Does responsible leadership matter when assembling an inclusive supply chain at the Base-of-the-Pyramid? Current literature implicitly assumes that it does not. BOP scholars initially focused on the importance of shaping innovative and disruptive offerings, with radically improved price–performance ratios. Subsequent studies tended to focus on barriers to implementation of large-scale ventures at the BOP. Their common characteristic was the fact that the attributes and roles of the individuals involved were deemed unimportant. If the opportunity was there, provided barriers were removed (...) and the right value proposition was offered, the inclusive venture should take off. We evaluate three cases of leaders who succeeded in building inclusive ventures at the BOP, in contexts marked by institutional voids—where formal markets were weakly structured or nonexistent. Building a viable business under those circumstances entailed two tasks: imagining what is possible and then turning that vision into a reality. We found that, in carrying out those tasks, individuals do matter. Sampled cases show that working with nontraditional partners in inclusive supply chains requires more than aligning material incentives. Our analysis suggests that responsible leadership with a strong ethical foundation can provide powerful leverage to ensure buy-in and commitment from the various actors involved. We show how RL can impact organizations and external stakeholders through positive upward spirals. Our analysis contributes to the literature on BOP and RL by confirming, extending, and challenging existing knowledge. We propose two novel attributes and argue that context matters, influencing how RL is operationalized and defined. Understanding the critical role of RL in the construction of inclusive supply chains adds a critical missing link that sheds light into the micro level of new business creation, development, and consolidation at the BOP. (shrink)

I put equality at the center of John Stuart Mill's practical philosophy. His principle of "perfect equality" embodies a substantive relational ideal, which I call "equality as reciprocity." This ideal requires removing injustices due to domination and subjection in human associations, including the family. Justice grounded on perfect equality must be the basis of personal, social, and political life, because the moral sentiments, chief among human beings' "higher" faculties, find adequate channels only under equality. Genuine happiness, which involves the exercise (...) and development of these faculties, is open only to those who relate as equals. Thus, on my account, equality as reciprocity adds substance to Mill's liberalism. ;In The Subjection of Women, Mill appealed to his view of human progress to argue for perfect equality. He maintained that this ideal is not appropriate for all times, but required for human improvement and a part of everyone's good under conditions of "modernity." Modern democratic cultures embrace such "progressive" human interests as equal justice, sympathy, and cooperation. Replacing the archaic command and obedience ethic with the nonhierarchical pattern of reciprocity would bring out human beings' "true virtue": living as equals. Inequality, and the exercise of unjust power generally, corrupts everyone's moral character and thwarts human flourishing. All other things equal, egalitarian relations are a critical part of anyone's autonomously chosen plan of life. Given human sociability, any other choice would impoverish a person's life. ;It is clear from Mill's argument for perfect equality that Mill was not a classical utilitarian. He conceived of utility broadly, as concerning progressive human interests, and argued for educating the "moral part" of human nature through just institutions and social practices. He believed that strengthening equal justice, the chief moral sentiment, is a central requirement of utility, because of the importance of other-regarding sentiments to a good human life. Thus, on my account, Mill's "enlarged" account of utility supports his substantive egalitarianism. His defense of perfect equality is utilitarian only in his idiosyncratic sense. (shrink)

Tendo como fundo a era do triunfo da burguesia industrial e tomando como fio condutor a vida e a obra do pintor Paul Cézanne, este artigo trata do trabalho de criação artística como resistência a ética capitalista.

[…] Este estudo tem como preocupação centrar algumas reflexões sobre a linguagem. E, por objetivo, questionar a consciência do homem quando este produz a linguagem, isto é, a prática do discurso e a reflexão sobre problemas que se originam dessa prática. O texto que constitui o escopo desta análise refere-se aos deveres do professor e do aluno contidos nos regimentos de algumas escolas estaduais de Minas Gerais. Visando à melhor compreensão, dividimos a análise em duas partes. A primeira apresenta uma (...) questão inicial que objetiva entender o significado dos deveres atribuídos ao professor e ao aluno. A segunda discute a circularidade encontrada no discurso — uma mistura do homem coisificado com os objetos no mundo. […] Palavras-chave: Linguagem; Minas Gerais; Consciência; Reflexão; Professor. (shrink)

Este texto reflete sobre alguns resultados da pesquisa - Imprensa Periódica e Pedagógica do Rio Grande do Sul: análise de discursos e práticas educativas. Enfoca a imprensa como dispositivo de orientação - intelectual e moral - do magistério, ou seja, de formação contínua de professores como autênticos cidadãos trabalhadores. Analisa a produção de uma retórica laudatória de idealização da docência, que não se traduz numa melhora da situação socioeconômica dos professores.

RESUMO Este artigo tem o objetivo de compreender a disseminação e a consolidação de um signo ideológico de resistência, a partir da análise de um enunciado verbo-visual, uma fotorreportagem publicada no jornal português Expresso. A matéria, por meio de uma série de fotografias e um breve texto, mostra uma manifestação ocorrida em Lisboa, em junho de 2020, contrária ao assassinato de George Floyd por policiais nos EUA. A Análise Dialógica do Discurso, advinda da obra de Mikhail Bakhtin e o Círculo, (...) fundamenta teórica e metodologicamente o trabalho, mobilizando especialmente as noções de signo ideológico e relações dialógicas. A partir de uma das fotos, referida no título da reportagem, a análise levantou sentidos produzidos nos diversos diálogos axiológicos que ocorreram entre enunciados espacial e temporalmente distintos, com a utilização de palavras, imagens e gestos compartilhados por ocasião das manifestações de protesto. As cadeias dialógicas de enunciados mostram como se constitui um discurso de resistência ao racismo e outras desigualdades sociais, expresso em um signo ideológico. (shrink)

RESUMO Este artigo tem o objetivo de compreender a disseminação e a consolidação de um signo ideológico de resistência, a partir da análise de um enunciado verbo-visual, uma fotorreportagem publicada no jornal português Expresso. A matéria, por meio de uma série de fotografias e um breve texto, mostra uma manifestação ocorrida em Lisboa, em junho de 2020, contrária ao assassinato de George Floyd por policiais nos EUA. A Análise Dialógica do Discurso, advinda da obra de Mikhail Bakhtin e o Círculo, (...) fundamenta teórica e metodologicamente o trabalho, mobilizando especialmente as noções de signo ideológico e relações dialógicas. A partir de uma das fotos, referida no título da reportagem, a análise levantou sentidos produzidos nos diversos diálogos axiológicos que ocorreram entre enunciados espacial e temporalmente distintos, com a utilização de palavras, imagens e gestos compartilhados por ocasião das manifestações de protesto. As cadeias dialógicas de enunciados mostram como se constitui um discurso de resistência ao racismo e outras desigualdades sociais, expresso em um signo ideológico. (shrink)

Os atuais documentos oficiais elaborados pelo Ministério da Educação no Brasil têm preconizado o ensino da produção textual por meio do gênero -discursivo ou textual. Seguindo essa linha, o exame vestibular de ingresso a uma das maiores universidades paulistas de 2011 também solicitou dos candidatos a elaboração de três textos, de diferentes gêneros. Com o objetivo de verificar que horizontes teórico-metodológicos fundamentaram a elaboração daquele exame, analisamos os textos do Manual do Candidato, da Prova de redação e da Expectativa da (...) banca. Nosso parâmetro teórico é o conceito de gênero discursivo conforme desenvolvido pelos membros do Círculo de Bakhtin desde 1920. Observamos, então, como essa nova proposta visa avaliar as características que a Universidade espera encontrar em cada um de seus alunos; como utiliza o arsenal teórico nos textos analisados e como garante a avaliação da capacidade argumentativa dos candidatos. Finalmente, sugerimos a possibilidade de trabalho com o gênero "dissertação escolar".Today's official documents drawn up by the Ministry of Education in Brazil have advocated that textual production should be taught by the concepts of speech genre or textual genre. Following this guideline, the 2011 edition of the entrance exam, vestibular, of one of the most important universities in the state of São Paulo, Brazil, asked its candidates to write three texts, each one belonging to a different genre. In order to verify the theoretical-methodological horizons that motivated the elaboration of that exam, we analyzed the texts of the candidate's guidelines, the examination essay and the expectations set by the examiners. Our theoretical perspective is the concept of discursive genre as developed by the members of the Bakhtin Circle since 1920. Then, we observe how this new proposal aims at evaluating the characteristics that the University expects to find in each one of its students; how the theoretical perspectives are used in the analyzed texts and how the assessment of the candidates' argumentative ability is ensured. Finally, we suggest the possibility of working with the genre "scholar essay". (shrink)