Se examina la conexión establecida por Kant entre Ilustración y publicidad y la concepción de las capacidades humanas de Amartya Sen, que ha sido interpretada como una propuesta ilustrada. Se propone que la apelación ilustrada de Sen a la discusión pública es una deficiencia de su teoría, pues las capacidades formales se deben completar con nociones cuyo contenido desborda esa concepción estrecha de la ilustración, como bienestar, valor y justicia social.

El trabajo muestra la conexión evolutiva y genética existente la capacidad humana de valorar y la relación selectiva que todo ser vivo mantiene con los estímulos de su medio ambiente que poseen directa o indirectamente una significación vital para él.

O presente artigo propõe-se a realizar um estudo comparado, eminentemente teórico, entre os critérios materiais para determinação do bem jurídico nas teorias normativas do direito de John Finnis e de Martha Nussbaum, com fito a apresentar o modo de fundamentação e o conteúdo das listas propostas por cada um dos autores. Inicialmente, o estudo discutirá os bens humanos básicos em Finnis. Após, as capacidades em Nussbaum. E, por fim, ambas as propostas serão comparadas, com fulcro a obter suas possibilidades (...) e limitações, em especial, a partir dos critérios de método, posição política e taxatividade. (shrink)

En este artículo nos planteamos las cuestiones de si realmente la IA ha alcanzado el nivel de la inteligencia humana, algunas de las razones que nos llevan a este estado de opinión, así como varias de las diferencias fundamentales entre la IA y la inteligencia humana. Realizamos un breve recorrido del desarrollo histórico de la IA, para después revisar las capacidades reales e importantes limitaciones de las técnicas de aprendizaje profundo en las que se basan los avances recientes en (...) IA. Abordamos particularmente el argumento de que las capacidades cognitivas complejas son indisociables de un cuerpo biológico en interacción con un mundo físico y sociocultural, frente a una IA basada en un axioma dualista y cognitivista que ha sido señalado como incompleto o parcial. Finalizamos con considerando los riesgos reales de la IA en la actualidad, así como algunas especulaciones sobre su futuro desarrollo. (shrink)

El presente artículo examina la concepción de sujeto que Martha Nussbaum (1947) establece en el marco de su teoría cognitivo-evaluadora de las emociones. El objetivo es mostrar cómo la revalorización de la dimensión afectiva que la autora sugiere, supone a su vez, un reconocimiento de la vulnerabilidad humana entendida como una condición subjetiva universal. Esta nueva concepción de sujeto vulnerable implica una resignificación de la noción de dignidad humana. Dicho giro tiene fuertes implicancias desde un punto de vista ético, sobre (...) todo, en lo que refiere a la tensión entre autonomía y vulnerabilidad que caracteriza nuestra existencia, las cuales serán abordadas a lo largo del trabajo. (shrink)

El cosmopolitismo es uno de los elementos fundamentales de la concepción de la justicia defendida por M.C. Nussbaum. Esta sería una de las tesis esenciales del presente ensayo. El enfoque de las capacidades (EC) defendido por ella pretende ser una alternativa a las modernas teorías del contrato. Para Nussbaum, dignidad, capacidades humanas y recursos materiales son indesligables. Del mismo modo, la perspectiva cosmopolita es una exigencia inexcusable en la teoría de la justicia de Nussbaum. En este artículo (...) tratamos de rastrear los distintos ingredientes de esta, sus raíces en el cosmopolitismo estoico, y también su discusión con él para afrontar los desafíos que plantea la justicia global en el presente, con una perspectiva de futuro. (shrink)

Este artigo analisa a concepção educacional de Martha Nussbaum no contexto da Teoria das Capacidades e de uma crise na educação. Para isso, é apresentada a sua teoria de desenvolvimento humano baseada nas capacidades. Em seguida se identifica as características dessa crise educacional que se manifesta, principalmente, numa ameaça à democracia e aos seus valores. A partir disso, o artigo analisa como e por que as disciplinas de humanidades propiciam o desenvolvimento de habilidades e valores condizentes com essas (...) capacidades humanas e com a prática da cidadania numa democracia pluralista. As três habilidades são a ética-pedagógica socrática, a concepção de cidadania numa perspectiva global e a imaginação narrativa. Cada uma delas é analisada criticamente neste artigo em sua importância para a sustentação da democracia e seus valores éticos e políticos. (shrink)

This text is the result of academic research aimed at achieve the goal of finding viable ways to reduce social inequalities in the Brazilian context through the education. Our main focus was the pursuit of reducing violence through education and the ways in which education can promote development and security human in general. In order to achieve this goal with clarity and consistency, I address theoretical and practical issues. The part theory clarifies the essential concepts and establishes the background for (...) the rest of the work. The practical part is a application of these concepts in the Brazilian educational scenario / Este texto é o resultado de uma pesquisa acadêmica que visa atingir o objetivo de encontrar formas viáveis para reduzir as desigualdades sociais no contexto brasileiro por meio da educação. Nosso foco principal foi a busca da redução da violência por intermédio da educação e as maneiras pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento e a segurança humana no geral. Para alcançar essa meta com clareza e consistência, abordo questões de cunho teórico e prático. A parte teórica esclarece os conceitos essenciais e estabelece o pano de fundo para o restante do trabalho. A parte prática é uma aplicação desses conceitos no cenário educacional brasileiro. (shrink)

Este trabajo forma parte una serie de reflexiones que el autor ha estado promoviendo sobre lo que podría calificarse como el "cordón umbilical" existente entre la vida y los valores humanos. En otros trabajos se muestra por qué la capacidad humana de valorar tiene su prehistoria biológica en la capacidad universal de la vida de dar respuestas selectivas a las influencias del medio, según su incidencia favorable o desfavorable para la propia vida. Aquí el propósito consiste en dar continuidad a (...) ese análisis, centrando la atención ya no en las premisas filogenéticas, sino en la antropogénesis misma de la capacidad de valorar, como consecuencia de nuevos procesos que son prolongación y, a la vez, transformación sustancial, de aquellas tendencias advertidas en la evolución de la vida. Esta idea es esencial para una renovación necesaria de las teorías axiológicas tradicionales y de especial significado para la labor práctico-pedagógica en el ámbito de los valores. (shrink)

El artículo propone centrar la mirada en el “enfoque de las capacidades” desarrollado por la filósofa Martha Nussbaum, presentado como la base filosófica para una teoría de los derechos básicos de los seres humanos, cuyo respeto representa el requisito mínimo de lo que la autora entiende por dignidad humana. Las “capacidades humanas”, definidas como aquello que las personas son efectivamente capaces de hacer y ser en el marco de una vida humana digna, permitirían plantear desde esta perspectiva, (...) la idea de un mínimo social básico de justicia. (shrink)

Resumo O ensaio reconstrói, na primeira parte, o conceito de descontinuidade da infância como condição ontológica da existência humana, amparando-se na definição desenvolvida por Walter Kohan, em seu livro Infância. Entre educação e filosofia. Procura mostrar, brevemente, o vínculo dessa tese, por um lado, com a noção heideggeriana de ontologia e, por outro, com a concepção foucaultiana de ontologia do presente. No que se refere à Heidegger, retém a noção de temporalização do Dasein como crítica à tradição metafísica ocidental. Essa (...) noção será decisiva à historicização foucaultiana do sujeito e o tratamento que esse pensador oferece da atualidade como forma de pensamento sobre nós mesmos. Nesse sentido, temporalização do Dasein e historicização do sujeito estão na base da noção de infância como descontinuidade, destacando o aspecto indeterminado da condição humana e, com ele, a possibilidade de criação inerente à ação humana. Contudo, o ensaio se esforça também, na segunda parte, para evidenciar o quanto a noção de descontinuidade da infância lança raízes no discurso filosófico moderno, encontrando guarida na noção rousseauniana de perfectibilité. Tal noção antecipa, ainda no início da modernidade, a dimensão flexível e indeterminada da condição humana, exigindo que o amplo processo educacional e formativo do ser humano, esboçado por Rousseau no Émile, por meio de seu educando fictício, seja aberto e plural. O ensaio foca sua análise na imbricação entre a noção aberta e indeterminada da condição humana, assegurada pela perfectibilidade, e o processo formativo que pressupõe a própria descontinuidade da infância. Nesse contexto, a descontinuidade é compreendida como espontaneidade e criatividade da ação, intrínsecas à capacidade que cada criança e educando possuem para fazer suas próprias experiências. Por defender essa ideia em seu projeto educacional, o Émile de Rousseau torna-se uma obra indispensável para pensar de modo criativo problemas de fronteira entre filosofia e educação, tomando inclusive a própria noção de infância como mediadora da relação entre reflexão filosófica e práxis pedagógica. (shrink)

In the twenty-fifth chapter of the second book of Etymologies, epitome of the Isagoge of Profirius, the sevillian philosopher Isidore of Seville, taking the example of the tyrian thinker, takes up the anthropo-philosophical theory of homo risv capax, that is, the human being defined as the only living being, mortal or immortal, irrational or rational, capable of laughing. Or, in others words, laughter understood as what is (most) proper -in the sense of exclusive- to the human being. A theory that (...) has a long trajectory in the history of ancient Western philosophy up to the approach of the philosopher from Seville (and also after him). This article presents the Isidorean proposal by showing the background, both general and specific, to the question of laughter as a singular and distinctive human property, as well as a delimitation of the sense exposed in the thought and work of Isidore of Seville, together with the existing differences between those of the Sevillian thinker and his philosophical precedents, that is, his specific contributions. (shrink)

In the twenty-fifth chapter of the second book of Etymologies, epitome of the Isagoge of Profirius, the sevillian philosopher Isidore of Seville, taking the example of the tyrian thinker, takes up the anthropo-philosophical theory of 'homo risv capax', that is, the human being defined as the only living being, mortal or immortal, irrational or rational, capable of laughing. Or, in others word, laughter understood as what is (most) proper -in the sense of exclusive- to the human being. A theory that (...) has a long trajectory in the history of ancient Western philosophy up to the approach of the philosopher from Seville (and also after him). This article presents the Isidorean proposal by showing the background, both general and specific, to the question of laughter as a singular and distinctive human property, as well as a delimitation of the sense exposed in the thought and work of Isidore of Seville, together with the existing differences between those of the Sevillian thinker and his philosophical precedents, that is, his specific contributions. (shrink)

Este artigo pretende apresentar o tema da formação humana conectado à incapacidade de pensar, tecendo considerações sobre o problema do mal no pensamento de Hannah Arendt. A autora é conhecida como pensadora da política que concentrou atenção especial ao problema do mal que assolou o mundo na primeira metade do século XX. A partir da análise de Origens do Totalitarismo, de 1951, e de Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal, de 1963, pretende-se refletir acerca dos mecanismos (...) que produzem o adormecimento da capacidade de pensar frente à necessidade da formação humana. A partir dessa análise, se perceberá que o problema do mal assume um viés radical, uma possibilidade de destruição completa do humano. Na análise do caso Eichmann, Arendt percebeu que o réu agia banalmente, manifestando sua incapacidade de pensar, o que tornou possível a normalização da insensibilidade frente o diferente. Portanto, a banalidade do mal implica na incapacidade de pensar, uma ameaça sempre constante à formação humana. (shrink)

A pesar de ser una de las principales teorías de la justicia, el enfoque de las capacidades no ha abordado las cuestiones de las obligaciones hacia el medio ambiente y las generaciones futuras. Para corregir este problema, Gómez ha presentado ideas valiosas sobre cómo el enfoque podría incorporar estas obligaciones. Aunque las ideas de Gómez representan una meritoria aportación a la literatura sobre el enfoque de las capacidades, en este artículo defiendo que deben completarse con argumentos a favor (...) de la obligación de reducir el sufrimiento extremo. En particular, el enfoque de las capacidades debe defender el veganismo/vegetarianismo, la ayuda a los animales en la naturaleza y la reducción de la superpoblación humana. (shrink)

No presente artigo temos por objetivo apresentar as relações existentes entre os tópicos de filosofia da linguagem e teoria social, encontrados na obra do lingüista e ativista político Noam Chomsky. Na primeira parte do artigo demonstramos sob quais condições teóricas tornamse possíveis as relações entre linguagem e política. Na segunda parte do artigo, depois de estabelecido o contorno do conceito de natureza humana, através do chamado modelo sugestivo, inerente a capacidade cognitiva da criatividade lingüística, apontamos então, o conteúdo da teoria (...) social engendrada por Chomsky. (shrink)

Verifica-se um fértil intercâmbio entre filósofos e biólogos, de modo especial nas investigações contemporâneas sobre a evolução humana. Avalio, inicialmente, o compatibilismo como postura filosófica, que coloca em evidência a possibilidade de que hábitos de interpretação, com base numa psicologia de senso comum, tenham desempenhado um papel na evolução em nossa linhagem. Essa hipótese pode lançar luz sobre dilemas que surgem na construção de uma teoria que pressuponha a interação entre modalidades genética e cultural de herança. Para que a cultura (...) desempenhe essa função, é necessário que evoluam capacidades especiais para a aprendizagem social, que estariam associadas a capacidades para interpretar o comportamento de agentes. Num registro metafísico, discuto as condições para que grupos culturais possam ser considerados indivíduos no sentido de unidades de seleção. Num registro metodológico, eu analiso também o emprego de modelos matemáticos em tentativas de se construir cenários plausíveis para a evolução que nos tornou humanos. (shrink)

Hemos recogido hasta aquí algunas de las notas características de la naturaleza humana: su inteligencia, su dimensión social, histórica, biográfica y cultural. Se podrían señalar otros rasgos comunes a todo ser humano como la libertad, la dignidad, la finitud y la vulnerabilidad. No teníamos la pretensión de ser exhaustivos sino de apuntar una tercera vía en la compresión de la naturaleza humana. Es posible una tercera vía, que recoge algunos elementos desde el pensamiento clásico a nuestros días, pasando por autores (...) contemporáneos como Zubiri, personalistas y demás, y hacer una propuesta de naturaleza humana como aquello que hace al humano ser quien es y no otro animal cualquiera. La especificidad de lo humano es innegable, y su irreductibilidad a materia queda en el horizonte como un punto de fuga, donde quizá haya que invocar la dimensión del enigma o el misterio, con palabras del Profesor Miguel García-Baró, y recuperar la verticalidad del ser humano, el horizonte último de compresión acerca de quién es, de su sentido y significado. «La ciencia es cumulativa, la sabiduría no», afirmó Jérôme Lejeune. La ciencia progresa exponencialmente, a una velocidad acelerada, el transhumanismo es prueba de ello; por contrario, la sabiduría no. El desarrollo de la razón técnico-instrumental está siendo muy rápido y acelerado; la razón sapiencial, en cambio, procede lentamente, sin capacidad de analizar con calma y detalle todo lo que implican estos cambios. Se nos exige una mayor reflexión acerca de quiénes somos y hacia dónde vamos como especie. El transhumanismo y el posthumanismo se plantean la cuestión de la utilidad, pero no aquellas del significado y el sentido último, o primero, de la existencia humana. (shrink)

Resumo Ensaio expositivo e interpretativo das perguntas sobre a natureza humana e das respostas que o pensamento moderno, em Merlin Donald e outros, vai dando. A perspetiva fisicalista, neurobiológica, é analisada a partir de Joseph LeDoux, e outros, comentando as suas teses principais. É dada ênfase particular à evolução das capacidades da mente humana na transição da cultura mimética para a cultura oral, a criação mítica e o advento da escrita e das outras formas de cultura exterior simbólica. Na (...) crítica ao monismo fisicalista é discutido o que se pode entender por qualia e de que modo este entendimento justifica a aceitação de um “hiato explicativo” como o pensam Urbano Sidoncha e outros autores. É abordada a relação entre Pensamento e Linguagem a partir de Lev Vygotsky. Considerando a ética como um qualia procura-se fixar, empiricamente, a diferença entre ética e eticidade como contraponto à diferença entre autoconsciência e consciência cognitiva. Como proposta final é apresentada uma pergunta radical e oferecida uma temerária resposta sobre o possível conhecimento total da natureza humana. Palavras-chave : autoconsciência, consciência, ética, palavra, qualiaExpository and interpretive essay of the questions on human nature and the responses that modern thought, in Merlin Donald et al., has been producing. The physicalist, neurobiological perspective is analysed as from Joseph LeDoux et al., by commenting on his main theses. Particular emphasis is given to the evolution of the human mind’s capacities in the transition from the mimetic culture to the oral culture, the mythical creation and the advent of writing and the other forms of external symbolic culture. In the critique of the physicalist monism, one discusses what can be understood by qualia and how this understanding justifies the acceptance of an ‘explanatory hiatus’ such as Urbano Sidoncha and other authors think. The relationship between Thought and Language, as from Lev Vygotsky, is addressed. Considering ethics as a qualia, one tries to establish, in an empirical way, the difference between ethics and ethicity in contrast to the difference between self-consciousness and cognitive consciousness. As a final proposition, an extreme question is raised and a daring answer is put forward on the possible full knowledge of human nature. Keywords : awareness, consciousness, ethics, qualia, word. (shrink)

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Cuando bioética y derecho hacen frente a un hard problem, el resultado suele ser la diversidad de posiciones doctrinales, la disparidad de soluciones entre los distintos sistemas jurídicos y, a nivel supranacional, la ausencia de regulación o la adopción de una extremadamente restrictiva. Tales diferencias pueden rastrearse hasta las tradiciones culturales de las que proceden. Este trabajo toma a la mejora genética germinal humana como un caso de cómo las diferencias entre las tradiciones culturales atlántica y mediterránea pueden obstaculizar la (...) consecución de un bioderecho internacional. Para la biocuestión elegida, las discrepancias se manifiestan en desiguales concepciones relativas a dos ejes temáticos: la naturaleza y el cuerpo humano. Tras su análisis, se proponen algunas líneas de acción encaminadas a la superación de dichas barreras y la obtención de un bioderecho común para la edición genética perfectiva de la línea germinal humana. (shrink)

La búsqueda de la perfección humana como un afán de mejora constante es compartida tanto por la tradición ética de la virtud de la ley natural tomista como por el movimiento transhumanista. Sin embargo, nociones divergentes de la naturaleza humana y de su telos diferencian profundamente ambos esfuerzos por transformar positivamente la humanidad. El presente trabajo aclara el significado de la tradición de la ley moral natural y la distingue de los malentendidos que podrían surgir de una reducción de la (...) naturaleza a procesos biológicos no racionales. A continuación, el artículo examina cómo una noción adecuada de la naturaleza humana y de los bienes que satisfacen dicha naturaleza pueden orientar un debate constructivo sobre qué tipos de mejora biomédica han de aceptarse como útiles para el florecimiento humano y cuáles deben ser dejados de lado por ser perjudiciales para el auténtico crecimiento. Sin una norma objetiva de la naturaleza humana con la cual juzgar las propuestas de mejora, los cambios biotécnicos ya no pueden distinguirse en categorías de mejora o disminución. El texto muestra por qué tanto los críticos bioconservadores de la mejora humana como los defensores transhumanistas de las alteraciones biotecnológicas radicales presentan visiones empobrecidas de las capacidades de transformación y perfección de la naturaleza humana. En contraste, el tomismo tiene los recursos intelectuales para superar las nociones estáticas de la naturaleza humana y puede corregir las imprecisiones filosóficas del discurso transhumanista contemporáneo sobre la posthumanidad. Este trabajo, por tanto, proporciona los fundamentos antropológicos necesarios para explorar el papel que las virtudes pueden desempeñar en el cumplimiento de la orientación dinámica de la naturaleza humana hacia la perfección. (shrink)

La relevancia del mestizaje hispanoamericano se suele vincular a la originalidad de obras artísticas producidas en la América española, al peso que como factor social tiene en la búsqueda de una supuesta identidad cultural de los países de la región, o a las presuntas dificultades para enfrentar problemas de discriminación. En contraste, este trabajo propone una interpretación diferente del mestizaje hispanoamericano, apoyado en reflexiones de reconocidos ensayistas y académicos hispanohablantes, según la cual su relevancia principal radicaría en ser una cualidad (...) generadora de capacidades humanas idóneas para enfrentar problemas actuales en el ámbito internacional. Como respaldo de la tesis propuesta, se analizan las ideas formuladas por Andrés Bello en su obra dedicada al derecho internacional. Bello ofrecen razones para un ejercicio limitado de la soberanía de los Estados, compatible con la dignidad humana, la no discriminación de los extranjeros, la promoción de los intercambios libres entre los países y la integración entre naciones con lazos históricos, culturales y políticos, determinantes para su desarrollo y bienestar. (shrink)

El avance de las biotecnologías, la ingeniería genética, y la biología sintética ha permitido alterar y modificar las capacidades de los seres humanos a voluntad. En este contexto, surge un debate entre transhumanistas y bioconservadores sobre si la mejora del ser humano a través de las biotecnologías es deseable o si la llamada naturaleza humana debe ser protegida como la base de derechos, valores, y preceptos morales. El siguiente artículo se ocupa de analizar el concepto de naturaleza humana, que (...) está en el centro de esta discusión, y se pregunta si es un criterio adecuado para extraer indicaciones morales para restringir las mejoras biotecnológicas en los seres humanos. (shrink)

La sociedad red transforma la vida cotidiana, las diversas manifestaciones culturales, los negocios, las esferas más diversas de la vida privada y social. La forma en que se generan los bienes públicos en la red exige una preocupación explícita por la libertad de acceso y la generación de nuevos servicios, que ayuden a superar limitaciones de los individuos y faciliten desdibujar las diversas brechas digitales y ciberculturales. El gobierno electrónico resulta culturalmente decisivo en esta fase de expansión de la cibersociedad. (...) Las tecnologías amplían las capacidades humanas, expanden el espacio y las formas de acción social, incluidas la producción y gestión cultural. También producen cambios en las formas de generación, reproducción y transmisión del conocimiento (social). (shrink)

Resumen: La doctrina filosófica y política de derechos humanos, afirma que todos los hombres son iguales en dignidad y derechos. Sin embargo, el concepto de dignidad sigue siendo objeto de importantes debates filosóficos y jurídicos, ya que, si algunos pensadores y juristas sostienen que se trata de un criterio ético fundamental, otros se muestran escépticos y lo consideran un término vacío de contenido e incluso inútil. La vaguedad del concepto y el alcance de su significado ocupa un lugar relevante en (...) el ámbito de la filosofía del derecho, tratándose de una noción que merece ser revisada. El presente artículo pretende esclarecer cuál es el significado que Marta Nussbaum otorga al concepto de dignidad humana en la teoría del enfoque de las capacidades, cuáles han sido las fuentes filosóficas de las que ha bebido para elaborar este concepto, y si el significado que Nussbaum otorga al concepto de dignidad arroja claridad al concepto actual y permite una aplicación “erga omnes” coherente con su proyecto cosmopolita Abstract: The concept of human dignity has been and is still a matter of some legal and philosophical debates of great transcendence. The vagueness of the concept and the scope of its meaning occupies an important place in the field of the philosophy of law, in the case of a notion that deserves to be reviewed and clarified, since, if some thinkers and lawyers argue that it is a fundamental ethical criterion, others are skeptical and consider it a term "empty of content" and even "useless". This articleaimsto clarifywhatisthemeaningthatMartaNussbaumgivestothe conceptofhumandignityinthetheoryof the approachofcapacities,whichhavebeenthephilosophicalsourcestoelaboratethisconcept,andifthemeaningthatN ussbaumgivestotheconceptofdignitysheds clarityandallowsanapplication"ergaomens", according to her cosmopolitan project. (shrink)

El desarrollo de la inteligencia artificial (IA) ha abierto una nueva discusión sobre la capacidad lingüística de esta tecnología y su potencial impacto en todas las dimensiones de la actividad humana (Brynjolfsson y McAfee, 2014). A fin de evaluar similitudes o diferencias entre la capacidad lingüística de la IA y la humana, este trabajo analiza específicamente el comportamiento argumentativo en términos de los puntos de vista que adopta Chat GPT, versión 3.5, frente a una situación controversial expresada en un dilema (...) moral del Cuestionario D.I.T. (Rest, 2013) y se compara con una muestra similar de adultos humanos (Noemi, 2019), sometida a la misma tarea discursiva. La investigación siguió un estudio comparativo de casos múltiples (Flick, 2020) a través de una metodología mixta (Johnson y Onwuegbuzie, 2004), que combinó un enfoque cuantitativo con uno cualitativo. Los resultados muestran que el 100% de la muestra de IH emite un punto de vista (a favor o en contra), mientras que de la muestra producida por el Chat GPT, sólo el 23,4% lo hace. Los resultados animan a pensar que las diferencias encontradas se podrían explicar por la debilidad de la IA de ser sensible al contexto (falta de una competencia pragmática relevante) y la inexistencia de un proceso de autoimplicación para enfrentar tareas de razonamiento moral. (shrink)

El contexto social actual está protagonizado por una ciudadanía diferenciada o multicultural. La titularidad de derechos fundamentales de los sujetos integrantes y el valor de la dignidad humana como valor cualif icado debe regir las relaciones, incluso en el caso de que tales derechos deban ser limitados. Para Ferrajoli son derechos fundamentales todos aquellos derechos subjetivos que corresponden universalmente a todos los seres humanos en cuanto dotados del status de ciudadanos o personas con capacidad de obrar, entendiendo por derecho subjetivo (...) cualquier expectativa positiva o negativa adscrita a un sujeto por una norma jurídica positiva. Los derechos fundamentales son universales y ese universalismo puede relacionarse, según Ferrajoli, con el multiculturalismo. Dicha universalidad no debe entrar en contraposición con la identidad cultural. (shrink)

Viver de forma autônoma, em paz e em harmonia ainda é um estorvo para os seres humanos. O documento Learning to live together in peace and harmony, publicação conjunta da UNESCO-APNIEVE, retrata essa dificuldade e expressa os desafios políticos, econômicos, sociais, étnicos e culturais que os habitantes da região Ásia-Pacífico enfrentam para aprender a viver de maneira autônoma, pacífica e harmoniosa. O documento defende que o caminho para esse processo é mudar o modelo vigente, voltado para criar uma força de (...) trabalho qualificada, para uma concepção de Educação voltada para a formação humana, para o desenvolvimento da pessoa por inteiro. A Educação é aqui concebida a partir da totalidade das dimensões humanas e deve facultar ao educando a compreensão de sua realidade interior e da realidade dos seus arredores, aguçando a sua capacidade para se autodeterminar, ser autônomo e expressar as suas potencialidades. A Educação integral deve ofertar ao aprendiz caminhos por meio dos quais ele possa pouco a pouco entrar em contato com as inúmeras facetas das suas dimensões, de modo que o processo formativo direcione o indivíduo para uma forma de viver equilibrada com ele mesmo, com os outros seres vivos e com a natureza. A Educação como processo de formação humana deve permitir o desenvolvimento de um modo de ser e de viver direcionado para a humanização do homem. A proposta advoga a ideia que os indivíduos e a sociedade devem dar prioridade ao desenvolvimento pessoal e social a partir de quatro valores fundamentais: paz, direitos humanos, democracia e desenvolvimento sustentável. O objetivo deste artigo é refletir sobre o documento Learning to live together in peace and harmony como o ponto de partida para o processo formativo-educacional do ser humano. Palavras-chave: Formação humana. Educação. Educação integral. Autonomia. Unesco-Apnieve. (shrink)

Durante las últimas décadas, la capacidad reciprocadora de los seres humanos ha despertado el interés de politólogos, sociólogos y economistas por sus efectos positivos en el desarrollo de los diferentes ámbitos de actividad humana. Se trata de un comportamiento que permite la emergencia de diversas formas de cooperación entre dos o más personas para la satisfacción de objetivos compartidos y altamente beneficiosos para todas las partes en relación. Sin embargo, tal y como muestran diversos estudios, tras la emergencia y potenciación (...) de la reciprocidad subyace una dimensión ética y emocional. En este sentido, el objetivo de este estudio es proponer una posible reconstrucción de las condiciones de posibilidad de la reciprocidad. (shrink)

El presente artículo busca mostrar la relevancia de la filosofía de Spinoza con respecto a la realización de la libertad. Su idea de libertad no rechaza las emociones, y las vincula con nuestra capacidad de ser seres racionales. Spinoza es de los primeros filósofos que aprecia una dimensión interna de las emociones y la considera como parte de nuestra propia naturaleza, pues afirma que la esencia humana es el deseo mismo. El ser humano es consciente de este deseo, el cual (...) lo lleva a buscar modos de afirmar su propia existencia. Su noción de libertad, por ende, debe considerar todos estos elementos para poder plasmarse como algo realizable sin dejar de lado lo que nos hace humanos. (shrink)

La revolución darwiniana, lejos de ser algo ya superado, como a veces se pretende, aún no ha concluido del todo. Y no ha concluido porque todavía nos falta una adecuada explicación darwinista de uno de los aspectos fundamentales de los seres vivos. Tenemos explicaciones darwinistas de cientos, quizás de miles de rasgos adaptativos, pero aún no contamos con una explicación bien establecida del origen y desarrollo evolutivo de las capacidades cognitivas en aquellos seres vivos que las poseen, y muy (...) en particular del origen y desarrollo evolutivo de la mente humana. Este libro analiza las principales hipótesis que han elaborado los científicos al respecto e intenta obtener algunas conclusiones filosóficas relevantes a partir ellas y de los datos sobre las que se sustentan. Antonio Diéguez es catedrático de Lógica y Filosofía de la Ciencia en la Universidad de Málaga. Sus líneas principales de investigación son la epistemología evolucionista y el realismo científico. Entre sus publicaciones destacan los siguientes libros: la teoría de las ciencias morales en John Stuart Mill (1988), Realismo científico (1998) y Filosofía de la Ciencia (2005), publicado este último por Biblioteca Nueva. (shrink)

O presente ensaio tem por objetivo contribuir com o debate sobre o valor e universalidade da democracia para a emancipação humana. Propõe pensar a compreensão da universalidade da democracia no enfoque abrangente da cultura argumentativa, a partir de Amartya Sen e Jürgen Habermas. Entende que as abordagens metodológicas, pragmática de um e pragmática formal do outro dos autores são complementares. Nesta perspectiva procura demonstrar que a democracia, além de suas raízes institucionais modernas, vincula-se também a expressões culturais da Índia, África (...) e América pré-colombiana. Portanto não é mera expressão de domínio cultural e político ocidental, mas desenvolvimento de uma tendência profunda de governo mediante a discussão e razão pública. O que permite recepcionar de um ponto de vista mais amplo a contribuição do pensamento de Habermas que explicita o nexo interno entre Justiça, Direitos Humanos e Democracia, na perspectiva procedimental de uma esfera pública crítica com uma racionalidade pública que inclui a todos. Apresenta o desenvolvimento das capacidades políticas e sociais, bem como o papel instrumental da democracia, na construção da compreensão dos direitos e da cultura que permitem o aprendizado, a emancipação e o desenvolvimento da própria identidade. (shrink)

La pobreza y la democracia guardan relaciones complejas y ya bastante estudiadas por los científicos sociales. En este artículo no volveré sobre estos enfoques, ni tampoco insistiré en los problemas de gobernabilidad que nacen de la pobreza, sino que presentaré la crítica filosófico-política al ideal democrático que resulta cuando consideramos a la pobreza como privación de libertad individual. A la pobreza se la puede entender desde múltiples perspectivas filosóficas, pero el interpretarla como privación de libertad individual, como lo hace Amartya (...) Sen, la pone en relación directa y problemática con un sistema de gobierno que precisamente hace de las libertades, y de la libertad humana en general, su nervio central. Quisiera sostener que la existencia de la pobreza pone en duda que vivamos en sociedades democráticas porque cuestiona la finalidad y la esencia de estas comunidades, a la vez que les desafía a pensar cómo pueden convertirse realmente en sociedades justas. Comenzaré con una interpretación filosófica de la pobreza a partir de algunas ideas de Sen (sección 1). Seguiré con el análisis de la relación que se podría establecer entre la privación de libertad y la comunidad política según tres filósofos de la tradición occidental: Aristóteles, Baruch de Espinosa y John Locke (sección 2), y terminaré presentando tres desafíos que la pobreza presenta a nuestras democracias (sección 3). (shrink)

La “tolerancia” es un valor que se puede entender como inclusión entusiasta del otro en el propio mundo. Partimos de esta visión, resaltando que, desde ella, ser tolerante requeriría tener la capacidad y la posibilidad de escuchar. Aludimos, en este sentido, tanto a una disposición interior del s..

Aquí nos dedicamos al problema central de pensar cuál sería el motivo de recuperar los vínculos sociales en escenarios de reconciliación, perdón y justicia. Vamos a tratar de mostrar que hacerle frente a la posibilidad de vivir juntos, con todo lo ocurrido en el pasado, es un asunto que compromete criterios de composición social y fuentes de confluencia local que necesitan ser caracterizados teóricamente. Así, pues, nos preguntamos de qué son capaces los sujetos cuando se unen, se organizan, piensan y (...) deciden juntos. ¿Qué es aquello de lo que son capaces los colectivos para superar el pasado? La hipótesis de trabajo es la siguiente: la fraternidad de la existencia alegre, justo en el seno de los dilemas asociados al Terror y la Dolor, constituye la empresa de salvar la vida y las posibilidades que contiene. Al pensamiento de lo colectivo y al élan de la fraternidad nos apegamos para decir que es en el problema de la composición y de la celebración de las capacidades que vamos a encontrar el camino a los motivos de vivir juntos. (shrink)

A teoria pedagógica comporta muitos fenômenos que o educador deve compreender e levar em consideração, dentre eles, a crise. Alguns educadores exercem dignamente o seu ofício. Mesmo diante das situações mais adversas, eles podem ser considerados resilientes. Resiliência é o nome dado à capacidade concreta das pessoas de não só superarem situações críticas, mas também de utilizá-las em seus processos de desenvolvimento pessoal. Os estudos sobre o tema se propõem a enfatizar a promoção de processos educativos que facilitem ou tornem (...) as pessoas mais resistentes e maduras para enfrentar as dificuldades que ocorrem em sua vida. A inclusão da espiritualidade como um fator de favorecimento da resiliência parece ser o de desafiar o futuro numa perspectiva de superação, considerando as adversidades como obstáculos que poderão favorecer o amadurecimento pessoal, através da ampliação da visão de mundo e do estabelecimento de novas formas de equilíbrio. Acredita-se que um professor resiliente poderá mais facilmente manter-se firme em sua tarefa de educar, transcendendo as questões meramente pedagógicas, buscando desenvolver a integralidade na prática formativa, sobretudo porque possui mais possibilidades de vivenciar a sua própria multidimensionalidade. Este texto tem como finalidade estudar a importância da espiritualidade no favorecimento de uma postura resiliente no educador. (shrink)

La técnica forma parte de la naturaleza del ser humano. Pertenece a su esencia desde su transformación de homo naturalis a homo faber. Siguiendo a Ortega y Gasset (1939), el ser humano como ser natural es un animal biológicamente menesteroso y necesitado ante los retos y dificultades que le presenta la naturaleza. Su salvación –la superación de los obstáculos que lo hubieran conducido casi con toda probabilidad a su extinción como especie– ha radicado en el desarrollado de su capacidad técnica. (...) Mediante ella el ser humano ha podido construir sobre la naturaleza un medio artificial. Es a ese medio al que el ser humano se viene “ajustando” desde su principio como tal ser humano. En ese proceso ha invertido el proceso de adaptación a la naturaleza común y corriente entre el resto de los seres vivos. El ser humano no se adapta a la naturaleza, sino que la naturaleza –filtrándose a través del medio artificial que dicho ser construye sobre ella– se adapta al ser humano. En resumen, la técnica le permite al ser humano construir un medio artificial –una supranaturaleza–. Es a ese medio al que se adapta, venciendo de este modo su estado de precariedad y superando así las limitaciones que le vienen impuestas por los dictados de la naturaleza a la hora de satisfacer sus necesidades. Sin técnica, en definitiva, no habría ser humano. Si esto es así, ¿debemos sujetar la técnica a control o debe ser autónoma? Técnicamente, todo cuanto pueda hacerse, ¿debe hacerse? No perdamos de vista a la hora de responder a estas cuestiones que, en la actualidad, las nuevas tecnologías están posibilitando alcanzar metas hasta hace poco tiempo impensables, ¿las limitamos? Y, si lo hacemos, ¿cuáles son los límites? (shrink)

Para Ockham, todo animal posee un alma sensitiva, en virtud de la cual, puede tener deseos sensitivos, cogniciones intuitivas sensitivas y cogniciones abstractivas sensitivas. Entre estas últimas, tenemos representaciones sensibles, actos del sentido común y recuerdos. El objetivo de este artículo es el de reconstruir la teoría de Ockham sobre la cognición animal sensitiva. Esta reconstrucción muestra que Ockham adscribe a los animales, en general, una capacidad de representar diferentes propiedades de las cosas singulares, una memoria episódica, una memoria procedimental (...) y cierto tipo de ilusiones. Debido a que ciertas representaciones sensibles son equivalentes a proposiciones mentales, según Ockham, los animales no-humanos pueden juzgar y formar silogismos. (shrink)

La tradición filosófica ha caracterizado el fenómeno de la normatividad, esto es, la capacidad de actuar según normas, como una capacidad exclusiva del ser humano. En contraposición, dicha tradición ha considerado que el comportamiento de los animales no humanos se reduce a meras respuestas al entorno, relegando su actividad al ámbito del instinto y la supervivencia. Sin embargo, los avances realizados a partir del siglo XX en el campo de la etología permiten cuestionar esta caracterización. El objetivo de este trabajo (...) es mostrar la existencia de aspectos normativos presentes en un tipo de comportamiento observado en diversas especies: el juego social. Realizaremos un análisis conceptual y una revisión crítica de la literatura filosófica y de los resultados reportados por la evidencia empírica relativa al juego social. A partir de una reconstrucción del concepto de “práctica” desarrollado por Rawls (1955), intentaremos mostrar que el juego social presenta características normativas que nos habilitan a extender la noción de práctica más allá de nuestra propia especie. Nuestro principal argumento presenta la siguiente estructura: (1) toda práctica supone, necesariamente, normatividad; (2) el juego social en animales presenta ciertas características estructurales por las cuales resulta pertinente describirlo como un tipo de práctica; y, por lo tanto, (3) la tesis de que ciertas especies de animales no humanos exhiben un comportamiento normativo es, al menos, plausible y merece ser considerada seriamente. (shrink)

Se explora el fundamento que proporciona Vitoria al dominium rerum, es decir, la capacidad del hombre de ser dueño de las cosas. En primer lugar, exponemos sucintamente la concepción vitoriana de la teología como saber que puede y debe ocuparse de cuestiones temporales. Después, se estudia el tema del dominio en su comentario al tratado De restitutione de la Summa theologiae de Tomás de Aquino. Por último, se examina cómo aborda la capacidad humana de dominio en la relectio De indis, (...) donde defiende que los indios americanos son capaces de gobernarse a sí mismos y tener propiedades. Vitoria desarrolla el pensamiento de Tomás de Aquino aplicándolo a nuevos problemas. Según Vitoria, el fundamento del dominio sobre las cosas se encuentra en el dominio sobre uno mismo, que se apoya, a su vez, en la naturaleza humana. Por consiguiente, gozan de dominio incluso las personas que sólo puedan hacer un uso limitado de su razón y su libertad. (shrink)

Discute-se a capacidade humana de estabelecer novos começos no mundo. A pergunta que orienta a discussão refere-se à possibilidade da dignidade da política em tempos sombrios e em tempos de crise da democracia e do estado de direito. Parte-se do pressuposto de que a garantia da liberdade compõe o fundamento do Estado Democrático de Direitos, portanto a liberdade deve ser assegurada. No intuito de compreender a liberdade como pressuposto da democracia, objetiva-se elucidar a capacidade humana de trazer a novidade ao (...) mundo, de começar, de iniciar. Para tal utiliza-se como fundamentação teórica os estudos de Hannah Arendt acerca da atividade da ação – onde se faz imprescindível o discurso – e da capacidade de começar; a partir disso busca-se compreender a liberdade. Aponta-se que a dignidade da política encontra resposta na liberdade como o sentido da fundação das comunidades políticas e na possibilidade humana do estabelecimento de novos começos. (shrink)

O objetivo deste trabalho é analisar a noção de vontade de verdade sob o prisma de exercício do poder, a partir das considerações desenvolvidas por Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Michel Foucault (1926-1984). Neste contexto, a problemática diz respeito aos modos como a verdade se relaciona com o humano, tanto para compreender a existência, como denuncia Nietzsche, quanto para produções de discurso, como indica Foucault. Assim, buscar-se-á responder: “A vontade de verdade restringe a capacidade humana de interpretar a existência? E, ainda: (...) quais os limites estabelecidos entre a verdade e o humano, para que este continue atuando sob a perspectiva da superação nietzschiana e da subjetivação foucaultiana?”. Com isso em vista, serão utilizadas as obras A Gaia Ciência (1882) e Para a Genealogia da Moral (1887), de Nietzsche, em que o autor aborda a vontade de verdade a partir do modo como esta se desenvolve em paralelo à filosofia socrático-platônica, além dos reflexos desta no cristianismo, que se configura em vontade de domínio no ideal ascético. Não obstante, será analisado o posicionamento de Foucault em A Ordem do Discurso (1971), interpretando a vontade de verdade enquanto regra do discurso que promove uma forma de exercício do poder dentro da sociedade e impede, por sua vez, a subjetivação do sujeito através do dizer-verdadeiro. Desse modo, será possível entrever, ainda, uma relação teórica que tange os modos como Nietzsche e Foucault avaliam a noção de vontade de verdade e os seus desdobramentos quando associados à figura humana em sociedade. (shrink)

La extensión crítica pone énfasis en la prioridad de conseguir que las personas egresadas universitarios tengan conocimientos, capacidades, habilidades y destrezas técnicas y humanas para aportar en la resolución de problemáticas socioculturales de la manera más activa, justa, crítica y transformadora posible. A partir de una exploración cualitativa, tomando de base el enfoque de las capacidades y la extensión crítica, el estudio de caso de la Universidad Nacional de Rosario, Argentina, muestra que el estudiantado consigue poner el (...) valor a las capacidades logradas en su formación universitaria derivadas de las prácticas extensionistas. El estudiantado reportó el fortalecimiento de seis capacidades humanas y profesionales, alineadas con el desarrollo humano, que sirven para un profesionalismo que aspira a aportar a las transformaciones sociales más justas y democráticas, en favor de la defensa de la vida y del planeta. Este resultado apunta, por un lado, el potencial de la extensión crítica en la formación integral universitaria y, por otro, la necesidad de avanzar hacia una institucionalidad centrada en tales capacidades estudiantiles, como componentes estratégicos para una nueva agenda universitaria latinoamericana. (shrink)

Apotegma: “Si no hay comida cuando se tiene hambre, si no hay medicamentos cuando se está enfermo, si hay ignorancia y no se respetan los derechos elementales de las personas, la democracia es una cáscara vacía, aunque los ciudadanos voten y tengan parlamento. " (Nelson Mandela, Ushuaia, Argentina, 24 de julio de 1998). Resumen: Caldera Ynfante, concibe la democracia como derecho fundamental complejo, onmicomprensivo, ensamblado, un supra derecho, al que denomina democracia integral, conformado por i) una faceta procedimental/instrumental en tanto (...) mecanismo pertinente para la formación electoral de las mayorías y la manifestación de la voluntad popular mediante el voto y ii) una faceta sustancial o material relacionada con el logro de la realización del contenido normativo de la dignidad humana cuyo deber ser, como entidad normativa, es el respeto que merece toda persona humana en la sociedad democrática a la que se le deben satisfacer todos sus derechos fundamentales para que alcance florecimiento humano y sea feliz, contribuyendo al bien común, gozando de bienes materiales e inmateriales adecuados para una existencia decente que le permita una vida de calidad, contando con oportunidades que permitan el despliegue de sus talentos y capacidades humanas que le abran posibilidades de ser y funcionar efectivamente en la comunidad política en función de la realización de su proyecto de vida valiosa, elegido libremente, sin miedo ni temores, sin daños o arbitrariedades, con seguridad humana, seguridad jurídica, estabilidad, libertad política y progreso económico, sin pobreza ni miseria. Ello, desde la perspectiva de la doctrina de la integralidad de los derechos fundamentales, bajo un Enfoque Basado en Derechos Humanos (EBDH). (shrink)