A modernidade cartesiana: um caminho em aberto?

Cadernos Espinosanos 50:111-138 (2024)
  Copy   BIBTEX

Abstract

O presente artigo retoma uma discussão apresentada por Marilena Chaui, em _Um anacronismo interessante_, para refletirmos sobre a herança cartesiana e sua apropriação, sobretudo, pelo idealismo alemão, a exemplo de Kant e Hegel. Nossa hipótese é a de que existe uma leitura equívoca de Descartes a qual o estabelece como o precursor do conceito de _sujeito_ como _subjetividade_, que surgiria desde então como condição de possibilidade para o fazer da filosofia ou para sua interpretação. Essa chave de leitura permite então realizarmos a discussão daquilo que Alquié, em_ Descartes et l’ontologie négative_ e em _A filosofia de Descartes_, propõe sobre o estatuto das ideias cartesianas na contemporaneidade. Dessa forma, concluímos ser necessário renovar sempre o convite à entrada no universo conceitual e argumentativo de uma filosofia. Além disso, defendemos a hipótese de que a modernidade não é um projeto único, mas sim em aberto.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 103,343

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Analytics

Added to PP
2024-07-01

Downloads
16 (#1,236,832)

6 months
3 (#1,061,821)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references