Par le biais d'un glossaire "de nos fiertés et de nos insatisfactions", Edgard Pisani fait l'inventaire des causes que sa génération a défendues, des combats qu'elle a menés, mais aussi des innombrables questions laissées sans réponse par imprévoyance, insuffisance, repli sur soi, hésitation. A un impossible récit chronologique, Edgard Pisani a préféré l'énumération alphabétique "des idées que nous avons taquinées". Trois générations, à qui tout semblait possible et dont les survivants d'aujourd'hui craignent les lendemains, se succèdent (...) dans cet ouvrage. Une sorte de testament politique qui redonne confiance. (shrink)

Cet ouvrage est une réédition numérique d’un livre paru au XXe siècle, désormais indisponible dans son format d’origine.

Civilisation.--Simplicité.--L'instinct.--La science et la politique.--La crise.--La syumpathie.--Les sociétés animales.--Intelligence et phénomènes d'adaptation.--La mémoire, l'intelligence et la raison.--La valeur de la science.--L'intuition.--L'attention et la distraction.--Phénomènes de télépathie.--L'inspiration.--La science et la croyance.--Mysticisme.--L'âme et la mémoire.--De la vie à la mort.--La sensation.--La subconsience.--La loi de Ribot.--La fin de l'univers envisagée par les matérialistes.--L'intuition et la guerre.

In the Introduction to the Transcendental Dialectic, of the Critique of Pure Reason, Kant presents a conception of error. In the (Jäsche) Logic, he also deals with the problem of error, albeit in a different way. This paper aims to highlight this difference and arguing that, in the (Jäsche) Logic, error is explained more consistently and suitably than it is in the Transcendental Dialectic. It begins by considering judgment as the place of truth, falsehood and error, and inquiring into the (...) cognitive faculties that take part in its framing. These faculties, whose roles cannot be interchanged, are the sensibility, passive and receptive, and the understanding, active and spontaneous. Erroneous judgment springs from the unnoticed influence of sensibility on understanding, which makes the understanding hold merely subjective grounds of judgment to be objective ones. In the Transcendental Dialectic, this unnoticed influence is conceived in such a way that sensibility is, in a certain sense, held to be the determining ground of error, as if it were an active faculty, whereas in the (Jäsche) Logic that influence is conceived in such a way that the understanding itself is regarded as the source and author of error. This author agrees with the conception of the understanding as submitted to prescriptive laws, which is contained in the very definition of Pure General Logic, as a science of the a priori laws of how the understanding ought to think. (shrink)

Neste artigo abordaremos como a inspeção do espírito ocorre tratando a percepção da cera como um poder intelectual de conhecer, em vista da natureza do ego cogitans, na medida que a faculdade do entendimento e a faculdade da vontade operam por complementaridade. Para tanto, abordaremos a Meditação Segunda, sobretudo a segunda parte desta meditação, com complementos explicativos de outras meditações e obras do filósofo, de forma a mostrarmos que a questão da correção dos sentidos, diante do impasse epistêmico ocasional na (...) apreensão dos dados sensíveis, remete implicitamente ao jogo operativo da teoria cartesiana das faculdades. (shrink)

A proposta do presente artigo é discutir alguns apontamentos de Heidegger acerca da questão do cogito como sujeito em Descartes, tendo em vista a compreensão cartesiana do cogito interpretado como representação ou como presença, e as possíveis contribuições que a interpretação heideggeriana pode trazer acerca da questão da subjetividade no pensamento de Descartes.

O objetivo desse texto é levantar algumas questões sobre as raízes do judaísmo de Paulo, ou dos referenciais judaicos que sustentam a sua visão de mundo - no decorrer de suas jornadas após a visão da estrada de Damasco. Há elementos para afirmar que além do seu farisaísmo assumido, Paulo recolheu concepções teóricas de outros movimentos judaicos do período. Tendo lido ou conhecido elementos das principais tendências do pensamento apocalíptico. Utilizou esses conceitos no sentido de atuar não só junto aos (...) judeus influenciados pelo farisaísmo como também junto àqueles outros inseridos na tradição apocalíptica. Acreditamos que Paulo expressa, além do mais, a culminância de uma tradição judaica consistente. Tradição que vinha, literariamente, do terceiro Isaías e que culminou, talvez, no Livro dos Jubileus, que defendia a necessária universalização messiânica da experiência religiosa judaica. Paulo ultima essa tradição e a transforma de experiência meramente teórica em prática concreta realizada numa perspectiva messiânica. (shrink)

Resumo Este estudo desenvolve uma análise do desenvolvimento do papel dos sonhos e das visões na literatura bíblica. Busca apontar as diferentes abordagens do tema segundo os diversos redatores bíblicos e seus os momentos históricos específicos. Pondo em relevo, principalmente, o papel da literatura profética e das ações do Estado como introdutores de uma relativização do caráter dos sonhos como elementos justificadores teológicos. Discutimos, a seguir, a recepção desse material pelos rabinos, autores do Talmude. Apontamos que a discussão rabínica sobre (...) o tema segue a perspectiva literária mais ampla, mas aprofunda as preocupações gerais com o império das visões sobre o olhar religioso. Provavelmente por conta das trágicas experiências políticas derivadas do pensamento apocalíptico e sua inclinação geral às revelações oníricas. De uma forma geral os rabinos do Talmude procuram resolver o problema do papel instabilizador dos sonhos através do simultâneo reconhecimento de sua importância e redução ou delimitação de sua relevância enquanto experiência de revelação religiosa. Palavras-chave: Judaísmo; Teologia judaica; Talmude; Sonhos na Bíblia; Sonhos no Talmude.This paper focuses on the development of the role of dreams and visions in biblical literature, presenting different approaches to the theme according to the various biblical authors and their specific historical moments. It emphasizes the influence of prophetic literature and State actions in the relativization of the nature of dreams as theological justifications. It then analyzes the reception of this material by the rabbis who wrote the Talmud. We sustain that the rabbis follow the wider literary mainstream but express a general concern for the empire of visions within the religious scope. That is maybe due to tragic political experiences derived from their apocalyptic thought and to their natural tendency to oniric revelation. We conclude that the Talmud rabbis tried to solve the problem of the destabilizing role of dreams by simultaneously recognizing their importance and reducing or limiting their relevance as a religious revelation experience. Key words: Judaism; Jewish theology; Talmud; Dreams in the Bible; Dreams in the Talmud. (shrink)

When phylogenetic trees constructed from morphological and molecular evidence disagree (i.e. are incongruent) it has been suggested that the differences are spurious or that the molecular results should be preferred a priori. Comparing trees can increase confidence (congruence), or demonstrate that at least one tree is incorrect (incongruence). Statistical analyses of 181 molecular and 49 morphological trees shows that incongruence is greater between than within the morphological and molecular partitions, and this difference is significant for the molecular partition. Because the (...) level of incongruence between a pair of trees gives a minimum bound on how much error is present in the two trees, our results indicate that the level of error may be underestimated by congruence within partitions. Thus comparisons between morphological and molecular trees are particularly useful for detecting this incongruence (spurious or otherwise). Molecular trees have higher average congruence than morphological trees, but the difference is not significant, and both within- and between-partition incongruence is much lower than expected by chance alone. Our results suggest that both molecular and morphological trees are, in general, useful approximations of a common underlying phylogeny and thus, when molecules and morphology clash, molecular phylogenies should not be considered more reliable a priori. (shrink)

Na Estética Transcendental, Kant conclui que o espaço e o tempo são formas da sensibilidade e intuições puras. Neste trabalho examina-se a exposição metafísica dos conceitos de espaço e tempo, relacionando-a com a concepção de grandezas extensivas, da Analítica Transcendental. Em seguida examina-se o procedimento adotado na Estética Transcendental para a obtenção daqueles resultados. Não se pretende considerar toda a argumentação kantiana, mas apenas alguns de seus pontos, levantando questões sobre estes. Parece que a afirmação de Kant de que a (...) intuição pura do espaço contém em si as representações de espaços limitados é problemática e discorda do procedimento que ele se propõe seguir na Estética Transcendental. Parece que esta mesma conclusão é válida no que diz respeito ao tempo. (shrink)

In his proposal of an ethics for the technologic civilization, Hans Jonas criticizes Kant’s ethics whereas incorporates some of its fundamental concepts. This paper intends to scrutinize Jonas’ critique, arguing that the Kantian moral philosophy is justifiable in face of it and also able to overcome certain difficulties that may affect the pillars of Jonas’ ethics of future. Moreover, in a concise way, this work will discuss the matter of a possible conciliation between the material character of Jonas’ ethics and (...) the alleged categorical character of its principle and examine Jonas’ essay to present a metaphysical groundwork to his ethics. As both that groundwork and that conciliation seem to be problematic, a critical return to the groundwork to the Kantian ethics is suggested, once one can find in it valuable heuristic arguments that allow some ground for rethinking the foundations of Jonas’ ethics of future. (shrink)