Abstract
I argue that we are wrong in thinking that all assertive sentences reflect reality. My argument is grounded on the semantics of comparative sentences. I also contend that utterances are designed to fit reality. My view relies on the idea that the notion of truth fit for sentences – a metalinguistic notion – is not metaphysical in nature, while a notion of truth capturing our intuitions concerning utterances of comparative sentences is. In that respect, intuitions concerning utterances of compa-rative sentences have a metaphysical aspect.Argumento que estamos equivocados ao pensar que toda sentença assertiva reflete a realidade. Meu argumento está fundamentado na semântica de sentenças comparativas. Também defendo que proferimentos são feitos para se encaixar na realidade. Minha visão está baseada na idéia de que a noção de verdade adequada para sentenças – uma noção metalingüística – não é de natureza metafísica, enquanto que uma noção de verdade que capture nossas intuições sobre proferimentos de sentenças comparativas é desta natureza. Neste aspecto, intuições sobre proferimentos de sentenças comparativas têm um aspecto metafísico