Embora o livro didático seja um material didático antigo na educação escolar, na disciplina de educação física, sua utilização ainda é incipiente e apenas no ano de 2017, o Plano Nacional do Livro Didático possibilitou a aquisição de um manual do professor. Assim, o objetivo desta investigação foi examinar o propósito da seção denominada “Construção de valores” no livro didático no livro didático intitulado Práticas corporais – Educação física 1º e 2º anos do componente curricular educação física. Tratou-se de um (...) estudo bibliográfico e documental, cuja análise se fundamentou em alguns autores da Teoria Crítica e da Teoria Histórico-Cultural. O livro didático estudado contempla as unidades temáticas estabelecidas na BNCC e busca abarcar as dimensões do conhecimento, por meio de temas que envolvem a apresentação conceitual do conteúdo estudado, a experimentação e a análise de atividades motoras e atividades para o acompanhamento e avaliação dos alunos, com vistas a formar estudantes críticos e criativos. A proposta apresentada no manual adere às orientações da BNCC e agrega valores e princípios de manutenção da atual forma de sociabilidade. A seção “Construção de valores”, apesar de destacar as práticas esportivas paralímpicas, secundariza esse conhecimento específico da educação física para promover o desenvolvimento de valores morais. Por fim, a organização e a sistematização do livro didático, ao atenderem às orientações dos documentos normativos nacionais, promovem uma pseudoformação. (shrink)

Resumo: O avanço da internet propiciou uma situação em que a visibilidade que alguns indivíduos, grupos e entidades alcançam dentro de determinados círculos, e até mesmo em todo o globo, tem chegado a níveis de idolatria e reverência que só podem ser comparadas a um culto, uma religião ou seita. Essa construção de significados é processada através da chamada “autocomunicação de massa”, termo cunhado por Manuel Castells, na qual os próprios indivíduos estabelecem quem possui algum tipo de poder. E são (...) essas novas relações midiáticas que constroem novos ídolos para adoração, elevados da noite para o dia da condição de mortais a deuses. O que se pretende apresentar neste texto é como a Teoria do Mundo Ideal de Platão explica a criação de um novo paraíso, um local idílico e perfeito dentro da internet e como, neste “novo céu”, os usuários da rede estão entronizando esses novos deuses e, consequentemente, prestando sua adoração, alimentando e dando poder a esse panteão forjado a partir de likes. Em contraposição a essa situação, iremos entender como a proposta da inversão das ideias de Platão, idealizada por Nietzsche, pode nos ajudar a compreender este fenômeno social e, quem sabe, superar esta idolatria. Palavras chaves: Platão; Mundo Ideal; Ciberespaço; Redes Sociais; Nietzsche. (shrink)

RESUMO Não há Estado sem os indivíduos. Para Rousseau a construção do Estado requer a participação direta dos cidadãos. A participação ativa dos cidadãos resultará na expressão da vontade geral. É a vontade geral que, via pacto social, dará vida e união ao Estado. O Estado é um projeto de corpo político. A participação ativa dos cidadãos com vistas a impedir a corrupção e a dissolução da sociedade remete à concepção da soberania popular. Nessa modalidade de soberania, os cidadãos seriam (...) capazes de construir e manter os fundamentos da sociedade civil. Rousseau, como um contratualista, pensa a sua época e as soluções políticas para os problemas reais de seu tempo. Portanto, é desse cenário entre a teoria e a prática que Rousseau partirá para configurar a distinção e a relação desse importante tripé: soberano, Legislador e príncipe. ABSTRACT There is no State without subjects. For Rousseau, statebuilding requires the direct participation of citizens. The active participation of citizens will result in the expression of the general will. It is the general will that via social pact, will give life and unity to the state. The state is a political body design. The active participation of citizens in order to prevent corruption and dissolution of the society refers to the conception of popular sovereignty. In this mode of sovereignty, citizens would be able to build and maintain the foundations of civil society. Rousseau, as a contractualist, thinks his time and political solutions for the real issues of his time. So it is this scenario between theory and practice, which Rousseau will start to set up the distinction and the relationship of this important tripod: Sovereign, Legislator and Prince. (shrink)

A base de todas as discussões políticas de John Locke é o conceito de direito natural; e o desenvolvimento das suas ideias políticas é acompanhado pelas interpretações que ele nos deu deste conceito, em especial daquelas que norteiam as suas concepções de liberdade e propriedade. Locke argumenta que não é a força nem a tradição, mas somente o “consentimento” expresso dos governados que se constitui como a única fonte de um poder político que se quer legítimo. Tal consentimento deriva-se da (...) liberdade que existe no estado de natureza e fundamentará os alicerces da sociedade civil. (shrink)

La sección de literatura de esta edición N.° 31, nos brinda un paisaje poético dibujado por el escritor Adriano (de San Martín) Corrales Arias, oriundo de Costa Rica, territorio cuyo relieve y herencia mesoamericana recorre a través de palabras sinuosas, vertidas en los poemas 12, 29 y 34 de su libro Vanitas, publicado en la capital costarricense por la Editorial Arlekín, en 2021.

Kant considera que las disposiciones específicas de la especie humana sólo pueden desarrollarse plenamente en un Estado con una constitución justa. Tales disposiciones son la técnica, la pragmática y la moral. Mostraremos de qué manera la existencia de un Estado justo fomenta y asegura el desarrollo de esas disposiciones. En Idea para una historia universal en intención cosmopolita (1784), Kant sostiene que una constitución totalmente justa es solamente una idea de la razón práctica a la que debemos aproximarnos asintóticamente. La (...) realización integral de esta constitución es imposible. En cambio, en Hacia la paz perpetua (1795), Kant presenta una concepción de las repúblicas como Estados justos, realizables y pacíficos. Mientras que en el texto de 1784 la disposición moral es una condición de posibilidad de un Estado justo, en la obra de 1795 un Estado republicano es una condición de fomento de la moralidad de los ciudadanos. (shrink)

Eu creio que devemos agradecer a Heidegger por nos ter claramente colocado, diante de nossos olhos, o verdadeiro “acontecimento” filosófico, que se consuma na fundamentação da filosofia de Kant, de modo que tal acontecimento torna-se visível na totalidade de sua força interna e em seu ímpeto. Mas, me parece que ele não percorreu a totalidade da esfera da problemática do “idealismo transcendental”.

Resenha sobre o Livro: HEIDEGGER, Martin. Nietzsche , vols. I e II. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

O presente artigo problematiza os pontos de divergência e as possíveis convergências entre Ernst Cassirer e Martin Heidegger no âmbito da disputa de Davos e seus arredores. Propomos que a contraposição teórica destes autores, neste contexto centralizada em duas possíveis linhas de interpretação da filosofia crítica kantiana com especial enfoque à doutrina do esquematismo transcendental, não seja interpretada de maneira incomensurável, como um conflito entre duas posições antitéticas. Contrariamente, argumentamos em favor de um ponto de partida dialógico, decorrente da existência (...) de um território teórico comum, subjacente à contenda de Davos, a partir do qual será possível demonstrar como, e até que ponto, Heidegger e Cassirer compartilham determinados pressupostos filosóficos, evidenciando, por fim, onde se localizaria tanto o limiar quanto o epílogo desta partilha de caminhos trilhada por tais pensadores. (shrink)

A fenomenologia encontra-se em um momento crítico, enquanto investigadores reinterpretam textos canônicos e reverenciados de Edmund Husserl, Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty para tentar demonstrar sua importância política e ética. Mais especificamente, os fenomenólogos desejam demonstrar a relevância da fenomenologia para as análises críticas das diversas identidades sociais. Devido aos compromissos metodológicos com o método transcendental, uma predileção por evidências apodíticas, o apelo para a suspensão da atitude natural e a busca por categorias ontológicas gerais, os investigadores contemporâneos não reconheceram (...) imediatamente a fenomenologia como uma fonte provável para teorizar as estruturas históricas e contingentes. Talvez o problema seja que a própria Filosofia em si, como observa Helen Ngo (2019), tem “uma tendência bem conhecida em direção à abstração e à conceitualização que pode dificultar o reconhecimento da natureza profundamente histórica e da especificidade situada do racismo” (p. 207; grifo nosso). De fato, a descrição de Ngo sobre o “acerto de contas” da raça pela Filosofia é muito apropriada; a Filosofia precisa confrontar suas práticas de omissão e supressão ou, em resumo, seu racismo. Certamente, uma filosofia como a fenomenologia, que leva a sério a experiência vivida e o mundo da vida, precisa teorizar a raça como uma característica fundamental da experiência vivida e da criação de sentidos. Não fazer isso indicaria um profundo fracasso em se envolver com o famoso “problema da linha de cor” que W. E. B. Du Bois (1989) entendeu tão agudamente como o principal problema do século XX, mas que claramente continua a nos assombrar. (shrink)

This article argues that environmental considerations fall within the scope of medical bioethics, and there are implications specific to medical education. It endorses the need to expand the scope and epistemology of contemporary medical bioethics discourse by including themes related to environmental considerations. Our discussion begins by providing a brief history of environmental bioethics. It then offers a critique of three specific health and environmental issues, namely technology, toxics, and consumption, and discusses how these issues are key to articulating moral (...) considerations of human health and subsequently medicine and its teaching. Lastly, it explores criticisms of including environmental issues into the bioethical debate before providing suggestions of how environmental ethics can be included into the medical curriculum. This article concludes by suggesting theoretical possibilities for environmentally inclusive bioethics, such as reorienting bioethical discussions to its original environmental advocacy and supporting environmental bioethics as a competency in medical education. (shrink)

Para lidar com seus medos primitivos, o homem utilizava a imagem como mediação destas tensões. Nas pinturas rupestres das cavernas e nas práticas de magia, rituais buscavam apaziguar as decorrências de nossas fragilidades, sobretudo na dimensão da finitude do homem tensionada pela sua relação com a natureza. A tentativa de superação desta tensão deu-se, historicamente, sob a égide da razão. Todavia, na falência do plano moderno do esclarecimento pautado no desencantamento do mundo, que se daria pela elevação dos sujeitos em (...) uma ruptura com sua condição de minoridade de sua própria existência resultou no pacto com as entranhas do pensamento mítico e por consequência com os fantasmas não superados de seu tempo. Assim, por meio de uma revisão bibliográfica, objetivou-se constituir uma análise de fenômenos como o Youtube, a selfie e o Twitter, entre outros, para que se possa demonstrar, em sua forma e conteúdo, que a compulsão por tornar a própria vida privada em um espetáculo público nas redes sociais, denota um contexto no qual existir passa pela mediação simbólica da auto emissão através de imagens, de modo a conjugar o ser à proporção do aparecer; assim, estar fora das plataformas virtuais ganha o peso ontológico de não existir, pois o cogito de nosso tempo resume-se em apareço logo existo. De tal modo, contemporaneamente, com a evolução das novas tecnologias, o ciberespaço e suas plataformas se fazem muito presentes nas interações humanas e, neste contexto, a imagem ganha forças de protagonista. Desta maneira, conclui-se que travestido pela roupagem tecnológica, o uso da imagem ainda guarda as mesmas intenções de suas expressões arcaicas: buscar a permanência do sujeito frente aos medos primitivos. Demonstra-se ainda que o pensamento crítico pode ser uma importante ferramenta no desvelamento destas tensões. Palavras-chave: Imagem. Ciberespaço. Natureza. Dialética do Esclarecimento. Espetáculo de si. (shrink)

Le conflit d’interprétation, associé aux aspects de la santé, de la contamination radioactive et des indemnisations, est toujours d’actualité dans le monde. Dans cette analyse, l’auteure avance que les expériences subjectives apportées par les récits construits par les survivants du désastre de Goiânia, au Brésil, défient les identités et les frontières définies par la biomédecine pour encadrer cette catastrophe.

Medical schools, like all institutions, are conservative since they seek to maintain and expand on their accomplishments. Stakes are high in carceral medicine given the risks of replicating the inhumane social conditions that exist within prisons and allow prisons to exist. Given the increasing number of partnerships between state and municipal carceral systems with academic medical centers, medical schools must consider which guiding theory they will use to teach carceral medicine. The interdisciplinary theory of prison abolition is best fit for (...) the task of training medical students to think about the long term goals of societal change and public health. (shrink)

Para abordar a questão moral do aborto de fetos sem cérebro, inicialmente são apresentados e considerados insatisfatórios dois argumentos que defendem a punição para a gestante que aborta: a sacralidade da vida e a atribuição ao feto do caráter de “pessoa”. Em seguida, são apresentados e considerados satisfatórios quatro argumentos contra a punição da gestante: a morte certa do feto, o caráter terapêutico e não-eugênico do aborto, o sofrimento, sem fi nalidade evidente, dos envolvidos na situação e o direito da (...) mulher sobre seu corpo. Na terceira seção, discutem-se as exigências da compaixão. Chega-se à conclusão de que abortar ou não fetos anencefálicos deve ser uma decisão individual, não coletiva, que deveria ser tomada por cada mulher, e não pelo Estado democrático e então imposta às mulheres. A mulher tem o direito moral tanto de continuar quanto de interromper a gravidez de fetos anencefálicos. To approach the moral issue of the abortion of anencephalic fetuses, we fi rstly present and consider unsatisfactory two arguments for the punishment of the pregnant woman who makes an abortion: that of the sanctity of life and of the attribution of the status of a person to the fetus. After that, we present and consider satisfactory four arguments against the punishment of the pregnant woman: the certain death of the fetus, the therapeutic and non-eugenic character of the abortion, the inutility of the suffering brought by the situation to the woman and other people and the woman’s right over her body. On the third section, we discuss the demands for compassion. The conclusion is that the decision about the abortion of anencephalic fetuses should be an individual decision and not a collective one; it should be made by each woman, not by the democratic Estate and then imposed on women. The woman has the right of interrupting and of continuing the pregnancy of an anencephalic fetus. (shrink)

A seleção genética de embriões humanos algumas vezes é criticada porque se considera que de alguma maneira ela possa prejudicar os portadores de deficiências que já existem. O artigo defende que essa crítica é injustificada. A primeira seção apresenta as questões morais colocadas pelos portadores de deficiências. Em seguida, são apresentados os três argumentos contra a seleção de embriões baseados nos direitos dos portadores de deficiências – o Argumento do Apoio Social, o Argumento da Diversidade e o Argumento da Ofensa. (...) Dentre eles, o terceiro foi considerado o mais consiste e, por isso, a terceira seção é dedicada a sua análise, cuja conclusão é de que a seleção de embriões é consistente com o respeito aos direitos dos portadores de deficiências. (shrink)

O artigo analisa o caso em que os pais querem ter um filho com alguma deficiência em especial, a surdez. Em primeiro lugar, são apresentados os dois principais argumentos contra essa tentativa, as ideias de que isso prejudicaria o filho e de que os pais não estariam buscando o melhor para ele. Em seguida são apresentados três contra-argumentos a favor da escolha dos pais, que se baseiam nas considerações de que a surdez não é uma deficiência, de que essa escolha (...) aumentaria o vínculo entre pais e filhos e de que ela serviria como uma ação afirmativa a favor dos portadores de deficiências. A seção seguinte contém uma análise do que significa ter uma deficiência, a qual serve de base para o a discussão final que procura mostrar que a escolha dos pais é imoral, pois, limita propositalmente as oportunidades do filho. (shrink)

Krause & Merlussi criticized the book The Ethics of the Use and Selection of Human Embryos mainly for the low level of formalization of its arguments and for other logical features. This text answers these comments by accepting some of its terminological rectifications, but also pointing that some of those criticisms are considered unnecessary requirements by the practical ethics literature.

Este artigo apresenta um mapeamento sobre estágios e variações em formatos e conteúdos de websites jornalísticos em interfaces móveis. Examinou-se estruturas e modelos de navegação, bem como design, linguagem e relação espacial, do ponto de vista da experiência do usuário, em 10 home pages de jornais impressos brasileiros publicados em versões para smartphones, entre novembro de 2014 e março de 2015. A partir de noções de experiência, percepção e affordances em tempos de convergência midiática, combinou-se recursos metodológicos qualiquantitativos, envolvendo testes (...) humanos e de máquina. Uma das principais conclusões é que os veículos jornalísticos negligenciam, em seus formatos e conteúdos móveis, recomendações internacionais de melhores práticas para a interação de usuários. (shrink)

This book discusses key ethical and deontological problems concerning the use of the most common information and communication devices. It focuses on the challenges of the new environments we now find ourselves in thanks to these technologies, and the issues arising from the newly established relationship between the virtual sphere and the real world. Each aspect is analysed by starting from a very specific example or a case study presenting a dilemma that can only be resolved by making a reasoned (...) ethical choice. Rather than thematically addressing only one of the many aspects mentioned above, the book presents a comprehensive introduction to, and a co-ordinated overview of, the various deontological and ethical issues regarding the spread of the most common information and communication technologies. (shrink)

Epikurs Lehre erfreut sich wachsender Aufmerksamkeit. Doch verdient auch die Geschichte des Epikureismus, insbesondere der Kaiserzeit, Interesse. Keineswegs verschwindet die diesseits orientierte Lehre Epikurs trotz wachsendem Streben der Philosophie nach Transzendenz in der Spatantike. Eine Analyse paganer wie auch christlicher Autoren zeigt, dass insbesondere Epikurs Ethik und ihr Angebot praktischer Lebenshilfe als Teil einer "praeparatio philosophica" uberlebt, ins Mittelalter vermittelt wurde und in der Renaissance Auferstehung feierte. Die Vortrage dieses Bandes begeben sich deshalb auf Spurensuche. Unter verschiedenen Gesichtspunkten gehen sie (...) der Tradition des Epikureismus in der spaten Republik und der Kaiserzeit nach und folgen ihnen bis zur Renaissance. Inhalt: Einleitung Graziano Arrighetti: Filodemo fra poesia, mito e storia Marcello Gigante: Seneca, ein Nachfolger Philodems? Dieter Timpe: Der Epikureismus in der romischen Gesellschaft der Kaiserzeit Martin F. Smith: Digging up Diogenes: New Epicurean texts from Oinoanda in Lycia Diskin Clay: Diogenes and his gods Matthias Baltes: Epikureische Theologie Mauro Tulli: L'epitome die Epicuro e la trasmissione del sapere nel Medioplatonismo Carlos Levy: Philon d'Alexandrie et l'epicurisme Tiziano Dorandi: Plotina, Adriano e gli Epicurei di Atene Franco Ferrari: La falsita delle asserzioni relative al futuro: un argomento epicureo contro la mantica in Plut. Pyth. orac. 10 Keimpe A. Algra: The Treatise of Cleomedes and its Critique of Epicurean Cosmology Christoph Markschies: Epikureismus bei Origenes und in der origenistischen Tradition Jose Kany-Turpin: Lactance, un critique mesestime de l'epicurisme Therese Fuhrer: Zwischen Skeptizismus und Platonismus: Augustins Auseinandersetzung mit der epikureischen Lehre in conf. 6 Dominic O'Meara: Epikur bei Simplikios Clemens Zintzen: Epikur in der Renaissance Michael Erler: Epikur in Raffaels "Schule von Athen"? Register. (shrink)

En este trabajo, se analizan los modos en que se define, vivencia y valoriza el trabajo en experiencias de organización colectiva de la economía popular. Partimos de poner en diálogo resultados de dos investigaciones etnográficas desarrolladas junto a dos organizaciones nucleadas en la Confederación/Unión de Trabajadores de la Economía Popular. Mientras que los estudios sobre estas experiencias señalaron que la apelación a un sujeto trabajador constituyó la base del proceso de formulación de demandas por derechos hacia el Estado, aquí buscaremos (...) dar cuenta del modo en que la construcción de una definición ampliada del trabajo permea las prácticas cotidianas de quienes integran las organizaciones. Recuperando perspectivas antropológicas que propusieron repensar el trabajo más allá de modelos económicos hegemónicos y aportes de la economía feminista, buscaremos mostrar que tanto las prácticas desarrolladas en las unidades productivas como sus modos de interactuar con el Estado evidencian la imbricación de lo que habitualmente se conceptualiza como productivo y reproductivo, laboral y comunitario, y dan lugar a una reinvención de aquello que se entiende como “trabajo” y en particular como trabajos que valen o son considerados “productivos”. Sostenemos que estas formas de valorizar, jerarquizar y disputar qué es trabajo y qué trabajos son socialmente relevantes constituye la base de la reivindicación del valor de quienes los llevan adelante en su lucha por el reconocimiento de sus derechos. (shrink)

Language does not fossilize but this does not mean that the language's evolutionary timeline is lost forever. Great apes provide a window back in time on our last prelinguistic ancestor's communication and cognition. Phylogeny and cladistics implicitly conjure Pan (chimpanzees, bonobos) as a superior (often the only) model for language evolution compared with earlier diverging lineages, Gorilla and Pongo (orangutans). Here, in reviewing the literature, it is shown that Pan do not surpass other great apes along genetic, cognitive, ecologic, or (...) vocal traits that are putatively paramount for language onset and evolution. Instead, revived herein is the idea that only by abandoning single‐species models and learning about the variation among great apes, there might be a chance to retrieve lost fragments of the evolutionary timeline of language. (shrink)

We study a modal language for negative operators—an intuitionistic-like negation and its paraconsistent dual—added to (bounded) distributive lattices. For each non-classical negation an extra operator is hereby adjoined in order to allow for standard logical inferences to be opportunely restored. We present abstract characterizations and exhibit the main properties of each kind of negative modality, as well as of the associated connectives that express consistency and determinedness at the object-language level. Appropriate sequent-style proof systems and adequate kripke semantics are also (...) introduced, characterizing the minimal normal logic and a few other basic logics containing such negative modalities and their companions. (shrink)

Die Übernahme des KI-Unternehmens DeepMind durch Google für rund eine halbe Milliarde US-Dollar signalisierte vor einem Jahr, dass von der KI-Forschung vielversprechende Ergebnisse erwartet werden. Spätestens seit bekannte Wissenschaftler wie Stephen Hawking und Unternehmer wie Elon Musk oder Bill Gates davor warnen, dass künstliche Intelligenz eine Bedrohung für die Menschheit darstellt, schlägt das KI-Thema hohe Wellen. Die Stiftung für Effektiven Altruismus (EAS, vormals GBS Schweiz) hat mit der Unterstützung von Experten/innen aus Informatik und KI ein umfassendes Diskussionspapier zu den Chancen (...) und Risiken der künstlichen Intelligenz verfasst und geht darin auf aktuelle, mittel- und langfristige Herausforderungen im Bereich der KI-Entwicklung ein. (shrink)

Mathematical models can be profitably used to establish whether our perception of the external world is accurate. Donald Hoffman and his collaborators have developed a promising mathematical framework within which this question can be addressed and which is based on an exhaustive taxonomy of the different possible relations between perceptual representations and the external world. After reformulating their framework by means of an improved formal system, we discuss their application of evolutionary game theory, which appears to show that an essentially (...) anti-realistic perceptual strategy would in the long run biologically outcompete its rivals. We argue that their model does not take the crucial biological significance of environmental changes into due consideration and propose alternative models which do. We conclude that a partially realistic representation would be favoured in our models. (shrink)

The purpose of this article is to examine the objective side of subjectivity formation through music. I attempt to show how music is a way to configure subjectivity in its interiority, but in a way that it can be shared between other individual subjectivities. Music has an objective structure, but this structure is the temporal and sonorous interiority of subjectivity. It has as its objective manifestation and consequence the feelings and emotions. These feelings are subjective, and in the level of (...) subjective Geist they are related to intuition. Hegel believes that such intuition cannot be properly communicated, due to its exclusive access to the individual subject himself. Despite that, music is an art, and it takes part in the level of absolute Geist. That means that music is the connection between the objective and subjective sides of Geist, being a product of social relations, including the sharing, experience and recognition of subjective operations by the participants in society as something in common. Art is related to intuition but it is not intuition itself, nor it is reduced to the capacity of intuition. All three capacities of the subjective Geist in the theoretical Geist (namely intuition, representation and thinking) can be part of the relationship between art and the individual perspective.However, the link between art and intuition is an analogy between the subjective Geist and the absolute Geist, considering that art is a level of manifestation of social self-consciousness where the people and the social group have not yet become conscious of its content in its manifestation. The exposition of the ideal content of social relations is manifested through absolute Geist, beginning with its sensible manifestation. After this process, it is signified through a practice related to representation, and finally it is related to a conceptually and linguistically mediated practice, philosophy. These products cannot be a consequence of a mere subjective connections, but must be (as part of absolute Geist) a consequence of the objective relation between individuals in its subjective manifestations. Furthermore, subjective capacities are a condition without which the development of the absolute Geist is not possible. At the same time, it is not possible that subjective Geist’s capacities can be fully realized without social relations. Science is not a product of an individual-solipsistic relationship with the environment, but a product of a social relations, including language, shared experiences and shared ways of comprehension, such as the common way to feel and receive the environment in a subjective level discussed below. I divide this exposition into three parts: (1) music and subjectivity, where I deal with the relation between body vibration, time, sound and the formal interiority of the listener/musical subject, analyzing the form of music in its subjective side (the relation to the listener); (2) music and content, where I examine the content generated by music as being the process of formation itself (i.e. the process of given form to the interiority of subjectivity through sounds becomes its own content, namely, the feelings); and (3) music and words, where I scrutinize the relationship between music and words’ capacities to make reference and to have content, considering the connection between pure music and lyrics, and between music and poetry as singular forms of art. I conclude with the idea that music has a specific role in Hegel’s system, which is to bring to light and develop absolute Geist’s (understood as the objectivation and formation of a social and cultural subjectivity) internal aesthetic form. (shrink)

I seek to show in this paper how, in addressing the concept of “I” and the question of self-knowledge in the Critique of Pure Reason, one encounters a paradox, which is essentially a consequence of the doctrine of transcendental idealism. I point to Kant's concept of “I” and its three co-constitutive perspectives. The importance of the concept of subject and its intertwining with the concept of reason is pointed out, as also how these two concepts appear in the text of (...) the Critique of Pure Reason as presuppositions. Subsequently, I deal with some basic questions of transcendental idealism. Finally, I briefly present the three perspectives of the "I": as a phenomenon, as a transcendental structure, and as a noumenon. I conclude by bringing back what Kant himself conceives as a paradox, which is the subject’s self-affection, and the relation between the subject as noumenon and as inner sense. (shrink)