Este artículo recorre críticamente el análisis del pensamiento heideggeriano sobre el Ser proporcionado por Jean-Luc Marion. Partiendo de Sein und Zeit y llegando a Was ist Metaphysik? se delinea un profundo cambio en el horizonte de sentido en el cual se desarrolla la búsqueda del ser: abandonada la analítica existencial, parece posible una revelación del ser al Dasein sin necesidad de mediaciones ónticas. El artículo intenta sondear las razones y la viabilidad de este pasaje que, según Marion, abre a la (...) pura donación. En el curso de la argumentación son múltiples las confrontaciones con el método fenomenológico de Husserl. (shrink)

Este texto plantea la posibilidad de realizar una aproximación entre la angustia heideggeriana y la angustia lacaniana. De este modo, se comprueba cómo ambos autores comprenden la angustia como el estado esencial y propio del hombre. Tanto Heidegger como Lacan presentan la angustia como el estado en el que lo imposible, lo que no puede ser representado como objeto, se manifiesta en su esencia. Así, ambos señalan que el objeto de la angustia es la condición para la aparición de cualquier (...) objeto, es decir, plantean la angustia y aquello que ella presenta como la manifestación de lo real mismo. No obstante, es precisamente desde la angustia donde podemos apreciar la diferencia notable que existe entre ambos autores. (shrink)

El presente artículo asume por tema el fenómeno de la angustia. Tal temática es considerada a partir de la fenomenología existencial del filósofo alemán Martin Heidegger (1889-1976) y de su apropiación por parte del psicoterapeuta suizo Medard Boss (1903-1990), la cual se hizo conocida por la designación: Daseinsanalyse. Tenemos el objetivo de aclarar las diferencias de comprensión que los mismos hacen del fenómeno en cuestión, para tal, determinaremos las diferencias conceptuales existentes en la angustia y, específicamente, presentar los pormenores de (...) las posiciones defendidas por Heidegger y Boss, respectivamente, cuando se trata de abordar clínicamente tal fenómeno. Utilizando del método descriptivo, daremos a estas hipótesis la presentación adecuada y validación en el texto integral del artículo. Las ideas aquí consignadas se justifican por la relevancia que el concepto de angustia tiene en el ámbito de la analítica existencial heideggeriana y por la recurrencia de la angustia, como psicopatología, en la clínica fenomenológico-existencial de Boss. (shrink)

A crítica enérgica de Heidegger à Metafísica moderna, a qual funda a possibilidade de determinação do Ser na Subjetividade, levou-o a começar a sua investigação do sentido do Ser voltando-se para a Filosofia grega. Com Aristóteles Heidegger procurou solo conceitual para demonstrar na facticidade do existir, antes que na Consciência, o fundamento da compreensividade de todo, e com Platão, o Filósofo buscou um ponto de partida fundado para legitimar uma investigação positiva do não-Ser – aqui o seu intuito foi precisamente (...) o de conceder uma linhagem à problemática do Nada e da Diferença. A partir de uma breve contextualização de duas questões assumidas por Heidegger em sua abordagem inicial de ambos os Filósofos gregos, propomos, neste Ensaio, indicar uma demarcação, fixada em suas Obras principais, dos saltos capitais do seu percurso investigativo, situado entre os chamados primeiro e o segundo Heidegger, em vista da abertura de uma saída da Metafísica e a sua apresentação de um novo Princípio de abordagem do Ser, com a feição de Acontecimento – a figura do entretecimento de Ser e Tempo fora da perspectiva da Entidade. A referência a essas questões embora de modo apenas indicativo, permitirá manter presente o ponto de partida da problemática ética e ontológica assumida por Heidegger como tarefa determinante de sua Filosofia. (shrink)

O texto que aqui se apresenta tem por objetivo principal o desvelamento das possíveis relações entre a noção de ser-para-a-morte desenvolvida pelo filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) em sua analítica existencial do Dasein desenvolvida em sua obra precípua, Ser e tempo, em vias de se empreender uma Ontologia Fundamental, e seus fenômenos tangentes, angústia e processo apropriativo, e os fazeres da psicoterapia.

A presente investigação busca ressaltar a contribuição heideggeriana para a questão da alteridade, contrapondo-se às interpretações que enfatizam o "solipsismo existencial" do Dasein resoluto como o sintoma de que Heideggerteria desconsiderado esse problema em sua analítica existencial. Para tanto, discute-se o movimento argumentativo pelo qual Heidegger, partindo da análise do encontro do outro na cotidianidade mediana, chega até o problema do reconhecimento da alteridade que todo Dasein já traz em si mesmo. Segundo a interpretação aqui proposta, a chave para uma (...) possível leitura ética da analítica existencial se encontra na articulação entre as análises fenomenológicas da angústia e do chamado da consciência, pois é justamente nelas que se revela o estranho apelo de uma alteridade que já habita cada um, e que tem de ser pensada como a condição ontológica do reconhecimento de si e do outro enquanto singularidade própria, isto é, como alteridade.By critically departing from current interpretations that stress the "existential solipsism" of the resolute Dasein, the present investigation emphasizes the Heideggerian contribution to the question of otherness. I discuss the main `existentials' through which Heidegger, starting with the question of the encounter of the other in the everyday world, reaches the crucial point where he acknowledges that otherness is already rooted in each Dasein. According to this interpretation, the key to uncover the ethical dimension of Heidegger's existential analytic is to be found in the theoretical articulation established between the phenomenological analysis of anguish and the phenomenological analysis of the call of conscience. This is the locus where Heidegger rends manifest that the resolute Daseinalready carries within itself the strange appeal of otherness, considered as the existential condition for the acknowledgment of the other in his own singularity, that is, as otherness. (shrink)

Resumen La capacidad de la angustia de desvelar lo oculto está en relación con la esencial actividad des-encubridora del Dasein. Así, la reflexión respecto de la angustia se enmarca en el proyecto trascendental de la fenomenología, aun desde la renovación hermenéutica operada por Heidegger. La angustia podría ser entonces una forma preteórica de reducción, lo que aquí se llamará reducción ontológica. De esta manera, la angustia pone en valor las disposiciones afectivas en el proyecto alético, siempre inacabado, de pensar (...) lo hasta ahora no pensado.The ability of anguish to reveal the hidden is, evidently, in relation to the essential uncovering activity of Dasein. This proposal continues the transcendental perspective of phenomenology even from the Heidegger’s hermeneutic renewal. Anguish could be a pre-theoretical way of reduction; what we will call here ontological reduction. In this way, the anguish puts in value the affective dispositions in the project of thinking something which, until now, has not been thought. (shrink)

O artigo pretende mostrar de que forma Martin Heidegger compreende o modo de ser do Dasein na sua cotidianidade e apresentar os existenciais que possibilitam a superação desse estado, na direção das possibilidades mais próprias. Na cotidianidade, que se caracteriza pela impessoalidade, o que permanece oculto é exatamente o ser-no-mundo, a radical contingência e finitude da existência humana. Angústia, morte, consciência, culpa e resolução, liberados de seu sentido metafísico, deverão poder desocultar tal situação e conduzir o Dasein para o seu (...) modo de ser originário, enfim, para si mesmo. (shrink)

Resumo: Este artigo tem por intenção mostrar que o conceito de angústia da psicanálise de Freud consegue avançar apenas na investigação de uma angústia do ser, ou seja, trata da angústia do homem enquanto um ente do mundo. Em contrapartida, procuraremos mostrar que o estudo das angústias impensáveis por parte de Winnicott se preocupa com a questão de como o homem chega a ser um ente no mundo. O resultado da distinção paradigmática entre as duas teorias psicanalíticas para a angústia (...) pode ser iluminada quando se toma como apoio a fenomenologia existencial de Martin Heidegger. Palavras-chaves: Angústia, castração, fenomenologia existencial, Winnicott: This article is intended to show that the concept of anxiety by Freud's psychoanalysis can only be developed in the investigation of an anxiety of being, i.e., it deals with the anxiety of man as a being in the world. In contrast, we aim to demonstrate that the study of unthinkable anxiety by Winnicott is concerned with the question of how man comes to be a being in the world. The result of the pragmatic distinction between the two psychoanalytic theories of anxiety may be elucidated by taking Martin Heidegger's existential phenomenology as a support. Keywords: Anxiety, castration, existential phenomenology, Winnicott. (shrink)

Resumen:El término Gelassenheit aparece en la obra de Heidegger como temple de ánimo vinculado al modo de vida del ser humano en la época de la consumación de la metafísica, en la época técnica. Nos proponemos aquí rastrear el origen semántico del concepto de serenidad en la analítica existenciaria de Ser y Tiempo y en concreto en relación a la autenticidad, al cuidado y a la existencia cadente. Se descubre así que el trabajo de 1927 aporta las líneas decisivas (...) de la serenidad relativas, en definitiva, a la pregunta sobre cómo se ha de soportar la existencia.Palabras clave: Serenidad; Heidegger; Cuidado; Angustia; Caída; Autenticidad. (shrink)

El artículo aborda la fenomenología de la donación de Marion, especialmente por lo que se refiere a la crítica a la metafísica implícita en la defensa de la relevancia del fenómeno saturado, a fin de vislumbrar que aquella fenomenología no restringe su validez a aquella que podría concederle una experiencia en el horizonte de acontecimientos extraordinarios y, en concreto, de fe religiosa, lo que favorecería pensar que la donación tiene un alcance solo parcial y restringido (en el contexto del giro (...) teológico de la fenomenología francesa), y por tanto meramente regional, incluso sobre todo subjetivo. A modo de sugerencia, se propondrá aquí como hipótesis que, más allá de la diferencia ostensible entre Marion y Bataille, entre la experiencia de la donación y la experiencia interior de uno y otro, respectivamente, se puede descubrir una comunidad de base y fondo que precisamente puede ser esclarecida por la fenomenología de la donación, demostrándose así que ésta no encuentra su legitimidad meramente en el territorio del fenómeno de revelación (fe) ni en el extremismo de la donación, habiéndose Marion ya esforzado, en otro de los frentes críticos que ha debido abordar, en pensar la saturación de “baja intensidad” o banal. (shrink)

El presente artículo correlaciona el temple de ánimo utilizado por Heidegger en su análisis ontológico en Ser y tiempo y en el curso sobre Los conceptos fundamentales de la metafísica y la caracterización de la temporariedad que surge de él. Nuestra hipótesis es que la diferencia de su caracterización se debe fundamentalmente a la desaparición en el curso de 1929-30 del comprender y del aislamiento al que conducía la angustia. Aunque el planteo temporal de este curso quede trunco, el contraste (...) con Ser y tiempo aporta elementos de valor para desentrañar la lógica interna de esta obra, así como también para poner de manifiesto de qué modo la caracterización que la analítica existencial hace del Dasein, incide en la caracterización del tiempo. (shrink)

El texto aquí traducido presenta una lectura de Sein und Zeit efectuada por Gérard Granel. En ella aborda la relación que allí se establece con la metafísica comparándola con las posiciones de Feuerbach y Husserl, también aborda la cuestión de la circularidad explicativa del libro de Heidegger exponiendo en qué modo su particular postura ante la metafísica implica necesariamente proceder con este método mostrativo a diferencia del método descriptivo ya situado ante lo que se muestra: La circularidad de los (...) conceptos no cae en una circularidad argumental porque, precisamente, permite hacer ver o llegar a mostrar aquello de que se trata y que, dado su carácter necesariamente fragmentario, no puede mantenerse simplemente a la presencia para proceder con el método descriptivo. Además, sostiene y muestra en qué modo en Ser y Tiempo ya está contenido el pensamiento posterior de Heidegger. (shrink)

RESUMENEl artículo que se presenta aquí traducido se editó en alemán en un volumen homenaje al filósofo Heinrich Rombach, quien se ha sabido unido a la «escuela de Freiburg » (en Briesgau) y determinado por la conexión entre Husserl y Heidegger, que, a pesar de las diferencias, es Fenomenología. Amigos, colegas y discípulos del profesor Rombach, por entonces profesor activo de la Universidad de Würzburg, dejaron en ese volumen huellas de haber oteado brechas y caminos muy distintos, en pos (...) de alcanzar espacios abiertos, libres y diversos, propios de un filosofar que se sabe estructural, intermundano e intercultural. La participación de Franco Volpi, que se concentró en el Welt und Gegenwelt de Rombach, caminó a la par de quienes transitaron el primero de los tres movimientos, que emprendió la filosofía de Rombach y que se llama Hermética filosófica. Inspirado, pues, por la lectura del Welt und Gegenwelt, Volpi defiende que con el proyecto de la hermética el pensar de Rombach aventaja, de modo radical, la Zeitkritik de Heidegger de los fundamentos epocales, en cuyo caso el profesor italiano pone a consideración el aporte de la Hermética en la tradición de la filosofía alemana, que alcanza al fundador de la escuela hermeneútica. La carta de respuesta de Rombach, por su lado, desmiente el haber tenido que ver con la Zeitkritik heideggeriana, y lleva a primer plano lo fundamental del fenómeno hermético, esto es, la unidad inmediata e inseparable de ser humano y realidad, lo cual acontece como el respectivo caminar juntos o a la par, y sería algo con lo cual se topa quien lo pueda ver. Hermética sería entonces el arte de ver esa unidad inmediata.PALABRAS CLAVEROMBACH–HERMÉTICA–HERMENEÚTICA–FENOMENOLOGÍA–CONCREATIVO.ABSTRACTThis is a translation of an article originally published in German in a special issue dedicated to philosopher Heinrich Rombach. Rombach identified himself as a member of the “Freiburg School” in Breisgau, and delimited by the connection between Husserl and Heidegger, which, despite their differences is Phenomenology. Friends, colleagues and disciples of Professor Rombach, who was back then an active Professor at the University of Würzburg, left traces in this volume of having glimpsed very different paths and gaps in the pursuit of reaching free, open and diverse spaces, characteristic of a structural, intermundane, and intercultural way of doing philosophy. Franco Volpi’s contribution moved along others who focused on the Rombach`s Welt und Gegenwelt, following the first of three movements undertaken by Rombach`s philosophy, namely philosophical Hermetics. Inspired by Welt und Gegenwelt, Volpi claims that with the hermetic project, the thought of Rombach surpasses, in a radical way, the Heideggerian Zeitkritik, and so the Italian Professor examines the contribution of the Hermetics in the tradition of German philosophy, that includes the founder of the school of hermeneutics. The letter with Rombach`s reply to Volpi`s claim, on the other hand, denies Rombach`s involvement with the Zeikritik. Instead, Rombach emphasizes the centrality of the hermetic phenomenon, that is, the immediate and inseparable unity of human being and reality, which happens as they respectively move along together or at the same time, understood by Rombach as a special discover for who can grasp it. According to this, Hermetic is the art of seeing that immediate unity.KEYWORDSROMBACH–HERMETICS–HERMENEUTICS–PHENOMENOLOGY–CONCREATIVE. (shrink)

El propósito de este ensayo es bosquejar la concepción heideggeriana de los temples fundamentales. Aunque en un completo rigor no son temples del tránsito, pues en ellos no se juega la configuración del Ereignis en cuanto tal, incluiremos aquí (aunque sólo analizaremos dos de ellos), junto al espanto (das Erschrecken) y a la angustia (die Angst), al duelo sagrado (die heilige Trauer) y el aburrimiento (die Langeweile), no obstante, corresponden también al modo actual del despliegue del ser: el fin (...) o de-cadencia del primer inicio y, en este sentido, sí son temples del tránsito. Luego analizaremos el temple fundamental del segundo inicio: Gelassenheit, porque indica una unidad primaria, que sólo podemos describir desde distintos respectos, pero que configuran un único momento fundador del Ser en copertenencia al pensar, la fundación del Dasein y Ereignis. Finalmente, a partir de lo anterior, intentaremos establecer qué es el temple de ánimo, para lo cual analizaremos su relación con el destello del Ser, lo trasponedor, el fundamento, y el pensar. (shrink)

En el año 2020, Pedro J. Chamizo Domínguez publicó dos estudios, el uno en inglés, el otro en castellano, enfocados en el problema de traducir el sustantivo inglés «actuality» a múltiples idiomas europeos. Arguía que, por resultado de algún cambio semántico en su evolución, dos lenguas-- por ejemplo, el inglés y el castellano-- comparten por lo menos uno de los sentidos de su significante, diferenciándose con respecto a los demás sentidos, y que esta diferencia de sentido, (presente en todas las (...) lenguas romances y en alemán), dificulta la traducción. El trabajo presente ofrece una prueba concreta y significativa de la tesis de Chamizo, siguiendo su ejemplo al analizar la voz inglesa «actuality». Solo que ofrecemos el ejemplo de su empleo en la versión inglesa hecha por nosotros en 2003 del curso de metafísica de Xavier Zubiri, Estructura dinámica de la realidad (1968). Aquí mostraremos que Zubiri obliga al traductor a emplear la palabra «actuality» como monosémico, significando «ser real o completo», «ejecutivo», con el fin de traducir la palabra castellana «actualidad», por razones sugeridas por Chamizo. Pero, además, en Zubiri esta traducción obedece a tres propósitos concretos que, merced a Chamizo, esclarece su metafísica: [1.] el de distinguir la «realidad» del «ser», doctrina fundamental del tratado zubiriano Sobre la esencia, en el cual se basan las teorías del curso del 68; [2.] el de definir el concepto de «estructura», y [3.] el de conceptuar el «tiempo» y su relación con el «ser», frente a Ser y Tiempo de Heidegger. (shrink)

< Segundo Ser e tempo, o cuidado, como ser do ser-aí, é definível pela expressão complexa “ser-já-precedentemente-a-si-em como ser-junto-a ”, a qual é apresentada deste modo no Parágrafo 41, que trata de “O ser do ser-aí como cuidado”. Nesta expressão, pretende Heidegger indicar cada um dos existenciais, e condição da correta compreensão do sentido desta estrutura é o entendimento de que há co-originariedade entre eles, isto é, de que a abertura de mundo só ocorre como resultado dos existenciais conjuntamente. Sem (...) pretender contestar tal co-originariedade entre os existenciais no que diz respeito à abertura de mundo, pretendemos apenas chamar a atenção para o fato de que tal condição da abertura não implica necessariamente que os caracteres do ser do ser-aí tenham que ser entendidos como simultaneamente genéticos na abertura, mas apenas da abertura, e que o ser do ser-aí como cuidado tem seu fundamento originário no carecer. Este último constitui os Em-virtude-de-quê? que determinam as disposições, a partir das quais vem a ser as totalidades conformativas estabelecidas, como significâncias, no compreender interpretativo, sendo ambos, disposição e compreender, articulados pela fala, com o que tem origem, então, abertura de mundo. Sendo assim, já que o ser do ser-aí é disposição compreensiva e falante no mundo, percebe-se por que se afirma aqui que o fundamento do cuidado como ser do ser-aí é o carecer. Contudo, só é possível dizer que o ser do ser-aí é o cuidado caso a angústia, disposição que corresponde ao saber da morte como compreender projetivo, se manifeste, própria ou impropriamente. PALAVRAS-CHAVE – Ser-aí. Disposição. Compreender. Fala. Impessoal. Angústia. Cuidado. ABSTRACT According to Being and Time, care, as the being of Dasein, is definable by the complex expression “ahead-of-itself-Being-already-in- as Being-alongside ”, which is presented this way in Paragraph 41, that approaches “Dasein’s Being as Care”. Through this expression, Heidegger intends to point out each one of the existentialia, and as condition to the correct understanding of the meaning of this structure is the understanding of the fact that there is equiprimordiality among them, that is, that the world disclosedness only occurs as a result of the existentialia in conjunction. Without intending to contest this equiprimordiality among the existentialia with respect to the disclosedness of world, we just intend to call attention to the fact that this condition of the disclosedness does not necessarily mean that the characters of the Being of Dasein have to be understood as simultaneously genetic in the disclosedness, but only for the disclosedness, and that the being of Dasein as care has its original basis in the need. The latter constitutes the for-the-sake-ofwhich that determine the state-ofmind, from which the totality of involvements are established, as significance, in the interpretative understanding, where both – state-of-mind and understanding – are articulated by discourse, with which there is, therefore, the origin of world disclosedness. This way, as the being of Dasein is a discoursing and understanding state-of-mind in the world, it is possible to realize why it is said here that the basis of care as being of Dasein is the need. However, it is only possible to affirm that the being of beingthere is care if anxiety, the state-of-mind that corresponds to the awareness of death as a projective understanding, manifests itself, either properly or improperly. KEY WORDS – Dasein. State-of-mind. Understanding. Discourse. Anxiety. Care. (shrink)

O artigo investiga a relação entre os conceitos de medo, angústia,nada e morte na filosofia da existência de Heidegger. Pretende-se apontar para o papel destes fenômenos existenciais na passagem do ser-aí desde a inautenticidade para a autenticidade de seu ser.

Para Jean-Luc Marion, el pensamiento tomasiano no se deja encerrar en los parámetros de la metafísica onto-teo-lógica, tal como es definida por Martin Heidegger. Esto implica, respecto de Dios, que, si ya no ha de ser llamado “_ente supremo_”, pues para Tomás Dios se revela como el “_Ser mismo_”, carente de esencia, éste se caracteriza por su absoluta incognoscibilidad. Para sustentar esta interpretación, Marion recurre a una serie de tesis que entiende se desprenden de la consideración de algunos textos del (...) Aquinate. En el presente trabajo se analizan algunas de estas tesis en función de dichos textos, y se propone una lectura alternativa a la del autor. Se intenta mostrar particularmente que, a los ojos de Tomás, sí es posible atribuir la noción de “esencia” a Dios, y también, alcanzar un conocimiento verdadero, aunque imperfecto y limitado de la realidad divina, a partir de la predicación positiva de ciertas perfecciones absolutas que se encuentran en las creaturas. (shrink)

Esta investigación aborda el tema de la diferencia ontológica desde la perspectiva de las maneras del ser (ser-cómo), uno de los momentos constitutivos de la idea complejo-unitaria del ser. Tema y perspectiva se complementan recíprocamente. Primero, la diferencia ontológica posibilita evidenciar el fenómeno óntico de las maneras de ser del ente y el ontológico de las maneras del ser. Segundo, ambas maneras proveen una palpable visualización sobre los términos de la diferencia ontológica, desbrozando el terreno para distinguir al ser, no (...) sólo del ente, sino de la entidad, la cual está determinada unilateralmente por el ser-dado-delante (Vorhandenheit) en sentido amplísimo. (shrink)

O presente trabalho tem como objetivo central indicar alguns pontos de aproximação e distinção entre o sentido atribuído por Kierkegaard à angústia na obra O conceito de angústia, e o modo pelo qual Heidegger aborda tal conceito no âmbito da analítica existencial desenvolvida em Ser e tempo. Muito embora seja possível apontar inegáveis semelhanças no modo pelo qual os dois autores compreendem o fenômeno da angústia, algumas distinções podem ser feitas se analisados os contextos a partir dos quais os pensadores (...) se ocuparam do tema em questão. Enquanto que para Kierkegaard a angústia é vista em estrita relação com o pecado, a fé e a liberdade, Heidegger busca atribuir ao fenômeno do angustiar-se um sentido ontológico, inscrito no projeto da ontologia fundamental, a partir do qual torna-se possível ao Dasein ser livre para escolher a si mesmo, e assim assumir o modo próprio de ser. (shrink)

El propósito de Levinas coincide con el intento moderno de recuperación de la verdad y del sentido aunque en una dirección y contenidos distintos. Si en Hegel la Aufhebung tendía a la Totalidad y lo Mismo , para Husserl será esencial la apertura de Mundo que tiene lugar ya en la experiencia de conciencia del ego trascendental, mientras que Heidegger, por su parte, primará la pregunta por el Ser. El intento de Levinas, en cambio, no será recomponer la relación entre (...) el yo, por un lado, y el mundo, lo absoluto, las cosas o el ser, por el otro, sino la recuperación de la relación entre yo-y-otro. No es un simple cambio en la dirección o en el contenido del sentido de la reflexión filosófica, sino un intento serio de encontrar una nueva significación, «otra manera que ser» que no termine siendo otro proyecto más de integración y síntesis. Lo que propone Levinas es una auténtica salida para la que traza el itinerario que va del ser al otro, recurriendo sencillamente a la experiencia que cotidianamente se nos impone a cada uno de nosotros con un peso incontestable, a saber: la presencia de las diferencias, de lo asimétrico, en definitiva, la manifestación del otro en tanto que otro. Es esta experiencia heterónoma ordinaria, esta vivencia diaria de la alteridad como dato primordial del fenómeno de la intersubjetividad el ámbito que ha intentado explorar nuestro autor. ¿Acaso es esta responsabilidad así sentida conjugable con una experiencia filosófica universal? ¿La responsabilidad puede llevarse hasta el límite de la substitución por el otro, hasta la de-posición del Yo sin identidad? ¿Qué tipo de relación puede darse con algo absolutamente asimétrico, exterior, previo e irreductible? ¿De dónde viene esa asignación apremiante de responsabilidad que llega hasta arrojarme en la obsesión y el asedio? ¿Cómo puede ser éticamente plausible un mandato tan traumatizante y violento que termina por convertir al sujeto en rehén, sustituido ya por los otros? ¿Es posible conciliar la libertad y la autónoma decisión del sujeto con una consideración de la subjetividad como «heme aquí», absoluta pasividad expuesta a los otros y vulnerabilidad de una piel que se ofrece al ultraje y la herida?. En definitiva: ¿es la subjetividad algo de lo que partimos o a lo que llegamos? (shrink)

El paradigma hermenéutico ha abierto un horizonte amplio a la hora de interpretar y comprender textos, pero ha cerrado las posibilidades existenciales que ya en Ser y tiempo abriera Heidegger. Lo que se intenta aquí es señalar esos presupuestos ontológico-existenciales que indicara acertadamente el filósofo alemán en su momento. El avance que se presenta hace parte del proyecto de investigación “Ontología en América Latina” que lidera el Grupo de Investigación Tlamatinime. La primera parte tiene como objetivo fijar cuatro lineamientos (...) que estructuran la propuesta de una hermenéutica existencial: 1. La disposición afectiva como afectación y responsabilidad. 2. El comprender afectivo. 3. El comprender como interpretación. 4. El sentido. La segunda parte, consiste en presentar lo que se vislumbra por hermenéutica existencial y cuál sería su propósito. (shrink)

Resumen Proponer una ontología de lo político implica preguntarse por la relación que se establece entre ontología e historia. Si ambos términos se presentan como opuestos y excluyentes entre sí, entonces tendríamos que aceptar la posibilidad de que lo político pueda concebirse con plena autonomía de un contexto histórico determinado. Aquí, por el contrario, se trata de pensar una ontología de lo político que mantenga con la historia una relación distinta o, en otras palabras, una ontología política materialista. Para (...) abordar esta problemática partimos de la obra de Nicos Poulantzas, para dar cuenta con ella de las dificultades que enfrentaba un marxismo en crisis a la hora de pensar la autonomía de la política. El posmarxismo enfrenta estos dilemas y elabora algunas respuestas sobre la relación entre ontología e historia. Para exponer lo que muchos de estos desarrollos comparten, recurrimos a la interpretación de Oliver Marchart sobre lo que él denomina el pensamiento político posfundacional (Cf. Lefort, Badiou, Laclau, Rancière). Luego recurrimos a los postulados de Gilles Deleuze, porque con ellos podemos desplazar de otra forma la tradicional antinomia entre ontología e historia. Entonces, asumiendo que el Ser de lo político es un ser que siempre se dice de la diferencia, nos abocamos a analizar críticamente las teorizaciones de Ernesto Laclau sobre la política y su forma hegemónica. Finalmente, la relación que propone Benjamín Arditi entre espectro y populismo permite pensar nuevas relaciones entre la ontología y la historia, lo político y la diferencia, dinamizando los conceptos. (shrink)

A filosofia da existência, que aqui tacitamente se considera iniciada por Søren Kierkegaard, constitui o solo, depois trabalhado por Heidegger, em que se haveriam de desenvolver as obras de Hannah Arendt e Jean-Paul Sartre. Os percursos do pensamento de Kierkegaard, Sartre e Arendt assumiram, no entanto, uma configuração claramente distinta. Os três filósofos definem o ser humano como existência e como liberdade. Em Kierkegaard e Sartre, a existência é apreendida como absurdo e a liberdade ensombrada pela angústia perante o abismo (...) da possibilidade e do nada. Em Arendt, porém, o abismo e o nada aparecem desvinculados da angústia, dado que o nada não é senão a interrupção do continuum da natureza, o hiato que precede o acto livre, ou seja, o absolutamente novo. O artigo mostra ainda como ao salto do absurdo para a fé, de Kierkegaard, e para a acção, de Sartre, Arendt opõe a função humanizadora da actividade de pensar. /// Existential philosophy, which here is considered as having been initiated by Søren Kierkegaard, constitutes the soil, later to be cultivated by Heidegger, in which Hannah Arendt and Jean-Paul Sartre were to develop their works. And yet, the paths followed by Kierkegaard, Sartre and Arendt clearly differ from one another. Indeed, these three philosophers define human being as existence and freedom. In fact, if for Kierkegaard and Sartre existence is perceived as an absurd and freedom is shadowed by anxiety before the abyss of possibility and nothingness, for Arendt freedom appears disconnected from anxiety, since "nothingness" reveals itself as the break of the continuum of nature, the hiatus that precedes every free act or, in other words, the absolutely new. Moreover, as opposed to the leap from the absurd into faith, as in Kierkegaard, or into action, as in Sartre, Arendt underlines specially the humanizing function of the activity of thinking. (shrink)

A pergunta pelo sentido do ser será aqui orientada para a afirmação do postulado de uma condição essencialmente precária do mortal, a partir da qual ele deverá ser radicalmente situado em seu horizonte histórico-metafísico fundamentalmente através do seu comprometimento existencial com uma abertura abissal do fenômeno de mundo que excede sua capacidade de apreensão.

Aquí propongo plantear algunos problemas de la diferencia y la otredad desde la teoría de la intersubjetividad de Husserl. No lo haré sin embargo desde las constituciones "reflexivo-estática" del otro y la "mundano-genética" de la empatía, las más desarrolladas en la conocida Quinta Meditación, que es criticada por supuestamente ser incapaz de "superar el solipsismo metodológico" de su punto de partida. Abordaré más bien la concepción husserliana de la fundación de la intersubjetividad social y cultural, esto es, los problemas (...) planteados en los niveles superiores de la comunidad intermonádica. Previamente, revisaré el concepto husserliano de "mónada" como presupuesto de la teoría de la intersubjetividad o "monadología" y describiré someramente la articulación trascendental de los tres estratos intersubjetivos: el pre-reflexivo o impulsivo, el reflexivo y/o mundano, y el social. El planteamiento husserliano de la intersubjetividad social, activa y superior, lo veré en correlación con el trasfondo pasivo a partir del cual ella se constituye: la intencionalidad intersubjetiva primaria -pre-reflexiva, asociativa, impulsiva, afectiva y carnal.iii Una vez cubierta esa plantilla básica, y apoyándome en un texto póstumo titulado "Mundo familiar, mundo extraño, y ‘el' mundo", tocaré la solución propiamente husserliana a los dilemas de la dialéctica de la "unidad" versus la "multiplicidad" y de la "identidad" versus la "diferencia" bajo las categorías en tensión de lo "universal-objetivo" versus lo "particular-relativo", y lo "propio" versus lo "ajeno" o lo "mismo" versus lo "otro". [Fragmento]. (shrink)

El presente ensayo pretende analizar críticamente la interpretación que M. Heidegger hace de la obra de Hölderlin al establecer diversos paralelismos entre el ser y lo divino. El autor sostiene dos tesis: en primer lugar, que —en favor de Heidegger— se puede establecer una analogía entre la diferencia óntico-ontológica y el carácter diferencial de lo divino; en segundo lugar, que los elementos “excéntrico” y trágico de este último hacen implosionar —contra Heidegger— la intimidad “céntrica” del ser.

A questão do trágico é um importante eixo teórico da filosofia alemã pautado não somente na filosofia da arte, mas também no desenvolvimento de teses ontológicas que constituem a chamada filosofia do trágico. Heidegger, como herdeiro da tradição alemã, se debruçou sobre essa questão - principalmente em sua interpretação do primeiro estásimo da Antígona de Sófocles - que pode ser encontrada em diversos pontos de sua filosofia no período de 1935-1946. Inserindo-nos no debate da filosofia do trágico, nosso objetivo é (...) investigar: 1) de que modo a questão do trágico se manifesta em Heidegger; 2) em que medida Heidegger se diferencia ou se aproxima da filosofia do trágico e de autores que refletiram sobre essa questão, especificamente Hegel e Hölderlin. Nossa hipótese é que há uma via trágica original no pensamento heideggeriano, sustentada por sua noção conflitual de verdade, que é uma chave de leitura da história do ser, passível de ser construída em embate com Hegel e Hölderlin. (shrink)

Desde su publicación a principios de 2014 los Cuadernos negros de Martin Heidegger incitaron a un debate tanto en la academia como en la esfera intelectual pública. Supuestamente estos cuadernos ponen en evidencia cómo Heidegger comulgaba con el antisemitismo y el nacionalsocialismo. A partir del análisis elaborado por David Nirenberg en su libro Antijudaísmo: la tradición occidental, se discute si el referente del antijudaísmo representa un fenómeno real o si el antijudaísmo es una visión del mundo en donde el significado (...) de “los judíos” representa una función en la autocomprensión de aquellos que hablan de “judío” o “ser judío”, sin que este significado posea un referente real. Aquello que aquí se denomina ‘referencia real o fáctica’ representa un problema constante para la filosofía. Si ésta tuviera siempre que remitirse a algo real, sería entonces una ciencia particular como la biología. El “objeto” de la filosofía parece ser, no obstante, un problema filosófico. Por ello, en este caso se trata llanamente de la cuestión de si el discurso filosófico de Heidegger en los Cuadernos negros se corresponde o no con algo del mundo. Se trata, en pocas palabras, de definir el tipo de antisemitismo que se expresa en los Cuadernos negros. (shrink)

Los intentos de descubrir una ética o un fundamento de ésta en Ser y tiempo de Martin Heidegger son la mayoría de veces infructuosos debido al poco espacio que Heidegger le dedica al tema del “otro“ en su parte “positiva“, lo que le ha valido a éste no pocos reproches. Quienes vislumbran aquí una ética se podrían agrupar en tres: Los que ven una ética negativa (al modo de la teología negativa), los que centran su exposición en el concepto (...) de Fürsorge, y los que centran su visión en el concepto de Entschlossenheit. En este texto se esbozan estas tres líneas principales de interpretación. (shrink)

O presente artigo tem como propósito discutir sobre as origens e os desdobramentos da maquinação na história do pensamento ocidental. Para tanto, fazemos uma leitura ontológica-fenomenológica da questão da técnica a partir das meditações de Heidegger, sobretudo na obra Contribuições à Filosofia, publicada em 1989. As reflexões aqui presentes pensam a maquinação como uma disposição que, em sua gênese, revela-se como um acontecimento além da força e da vontade do homem, destacando o abandono e o esquecimento do ser como eventos (...) fundantes da história. Buscamos evidenciar o verdadeiro sentido da condição histórica dos entes no contexto contemporâneo ao demonstrarmos como o ocultamento e a ausência do ser representam o fundo originário da existência. Assim, o ponto fundamental deste texto é a indicação de que o vigor da ausência essencial pode possuir robustez mais profunda do que a presença de qualquer ente. (shrink)

El presente artículo parte de exponer y analizar dos niveles en el camino metafísico de Heidegger, diferentes mas relacionados recíprocamente: de una parte, el de la crítica al presente, marcado por la cultura del pesimismo que se nutre del desprecio de la civilización técnico-industrial; y, de otra parte, el de la desesperación ontológico existencial anclado en la pérdida epocal de la pregunta por el sentido del ser, la cual comporta, en consecuencia, la imposibilidad de una apropiación individual e histórica de (...) la verdad del ser. (shrink)

The essay starts from the Heideggerian conception of being as a difference with a phenomenological-aleteiological character, that is, as an event of sense and of the truth of being. The author defends that it is possible to think an ontic-ontological difference with a genetic-intensive character that cannot be reduced to the previous one and is inherent in the notion of physis. Heidegger, according to the central thesis, dilutes the second in the first, offering as the only alternative a devalued understanding (...) of genesis as ontic becoming, an alternative that links to the forgetting of being. Therefore, and despite himself, he forgets being, understood in a genetic and differential way. This forgetting is analyzed in various contexts: that of Heidegger's confrontation with Nietzsche, that of his interpretation of becoming and that of his assimilation of german idealism. By characterizing being as genesis, the author inserts various points of view of G. Simondon, G. Deleuze, Schelling and Hölderlin. (shrink)

Este artículo interpreta tres sueños decisivos que sacudieron a Descartes tomando como punto de partida lo que Heidegger denominó otro inicio de la filosofía en el espanto (das Erschrecken). Por un lado, se mostrará cómo las pesadillas que experimentó Descartes abrían la posibilidad de un pensar inicial. Por otro lado, se detallará cómo Descartes retrocede ante esa posibilidad. Vinculando la dimensión oculta del ser a lo demoniaco, Descartes buscó refugio en un pensamiento calculador fundamentado en un Dios veraz que garantiza (...) la disponibilidad del ser. El análisis de los sueños aquí propuesto busca llamar la atención sobre un trasfondo que ayude a comprender de qué busca refugio Descartes cuando construye el edificio de la ciencia y qué vías quedan abiertas en el subsuelo de su pensamiento. (shrink)

Este ensayo intenta abordar las complejas diferencias entre Martin Heidegger y Jacques Derrida. Se concentra en las suposiciones fundamentales involucradas en la lectura de Ser y Tiempo de Heidegger y la “célebre” reciente atención de Derrida a este texto. ¿Acaso el trabajo temprano de Heidegger está esencialmente manchado por la “metafísica de la presencia”, tal y como Derrida quiere sugerir? Después de trazar la interpretación de Derrida, el autor intenta mostrar cómo los lectores de Ser y Tiempo no necesitan sucumbir (...) ante las críticas de Derrida. (shrink)

En el curso de 1929-1930, Los conceptos fundamentales de la metafísica, Heidegger presentó una famosa y controvertida tesis: la piedra es sin mundo, el animal es pobre de mundo y el ser humano es configurador de mundo. Durante mucho tiempo, en medio de diversas críticas e interpretaciones, ésta pasó como la palabra definitiva del pensador alemán respecto al problema de los animales y la vida. Sin embargo, cerca de una década después, en los Cuadernos negros, se presenta una reformulación crítica (...) de la conocida tesis, la cual había sido calificada por Heidegger como insuficiente. Este artículo tiene por objetivo analizar las diferencias entre ambas versiones, para evaluar sus implicaciones dentro del pensamiento heideggeriano y para las posibles críticas e interpretaciones; por ejemplo, la que en su momento ofreció Jacques Derrida. (shrink)

El presente artículo corresponde a un análisis sobre la existencia del hombre actual inmerso en el capitalismo y su relación con el sufrimiento humano, modo de vida que él mismo ha ayudado a construir y mantener en procura de un hedonismo que le hace olvidarse como sujeto doliente. Dada su responsabilidad en el devenir de este sistema económico social, el planteamiento que aquí se expone, invita a repensar al hombre en la búsqueda aproximada por la verdad de sí mismo (...) y de su ser-en-el-mundo al modo heideggeriano. Es así como este escrito procura dejar en claro cuál es el estatuto que en la actualidad ocupa el hombre en el mundo capitalista, espacio en el que se requiere responsabilizarse por sí mismo y por los otros. Para ello, se acude a la biografía de Vincent van Gogh como ejemplo de un hombre que decidió vivir de acuerdo con su pasión, en la sencillez y lejos de todo sistema capitalista; que se atrevió a mirar de frente el dolor y a encontrar en su sufrimiento y el de los otros una verdad. Un hombre que logró captar el realismo de la pobreza y de la bondad humana y que por ello pagó y resistió el precio de la diferencia, que por estar ajeno a todo capitalismo fue catalogado con el rótulo de la “locura” en cuya esencia se encubrió un gran saber. (shrink)

Este artigo se dedica ao conceito de consciência, ou melhor, de chamado da consciência, tal como delineado por Heidegger na segunda seção de Ser e Tempo. Ao mesmo tempo em que se mostra como um conceito intransponível para a compreensão da condição de autenticidade do ente Dasein, a discussão sobre a consciência também estabelece a relação de Heidegger com a tradição fenomenológica de maneira mais abrangente, como ruptura de um fluxo interpretativo e sedimentação de uma nova acepção. A noção de (...) esquecimento aqui não mais se aplica ao problema da história da metafísica em relação à pergunta fundamental pelo ser, mas à autocompreensão do Dasein como ente aberto a uma temporalidade finita, já que nos empreendimentos inerentes à vida cotidiana, esse ente degenera-se na impessoalidade, no “a-gente” – por meio do qual instaura-se a inautenticidade. Eis, pois, o horizonte interpretativo em que se instaura o problema da consciência em Ser e Tempo, que compreende uma das principais fontes para a abordagem do tema no pensamento de Martin Heidegger. (shrink)

The aim of this article is to present the perspective of the German philosopher Martin Heidegger (1889–1976) on death, as well as to explore the concept of "Dasein" in his work Being and Time (1927). Heidegger introduces Dasein as a being that projects itself toward the future, with death being one of those futures. He asks: "What would death be? Does it have a merely biological or an ontological-existential character?" (HEIDEGGER, 2005, p. 16). The article unfolds as follows: a brief (...) explanation of the search for being and what it represents as Dasein, or "being-there," understood as a being in time and as presence. Furthermore, it addresses the existential analytic, highlighting Dasein's inauthentic existence, the anguish characteristic of this being, and the quest for authentic existence. It also discusses how Dasein relates to others, to the world, and especially to death, analyzing the different ways Heidegger conceptualizes death in Being and Time. (shrink)

Los tres conceptos mencionados en el título de mi presentación son conceptos referenciales negativos, es decir, constituyen el rechazo o apartamiento de conceptos supuestamente más básicos cuales son -en este caso- los de unidad, semejanza e igualdad. Si se admite esta aproximación conceptual, pienso que también cabe admitir que el valor o disvalor de aquellos dependerá de la concepción que uno tenga de estos últimos. Dado que, a su vez, la semejanza y la unidad pueden, en cierto modo, ser referidas (...) a la igualdad, intentaré aquí precisar el concepto de igualdad (I), recordaré algunas versiones de un pluralismo que considero moral y políticamente inaceptable (II) y, finalmente, propondré distinguir entre aquellas desigualdades que necesariamente habrán de darse en toda sociedad democrática y las discriminaciones socio-culturales propias de regímenes totalitariamente excluyentes (III). [Fragmento]. (shrink)

La tesis defendida en este trabajo es que la “diferencia ontológica” de Martin Heidegger encubre un anti-humanismo nihilista, que disuelve la antropología filosófica como ciencia. Se justifica así la necesidad de ir más atrás de Heidegger, para recuperar la noción de subjetividad propuesta por el fundador de la fenomenología, Edmund Husserl, y por el fundador de la antropología filosófica, Max Scheler. Ellos mostraron que el sujeto ocupa un lugar privilegiado en la totalidad de lo real, como aquél en el que (...) se produce el “aparecer” del ser, la “manifestación” del ser. Esto permite construir una antropología filosófica y no abandonar el humanismo, que ha caracterizado a la filosofía propia de la cultura occidental. (shrink)

Después de algunas décadas de desarrollo teórico del feminismo, el mismo perfil de la filosofía se ha transformado con la inteoducción de temas y conceptos novedosos como la perspectiva de género. Los profesores de la Facultad de Filosofía de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo (UMSNH) (y las destacadas invitadas que colaboran en este libro), sensibles a los avances y al despliegue de las categorías culturales que las reflexiones feministas aportan al mundo contemporáneo, se dan a la tarea (...) de describir algunos fenómenos y analizar el impacto que la teoría feminista ha tenido en los diferentes ámbitos del saber filosófico, sin menoscabo de su propia identidad de género. La confluencia entre las reflexiones feministas y los procesos de reflexión sobre la cultura, y a percibir la relación que éstos tienen con los procesos de identidad y diferenciación de género. La teoría feminista ha resultado ser así un recurso teórico de inapreciable valor en el intento de comprención general de la cultura.Tres secciones articulan este libro: Mitos y Logos de lo femenino, Reflexiones metodológicas sobre Teoría Feminista y Filosofía, y Filosofía de la Cultura y diferencia sexual. La amplitud y diversidad de temas que los integran no muestra la dimensión del espectro de conocimiento que se abre ante los perplejos ojos del filósofo contemporáneo que busca dotar a su actividad de la dignidad que el feminismo ha recuperado para el mundo plenamente humano. Si bien en otros campos de la filosofía ha resultado posible (con toda su cuestionabilidad) hacer abstracción de los hechos de la diferencia sexual, en este campo de análisis tal omisión resulta imposible, como lo muestan los trabajos integrados aquí. Y salvo que el sesgo de la neutralidad obnubile la claridad intelectual, es evidente que este proceso debería ser necesario en todo intento de reflexión sobre el mundo. (shrink)

El presente trabajo se propone analizar el problema del lenguaje en dos pensadores de la _nouvelle phénoménologie_ francesa: Jean-Luc Marion y Claude Romano. Intentamos mostrar que la novedad de esta tradición consiste en mostrar que el lenguaje propio de la fenomenología puede ser explorado desde una dimensión no-predicativa. Para esto, proponemos agrupar estas propuestas bajo la noción de “lenguajes del exceso”. En relación a Marion, agruparemos sus diversas formulaciones sobre este tema bajo la idea de lo que denominaremos como “lenguaje (...) de la saturación”. El elemento central aquí será su recepción del neoplatonismo cristiano (Dionisio Areopagita y Nicolás de Cusa), la cual le permite formular un lenguaje para nombrar los fenómenos saturados. En cuanto a Claude Romano, aunque ajeno a la tradición del neoplatonismo cristiano, sostendremos que su propuesta fenomenológico-hermenéutica está al servicio de la búsqueda de un lenguaje que pueda denominar el acontecimiento. En ambos casos, los autores pretenden describir fenómenos que exceden el ámbito de los objetos. (shrink)

La pregunta por el alcance y la relevancia de la angustia en la obra escrita de Martin Heidegger es uno de los problemas fundamentales del debate contemporáneo, y no solamente en cuanto a sus declinaciones filosofizantes. En este trabajo se delimita el lugar de ¡a angustia en Ser y Tiempo, centrándose, en un primer momento, en contextualizar la temática al interior del proyecto inconcluso de Ser y Tiempo, para luego introducir la noción de la angustia en tanto apertura distinguida o (...) destacada del Dasein. The question about the extent and relevance of the concept of anxiety inside the written work of Martin Heidegger is one of the fundamental problems not only the p h i l o s o p h i c al declinations of the contemporary debate turn around. In the present article the place of anxiety in Being and Time is delimitated, focusing the discussion, in first place, on locating the thematic in the context of the unconcluded project of Being and Time, followed by the introduction of the notion of anxiety as distinguished or outstanding aperture of the Dasein. (shrink)

La interpretación heideggeriana de la “muerte de Dios” que comprende no sólo a Nietzsche, sino el conjunto de la filosofía moderna, entraña la esencial significación de un movimiento según el cual la metafísica llega a ser superada. En palabras de Heidegger, después de Nietzsche “a la filosofía sólo le queda pervertirse y desnaturalizarse, de modo que ya no se divisan otras posibilidades para ella”. Esta superación apunta a la consumación de la onto-teología en cuanto marca fundamental de la metafísica, de (...) la cual Hegel habría ofrecido su exposición más radical al imponerle a lo absoluto la medida del concepto. La “muerte de Dios” evidenciaría según ello lo que Jean-Luc Marion ha sabido denominar la “idolatría del concepto”. El texto examina la “muerte de Dios” a la luz del postulado de la onto-teología en cuanto esencia de la metafísica, y en la línea de una superación de la idolatría, a fin de intentar una reasunción de lo divino para el pensamiento contemporáneo. (shrink)

O propósito deste artigo é o de evidenciar de que forma a afirmação de ser ser-para-a-morte de Heidegger pode ser entendido como condição de possibilidade para a responsabilização do desejo conforme formulado pela psicanálise lacaniana. Primeiro, descreve-se a estrutura do Dasein heideggeriano, bem como seus existenciais. Em seguida, analisa-se o uso e o sentido da noção de desejo em Lacan. Tanto numa existência autêntica, quanto num final de análise, onde o sujeito sabe lidar com suas perdas, diante da angústia, ele (...) assume um papel de protagonista de sua existência e consegue se responsabilizar pelo seu desejo. A análise, nesse sentido, serve como uma ferramenta que possibilita o sujeito lidar com este sofrimento decorrente da falta, deste nada que falou Heidegger. Evidentemente que a análise não objetiva eliminar esta falta ontológica, mas tão somente desconstruir os fantasmas que o sujeito construiu para afastar o que lhe é mais próprio, constitutivo de sua estrutura ontológica, qual seja, sua finitude. Portanto, tanto para Heidegger, por meio da afirmação da angústia frente à morte, quanto para Lacan, onde o sujeito assumiu a tragédia de sua existência – no final de análise –, é a afirmação da finitude que possibilita a responsabilização do desejo, de ser autêntico ou, se preferir, sujeito. (shrink)

The progressive publication -along the past two decades- of the courses taught by Heidegger in his first years in teaching has allowed the reconstruction of the process of creation of Being and Time , its multiple textual references and influences. Among these, St. Augustine's thought bears a prominent place, for which reason I intend to consider its noticeable presence in some of the key concepts in the work mentioned. The first to be considered is Sorge , with which Heidegger characterises (...) the fundamental ontological constitution of human existence. His first drafts emerged from the reflection upon the famous "inquietum cor nostrum" and the cura for the vita beata from Confessions X. Based on this same text Heidegger had offered a phenomenological interpretation of temptation, which constitutes one of the first elaborations of the so-called "fall", precisely one of the structural moments of the Sorge. Explicit references or suggestive analogies between both thinkers can also be appreciated between the explanation of "tempus" as "distentio animi" in Confessions XI and the heideggerian thesis of "temporality" as the basis of the constitution of human subjectivity; the road from the search of God to the exploration of the interiority of the one who looks for Him and the way back from the question about the "being" to the question about the one who understands the "being", in other no less significant cases.La progresiva publicación a lo largo de las últimas dos décadas de los cursos dictados por Heidegger durante sus primeros años de docencia ha permitido reconstruir el proceso de gestación de Ser y Tiempo , sus múltiples referencias textuales e influencias. Entre ellas, ocupa un lugar destacado el pensamiento agustiniano, por lo cual me propongo considerar aquí su fuerte presencia en algunos de los conceptos centrales de dicha obra. El primero a tener en cuenta es el de "Sorge" con el que Heidegger caracteriza la constitución ontológica fundamental del existir humano. Sus primeros esbozos habían surgido de la reflexión en torno al célebre "inquietum cor nostrum" y a la cura por la vita beata de Confesiones X. A partir de este mismo texto Heidegger había realizado también una interpretación fenomenológica de la tentación, que constituye una de las primeras elaboraciones de la llamada "caída", precisamente uno de los momentos estructurales de la "Sorge". Referencias explícitas o sugerentes analogías entre ambos pensadores pueden apreciarse también entre la explicación de Confesiones XI del "tempus" como "distentio animi" y la tesis heideggeriana de la "temporalidad" como fundamento de la constitución de la subjetividad humana; el tránsito desde la búsqueda de Dios a la exploración de la interioridad de aquel que lo busca y el retroceso desde la pregunta por el "ser" a la pregunta por el que comprende el "ser", entre otros casos no menos significativos. (shrink)

El tratamiento heideggeriano del problema de la vida es uno de los másenigmáticos y controversiales puntos de su obra. Mucho se ha cuestionadoel hecho de que Heidegger disocie, en particular a partir de la analíticaexistenciaria del Dasein, a éste del ámbito de lo viviente. Contra dichaslecturas, me propongo aquí mostrar que el problema de la vida es centralen la obra temprana de Heidegger y que sólo a partir de una adecuadaelucidación de su abordaje se hace comprensible no sólo el (...) recorrido quelleva a Ser y Tiempo sino también una serie de tesis centrales de esta obra,en particular aquella referida precisamente a al consideración del Daseincomo un ente privilegiado. Sostendré que es precisamente porque el Daseinmuestra de un modo eminente la movilidad propia de la vida - y no porque,como suele creerse, se distancia radicalmente de lo vital - que es posibledistinguirlo metodológicamente del resto de lo viviente. (shrink)

No siendo epígono ni refutador de Hegel, Heidegger inició muy pronto (desde su Tesis de habilitación en 1915) y continuó hasta muy tarde (la última referencia a Hegel es de 1969) un diálogo con el pensamiento de Hegel. En este breve artículo, se trata de mostrar la relación ambivalente que guarda Heidegger con Hegel a partir de tres temas fundamentales sobre los que su acuerdo es tan grande como su desacuerdo: la relación del seral pensamiento, la identidad del ser yla (...) nada, la concepción de la historia. Por esta vía podrán aclararse las oposiciones entre la proposición especulativay la tautología fenomenológica, entre la lógica oposicional y la temáticade la diferencia ontológica, y entre la concepción dialéctica de la historia y la meditación sobre la historia del ser y el Ereignis. (shrink)