja traz um caráter muito particular no que diz respeito à mediação para produção de acervos visuais. Esta atividade não é nova, na sua história, por um bom tempo, esteve vinculada a ação de profissionais da Arquivologia, biblioteconomia e museologia só para citar alguns ramos da ação humana nas quais a preocupação com este tipo de produção quase sempre constituiu área de interesse. Com a popularização da internet a simples menção ao termo LabIMAGEM traz consigo (...) um mosaico de conhecimentos que dão suporte ao sentido da ação ensejada por um equipamento desses. O propósito deste trabalho é trazer um pouco da experiência acumulada e do aprendizado desenvolvido para tornar essa idéia/ empreendimento possível no discurso corrente na área das Ciências Sociais e, conseqüentemente, do Grupo de pesquisa, Linguagens Visuais Memória e Cultura que a ela se vincula. Por outro lado traz como propósito também criar meios de acessibilidade para trabalhos cujo tema enseje abordar questões da influência e tradição afrobrasileiras, como também a pessoas e/ou grupos que a esta identidade étnica se filiem. Chegar até aqui não constituiu um acaso, daí porque o titulo do trabalho: PRODUÇÃO DIGITAL: O papel da imagem na diáspora contemporânea. (shrink)

Human dignity, a normative category developed by the Colombian Constitutional Court, is seen from "humanist constitutionalism", due to its functionality for the configuration of the fundamental human right of access to the Internet that translates into a digital vital minimum of the human person, emphasizing in the inclusion of the poor and vulnerable affected by digital inequality. A complex fundamental hyperright that obliges the State to guarantee the human rights of their essential core and formulate public policies for (...) their effective satisfaction inherent in the realization of the valuable life project of the person and their effective functioning in society. (shrink)

Contemporary art based on new media is situated at the intersection of art-as-we-know-it, smart technologies, digital and algorithmic culture, networked economy, politics, as well as bio and techno sciences. Contemporary art enters into intense relations with these fields, including interactions, adoption of methodological devices and approaches, changes of the areas of activity, hybridization and amalgamation. This text explores those features of contemporary life and culture which are affected by digital art and the recombination, appropriation, remediation, reusing, repurposing, and (...) transfer of artistic procedures/tools from one context or field to another. (shrink)

Cultura escrita, alfabetização e escolarização assinalam uma longa Modernidade de mais de quatro séculos na História do Mundo Ocidental. A cultura escrita congrega informação, conhecimento, pensamento, acção. A aculturação escrita constituiu condição e factor de conhecimento, cidadania e humanitude. Desde finais da Idade Média com a difusão do papel e a mecanização da tipografia, o mundo da leitura alterou-se, em reflexo da maior divulgação do livro impresso. Na transição do Antigo Regime a leitura e a escrita eram práticas (...) usuais na esfera do Estado e da administração pública e tornavam-se condição de cidadania. No decurso de Oitocentos a progressiva universalização da alfabetização escolar e a constituição da esfera pública beneficiaram de novos avanços técnicos no mundo editorial, na vulgarização do livro, na disseminação de periódicos, na criação de bibliotecas. No decurso do século XX, a cultura de massas através do livro do áudio e do cinema trouxe a omnipresença da leitura. Os índices de leitura cresceram até final do século, mas desde as décadas de oitenta que o digital e os novos modos de ler só em parte vêm suprindo a desvalorização das formas tradicionais de cultura e leitura. Traçarei uma panorâmica destes quatro séculos de aculturação e sociabilidade pela leitura e pela escrita. (shrink)

A investigação apresenta uma reflexão sobre as estratégias de mercado de dados ancoradas no imperialismo e colonialismo na era digital. Discorre a mercantilização de dados de usuários de internet em diferentes plataformas digitais, bem como estratégias de mitigação dessas práticas e estudos sobre o tema. A pesquisa é descritiva, bibliográfica e qualitativa refletindo sobre dados, informação, poder e manipulação da sociedade por meio das plataformas digitais. O levantamento bibliográfico foi realizado no Portal de Periódicos Capes considerando apenas os artigos (...) publicados em acesso aberto e revisado por pares, compreendendo todo o período disponível até dezembro de 2023. O mercado de dados realizado por grandes corporações de tecnologia exercem domínio sobre a economia e a cultura, mediante o controle e a exploração das informações dos usuários. Este fenômeno suscita inquietações relacionadas à privacidade, concentração de poder e exclusão digital. O mercado de dados apresenta desafios significativos na era digital, demandando respostas eficazes por parte da sociedade civil, governos e organizações internacionais. Para fazer frente a essa problemática, é essencial que o Brasil fortaleça sua indústria de tecnologia e implemente políticas de proteção de dados. (shrink)

Los actuales modelos teóricos y educativos que conciernen a los Estudios Visuales, suscriben una Cultura Visual planteada desde la transversalidad; las imágenes transitan diferentes contextos, y cumplen distintas funciones entre las cuales se debaten los regímenes estético y epistemológico. Un ejemplo situado en este marco es la micrografía digital: un corpus visual identificado con imágenes técnicas en su origen productivo, altamente mediadas por artefactos, y leídas como dispositivos de conocimiento. En este sentido, la propuesta se alinea con el (...) denominado sistema ACT (Arte, Ciencia, Tecnología) para hacer converger los distintos canales sensibles y epistemológicos; y describir un proceso, de metáfora visual, por el que somos capaces de traducir modelos abstractos en códigos gráficos que paradójicamente generan imágenes emancipadas. Desde el signo cifrado hasta la autonomía visual, la micrografía replantea oportunamente fronteras y categorías en el terreno académico; así como abre un nuevo camino en la práctica artística visual. (shrink)

Com base num trabalho teórico de compilação de fontes bibliográficas e descrição dos exemplos mais significativos, apresenta-se uma análise do conceito de literacia crítica no contexto mais amplo da literacia e da aprendizagem ao longo da vida. A literacia crítica é analisada especificamente como um elemento importante da literacia no ambiente digital em que a sociedade actual opera e como uma responsabilidade das bibliotecas. O conceito de literacia e do seu significado tem vindo a mudar nos últimos anos, verificando-se (...) que a diversidade de termos utilizados para designar uma mesma actividade tem variado ao longo do tempo, em função da evolução das novas tecnologias. Os conceitos de pensamento crítico e leitura crítica são apresentados como componentes fundamentais da literacia crítica num ambiente digital, nos quais todos os tipos de organizações e instituições devem concentrar os seus esforços, conforme os exemplos que aparecem neste texto. (shrink)

ABSTRACT Recently, children’s books have used augmented reality as a resource, being called 4D books. Augmented reality allows the user to see through the world while interacting in real-time with images produced digitally, resulting in interactivity. The present study aims to introduce the results of a brief reflection on the illustrated book O reino encantado do pôneis 4D under the approach of the semiotics of culture, departing from the notion of semiosis and semiosphere. The semiosphere, drawn by Lotman (1990), in (...) analogy with the biosphere, can help understand the topology of the real and virtual worlds, referred to as the real subsemiosphere and virtual subsemiosphere, located in the interior of the broader semiosphere of the Brazilian culture. In 4D/Augmented reality books, the elements from the virtual subsemiosphere are placed into the real subsemiosphere, crossing their borders. (shrink)

La revisión de las humanidades a partir de la cultura material parte de la consideración de que la conciencia y la agencia humanas no pueden disociarse de su nicho tecnológico. El presente artículo trata de indagar cómo la experiencia subjetiva de la ciudad se ha visto modificada por la universalización del smartphone como herramienta de orientación a través de los sistemas de navegación gps. Con este fin, y a través del marco teórico formulado por Henri Lefebvre, el artículo realiza (...) un análisis exploratorio acerca de la producción del espacio urbano contemporáneo. Recurriendo a la revisión crítica de la teoría cartográfica, interroga si la universalización de los mapas digitales supone una recuperación de la experiencia subjetiva o una extensión del espacio abstracto propio del capitalismo de la experiencia. (shrink)

Las humanidades no son, ni pueden ser, un simple adorno de los saberes científico-tecnológicos. Tienen entidad científica porque expresan una cultura. Las humanidades son la manifestación más genuina de las diversas culturas y de la diversidad cultural y por esto, de la identidad cultural. Arte y literatura, pensamiento y teología, música y cine, ciencia y valores� son referentes de cultura muy precisos que están generosamente presentes en todos los ámbitos de nuestra vida.

redes sociais, utilizando as teorias de Jürgen Habermas e Hannah Arendt. Partindo da constituição da esfera pública burguesa, o estudo investiga como as plataformas digitais impactam a formação da opinião pública e a construção da verdade. Com base na teoria da ação comunicativa de Habermas, examina-se a fragmentação da esfera pública digital, onde a deliberação racional e o consenso são prejudicados pela proliferação de informações falsas, polarização ideológica e personalização algorítmica. A análise de Arendt sobre o espaço público como (...) local de ação e debate político é utilizada para discutir a perda de centralidade da esfera pública tradicional e a ascensão de uma “antiesfera pública” nas redes sociais, caracterizada por desinformação, incivilidade e ódio. O trabalho aborda características das redes sociais, como a velocidade da informação, desintermediação, curadoria algorítmica e cultura do compartilhamento, e seus impactos na opinião pública, como a disseminação de fake news, radicalização, bolhas de filtro e a emergência da pós-verdade. Essa dinâmica resulta na erosão da verdade, perda de confiança nas instituições, crise da democracia e desafios para o jornalismo e a educação. À luz de Habermas e Arendt, o texto critica a esfera pública digital, defendendo a razão, o diálogo e a ação política como caminhos para a reconstrução da verdade. (shrink)

O presenta artigo se constitui em um estudo interpretativo a respeito dos efeitos da inserção maciça de tecnologias conectadas à rede mundial de computadores, em nossa cultura. Celebradas a ponto de se alastrarem como objeto de desejo por toda a parte, essas tecnologias, sobretudo as mídias móveis, têm se tornado ubíquas e não há um único segmento da sociedade que não tenha sido tocado por essa inserção. A educação formal em nosso país, por meio de políticas públicas como o (...) Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo, procurou introduzir nas escolas da rede recursos para agregar qualidade ao nosso ensino básico, sabidamente precário. Entretanto a iniciativa se depara com resistências de toda a sorte, tanto por parte de gestores quanto de professores. Esse artigo pondera sobre essas resistências procurando ultrapassas questões, tais como falta de capacitação dos gestores, incidência de problemas técnicos ou mera falta interesse nas tecnologias. Busca pistas dessa oposição silenciosa a partir das alterações promovidas pela “virtualidade” na relação simbólica do sujeito com o meio, incidindo na esfera de sua identidade. (shrink)

Existe dentro del trabajo filosófico de Byung-Chul Han un ejercicio amable por intentar conciliar dos tradiciones en una hibridación teórico-práctica, sépase, poner en comparación el pensamiento oriental y el occidental. La lectura apresurada de los haikus ensayísticos de Han llevan a encasillarlo meramente en las bases de la tradición de Occidente. Los trabajos sobre el neoliberalismo, el cansancio, la transparencia y lo digital, parten de bases filosóficas que son comunes a los habitantes de este lado del mundo, sin embargo, (...) las investigaciones que tiene este mismo autor sobre la tradición oriental pasan sin pena ni gloria. Ausencia pertenece a esta segunda categoría, es una obra que parte de una metodología expuesta en el pasado por Han: “el presente estudio se desarrolla mediante comparaciones Empleamos aquí la comparación como método que saca a la luz el sentido”1. (shrink)

La idea social de infancia, y la propia experiencia de ser niño o niña está interpelada en nuestros días por las mediaciones digitales en las relaciones. Es usual referirse a las nuevas generaciones como “digitales”, o particularmente como nativos digitales. Se habla de nuevas infancias en virtud del modo en que manejan las tecnologías y se plantea la idea de que la diferencia entre las generaciones adultas y jóvenes está epocalmente trastocada o invertida en una época definida como “era (...) class='Hi'>digital”. El mandato pedagógico es, a nivel discursivo, “incluir” o “incorporar” tecnologías en la enseñanza. En este artículo nos interesa explorar la relación entre infancias y tecnologías más allá del territorio demarcado por estos discursos instrumentalistas y de cierto determinismo tecnológico, que nos proponemos poner en cuestión a partir de los avances iniciales de una investigación en curso. Nos planteamos como preguntas orientadoras: ¿cómo se re-configura la experiencia de ser niño o niña en una cultura atravesada por las tecnologías y medios digitales? ¿Cómo puede pensarse el lugar de la escuela en el marco de estas transformaciones? Se concluye subrayando algunas formas de resistencia ante los aspectos alienantes de la cultura digital que pueden pensarse como uno de los desafíos pedagógicos y políticos que se abren ante la escuela en nuestros días. (shrink)

Evangelization in the present contemporary context, transmission of faith, and the new architecture of communication are this article’s central axes. Just as interconnected cogwheels, they need to function together to hand on faith appropriately in today’s world. Our society, marked by unprecedented experiences in the field of digital culture, gave rise to a “new person”, who lives and relates within a new architecture of communication altogether. In the communicative process of digital culture, the modality of communication has changed (...) from a unilinear mode of transmission to networked, interactive, collaborative forms of interaction. Based on the teachings of the Second Vatican Council, and in an effort to rethink the present modalities of faith transmission, this study concerns both the convergence and continuity of the Magisterium of the Church on evangelization and the urgency for her to engage in a dialogue between faith and culture. This requires an attitude of courage to consider more deeply the relation between faith, Church life, and the current transformations as experienced today. For in the digital culture, a new perception and understanding of faith has grown and developed. New languages have challenged conventional paradigms and prompted us into a change of mentality and pastoral practice. (shrink)

La cultura digital nos plantea una nueva relación entre teatro y sociedad impulsada por el impacto de las nuevas tecnologías, con el consecuente desplazamiento de sus códigos representacionales: texto y puesta en escena. Modelos híbridos, virtuales y presenciales emergen como perfiles experimentales de creación escénica. Sin embargo, estas relaciones entre virtualidad, tecnología, innovación y teatro han estado presentes a lo largo de su historia, siendo la virtualidad un factor consustancial al hecho escénico tanto en lo dramatúrgico como en (...) lo espectacular. (shrink)

El juego es hoy la forma que explica y hace concebible, entre otros fenómenos, la subjetividad, la economía, la política, el amor, la guerra y el trabajo, reemplazando mediaciones previas como la poesía, el teatro, la fotografía, la novela y el cine. Sin embargo, carecemos de una genealogía. Así como existen historias de juegos particulares y de otras formas artísticas, la historia del juego suele quedar reducida al sumario del libro de Johan Huizinga, Homo Ludens, y de sus epígonos. A (...) ello se añade que bajo el marbete game studies se ha desarrollado una disciplina que metonimiza juego y videojuego, obliterando el potencial hermenéutico historicista de lo lúdico. Así, en este texto pretendo dos cosas: argumentar a favor de la necesidad de ampliar el espectro formalista de los game studies y ofrecer una distinción entre las dimensiones designativas de la noción de juego para entender sus concepciones premodernas, modernas y posmodernas. Además, propongo retrotraer a la noción de "juego libre" de Immanuel Kant la noción apodíctica de juego de Huizinga y al período pre-capitalista la aparición de una "cultura del ocio" relevante para entender la superación ludocapitalista de la dicotomía ocio-trabajo. (shrink)

El propósito del presente trabajo es identificar y describir las influencias discursivo-hegemónicas en el fenómeno educativo contemporáneo, sus sincronías y disonancias. Para el análisis se parte de las perspectivas del ejercicio de la filosofía que ofrecen varios autores, principalmente la que expone Alain Badiou de sutura filosófica, esto para sintetizar las imbricaciones entre ciencia y política y mostrar cómo constituyen su organización de subjetividades y prácticas al interior del proceso de enseñanza-aprendizaje. Se exponen esas imbricaciones y cómo se articulan los (...) conceptos (competencias, eficacia, éxito), suturas (tecnocracia pospolítica) y tendencias (paradigma sociotécnico y cultura digital) como una manera de explicar y describir como influyen en la lógica educativa actual. Finalmente, se enmarca una posible tendencia que el análisis de estos elementos ofreció, una pedagogía instruccionista en la cual la operatividad exitosa de la información es el factor determinante. (shrink)

RESUMEN Este ensayo presenta una reflexión sobre las limitaciones del medio digital para la enseñanza de disciplinas teóricas como la filosofía. Se quiere contrarrestar, hasta cierto punto, el entusiasmo prematuro que despierta la virtualidad en algunos estamentos universitarios. El texto se nutre de mi experiencia pedagógica en la pandemia y traza una mirada fenomenológica sobre lo que implica la pérdida del entorno de la presencia para la enseñanza filosófica. Al reflexionar sobre dicha pérdida, el ensayo también esboza algunas reflexiones (...) dispersas sobre lo que significa aprender y enseñar filosofía. ABSTRACT This essay presents a reflection on the limitations of the digital medium for the teaching of theoretical disciplines like philosophy. The aim is to counteract in part the premature enthusiasm that virtuality has awaken in some university circles. The text draws on my pedagogical experience during the pandemic and takes a phenomenological look at what the loss of the environment of presence implies for philosophical teaching. By reflecting on this loss, the essay also outlines some scattered reflections on what it means to learn and teach philosophy. (shrink)

Em tempos de cultura digital, observa-se o acesso a uma quantidade incomensurável de informações sem que sejam feitas relações que poderiam transformá-las em conceitos. Uma vez que prevalece o uso instrumental de tais informações, arrefece concomitantemente a postura ética que o questiona. É nesse contexto que o professor ocupa um posto decisivo no que diz respeito à organização e à discussão de tais informações com seus alunos. Este artigo tem como objetivo argumentar que a postura de Pedro Goergen (...) como educador oferta aos alunos um tipo de relação que faz com que a própria figura do professor seja eticamente ressignificada nessa sociedade de cultura digital. (shrink)

En las últimas décadas la apropiación y construcción de archivos ha ido ganando terreno dentro de las prácticas artísticas, permitiendo visibilizar las políticas de archivo y los órdenes sociales a los que responden. Al mismo tiempo, han propuesto modos divergentes de activación de la memoria, problematizando creativamente las jerarquías y protocolos tradicionales, constituyéndose, así, en lo que podemos llamar estrategias anarchivísticas. Considerando que, en el seno de la cultura digital, la IA (Inteligencia Artificial) se ha vuelto clave en (...) la gestión de la información, el presente artículo se pregunta de qué manera la utilización artística de esta tecnología contribuye a ofrecer nuevos enfoques para pensar el archivo, el patrimonio y la memoria. Dentro de la madeja de prácticas existentes, jalaremos de dos hilos: 1) por un lado, las tácticas apropiacionistas que operan activando nuevas lecturas sobre archivos ya constituidos; 2) por otro, aquellas que proponen la construcción de archivos nuevos, generalmente abarcando elementos dispersos u otrora ignorados. Ahondaremos en estas tendencias centrándonos en dos casos que abordan específicamente el patrimonio fílmico –Jan Bot y Oráculo de Capturas de Pantalla– identificando sus estrategias y características. (shrink)

El debate actual en torno al transhumanismo hace pertinente tener en cuenta el pensamiento de Foucault. Tras la crítica al humanismo moderno, el último Foucault da pie para pensar un «humanismo otro» al servicio de esa «vida otra» que por razón de dignidad y anhelos de autorrealización la filosofía propone como tarea suya irrenunciable. El coraje o audacia para la verdad, pieza clave en su concepción de una «filosofía militante», permite a su vez replantear la tarea de la crítica en (...) la opinión pública de una cultura digital, teniendo en cuenta posibilidades y riesgos de la civilización tecnológica en la época del «big data» y la inteligencia artificial. (shrink)

EL LIBRO QUE PRESENTAMOS nace a partir de un proyecto de investigación y cooperación financiado por la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo, Apoyo a la formación de formadores y de investigadores en educación en Centroamérica, en el campo de la Teoría de la Educación. El objetivo final del proyecto ha sido la creación de un Grupo Internacional de investigación en temas de Teoría de la Educación, formado por profesores de Facultades de Educación de Universidades centroamericanas y españolas. (...) Entre las numerosas tareas que se han encomendado a dicho grupo una de ellas ha sido la de elaborar un texto de Teoría de la Educación para uso de estudiantes de grado. Todos los miembros del grupo son profesores universitarios y, por lo mismo, se ven implicados en la necesidad de elaborar disciplinas académicas que presenten y organicen, de manera sistemática, campos de contenidos actualizados. Todos esos campos de conocimiento se refieren a problemas que la educación y la formación presentan y que la época histórica resalta como particularmente relevantes. Pero, también, cada uno de ellos matiza la consideración de esos problemas desde las necesidades de los colectivos humanos con los que se encuentra comprometido. Son esas necesidades las que proporcionan la perspectiva desde la que llevamos a cabo nuestros estudios e investigaciones que, a su vez, suponen el capital en base al cual cooperar con el grupo en la transferencia de conocimiento y de resultados desde un punto de vista global y, más particularmente, en la elaboración de este texto. De este modo, el grupo, y el texto que presentamos, ha quedado aglutinado desde el interés común por la investigación y la reflexión sobre las cuestiones que la formación de los seres humanos plantea en los diferentes contextos de actividad pedagógica en los que cada uno de ellos se ve profesional y académicamente envuelto. Desde cada uno de esos contextos, afloran preguntas que enriquecen la perspectiva global desde la que interpretar los fenómenos educativos. No tomar en consideración las sensibilidades que alimentan los contextos particulares de formación puede llevar a que el tópico de la globalidad, derivado de las nuevas formas de transferencia de información, potencialmente valiosas, induzca formas de exclusión, intelectual y socialmente perniciosas. Porque podría llevar a tratar de construir una teoría general sobre la educación en la que se marginan situaciones reales, historias formativas que, por quedar excluidas, parcializan la perspectiva general, desde la que la formación de los seres humanos debe ser interpretada, por responsabilidad cognitiva. Pero, también las urgencias reflexivas y prácticas locales pueden justificar dejar de lado problemas que empobrecen el horizonte intelectual de la investigación posible y el estudio posible. Dos de estas sensibilidades quedaron explícitas desde el principio en el seno del grupo y marcan el devenir del texto. La primera se ponía de manifiesto desde países latinoamericanos donde la lucha contra el analfabetismo, la elevación cultural de la población adulta, constituye un objetivo prioritario en vistas al desarrollo cultural y social de la población; desde ellos, la movilización cultural de la comunidad resaltaba la importancia de las políticas educativas denominadas informales y el poliformismo necesario de los sistemas de acreditación cultural. Ello implica, para la reflexión teórica global sobre la formación, que el concepto de educación informal adquiere una relevancia teórica que todavía no ha sido asumida suficientemente, aunque se haya generalizado el concepto de educación a lo largo de la vida. Así como la urgencia general de reconsiderar globalmente las formas de acreditación cultural y la necesidad de mecanismos flexibles de reincorporación a los sistemas formales. Globalmente se advierte la importancia del concepto de cultura sostenible, porque en todos los países se presentan graves problemas culturales, de una u otra naturaleza, que sobrepasan la capacidad de los sistemas formales, mostrando que la formación, en vistas al comportamiento participativo y responsable, debe ser asumida como compromiso de toda la Comunidad, como un carácter de la ciudadanía madura. Esto lleva a reinterpretar y expandir el propio concepto de políticas culturales y a expandir el concepto de gobernabilidad; porque la promoción de la calidad de vida de las comunidades no depende únicamente de las políticas económicas, dado que globalmente no pueden garantizar la calidad moral del compromiso ciudadano. La segunda sensibilidad se ponía de manifiesto desde los miembros del grupo que trabajan en entornos de discapacidad o en entornos vitales vulnerados: disminuidos físicos o mentales, sujetos que han padecido maltrato o condicionados por la enfermedad. Si la formación es un requerimiento vital de todos los seres humanos, ese requerimiento donde mejor refleja su urgencia es precisamenteen las situaciones en las que queda más aparente su vulneración; por limitaciones históricas, biológicas o sociales. Son esas situaciones las que muestran, descarnadamente, que la formación compromete el proceso general de la humanización posible de cada ser humano. Estas situaciones deben incorporarse a la perspectiva antropológica general sobre la educación, desde el principio y por principio. Son esas situaciones, también, las que ilustran, por principio, que el proceso de formación forma parte del género de las acciones humanitarias, cuya consideración es indispensable para un proceso de humanización sostenible. Y son esas situaciones, marginadas o escamoteadas en la reflexión global, y que, de una u otra manera, se entreveran en todos los grupos humanos, en todas las culturas, en todos los territorios, las que delatan los puntos críticos por los que la sensibilidad moral detecta los aspectos insostenibles de la cultura, porque desvelan la vulnerabilidad y la vulneración de la condición humana. Profundizar en las razones y en los argumentos que justifican en la condición humana la plasticidad, que hace posible la vida saludable, en sentido global y pleno, lleva a la mejor comprensión de las razones por las que la condición humana, las condiciones de humanidad de la vida de los seres humanos, es vulnerable y puede ser vulnerada. La reflexión teórica y práctica sobre la formación, sobre la educación, busca descubrir las condiciones reales, de posibilidad y de límite, en las que en cada caso el proceso de humanización es posible y el compromiso humanitario es realizable. La reflexión sobre la formación, que busca perfeccionar el comportamiento humano, no puede soslayar la realidad aparente y generalizada por la que muchos seres humanos endurecen su sensibilidad, generan el maltrato o se satisfacen con la maldad. Es esta globalidad de perspectiva por la que el Grupo de Investigación manifestó y manifiesta estar interesado; al ponerla de manifiesto, comprobó que para alimentarla racionalmente debía situarse en un contexto interdisciplinar. Comprobó que la necesidad de alimentarla era poco discutible; pero, también comprobó, al mismo tiempo, que el esfuerzo intelectual necesario para implementarla era enormemente exigente. Que, por responsabilidad cognitiva, el investigador de la educación debe fomentar la misma apertura, intelectualmente abierta, que fomenta en sus estudiantes cuando le propone formación integral. La investigación en teoría de la educación reclama profundizar tanto en los mecanismos y procesos implicados en las mentes que se forman; profundizar, depurar y actualizar los contenidos de la formación que se propone; profundizar, depurar y actualizar en la gestión de los escenarios sociales reales en los que la formación se promueve. Es abrumadora la tarea; pero, también es capaz de satisfacer la más exigente de las curiosidades intelectuales. Exige una actitud abierta para el estudio, aunque las exigencias metodológicas de la investigación requieran de precisión y especialización en los problemas. Acogidos estos objetivos para elaborar el texto, el Grupo de Investigación ha tomado conciencia de la pluralidad de las líneas de investigación en las que cada uno se encuentra comprometido y de la necesidad de la reconstrucción permanente de su personal perspectiva global, mediante el respeto y la consideración pluridisciplinar de las aportaciones de otros de cara a la elaboración del texto final que presentamos. Ha quedado patente en la reflexión colectiva del grupo que las urgencias de responsabilidad local y personal consumían tiempo de reflexión abundante y que, frecuentemente, las demandas de proximidad limitaban la perspectiva, incluso razonablemente. Al confrontar las perspectivas personales elaboradas desde posiciones locales y personales diferentes se pudo advertir que el macroscopio necesario para reflexionar la formación de los seres humanos, la perspectiva global desde la que considerar la formación de los seres humanos, ha de encontrarse en los formadores, en los investigadores de la educación, en permanente estado de construcción; precisamente por hacerse sensible a todas las formas de exclusión. El Grupo de Investigación se propuso iniciar su recorrido, planteándose, desde la pluralidad de perspectivas personales, y en el marco de una sensibilidad abierta hacia la globalidad de la necesidad de la formación para todos los seres humanos, no tratando de construir un tratado cerrado, sino un programa abierto aunque fuese incompleto. Inició su andadura haciendo preguntas. Todos los miembros del grupo presentaron cuestiones por las que, desde su personal preocupación intelectual, se consideraban interpelados. Entre ellas destacamos las siguientes: • ¿Cuál es la importancia de la teoría de la educación en el momento actual? • ¿Existen las ciencias de la educación? • ¿Cómo integrar lo filosófico y lo pedagógico en el pensamiento educativo? • ¿En qué consiste elaborar una teoría de la educación cívica? • ¿Condiciones o características que debe tener un problema para considerarlo problema educativo del que se encargue la teoría de la educación? • ¿Por qué los seres humanos necesitan cultura para vivir? • ¿Por qué la cultura necesita ser acreditada en las comunidades de prácticas? • ¿Cómo se hace un malvado? • ¿Qué puede aportar la teoría de la educación a la construcción de una cultura sostenible? • ¿Cuáles han sido las principales corrientes internacionales de la teoría de la educación? • ¿Qué diferencia hay entre lo que hace un maestro y un músico cuando intentan enseñar música? • ¿Dónde está la cualidad educativa del trabajo de un profesor? • ¿Cómo cambia la concepción de aprendizaje en una cultura digital? • ¿Qué teoría de la educación y visión de ser humano para qué desarrollo? • ¿Hay una teoría de la educación para la educación no formal? • ¿Cuál es la teoría educativa que explica los procesos en los ámbitos no escolarizados? • ¿A quién le sirve la teoría educativa, al docente o al estudiante? • ¿Cuándo el formador de formadores está preparado para un cambio de actitud? • ¿Tiene vigencia la estructura escolar tal y como la conocemos? • ¿Hacia dónde va la educación? • ¿Qué factores determinan los cambios educativos en la actualidad? • ¿Cuáles son los marcos explicativos sobre el fenómeno de la educación y cómo han evolucionado? • ¿Es el discurso teórico educativo objeto de discusión de todos? • ¿Cobertura o calidad de la educación? • ¿Calidad u oportunidad educativa? Desde este listado de numerosas preguntas se discutieron afinidades y se decidieron 9 temas sobre los que centrar el texto: el primero de ellos gira en torno a los fundamentos y al desarrollo del pensamiento en educación; el segundo se centra en los aspectos antropológicos implicados en una teoría de la educación; el tercer capítulo versa sobre la construcción histórica y el reto actual de la teoría de la educación. Por su parte, el capítulo cuarto cifra su reflexión en el discurso teórico de la educación ambiental, centrándose el capítulo quinto en la teoría de la educación contextualizada en la Sociedad de la Información y el Conocimiento. El capítulo sexto hunde sus raíces en la problemática que gira en torno a la gestión del cambio y la innovación en educación; la especificidad de la función docente y las relaciones entre conocimientos temáticos y conocimientos pedagógicos es la temática que da cuerpo al capítulo sétimo, siendo el capítulo ocho fruto de diversas reflexiones e investigaciones en torno a los conceptos de inclusión y exclusión teniendo el derecho humano a la educación como hilo conductor. Termina el libro con un capítulo dedicado a la complejidad de los conceptos de cobertura, calidad y equidad en educación. El objetivo del libro ha sido el de re-crear un conocimiento en teoría de la educación, fruto de las investigaciones y experiencias propias de cada uno de los miembros del equipo en nuestros respectivos campos y grupos de trabajo, para así comenzar a construir un conocimiento compartido con posibilidad de transferencia. El fruto final que presentamos, base de todo el proceso que queda por desarrollar, son las diferentes respuestas a una batería de preguntas que hanservido de antesala, no sólo al primer libro que hemos hecho conjuntamente sino, sobre todo, a lo que será la futura transferencia de conocimiento por parte de este grupo de investigación. Sólo nos queda agradecer a la AECID el apoyo prestado sin el cual este texto y sus futuros lectores nunca se hubieran conocido. (shrink)

Este trabajo retoma la discusión acerca de la pertinencia de la teología en el espacio público, lo cual habría sido puesto en cuestión por la modernidad debido al vínculo de la teología con la religión. La religión, de perdurar, debía restringirse al ámbito de lo privado o de la conciencia, en sociedades cada vez más secularizadas y pluralistas. Sin embargo, el artículo no solo se refiere a la persistencia creativa de las religiones y de la teología en el espacio público, (...) sino incluso a la necesidad de un retorno de las espiritualidades y religiones, y de los discursos asociados a ellas, en aquellas sociedades desgastadas y carentes de sentido. Pero, sobre todo, se detiene en la emergencia y desarrollo creciente de nuevos espacios públicos: las plataformas y autopistas digitales, las redes sociales y todo ese conjunto de posibilidades que conlleva el “ciberespacio”. Es aquí donde se plantea un ineludible desafío para la teología: no se trata únicamente de servirse de estos nuevos espacios para difundir los propios saberes y hallazgos, o de reflexionar desde la fe acerca de estos nuevos ambientes; se trata, sobre todo, de ejercer la teología en esos espacios atendiendo a las coordenadas culturales que allí se están gestando. Del encuentro del Evangelio con la cultura digital han de surgir, entonces, nuevas formas de ser Iglesia, nuevas maneras de hacer teología y, sin duda, contenidos reformulados e, incluso, inéditos de la fe. (shrink)

Examinamos el marco de congruencia teórica del cambio de la fase sólida a la fase líquida de la modernidad sirviéndonos de una revisión de La rebelión de las masas interpretada desde el ilimitado entorno de relaciones comunicativas en la red. En su póstuma Retrotopía, Bauman propone la noción de vecindario indefinido como categoría explicativa de la aceleración en la red de las tendencias consumistas que caracterizaron el individualismo de la cultura de masas, estableciendo además una pauta de continuidad en (...) la reaparición de asociaciones tribales en el vecindario indefinido. Abordamos hermenéuticamente la interrelación entre vecindario indefinido y rebelión de masas. Si la apertura de la red a la comunicación cara a cara virtual exacerba las pautas consumistas y tribales del consumismo de la fase sólida, la rebelión orteguiana puede entenderse como fruto exacerbado del individualismo que nutre la propensión consumista del vecindario indefinido globalizado. (shrink)