Abstract
Irradiar a fé cristã é um anseio legítimo também hoje, se não resvalar em proselitismo ou manipulação. As motivações de hoje não são as mesmas que levaram a "impor" a fé como único caminho de salvação. Irradiar a fé visa a um enriquecimento mútuo, dos cristãos e dos outros, acolhendo as diferenças. O diálogo exige a compreensão do interlocutor e de sua motivação. Esta varia pela complexidade das situações socioculturais e pela diversidade das etapas da vida e ainda pela tendência, bem moderna, a sempre experimentar o novo e a refazer o projeto de vida. Irradiar a fé é criar as condições para que as pessoas façam uma experiência. Experiência é mais que vivência: é interpretar as vivências, é dar-lhes um sentido último. E são muitos os desafios: empenho por qualidade evangélica e uma política pastoral de qualidade. As idéias lançadas neste artigo estão mantidas em aberto. Mais importante é o debate que elas podem provocar