L’articolo si propone di ricostruire criticamente il processo di crisi e trasformazione del concetto di impero a ridosso delle rivoluzioni settecentesche. A partire dalla Histoire des deux Indes di Raynal, e dalla critica illuminista ai differenti modelli imperiali, Pandolfi delinea il passaggio dal colonialismo classico – costruito attorno al rapporto tra coloni, selvaggi e schiavi – a una fase contraddistinta invece dallo sfruttamento indiretto della forza lavoro. La trattazione porta alla luce l’ambivalenza illuminista nei confronti della questione dell’impero, dimostrando (...) come l’opera di Raynal intersechi e restituisca al lettore le tensioni fondanti della seconda metà del Settecento. Così, ripercorrendo l’analisi di Diderot, l’autore dimostra come l’avanzamento morale dell’umanità sia il prodotto della costante interazione tra la retorica imperialista del commercio e le rivoluzioni che, in luoghi e momenti diversi, hanno attraversato lo spazio coloniale. (shrink)

Ahora más que nunca es necesario el resurgimiento del cosmopolitismo en la forma de una ética cosmopolita y global. Probablemente ésta sea la única vía para enfrentar la crisis ecosocial de dimensiones planetarias, causada por el acelerado desarrollo tecnocientífico, la violencia y la guerra sistemá..

The experience of the post-colonial State underlines the transformations of the modern State. In fact, some features of the post-colonial State which were regarded as being overcome or at least inconsistent with the constitutional, democratic and rational form of the State, are now emerging also in those States that never made experience of colonization, or have been colonizers. The essay analyses the transformations of the modern State aiming to articulate the concept of Global State. In this case, the question of (...) origins does not represent a principle of legitimation, as it was with the doctrine of social contract. Rather, the symbolic and historical discontinuity defines a cut between the origin and the functioning of the State, corresponding to a transformation of the legitimating sources of the State itself. Within the global State, sovereignty is not anymore a monopoly, but a widespread practice enacted by several social structures. (shrink)

O presente texto procura reconsiderar de um lado os limites da crítica de Arendt ao conceito de trabalho de Marx et, de outro lado, interrogar em que medida nós podemos encontrar no pensamento de Arendt alguns pressupostos marxistas de investigação. Em premeiro lugar, trata-se de criticar a diferença entre trabalho e fabricação à partir da distinção entre processo de trabalho e processo de valorização. Em segundo lugar, de demonstrar de que maneira o problema marxista à propósito da constituição da força (...) de trabalho é mobilizado por Arendt na discussão da existência de uma superpopulação relativa ou arma industrial de reserva constitutiva do colonialismo moderno. O artigo procura reconsiderar o conceito de « metabolismo com a natureza » relativamente à distinção entre trabalho e fabricação. (shrink)

Este trabajo estudia el desarrollo de la Ilustración india, cuyas ideas reformistas sientan las bases del pensamiento político indio moderno. Su auge coincide con la expansión del gobierno de la Compañía de las Indias Orientales británica y de las ideas orientalistas ilustradas. El colonialismo, defendemos, espolea un debate entre la intelectualidad india acerca del orden social tradicional y la necesidad de su reforma. El artículo hace una distinción entre una Ilustración india moderada que desea modernizar la India manteniendo (...) sus raíces civilizatorias, y una radical, que busca reformular todo el edificio social y filosófico. Para ello se estudia el pensamiento y activismo de dos destacados ilustrados indios, el liberal Rammohun Roy y el radical Jotirao Phule. El artículo concluye que la Ilustración india es una Ilustración por derecho propio, que, aunque bebe y dialoga con la modernidad occidental, desarrolla sus propios debates y propuestas de reforma. El trabajo también busca contribuir a la expansión de la historia intelectual de la Ilustración fuera de Occidente. (shrink)

O presente artigo tem por finalidade apresentar como a matéria mitológica do Édipo e da Esfinge teria regulado a consideração das ciências naturais e políticas de filósofos modernos como Bacon, Hobbes e Descartes. A partir de uma consideração da ciência moderna no registro de uma racionalização do mito do Édipo e da Esfinge na filosofia de Bacon, buscaremos mostrar como o pensamento científico moderno poderia ser entendido como um tipo de conhecimento do homem sobre si mesmo e sobre sua (...) própria cultura ancestral. Nesse registro geral de uma modernidade científica entendida como um tipo de racionalização dos mitos, o presente artigo busca mostrar por último de que modo as críticas anti-edipianas de Deleuze e Guattari à modernidade teriam influenciado uma metafísica canibal inaugurada por Viveiros de Castro como crítica ao narcisismo individualista do colonialismo epistemológico e político legado à história da filosofia e à nossa própria cultura científica. Palavras chave: Modernidade, Anti-Édipo, Antropologia filosófica e Metafísicas canibal. Antiedipian criticisms of anthropocentric modernity: a cannibalistic metaphysics devouring machine men. Abstract: This paper seeks to present how the mythological matter of the Oedipus and the Sphinx would have regulated the consideration of the natural and political sciences of modern philosophers such as Bacon, Hobbes and Descartes. Starting from a consideration of modern science in the record of a rationalization of the myth of Oedipus and the Sphinx in Bacon's philosophy, the work seeks to show how modern scientific thought could be understood as a type of knowledge of man about himself and about his own ancestral culture. In the record of a scientific modernity understood as a type of rationalization of myths, this paper seeks to show at last how Deleuze and Guattari's anti-Oedipal criticisms of modernity seem to have influenced a cannibalistic metaphysics inaugurated by Viveiros de Castro as a critique of narcissism individualist of epistemological and political colonialism bequeathed to the history of philosophy and to our own scientific culture. Keywords: Modernity, Anti-Oedipus, Philosophical Anthropology and Cannibal Metaphysics. Críticas antiedipianas a la modernidad antropocéntrica: una metafísica caníbal que devora a los hombres máquina. Resumen: Este artículo busca presentar cómo la materia mitológica de Edipo y la Esfinge habría regulado la consideración de las ciencias naturales y políticas de filósofos modernos como Bacon, Hobbes y Descartes. Partiendo de una consideración de la ciencia moderna en el registro de una racionalización del mito de Edipo y la Esfinge en la filosofía de Bacon, el trabajo busca mostrar cómo el pensamiento científico moderno podría entenderse como un tipo de conocimiento del hombre sobre sí mismo y sobre los suyos. cultura ancestral. En el registro de una modernidad científica entendida como una especie de racionalización de los mitos, este trabajo busca mostrar finalmente cómo las críticas antiedípicas de la modernidad de Deleuze y Guattari parecen haber influido en una metafísica caníbal inaugurada por Viveiros de Castro como crítica al narcisismo individualista. del colonialismo epistemológico y político legado a la historia de la filosofía y a nuestra propia cultura científica Palabras clave: Modernidad, Anti-Edipo, Antropología Filosófica y Metafísica Caníbal Data de registro: 30/03/2021 Data de aceite: 17/05/2022. (shrink)

Desenvolveremos dois argumentos. Primeiro: a utilização do dualismo antropológico – modernidade e pré-modernidade, pós-tradicional e tradicional – por parte de filosofias europeias como base da constituição do discurso filosófico-sociológico-antropológico da modernidade-modernização ocidental implica na consolidação de uma compreensão exclusivista da modernidade ocidental como europeização, demarcada pela ideia de que ela é um processo basicamente autônomo, independente, endógeno, autorreferencial, autossubsistente e autossuficiente, sem qualquer relacionalidade com o outro da modernidade, completamente separada dele, bem como na anulação e na deslegitimação dos outros (...) da modernidade como passado antropológico e déficit de modernização ou de racionalização, com a consequente colocação da modernidade europeia como presente autoconsciente, atualidade substantiva e abertura ao futuro. Segundo: a descolonização africana e o pensamento indígena brasileiro, ao desconstruírem esse dualismo antropológico e a deslegitimação dos outros da modernidade como condição pré-moderna e passado evolutivo, rompem o monopólio epistêmico-político moderno de tematização do humano e de justificação do universalismo pós-tradicional, correlacionando-o ao colonialismo e ao racismo estrutural. Enquanto poder originário da/pela diferença, a descolonização africana e o pensamento indígena brasileiro descentralizam e pluralizam as epistemes, as histórias, as alternativas político-normativas e, desse modo, e realizam uma crítica da modernização ocidental desde o lugar de fala das minorias político-culturais. (shrink)

Os pensamentos de Phan Boi Chau são uma valiosa herança histórica e uma fonte prática de inspiração, contribuindo para a construção de um Vietnã civilizado, moderno e único no futuro. Ao construir um país forte e desenvolvido no Vietnã, estudar os pensamentos de Phan Boi Chau fornece uma perspectiva abrangente sobre questões econômicas, políticas e sociais, encontrando assim soluções apropriadas para enfrentar os desafios modernos no contexto da globalização e garantindo um desenvolvimento sustentável e harmonioso. Este estudo, portanto, examina (...) o pensamento patriótico e as atividades revolucionárias de Phan Boi Chau (1867–1940), um proeminente pensador e ativista vietnamita no início do século XX. Empregando métodos materialistas dialéticos, analítico-sintéticos e históricos, a pesquisa investiga o papel de Phan Boi Chau na inspiração da luta vietnamita contra o colonialismo francês e sua evolução ideológica do confucionismo para princípios democráticos e socialistas. As descobertas revelam a liderança de Phan Boi Chau em movimentos como Duy Tan Hoi, Dong Du e Vietnam Quang Phuc Hoi, destacando sua ênfase estratégica em educação, esclarecimento e renascimento nacional. Apesar das limitações de seu caminho para a salvação nacional, as ideias e esforços de Phan Boi Chau criaram a base para movimentos revolucionários posteriores. O legado de Phan Boi Chau inspira patriotismo, resiliência e desenvolvimento intelectual na trajetória de desenvolvimento moderna do Vietnã. (shrink)

Há um diálogo entre os estudos antropológicos e literários não só porque a literatura está dentro do âmbito da antropologia cultural, mas também porque a literatura de um povo reflete substancialmente os aspectos da sua cultura e sua visão de mundo. Este trabalho investiga as representações de classe, raça e relações raciais em “O Romance d'A Pedra e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”, um romance do autor brasileiro contemporâneo, Ariano Suassuna (1927). Em primeiro lugar, pretende-se demonstrar como a representação (...) de Suassuna da cultura popular reflete classe, raça e relações raciais sociais em uma área particular do Brasil, o Nordeste, tradicionalmente rural. Posteriormente, investigar como a comunicação de massa, especialmente os veículos culturais de televisão e cinema, utiliza a literatura para tentar mudar ou espalhar e perpetuar atitudes racistas e formas de pensamento. Mesmo que estudos modernos tenham mostrado que o conceito de "raça" é uma construção cultural e uma falácia, a literatura e a cultura de massa exploram identidades deliberadas com base em estereótipos recebidos. Os debates linguísticos e culturais de uma cultura e país racialmente híbrido, como o Brasil, não podem deixar de considerar os conceitos de "raça" e "grupos étnicos", pois o Brasil é um país que herdou as tipologias de classe, cor e preconceito patriarcal e agrário baseadas em colonialismo português (Ribeiro, 1995). Esses debates se refletem na cultura popular de maneiras particulares; são capturados em formas eruditas de cultura, como literatura, e são então apropriados pela mídia e televisão. As obras de Suassuna podem ser vistas como um recurso valioso deste debate, apontando para questões de assimilação ou segregação de raça e / ou poder de classe, e influência, boa ou ruim, tolerância e preconceito. Observa-se o impacto de seu trabalho não só através da literatura, mas também através dos meios de comunicação. (shrink)

Si bien Kant ha sido considerado como el representante moderno del eurocentrismo, del racismo y del sexismo, me propongo argumentar que en su teoría del reconocimiento ético y jurídico se hallan las claves para rescatar una posición coherente con la defensa de una filosofía de la libertad, la igualdad y la pluralidad. Para ello, en la primera parte, considero el panorama de las críticas e interpretaciones dirigidas a Kant respecto de las distintas formas de opresión, para recuperar las razones (...) para no descartar su filosofía como posible punto de partida para pensar un frente ante ellas. Luego, en la segunda parte, desarrollo la teoría kantiana del reconocimiento jurídico y ético-político como un doble frente ante las diversas formas de opresión, y la profundizo desde teorías críticas no-ideales para pensar con Kant y más allá de Kant. (shrink)

'Estética da contradição' tem como objetivo constituir o corpo crítico da contradição no seio da história da estética em seus mais significativos momentos. O conceito de contradição estética é um universo autônomo, simultaneamente constituído e integrado.

Este articulo pretende brindar elementos sobre el tema de las identidades puestas al servicio de proyectos políticos y económicos. Es, conforme a una costumbre de quien firma este artículo, un diálogo entre el pasado y el presente, a la vez que se hace un esfuerzo de contextualización. El patriotismo emerge como coartada de intereses económicos, dejando una cauda de odios, sobre los que se debe pensar y contribuir a actitudes de hermanamientos. Esta colaboración se centra en el nuevo colonialismo (...) hispano, de índole ultraconservador, aunque no están exentas otras fuerzas del espectro político. El trabajo, sobre todo, se centra en colaboraciones periodísticas críticas del ultraconservadurismo, por lo que se inscribe en un análisis de medios de comunicación. A modo de tipologías de fuentes podemos resaltar el texto de la BBC que muestra la preocupación hispana sobre la postura del Gobierno de Biden que recuerda la vieja pugna hispanismo-panamericanismo; el texto de Miriam Hernández Reina como asiento referencial de los nuevos aires de la ultraderecha española en América Latina; la combinación de los intereses políticos y económicos de dicha tendencia política en clave colonial, así como las preocupaciones del mundo de las izquerdas y ciertas pautas a seguir para contrarrestar la influencia creciente de la extrema derecha en las redes sociales. (shrink)

A proposta central deste trabalho é refletir como a relação entre os grandes dados (big data) e o sujeito contemporâneo, explorando o conceito de Colonialismo de Dados. O estudo busca analisar as semelhanças entre as relações de dados na sociedade atual e o colonialismo histórico, examinando as implicações sociais, políticas e econômicas dessa dinâmica. Os autores argumentam que o colonialismo de dados envolve a extração e o gerenciamento universal de dados das pessoas, resultando em uma nova ordem (...) social baseada no rastreamento constante. Tem como objetivo analisar como o colonialismo de dados envolve a extração de recursos, representados pelos dados pessoais das pessoas, que são coletados, armazenados e utilizados por empresas para diversos fins econômicos. Esse fenômeno é sustentado por uma ideologia que promove a coleta e o uso de dados como algo benéfico e necessário, criando um ambiente onde os indivíduos são incentivados a compartilhar seus dados sem compreender completamente as implicações. Além disso, o artigo discute o papel do capitalismo nas relações de dados, destacando como o capitalismo afirma a identidade do "eu" como um ponto de referência único, mas também elementos essenciais da continuidade e transformação do self ao instalar vigilância automatizada no espaço do self. O estudo também aborda a importância da identidade pessoal como um elemento essencial, enfatizando a necessidade de abandonar a reivindicação de uma universalidade absoluta que caracteriza o colonialismo de dados. (shrink)

A investigação apresenta uma reflexão sobre as estratégias de mercado de dados ancoradas no imperialismo e colonialismo na era digital. Discorre a mercantilização de dados de usuários de internet em diferentes plataformas digitais, bem como estratégias de mitigação dessas práticas e estudos sobre o tema. A pesquisa é descritiva, bibliográfica e qualitativa refletindo sobre dados, informação, poder e manipulação da sociedade por meio das plataformas digitais. O levantamento bibliográfico foi realizado no Portal de Periódicos Capes considerando apenas os artigos (...) publicados em acesso aberto e revisado por pares, compreendendo todo o período disponível até dezembro de 2023. O mercado de dados realizado por grandes corporações de tecnologia exercem domínio sobre a economia e a cultura, mediante o controle e a exploração das informações dos usuários. Este fenômeno suscita inquietações relacionadas à privacidade, concentração de poder e exclusão digital. O mercado de dados apresenta desafios significativos na era digital, demandando respostas eficazes por parte da sociedade civil, governos e organizações internacionais. Para fazer frente a essa problemática, é essencial que o Brasil fortaleça sua indústria de tecnologia e implemente políticas de proteção de dados. (shrink)

Unlike women’s paid work in the formal sector and women’s unpaid domestic and care-giving labor, women’s informal sector work has received little explicit attention from philosophers, including feminist philosophers, though the vast majority of women in most Third World countries (roughly 80% overall) work in this sector.

Se realiza una valoración crítica de algunas de las propuestas teóricas fundamentales del poscolonialismo, particularmente del Grupo Latinoamericano de Estudios Subalternos, nacido en los Estados Unidos en la década de 1990. Se muestra algunos de sus méritos, pero, sobre todo, sus limitaciones teórico-prácticas. -/- .

Resumen A diferencia de trabajos anteriores sobre el universalismo y el colonialismo en el pensamiento filosófico y político de Žižek, el presente artículo se basa en profundas coincidencias con este pensamiento, así como en irreductibles discrepancias con respecto a muchos de sus detractores. Todo esto no impide que se disienta con respecto a dos puntos fundamentales del filósofo esloveno: su posición universalista abiertamente eurocéntrica y su concepción positiva del colonialismo. La doble divergencia es resumida y justificada en las (...) siguientes doce tesis y en las objeciones que plantean a lo que se juzga inaceptable en el pensamiento žižekiano: 1) la conciencia y la crítica del horror colonial no son legados europeos; 2) el colonialismo es él mismo opresión; 3) hay otros orígenes fuera de Europa; 4) nunca se pierden todas las raíces; 5) lo aparente puede ser lo universal; 6) el capitalismo nunca supera su particularidad; 7) el capitalismo sigue comportando la colonialidad; 8) la modernidad capitalista incluye una otredad que no es ni anterior ni posterior; 9) la otredad sabe cómo explotar lo europeo que la explota; 10) un sujeto puede encontrarse en más de un universo; 11) no todo es comparable al ello fuera de Europa y Estados Unidos; y 12) es Europa la que se distorsiona al reflejarse en Estados Unidos.Unlike earlier work on universalism and colonialism in Žižek’s philosophical and political thought, this article draws on deep coincidences with this thought, as well as irreducible disagreements with many of its detractors. All this does not prevent that there are also divergences with respect to the two fundamental points of the Slovenian philosopher: his universalist openly Eurocentric position and his positive conception of colonialism. The double divergence is summarized and justified in the following twelve theses and in the objections they raise to what is deemed unacceptable in Žižekian thought: 1) the consciousness and critique of colonial horror are not European legacies; 2) colonialism is itself oppression; 3) there are other origins outside of Europe; 4) all roots are never lost; 5) the apparent can be the universal; 6) capitalism never overcomes its particularity; 7) capitalism continues to involve coloniality; 8) capitalist modernity includes an otherness that is neither anterior nor posterior; 9) otherness knows how to exploit the European that exploits it; 10) a subject can be found in more than one universe; 11) not everything is comparable to the id outside of Europe and the United States; and 12) it is Europe that is distorted when reflected in the United States. (shrink)

En este trabajo se pide suponer que algo está mal con el colonialismo, con lo cual se hace una revisión de las principales posturas que intentan justificarlo, para mostrar que no resuelven correctamente ciertos cuestionamientos.

El presente escrito ensaya la crítica al colonialismo en la filosofía de Enrique Dussel centrándose en tres tópicos relevantes que ayudarán a la explicación y argumentación expuestos: (i) el ego conquiro, sujeto colonial previo al ego cogito cartesiano; (ii) la propuesta del proyecto de pluriverso transmoderno como proyecto de superación de la unilateralidad del mundo colonial, y; (iii) la idea de Segunda Emancipación de América Latina que recuerda que en ella aún hay una deuda pendiente para socavar las relaciones (...) neocoloniales. Este recorrido está precedido por una introducción en la cual se pone un necesario énfasis en la importancia de la experiencia del propio Enrique Dussel en Europa y Medio Oriente durante los años sesenta del siglo pasado, en la cual la recepción de la obra de Leopoldo Zea juega un papel relevante. Finalmente, el escrito termina con un par de reflexiones que se derivan de la argumentación elaborada. (shrink)

O escopo central do artigo converge na análise e problematização das relações entre colonialismo e masculinidade na produção literário-intelectual do romancista H. Rider Haggard, com destaque para seu romance Marie. A narrativa literária cinge elementos da ficção e realidade ao narrar eventos do passado sul-africano, em especial o Great Trek, período de migrações e deslocamentos de colonos bôeres na década de 1830. No cerne de um contexto imaginado com as marcas da violência e do martírio, Haggard retrata a formação (...) de seu protagonista, o caçador Allan Quatermain, de modo a promover figurações de virilidade e heroísmo que atuam como respostas ao que muitos de seus contemporâneos sentem e ressentem como crises da masculinidade no fin-de-siècle.The South African Question: Literature, Colonialism and Masculinities in H. Rider Haggard’s Marie The central scope of the article converges in the analysis and problematization of relations between colonialism and masculinity in H. Rider Haggard’s literary and intellectual production, with emphasis in his romance Marie. The literary narrative deals with elements of fiction and reality by narrating events from South African past, especially the Great Trek, a period of migrations and displacements of Boer colonists during the 1830s. At the heart of a context imagined with violence and martyrdom, Haggard depicts the formation of his protagonist, the hunter Allan Quatermain, in order to promote virility and heroism, which act as answers to what many of his contemporaries feel and resent as crises of masculinity in the fin-de-siècle. Resumen La cuestión sudafricana: literatura, colonialismo y masculinidades en Marie, de H. Rider Haggard La meta central del artículo converge en la análisis y problematización de las relaciones entre colonialismo y masculinidad en la producción literario-intelectual del novelista H. Rider Haggard, con destaque para su romance Marie. La narrativa literaria establece una relación entre elementos de ficción y realidad al narrar eventos del pasado sudafricano, en especial el Great Trek, período de migraciones y desplazamientos de colonos bôeres en la década de 1830. En el corazón de un contexto imaginado con las marcas de la violencia y el el martirio, Haggard retrata la formación de su protagonista, el cazador Allan Quatermain, para promover imágenes de virilidad y heroísmo que actúan como respuestas a lo que muchos de sus contemporáneos sienten y resienten como crisis de la masculinidad en el fin-de-siècle. (shrink)

La crítica de Kant al colonialismo y sus consideraciones sobre la existencia de una multiplicidad de razas humanas se han mantenido hasta muy reciente fecha en la retaguardia de la atención dedicada a sus textos. Sin embargo, los reproches que Kant dirige desde la autoridad del derecho a las prácticas colonialistas de su época constituyen uno de los aspectos más actuales de su pensamiento. Este trabajo pretende exponer y discutir el horizonte interpretativo abierto por el volumen colectivo Kant and (...) Colonialism. Historical and Critical Perspectives, editado en 2014 por Katrin Flikschuh y Lea Ypi en la editorial Oxford University Press. (shrink)

Este artículo aborda los memoriales modernos a partir de las prácticas inapropiadas de algunos de sus visitantes. A través del registro de los modos de uso y promoción de los lugares de memoria y los consiguientes cuestionamientos y debates por parte de los estados, artistas e intelectuales, se propone repensar estos espacios de memoria reciente sus estéticas y las normas que los rigen. De lo que se trata es de desmontar el binomio respeto-falta de respeto entendiendo que las formas no (...) son reaseguro de la comprensión de los sucesos recordados sino un requerimiento que sostienen un orden aparente. Se espera que las presentes reflexiones sean un aporte para fortalecer la memoria colectiva y el rol del arte contribuyendo a los debates sobre la transmisión del pasado y la musealización de la memoria. (shrink)

A partir dos anos 1950, no auge do processo de descolonização afro-asiática, Portugal sofreu diversas pressões internacionais devido à sua política colonial. Marcado historicamente por sua debilidade econômica, o país havia implementado um modelo colonialista baseado na abertura de seus domínios ultramarinos à atuação do capital internacional, em um modelo de colonialismo dependente. Este fato, aliado aos interesses estratégicos dos EUA e da OTAN, no contexto da Guerra Fria, fez com que as grandes potências acabassem esvaziando as pressões contrárias (...) ao colonialismo português. Assim, apesar da política isolacionista implementada pelo regime salazarista e da condenação da opinião pública internacional, os interesses econômicos e financeiros das grandes potências e as determinações político-estratégicas da conjuntura internacional acabaram por garantir alguma sobrevida ao Império Colonial Luso até meados da década de 1970.The crisis of the last empire: the Cold War and the final decades of Portuguese colonialism From the 1950s onwards, at the height of the process of Afro-Asian decolonization, Portugal underwent various international pressures due to its colonial policy. Historically marked by its economic weakness, the country had implemented a dependent colonialist model based on the opening of its overseas domains to the international capital. In addition, the strategic interests of the United States and NATO within the context of the Cold War resulted in a deflation of the pressures against Portuguese colonialism by the great powers. Hence, despite the isolationist policy implemented by the Salazar regime and the condemnation of colonialism by international public opinion, the economic and financial interests of the great powers, as well the political and strategic constraints of the international conjuncture, granted the survival to the Portuguese Colonial Empire until the mid-1970s. Resumen La crisis del último imperio: la Guerra Fría y las últimas décadas del colonialismo portugués Desde la década de 1950, en el apogeo del proceso de descolonización africano-asiática, Portugal sufrió varias presiones internacionales debido a su política colonial. Marcado históricamente por su debilidad económica, el país había implementado un modelo colonialista basado en la apertura de sus dominios de ultramar a la actuación del capital internacional, en un modelo de colonialismo dependiente. Este hecho, junto con los intereses estratégicos de los EE.UU. y la OTAN en el contexto de la Guerra Fría, hizo que las grandes potencias acabaran por vaciar las presiones contra el colonialismo portugués. Así, a pesar de la política aislacionista implementada por el régimen salazarista y la condena por la opinión pública internacional, los intereses económicos y financieros de las grandes potencias y las determinaciones político-estratégicas de la coyuntura internacional acabaron por garantizar alguna sobrevida al Imperio Colonial Luso hasta mediados de la década de 1970. (shrink)

O autor estuda os reflexos da ideologia do colonialismo no pensamento brasileiro. Escolhe um representante de cada época. Do período colonial o eleito é o bispo Azeredo Coutinho, economista, partidário da unidade entre Portugal e Brasil, entre metrópole e colônia. Vê identidade de interesses entre uma e outra. O segundo a ter a obra estudada foi José de Alencar, um romancista da ordem escravocrata. É realçada a sua importância como "fundador do romance brasileiro" e as influências que sofre de (...) Chateaubriand e Cooper. São colocadas as razões do indianismo de Alencar, bem com o porquê deste não tocar na questão escravista. Foi um escritor muito popular, apesar disso. Baseado nas teorias do higienista francês Michel Lêvy, Savio Romero escreve: "O brasileiro é um ser desequilibrado, ferido nas fontes da vida; mais apto para queixar-se que para inventar, mais contemplativo que pensador, mais lirista, mais amigo dos sonhos e palavras retumbantes que de ideias científicas e demonstradas. [...] Palavras-chave: Ideologia; Colonialismo; Brasil; José de Alencar; Michel Lèvy. (shrink)

Tradução para o português do verbete "Ceticismo Moderno", de Richard Popkin, retirado de Jonathan Dancy e Ernest Sosa (org.) Um Companheiro para a Epistemologia (Oxford: Blackwell, 1997, pp. 719-721). ISSN 1749-8457.

En la sociedad uruguaya, que se imagina como un país sin indios, el surgimiento de grupos activistas que se autoadscriben como indígenas (o de ascendencia indígena) ha provocado un amplio espectro de reacciones que van desde la burla hasta la ira. La administración estatal y algunos de los antropólogos más venerados (entre los cuales se encuentran Daniel Vidart y Renzo Pi Hugarte), así como el público en general, se muestran reacios a reconocer la legitimidad de sus reclamos. Esta negativa tiene (...) graves consecuencias jurídicas en un país que no cuenta con un marco legal específico para tratar cuestiones relacionadas con los pueblos originarios, ya que no ha ratificado el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) —el marco jurídico sobre los derechos de los pueblos indígenas más importante en el ámbito internacional debido a su carácter vinculante para los Estados que lo ratifican—. En este artículo, discuto la pertinencia de los estudios coloniales para la comprensión de algunos procesos históricos en el Cono Sur. También intento arrojar algo de luz sobre el caso de Uruguay a través del análisis de la noción marxista de acumulación primitiva, que explica el proceso de despojo que sufrieron los diversos grupos indígenas que poblaron el territorio antes de la llegada de los colonos europeos. Con suerte, el análisis permitirá comprender las reacciones —a veces airadas y violentas— de la sociedad uruguaya, ante la reemergencia de colectivos indígenas en un país donde se pensaba que se encontraban extintos. La reaparición charrúa en la arena pública pone en duda la legitimidad de la posesión de la tierra tanto por parte del Estado como de sus habitantes. (shrink)

Di fronte alla varietà di espressione artistiche che si pongono, o si sono poste, sotto il sigillo del Postmoderno, si vuole qui indagare se esso sia un variegato, e generico, movimento artistico sviluppatosi, a partire dagli anni Settanta, nel design, nell’architettura, nell’urbanistica, nel cinema o comunque nella generalità di quelle che un tempo erano chiamate “arti figurative” oppure un autonomo stile, con i suoi propri e specifici connotati. Il punto di partenza è, in ogni caso, che il Postmoderno è una (...) strategia artistica associata a idee “radicali” e che, contrapponendosi, almeno implicitamente, al “Modernism”, ne spezza il progressivo universalismo adottando strategie legate alla parodia, al pastiche, alla citazione, in modo da reinventare il passato. Spezzare la narrazione del Moderno genera progressivamente, anche se non con evidenza, un nuovo “stile”, che pervade il mondo delle arti e della comunicazione. La conclusione, tuttavia, è che il Postmoderno non possa definirsi solo come “rottura” dei fondamenti dei vari “modernismi”. Al contrario, se se ne vuole comprendere un senso teorico e artistico, bisogna dedurre che esso si pone nella strategia del Moderno, inteso come pluralità dialogica, dove privilegiare una voce piuttosto che un'altra è solo il segno della scelta di una specifica curvatura interpretativa, non di una verità che si afferma a scapito di altre. La difficoltà di restringere questo mobile e variegato insieme in una sola immagine, induce così alla certezza che, proprio in virtù delle sue irrisolte aporie, l’epoca in cui viviamo sia nata qui: la genesi e lo sviluppo del Moderno ha mostrato che non vi è spazio per un’astratta purezza e che meccanico e organico, ragione e retorica, logica ed estetica, storico e antistorico, pur opposti, e per nulla dialettici, in una società che non è, e non sarà mai, di “puri spiriti”, hanno prodotto quella complessità che anche oggi attraversiamo, “nominandola” in vari modi. (shrink)

En el presente trabajo se indica que es en los filósofos modernos en los que se encuentra lo que podría llamarse "antecedentes" de la globalización actual, y entre ellos, particularmente en Kant. Sin embargo, la globalización ha discurrido por vías de hecho cuya legitimidad no es congruente con la demanda moral kantiana.

Desde sus primeros escritos, Nietzsche asumió una posición crítica hacia el sujeto moderno. Criticó su separación y enfrentamiento con la naturaleza y su soledad. En sus últimos escritos, profundizó su crítica. Tachó al sujeto moderno de heredero del hombre judío y cristiano, producido por el res..

L'articolo mette in evidenza le convergenze e differenze tra religione, pensiero moderno e postmoderno. Tutti i tre appartengono alle culture e le loro storie sociali, però questa convergenza non garantisce l'indentificazione delle loro prospettive. La religione si consente di fare affermazioni di relazione non razionabile, al di là delle condizioni sociali e culturali. Il pensiero, lo stesso se postmoderno, è invece d'ordine ideologico e autoreferenziale, inseparabile di concetti organizzati in una cultura particolare. La postmodernità, che intende liberarsi della prepotenza (...) della razionalità moderna, potrebbe fornire un orizzonte di pensiero la cui appertura sembra stabilire un'alleanza con la religione. Ma alla fine si mostra insufficiente. Il postmoderno rimane ancora in una concezione sull'individuo nell'ambito dell'emozione di un esse in, un piano radicalmente distinto dell'esperienza religiosa autentica che ha la sua origine nell'interiorità personale, nell'affettività di un esse ad. Palavras-chave: Religione, ragione, pensiero postmoderno, modernità, cultura Resumo O artigo coloca em evidência as convergências e diferenças entre religião, pensamento moderno e pós-moderno. Todos eles pertencem às culturas e suas histórias sociais, porém tal convergência não garante a identificação de suas perspectivas. A religião se consente em fazer afirmações de relação não racional, para além das condições sociais e culturais. O pensamento, mesmo o pós-moderno, é, por sua vez, de ordem ideológica e autoreferencial, inseparável de conceitos organizados numa cultura particular. A pós-modernidade, que tem a intenção de se libertar da prepotência da racionalidade moderna, poderia oferecer um horizonte de pensamento cuja abertura parece estabelecer uma aliança com a religião. Mas, afinal de contas, se mostra insuficiente. O pós-moderno permanece ainda em uma concepção sobre o indivíduo no âmbito da emoção de um esse in, em um plano radicalmente distinto da experiência religiosa autêntica, que tem sua origem na interioridade pessoal, na afetividade de um esse ad. Palavras-chave: Religião, razão, pensamento pós-moderno, modernidade, culturaThe present article highlights the similarities and differences among religion, modern and postmodern thought. They all belong to cultures and their social histories, but such convergence does not guarantee the identification of their perspectives. Religion has consented in making irrational statements, beyond social and cultural conditions. The thought, even the postmodern one should be comprehended in its ideological and self-referential bias, and not separated from the concepts organized in a particular culture. Post-modernity, which has the intention to release itself from the tyranny of modern rationality, could offer an open horizon of though in order to establish an alliance with religion. But, after all, it has not worked. Postmodernism is still based in a conception of the individual under the emotion of the so called esse in, within a plan which is totally distinct of genuine religious experience, which has its origin in the inner personal emotion of the so called esse ad. Key words: Religion, reason, postmodern thought, modernity, culture. (shrink)

O artigo tenta mostrar que para além das duas vertentes do comentário atual da obra de Leonardo Bruni (seu afastamento da verdade histórica ou seu caráter puramente retórico e instrumental posto a serviço dos interesses político-econômicos da oligarquia florentina), é necessário igualmente considerar sua função e performance político-ideológica, seja em relação ao público de sua cidade, seja no que concerne às ideias, valores e ideais assumidos por nossa modernidade política. Não obstante seu profundo enraizamento na tradição republicana vinda da Antiguidade (...) – notadamente tomada a Cícero e Aristóteles – sua obra marca o momento do nascimento do republicanismo moderno, interessado antes de tudo nas formas político-institucionais, participativas e igualitárias, das sociedades democráticas. (shrink)

El presente trabajo se propone abordar la recepción de la filosofía moderna europea que se desplegó en el siglo XVIII en dos instituciones fundamentales del territorio del Río de la Plata: la Universidad de Córdoba y el Colegio de San Carlos de Buenos Aires. Nuestro objetivo es analizar dicha recepción a pensando su vínculo con una manera específica de practicar la enseñanza de la filosofía en estas instituciones, entendiéndola como parte esencial del quehacer filosófico, como una búsqueda genuina de conocimiento. (...) Nos concentraremos en el caso de Baruch Spinoza —pensador perseguido y condenado a la censura— para ilustrar las diversas formas en las que nuevos autores modernos eran incorporados paulatinamente a la enseñanza de la filosofía en las aulas rioplatenses. (shrink)

A formação do conceito moderno de Estado: A contribuição de Maquiavel.

The essay aims to analyse the relationship between ‘Caesarism’ and ‘modern prince’ in the Prison Notebooks. Capitalising on a historical-philological investigation of Gramsci’s prison writings, I intend to show how these two categories share a common political-conceptual background. Furthermore, the investigation of this theoretical junction illuminates the political reflection of Gramsci as a whole, by highlighting its being always in progress.

Starting from a reconstruction of the origins of the concept of “modernity” in the late Nineteenth century and of the different interpretations of it in the context of the German social sciences, the essay articulates its radical ambivalences. After establishing that modernity cannot be measured on a scale of progress, neither can it be identified with a specific value, Christof Dipper suggests that there are many conceptions of modernity as there are societies, and that these are not necessarily following a (...) common path. The concept of modernity, that includes anti-modernity as well, embraces therefore actors, representations, and constellations, offering an overall reading of history. (shrink)