En los Esbozos Pirrónicos, Sexto Empírico adelanta un argumento similar al sueño de Descartes, que parece comprometer a Sexto con una especie de relativismo protagórico. En este artículo examino este argumento en el contexto de otros pasajes de Sexto y propongo una interpretación que muestra que el escepticismo que uno puede trazar desde este argumento es tan radical como el de Descartes, pero nunca podrá considerarse como un argumento relativista. Muestro que Sexto comete un error (...) crucial al describir la posición de Protágoras y la suya, un error que podría llevarle a uno a concluir falsamente que Sexto es un relativista protagórico. (shrink)

Tradução para o português do verbete sobre Sexto Empírico, de Charlotte Stough, retirado de Jonathan Dancy e Ernest Sosa (org.) A Companion to Epistemology (Oxford: Blackwell, 1997), pp. 475-477.

SEXTO EMPÍRICO. Contra os Retóricos. Introdução, Tradução e notas de Rodrigo Brito e Rafael Huguenin. Marília: UNESP, 2013.

Artigo de caráter introdutório publicado na Revista CULT, número 121, caracterizando superficialmente a obra de Sexto Empírico.

Este artigo se divide em duas partes. Na primeira seção, após a introdução, mapeamos as diversas ocorrências de “phýsis” ao longo das Hipotiposes Pirrônicas de Sexto Empírico, dividindo-as em 5 categorias: “natureza” como o real, em posição à “aparência”; o “natural” como aquilo que parece próprio, pertencente a algo ou alguém; a “Natureza”, como uma dimensão criadora e regente; o “natural” em oposição ao “antinatural”; a “natureza dos homens”. A forma como esses diversos usos aparecem na obra é (...) invariavelmente crítica, como elementos da argumentação contra os dogmáticos, especialmente os estoicos. Na segunda parte do trabalho, entretanto, mostramos como a “phýsis” aparece também de maneira positiva no início das Hipotiposes com a função de guia para a vida, como parte da resposta à célebre objeção da apraxía. Além disso, defendemos a hipótese de que a “natureza”, da perspectiva de Sexto, não se opõe nem ultrapassa as convenções e os costumes; pelo contrário, a natureza é o que é reconhecido por todos e é mesmo determinada pelas convenções e pelos costumes. (shrink)

Neste artigo examino a noção de ataraxía tal como presente no ceticismo pirrônico de Sexto Empírico. Meu propósito é mostrar que, a despeito de conservar aspectos que parecem estar a ela associados desde a filosofia de Pirro, o sentido da noção de ataraxía muda substancialmente e passa a possuir, ao menos nas Hipotiposes, um aspecto fundamental de ordem “intelectual” associado à supressão de um tipo específico de perturbação filosófica. Pretendo igualmente mostrar que tal peculiaridade permitiria compreender como ele (...) se relacionaria de modo coerente com a noção de investigação cética pirrônica e, para tanto, como ele se associa com a noção de “terapia filosófica” e de “epokhé sobre todas as coisas” que se fazem presentes na obra de Sexto. (shrink)

O objetivo deste artigo é examinar como Montaigne retoma, na sua crítica das filosofias morais e, especialmente, da existência de leis naturais, a proposta por Sexto Empírico acerca do mesmo tema ao final das Hipotiposes Pirronianas. Pretendo mostrar que, para além das consideráveis similaridades, o modo como Montaigne relaciona razão, natureza e costume, confere um perfil próprio à sua reconstrução do pirronismo, particularmente visível na sua compreensão da oposição entre critério de verdade e critério de ação. Igualmente, sustento (...) que essa distinção, proveniente do pirronismo, ocupará um lugar central na sua reflexão moral. The aim of this paper is to investigate how Montaigne adopts, in his own discussion of moral philosophies (and, in particular, of the proponents of natural laws), Sextus Empiricus' criticism on the same topic, as exposed in his Outlines of Pyrrhonism. I want to show that, besides the deep similarities we can find between them, Montaigne's peculiarities show themselves throughout his way of dealing with relations between reason, costume and nature, as well as in his interpretation of the opposition between a criterion of truth and a practical criterion. I maintain also that this Pyrrhonism notion occupies a prominent place in his moral reflections. (shrink)

This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ _Outlines of Pyrrhonism _1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.

The object of study in this paper is belief. Our aim is to show how, through this concept, Hume's modern and Pirro's ancient scepticism may converge into a fairly similar position. Both the theoretical and at the same time practical attitudes consider it licit to "assent to what presents itself to man in an unavoidable way and independently from our will". As we now, there is for Sixtus as well as for Hume something, regardless of the name we give it (...) , which "induces" us to or "demands" assent from us, [the latter being] a fundamental term which seems to indicate a concept common to both, ancient scepticism and Hume's thought. Would it then be legitimate or justified to keep giving our support to that statement of history that called Hume first an "empiricist" and afterwards a "naturalist"? Would it not be more accurate to trace some pirronism, even unconscious, in the Scot's ideas? Our answer starts off from Michael Frede's non-traditional interpretation, who somewhat firmly set up the idea that the sceptical resign having beliefs, or at least, can have them without by it trespassing the epoché. The central issue will then be to determine which meaning should be attributed to the term "belief".El objeto de estudio de este trabajo es la creencia. Nuestro objetivo es mostrar cómo a través de ese concepto el escepticismo moderno de Hume y el antiguo de Pirrón pueden llegar a converger en una posición bastante similar. Ambas actitudes teóricas y a la vez prácticas consideran que es lícito dar "asentimiento a aquello que se presenta al hombre de modo inevitable e independientemente de nuestra voluntad. Sabemos que tanto para Sexto como para Hume hay algo, independientemente del nombre que le demos , que nos "induce" o nos "exige" asentimiento, término fundamental que parece indicar un concepto común al escepticismo antiguo y al pensamiento de Hume. ¿Será entonces legítimo o justificado seguir apoyando el juicio de la historia que calificó en un principio a Hume de "empirista" o posteriormente de "naturalista"? ¿No será más exacto rastrear cierto pirronismo, aunque sea inconsciente, en las ideas del escocés? Nuestra respuesta parte de la interpretación no tradicional de Michael Frede que fundamentó con cierta solidez la idea de que el escéptico no renuncia a tener creencias o, al menos, puede tenerlas sin infringir con ello la epoché. La cuestión central será entonces determinar qué significado habría que atribuir al término "creencia". (shrink)

El presente artículo busca dilucidar los diversos sentidos en que Sexto Empírico emplea la fórmula “objetos exteriores” (en griego, ta ektos hypokeimena) y otras variantes similares a lo largo de su obra. A partir del análisis de los argumentos esbozados por el escéptico, será posible identificar, cuando menos, cuatro sentidos particulares diferentes para la expresión en cuestión. Además, consideraremos los antecedentes de esta categoría en la filosofía griega precedente y los problemas que plantea en el marco del proyecto (...) pirrónico de suspensión del juicio o epochē, para cuya resolución presentaremos, por último, una interpretación del sentido general del término en la obra sextiana. (shrink)

Este trabalho pretende apontar algumas considerações sobre o tratado Contra os gramáticos, de Sexto Empírico. A análise dessa obra vem sendo feita com algumas questões norteadoras – e, reconhecidamente, temerosas. Duas delas se entrelaçam ao indagarem pela possibilidade de se entrever alguma perspectiva de linguagem preservada por Sexto Empírico; e, em caso afirmativo, se ela poderia ser considerada contemporaneamente pragmática ou representacionista. Nessa etapa da pesquisa, é nosso objetivo enfatizar o movimento espiralado que o texto de (...) Sexto Empírico impõe a seus leitores, em que se pode flagrar (parece) um movimento oscilante no que diz respeito às concepções de linguagem ali presentes. (shrink)

A leitura da obra de Sexto Empírico que Porchat nos legou apresenta uma inovadora interpretação do conceito cético de phainómenon. Tal interpretação explicitou, ao contrário do que comumente é feito, o enorme alcance e largo escopo de tal conceito, sem, contudo, subtrair do pirronismo boa parte do radicalismo típico de uma filosofia sem crenças. O fenômeno, ou “aquilo que aparece”, é o critério de ação do ceticismo, após a conhecida suspensão do juízo sobre tudo. Ele desempenha também, não (...) obstante, um curioso papel no conflito de ideias que levava o pirrônico grego à equipolência e à consequente retenção do assentimento, ao contribuir frequentemente, segundo o próprio Sexto Empírico, para um dos lados de algumas das disputas mais essenciais da História da Filosofia, como a da querela com o imobilismo. Tal aspecto da noção de phainómenon pode apontar para um lado curioso e um tanto anacrônico da filosofia sextiana que, não notado por Porchat, nos apresenta uma figura do cético bastante diferente da do neopirrônico contemporâneo: alguém profundamente impactado filosoficamente tanto pela metafísica quanto por aquilo que aparece. (shrink)

Em ‘O Cético em Seu Lugar e Tempo’ o professor Myles Burnyeat trata das aporiai céticas desenvolvidas por Sexto Empírico em torno das noções de lugar e tempo, combatendo as interpretações aristotélicas das respectivas noções. Em seguida o autor demonstra que as noções aristotélicas são elaborações que justificam o entendimento ‘ordinário’ que o senso comum tem de lugar e tempo. Isto leva Burnyeat à conclusão de que o ceticismo de Sexto combate as asserções científicas, mas também as (...) do senso comum, não havendo assim insulamento em Sexto. Após isto o conceito de insulamento, que se origina em Thompson Clarke ( The Legacy of Skepticism ), será melhor desenvolvido. Nesta parte Burnyeat tenta descobrir a origem Moderna do insulamento. (shrink)

El escepticismo antiguo, que resulta ser más bien una actitud, es optimista y complejo (Pirrón de Elis y Sexto Empírico son buenos modelos). Mientras que el escepticismo moderno se dibuja más bien en el ámbito de la gnoseología y como tal resulta pesimista y simple. En esta segunda perspectiva se alían inesperadamente Ludwig Wittgenstein y Marc Richir con el clásico Calderón de la Barca. Y las consecuencias son conocidas y solo superables atendiendo a la historicidad de lo real.

Enargeia se convirtió en un término técnico –para cuya traducción Cicerón acuñó el neologismo evidentia– en la epistemología helenística, al parecer, a partir de Epicuro. En sus análisis de la evidencia perceptiva Epicuro desarrolló una relevante reformulación de la naturaleza del percibir y de la tipología aristotélica de los sensibles que fundamenta la veracidad de la percepción en la autonomía y opacidad de cada uno de los sentidos respecto a los demás sentidos y a otras facultades como la memoria o (...) la razón. Sexto Empírico objetó a este tipo de planteamientos que todo acto perceptivo conlleva síntesis, en las que interviene la memoria o la razón, y requiere la afección, que se interpone entre percepción y objeto, y hace de la evidencia perceptiva otro caso más de inferencia mediante signos. El modo de reflexividad elemental que en la antigüedad tardía se denominó synaisthesis parece haber sido esgrimida contra la segunda objeción de Sexto Empírico. (shrink)

El artículo presenta un análisis comparativo de los últimos parágrafos de la Vida de Pirrón de Diógenes Laercio (9.107-8) y de un capítulo del Adversus ethicos de Sexto Empírico ( _M_ 11.[5].141-67). Los resultados de este análisis harán plausible la hipótesis de una fuente común, reproducida parcialmente en DL, pero elaborada y refinada en Sexto. En ambos textos son centrales las nociones de fin y de elección. Se presentan las diferencias entre ambos textos entorno a la primera, (...) y las tensiones internas co munes que implica el tratamiento de la segunda. (shrink)

O artigo defende uma proposta filosófica neopirrônica, que se entende como inteiramente adequada às necessidades filosóficas do homem contemporâneo. O texto é diretamente inspirado na obra de Sexto Empírico e procura investigar as ricas potencialidades da noção pirroniana de fenômeno, uma vez restabelecido o seu sentido originário na obra de Sexto.

El presente artículo explora el vínculo que las normas colombianas actuales sobre Registro Calificado y Acreditación de Alta Calidad de instituciones y programas de educación superior establecen entre enseñanza y aprendizaje. El vínculo allí explorado es analizado a partir de la duda que sobre el mismo asunto expusiera el filósofo antiguo Sexto Empírico. Su duda, y el trato que sobre ella elabora Agustín de Hipona, permite mostrar que hay al menos tres posturas sobre tal asunto: la escéptica, que (...) niega que tal vínculo exista en absoluto; su contraria, que afirma la necesidad del vínculo; y la moderada, que afirma una conexión entre los signos y el aprendizaje. Las tres posturas son abordadas a partir del primer apartado del texto. El artículo, en el segundo apartado, muestra que en las normas se invisibiliza la enseñanza y que su función, de cara a la cuestión que aquí ocupa, la asume la acción y medios institucionales. Finalmente, en el tercer apartado, el artículo sostiene que las normas actuales afirman la necesidad de tal vínculo en la noción de Resultados de Aprendizaje. Así, desde un análisis filosófico, las normas deben ser cuestionadas. (shrink)

A partir de uma análise das noções de empiria(empeiría), fenômeno (phainómenon) e arte(tékhne) presentes nos textos de Sexto Empírico, trata-se de mostrar que o ceticismo pirrônico é detentor de uma dimensão positiva que sustenta estreitas afinidades com o modelo científico desenvolvido pelo empirismo inglês. Para isso, faz-se uma comparação dos resultados alcançados por essa análise com certas características comuns às filosofias de Berkeley e Hume.

O ceticismo é por vezes descartado como uma doutrina absurda e merecedora do seu lugar distante na antiguidade. Nada poderia ser menos correto. O ceticismo continua extremamente relevante para o pensamento filosófico e científico de hoje, servindo como um lembrete de que a sabedoria não é barata nem segura. Nesse texto, o meu objetivo principal é reproduzir o raciocínio das discussões clássicas sobre o ceticismo, mas de uma maneira coloquial e contemporânea. Após seguir as linhas de pensamento de Sexto (...) Empírico, René Descartes, e David Hume, eu vou extrair e identificar claramente as teses centrais que marcam as suas ideias. A minha intenção, porém, não é a de sugerir que as suas teses são auto-evidentes, ou incontestáveis, ou até hoje ainda incontestadas. Muito pelo contrário. A minha intenção é produzir um aperitivo ao debate e um convite a discussão. (shrink)

Se describen dos ejemplos de tradiciones religiosas en las que se enfatiza el ritual, la ortopraxis, para posteriormente argumentar que ejemplos como estos hacen sicológica y sociológicamente plausible la actitud hacia la religión de un Sexto Empírico, para el que la religión es exclusivamente ritualista, sin doctrina, mientras suspende el juicio sobre el credo, sobre la ortodoxia; se argumenta que los pirrónicos también procedían así con relación a la medicina. Se esboza un argumento en favor de un pirronismo (...) rústico. (shrink)

Este libro recopila siete estudios que discuten algunas de las aportaciones de Aristóteles, Platón y Sexto Empírico en temas de argumentación filosófica, tiempo, causalidad y escepticismo radical. Algunas de las preguntas que abordo incluyen: ¿Qué papel debe tener la metáfora y la analogía en el discurso filosófico? ¿Cuáles son los presupuestos éticos de una discusión filosófica abierta y productiva y por qué a veces fracasa? ¿Cuál es el alcance y qué se debe responder ante el escepticismo radical? ¿Es (...) el tiempo una categoría fundamental para comprender la realidad? ¿Qué es una causa y cuántos tipos hay? El interés por la argumentación filosófica atraviesa todos los capítulos del libro. Sin embargo, este tema es más prominente en los caps. 1, 3, 4 y 5. Hay tres capítulos que analizan de manera detallada diversos aspectos de la metafísica Platónica, incluyendo la causalidad en el Sofista (cap. 4) y Fedón (cap. 6), así como el concepto del tiempo en el contexto de la cosmogonía del Timeo (cap. 8). Una tercera terna de capítulos desarrollan el escepticismo de Sexto Empírico (cap. 2, 5 y 7). Todos los capítulos fueron publicados con anterioridad en revistas especializadas y compilaciones en el lapso de doce años (de 2009 a 2022). Cinco capítulos fueron publicados originalmente en inglés, y presento aquí una traducción al español para poner estos textos al alcance de lectores hispanoparlantes. Los otros tres capítulos fueron publicados en libros y revistas en español y presento ahora una versión que corregida. (shrink)

En el presente artículo, trato la relación entre las afecciones y lo aparente en el escepticismo antiguo. Evalúo las dimensiones ética y epistemológica de esta relación, en lo que concierne al intercambio entre el afuera y el adentro subjetivos. Entiendo aquí este intercambio en términos del continuo del conocimiento. Doy inicio a este texto con la lectura de un pasaje de los Esbozos Pirrónicos de Sexto Empírico, para proceder luego con una evaluación del conocimiento y de la afección (...) escéptica, en el marco de una revisión de los conceptos principales de esta tradición filosófica. Esto nos permitirá abordar el carácter crítico de sus postulados, así como su actualidad. In this paper I make a review of the relation between affections and the apparent in ancient skepticism. I hereby evaluate ethical and epistemological dimensions of this relation, in what concerns the exchange between the inside and the outside of subjectivity. I understand this exchange in terms of the continuum of knowledge. I begin this text with a reading of a passage of Sextus Empiricus' Outlines of Skepticism, proceeding next with an evaluation of skeptical knowledge and affection, in the context of a revision of the main concepts of this philosophical tradition. This will allow us to treat the critical character of its postulates, as well as its actuality. (shrink)

El artículo presenta un análisis comparativo de los últimos parágrafos de la Vida de Pirrón de Diógenes Laercio y de un capítulo del Adversus ethicos de Sexto Empírico. Los resultados de este análisis harán plausible la hipótesis de una fuente común, reproducida parcialmente en DL, pero elaborada y refinada en Sexto. En ambos textos son centrales las nociones de fin y de elección. Se presentan las diferencias entre ambos textos entorno a la primera, y las tensiones internas (...) comunes que implica el tratamiento de la segunda. The article provides a comparative analysis of the final paragraphs of Diogenes Laertius' Life of Pyrrho and a chapter from the Adversus ethicos by Sextus Empiricus. The results of the analysis make plausible the hypothesis regarding a common source, partially reproduced in DL, but elaborated on and refined in Sextus. The notions of end and choice are central in both texts. The paper presents the differences between the texts regarding the former and the common internal tensions entailed by treatment of the latter. (shrink)

El artículo presenta un análisis comparativo de los últimos parágrafos de la Vida de Pirrón de Diógenes Laercio y de un capítulo del Adversus ethicos de Sexto Empírico. Los resultados de este análisis harán plausible la hipótesis de una fuente común, reproducida parcialmente en DL, pero elaborada y refinada en Sexto. En ambos textos son centrales las nociones de fin y de elección. Se presentan las diferencias entre ambos textos entorno a la primera, y las tensiones internas (...) comunes que implica el tratamiento de la segunda. The article provides a comparative analysis of the final paragraphs of Diogenes Laertius' Life of Pyrrho and a chapter from the Adversus ethicos by Sextus Empiricus. The results of the analysis make plausible the hypothesis regarding a common source, partially reproduced in DL, but elaborated on and refined in Sextus. The notions of end and choice are central in both texts. The paper presents the differences between the texts regarding the former and the common internal tensions entailed by treatment of the latter. (shrink)

El presente trabajo busca poner de manifiesto la vinculación entre el horizonte problemático de los planteos agustinianos sobre la enunciación y el tiempo, desarrollados en Confesiones, XI, y los argumentos del escepticismo académico, tal como se encuentran en los planteos aporéticos presentados por los textos de Sexto Empírico. Dicha vinculación será expuesta a través de dos aporías, la de la enunciación y la del tiempo. La aporía de la enunciación se desarrolla en los textos de Sexto como (...) la imposibilidad de la enunciación, puesto que ésta constituiría un todo sucesivo, compuesto de partes que no son. Por ende, su existencia sería imposible, ya que no puede existir un todo cuyas partes no existen. San Agustín supera esta imposibilidad a partir del análisis de la misma enunciación y los actos del espíritu que posibilitan su realidad. La aporía del tiempo es desarrollada por Sexto a través de cinco argumentos de reducción al absurdo, de los cuales el artículo escoge la exposición de tres: la existencia del tiempo como limitado o ilimitado, como divisible o indivisible, o como compuesto de tres instancias temporales existentes, pasado, presente y futuro. También esta aporía es superada por actividad del espíritu y la distentio animi. Tiempo y lenguaje se vinculan intrínsecamente en una exposición que aborda sus presuntas aporías desde el tránsito a la realidad del espíritu humano. (shrink)

Los tropos presentados por los escépticos antiguos constituyen un punto de referencia para todo aquel que pretenda demostrar, alcanzar alguna verdad o justificar alguna creencia. Por ello, este artículo analiza las objeciones de los filósofos escépticos posteriores a Enesidemo y anteriores a Sexto Empírico, que generalmente se atribuyen a Agripa y que suponen un cuestionamiento de los fundamentos del conocimiento mismo y de los procedimientos que han de emplearse para cualquier demostración o justificación. Asimismo, intentaremos mostrar algunas de (...) las soluciones posibles, especialmente las planteadas varios siglos antes por Aristóteles. (shrink)

M. de Montaigne fue simultáneamente hijo del Renacimiento y de la Reforma, y un lúcido seguidor de Sexto Empírico. Se muestra cómo el pirronismo lo condujo a cuestionar las convicciones de su tiempo y a atenerse a las costumbres y leyes vigentes. Esto le dio pie a una posición política moderada, así como a una adhesión no dogmática al catolicismo. Se analiza su original posición frente a la Reforma, bajo la hipótesis de que su postura político-religiosa solo cabe (...) entenderla a la luz de su escepticismo. (shrink)

Sin una explicación del significado constitutivo de la estructura del pensamiento escéptico, no es posible una interpretación adecuada del desarrollo del pensamiento del Hegel temprano. Particularmente la recepción del pirronismo de Sexto Empírico, así como las lecturas paralelas de Sexto y Platón, tuvieron una importancia decisiva para la comprensión hegeliana de la negatividad para la génesis del proyecto de un “escepticismo que se consuma a sí mismo” de la Fenomenología. El texto correspondiente a esta temática es el (...) ensayo sobre el escepticismo de la época de Jena, en el que se encuentra en especial una original interpretación teórica de los cinco tropos de Agripa, el núcleo de la isosthenía pirrónica. (shrink)

Enesidemo ha sido considerado, tradicionalmente, como figura mediadora entre el escepticismo pirroniano y el escepticismo académico. En el Códice 212 de su Bibliotheca, Focio proporciona alguna infonnación fundamental para reconocer a Enesidemo como figura clave del escepticismo entre Timón de Filunte y Sexto Empírico. Así, es corriente hablar de la pertenencia de Enesidemo a la academia platónica, y de su separación, cuando Filón de Larisa y su sucesor Clitx5maco empiezan a renunciar a los principios académicos y adoptan principios (...) estoicos2, A partir de aquí es corriente concluir que trabajaba por restaurar cierta originalidad de la especulación filosófica, basada en Pirrón, frente a todo el trabajo de reflexión y de análisis que él mismo había realizado en la academia en contra de los dogmáticos estoicos. La hipótesis de este artículo rompe esta ortodoxa interpretachin. Enesidemo es el primero en recuperar sistemáticamente los presupuestos del pensamiento pirroniano, generando un movimiento desconocido como tal hasta ese momento, el pirronismo shrink)

Resumo: A partir de um estudo sobre os tropos de Enesidemo consignados e discutidos por Sexto Empírico, em suas Hipotiposis pirrônicas, propomos um ensaio de filosofia no qual a leitura desses tropos nos conduz à necessidade de postular uma universalidade nova, radical e intransponível. Por meio dela, não só o teor e o alcance filosóficos do ceticismo podem ser enfatizados, mas também se pode assegurar um lugar de pensamento não-relativista contra a intolerância dogmática ou contra a insatisfação com (...) os conflitos da filosofia.: Based on a study of the tropes of Aenesidemus discussed by Sextus Empiricus in his Pyrrhoniae Hypotyposes, we propose a reading which leads us to the need to postulate for contemporary thought a new universality that is radical and insurmountable. By this means, the philosophical content and scope of skepticism can be understood in the sense of an encounter - finally - with the much sought after notion of truth as that which can not be possessed, or whose announced possession is always the revelation of a one-sidedness. In addition, a place of non-relativistic thought can be secured against dogmatic intolerance and against dissatisfaction with the conflicts of philosophy. (shrink)

Resumen: El presente trabajo esbozará ciertos elementos para una interpretación global del proemio de Parménides, a partir del análisis de uno de sus elementos centrales: las doncellas hijas del sol. Tras examinar las acciones que éstas realizan dentro de la narración, y con el objetivo de defender una interpretación alegórica, se definirá la actividad alegórica arcaica mediante algunos ejemplos. Finalmente, se trazarán los cimientos para una revalorización crítica de la interpretación de sexto Empírico y se argumentará que la (...) alegoría platónica del carro alado como símbolo de la se halla motivada por la ambigüedad intrínseca del relato, ambigüedad que tiene por objeto mostrar la unidad real de los contrarios aparentes a través del símbolo de las doncellas hijas del sol.: This paper will outline several guiding principles concerning a comprehensive interpretation of Parmenides' proem through the analysis of one of its essential elements: the daughters of the Sun. After examining the actions they perform throughout the narrative and in order to defend an allegorical interpretation of them, some features of the archaic allegorical activity will be defined by the analysis of some examples. Finally, we will trace the foundations for a critical reappraisal of Sextus Empiricus' interpretation and we will argue that Plato's allegory of the "winged chariot" as a symbol of the ψυχή in the Phaedrus could well be closely recreating and evoking the Parmenidean myth of the proem. The hermeneutic disjunction may be motivated by the intrinsic ambiguity of the narration, an ambiguity intended to show the real unity of apparent opposites by using the symbol of the daughters of the Sun. (shrink)

O presente texto procura mostrar que o discurso cético, mais especificamente o discuso cético pirrônico, se lido a partir de seu "tempo lógico", revela a presença de dificuldades semelhantes às que se podem encontrar nas filosofias dogmáticas. Para isso, analisam-se algumas passagens de Sexto Empírico e de Oswaldo Porchat, bem como a noção de suspensão de juízo (epokhé).

La tesis doctoral que desarrolló Marx entre 1838 y 1841 fue uno de los primeros trabajos filosóficos del pensador nacido en Tréveris. En el trabajo, que tituló Diferencia entre la filosofía de la naturaleza de Demócrito y Epicuro, quiere demostrar que hay una diferencia específica entre estos dos autores. Más allá de esto, el objetivo general era demostrar que las escuelas posaristotélicas o helénicas tienen un pensamiento propio que no copia ninguna de las tesis de sus predecesores. Pero, ¿por qué (...) Marx tomó a Demócrito y Epicuro y no a otros autores, como Sexto Empírico, Zenón de Citio o Antístenes? ¿Qué método utilizó Marx al realizar su tesis doctoral? En este escrito se quiere retomar ese texto, que para algunos no tiene mayor relevancia dentro de los primeros intereses filosóficos del alemán, para dilucidar que ya tenía nociones de un humanismo en el cual la libertad de la naturaleza física prima y en el que históricamente se empieza a acercar a las nociones materialistas y a dejar de lado los empantanados ríos de la metafísica hegeliana. (shrink)

O ceticismo antigo se concebia como um modo de vida. Para acadêmicos e pirrônicos, a suspensão do juízo era o único caminho para a felicidade e a sabedoria. Na Antiguidade, essa filosofia recebeu inúmeras críticas, como o argumento da apraxia, mas talvez a principal delas tenha sido a de Agostinho, que buscou reformular o conceito de sabedoria. Para Agostinho, a sabedoria não pode ser definida como mera abstenção do erro e a felicidade não é concebível sem a presença daquilo que (...) se deseja. De Cícero e Sexto Empírico a Agostinho, portanto, há uma transformação muito relevante na maneira de se avaliar a relação entre a verdade e o bem viver, que, quando compreendida, permite que se perceba com mais clareza as diferenças entre autores modernos como, por exemplo, Montaigne e Pascal. (shrink)

In this paper I argue that Ancient Greek Sceptics implicitly presupposed a Parmenidean ontology.

En este artículo se analiza el debate sobre la forma adecuada de entender el condicional producido en el siglo IV a. C. El análisis se lleva a cabo mediante el método proporcionado por Rudolf Carnap para estudiar el significado de las expresiones, es decir, mediante el método de extensión e intensión. Los resultados de ese análisis parecen mostrar que, aunque, según Sexto Empirico, el debate fue sobre cuatro criterios diferentes para comprender el condicional, en realidad tres de esos criterios (...) parecen ser iguales y tienen una forma lógica común muy clara en el marco de Carnap. (shrink)

Diversas investigaciones han mostrado que la tematización de la autoconciencia no es un exclusiva de la filosofía moderna. Plotino es tal vez el primero en haber reflexionado sobre las cuestiones fundamentales de una teoría de la autoconciencia y, ello, en confrontación con el escepticismo de Sexto Empírico. La autoconciencia es propia de la hipóstasis del nous como unidad diferenciada de Inteligencia, Inteligible e Intelección que, sin embargo, se constituye a sí misma en su vano intento de aprehender la (...) Unidad absolutamente simple del Uno. El artículo examina una reciente objeción a Plotino según la cual él se limitaría a describir en qué medida se puede reconstruir la Inteligencia como anterior a la relación, pero no resuelve la paradoja sobre la posibilidad de que de una relación resulte una identidad. (shrink)

Este artigo propõe-se a mostrar como é possível, em pleno acordo com a inspiração original do ceticismo pirrônico e não obstante o silêncio de Sexto Empírico sobre esses pontos, desenvolver uma concepção cética de verdade e elaborar uma noção de realismo cético, que fazem justiça às intuições básicas do senso comum.

Consideramos no artigo a afirmação cética de que devemos suspender o juízo nos casos de desacordo. Discutimos brevemente o argumento para a suspensão de juízo nos casos de desacordo apresentados por Sexto Empírico e propomos um argumento com base nas considerações de Feldman sobre o desacordo entre pares epistêmicos. Desenvolvemos então três objeções a esse argumento.

Philosophical skepticism is identified by several signs or names: Aporētikoí, Ephektikoí, Pyrrhōneioi, Skeptikoí and Zētētikoí, with significant all of them valid and some confusion in meaning. The objective of this work is threefold: first, to clarify why some of these names have been more successful than others, second, what are the reasons why one of them has been fixed as a name, in general for all belonging to this philosophical movement, and third to what is due that recognizing the tradition (...) a clear initiator, Pirrón de Elis, and being the name "Pirrónicos" one of the most popular and one of the most used by the writers who speak about this movement, has not been the most successful, as it has been traditional in most other doctrines. (shrink)

The use, by the pyrronian scepticism, of an argumentative pattern based on the notion of contradicition leads us to think that said notion plays an important role among the basic starting points of its philosophy. Therefore, it appears as essential to start a detailed analysis of the implications of this notion inside the classic sceptical argument, in order to determinate the presence of implications derived from the principle of non-contradiction, and their compatibility with the philosophical position that corresponds to this (...) hellenistic school. (shrink)

Existe una tradición antigua que hace de Jenófanes de Colofón el padre del escepticismo. Esta idea, transmitida por varias fuentes, vincula al colofonio no solo con algunas tesis que fueron apreciadas por los escépticos antiguos sino, además, con una actitud hacia el conocimiento en general. En el presente texto estudiaré esa tradición escéptica con el fin de hacer explícitas las razones que hacen posible atribuirle dicha paternidad y las implicaciones que articulan dicha tradición tienen a la hora de interpretar su (...) pensamiento. (shrink)