Centrada na reflexão sobre as diversas formas culturais que geram o liame simbólico entre homem e mundo, a filosofia cassireriana está, simultaneamente, comprometida com uma “antropologia da individuação”, através da qual é possível vislumbrar as possibilidades de formação da consciência humana face ao universo mediado pelo símbolo. Tal como Cassirer inúmeras vezes reitera, é no interior desse universo que devem ser procurados os principais nexos individuantes subjacentes à energia criadora do espírito. Daí que, no próprio conceito de cultura cassireriano, (...) as formas simbólicas – mito, religião, ciência, arte, linguagem, técnica – assumam, ab initio, o estatuto de realizações progressivas da auto-libertação do ser humano. Ao contrário da tese da Tragödie der Kultur, de Georg Simmel, as formas simbólicas e os seus artefactos materiais não encerram o sujeito num cosmo auto-suficiente, absoluto e definitivo, cuja natureza objectiva tende a pôr em causa a formação da sua vida subjectiva. Para Cassirer, inversamente, os processos de simbolização são inscrições do sentido em devir, isto é, tanto estruturam a apreensão da realidade como pressupõem a sua contínua transformação. (shrink)

Este artículo analiza los procesos de individuación de beneficiarios del Programa “Fondo Solidario de Vivienda” del Ministerio de Vivienda y Urbanismo, desde la experiencia nuevas propietarias en la comuna de Lo Espejo. A partir de un estudio de caso en el condominio “Los Parques”, este artículo presenta una reflexión sobre el vínculo que se establece entre los programas sociales y los procesos de autoafirmación en torno a las trayectorias habitacionales, contribuyendo así al debate entre subjetividad y políticas sociales en Chile. (...) El análisis de los procesos de individuación nos conducirá a afirmar que la política social se constituye como un soporte vital en la consolidación de los proyectos biográficos vinculados a la vivienda, pero que al mismo tiempo, limita la construcción subjetiva de las trayectorias habitacionales y los procesos de autoafirmación individuales a partir de ellas. (shrink)

O artigo trata, na perspectiva da filosofia heideggeriana, dos fundamentos ontológicos da socialização, da individuação e da singularização, cuja pertinência para o campo educacional é realçada por meio de uma aproximação do conceito alemão de formação (Bildung). O objetivo é mostrar que o modo como Heidegger aborda a questão do indivíduo e da sociedade, do si mesmo próprio e do si mesmo impessoal, em termos de autenticidade e inautenticidade, o inscreve no debate tradicional acerca da formação, enquanto autocultivo de (...) si. Nessa linha, o cuidado, indicado como essência do ser-aí, é interpretado como o termo heideggeriano para formação. (shrink)

Pela análise da individuação psicológica, como ela aparece na L’individuation à la lumière des notions deforme e d`information, de Gilbert Simondon, pretendemos estabelecer alguns princípios fundamentais de método,segundo os quais Simondon irá pensar o social, e depois o político. Pretendemos, com esses princípios, sublinhara forma peculiar e original em que a filosofia de Simondon permite pensar a natureza do social e do político, semreduzir as ciências do espírito às ciências da natureza ou vice e versa.

A intervenção histórica de Jung constitui, em nossa opinião, uma proposta de revitalização, na modernidade, de uma filosofia soteriológica que se ancora, estrategicamente, no contexto disciplinar de uma “psicologia científica”. Enquanto “clínica da meia-idade” ou “clínica da individuação”, o modelo que mais diretamente inspira a psicologia analítica de Jung é o athanasius pharmakon dos antigos - a “medicina da imortalidade”. Seu arcabouço conceitual, ao invés de uma teoria científica de pretensões universalizantes, consagra-se como linguagem-força que estrutura e sustenta, no (...) Ocidente moderno, uma reflexão dialógica e conversacional analista-analisando, comprometida com a eliminação sistemática dos “invólucros falsos” que encobrem o Si-Mesmo e com a realização de uma verdade existencialmente transformadora que promove, em definitivo, a plenitude existencial. Para sustentar essa linha interpretativa, fazemos recurso à doutrina indiana dos Puruṣārthas, em especial ao processo de transição entre dharma e mokṣa. (shrink)

resumo: O texto visa valorizar aspectos promissores do encontro filosófico entre Gilles Deleuze e Gilbert Simondon em torno da recriação do problema da individuação e da ênfase na problemática das disparações intensivas. abstract: The text aims to enrich promising aspects of the philosophical encounter between Gilles Deleuze and Gilbert Simondon around the recreation of the individuation problem and the emphasis in the intensive disparitions problematic.

Analiso e critico neste artigo a solução apresentada por Robert Brandom para o problema por ele formulado acerca do critério de distintividade das percepções presentes nas meras enteléquias. Brandom considera ser problemática a vinculação entre distinção e consciência feita por vários intérpretes de Leibniz com o propósito de dar conta dos diferentes graus de distinção das percepções, pois tal vinculação somente pode ser válida para almas e espíritos, não se aplicando às enteléquias, as quais não são dotadas de nenhum tipo (...) de senciência ou de reflexão. Em função disso, Brandom propõe uma interpretação que não apresentaria essa difculdade. Segundo essa proposta, uma percepção será tão mais distinta quanto maior for seu domínio expressivo, isto é, seu grau de distinção será determinado pela quantidade de inferências que se deixam realizar a partir dela. Torna-se possível, assim, de acordo com ele, a comparação de diferentes percepções e a ordenação delas em uma série que vai das menos distintas às mais distintas tomando como base seus respectivos domínios expressivos. Mostro neste artigo que tanto esse – a meu ver, aparente – problema levantado por Brandom quanto a solução por ele proposta decorrem de uma compreensão parcial e equivocada da teoria leibniziana das mônadas, de tal forma que estaríamos aqui diante de uma solução equivocada para um problema inexistente. (shrink)

Este estudo sintetiza as leituras de Merleu-Ponty sobre a ciência moderna, e procura esclarecer como elas desautorizam uma concepção determinista da Natureza. Ao contrário da física newtoniana e de outras ontologias substancialistas, que submetem a contingência ao entendimento, Merleau-Ponty desvela um registro do descontínuo, onde os seres reduzem-se a “feixe de probabilidades”. Assim, ao fornecer sentido ontológico ao polimorfismo do tempo e do espaço percebidos, Merleau-Ponty intercepta em teóricos pós-newtonianos renovada concepção da matéria: “éter dos acontecimentos”, ela se esclarece menos (...) pelas longas cadeias causais que pela “pululação ilimitada das categorias”. A conseqüente refutação dos princípios de identidade é oportunidade para investir individualidades em devir e modos de existência ubiqüitários, atestados pelas modernas embriologias, elementos que ajudam a reformular o cenário ontológico. PALAVRAS-CHAVE – Natureza. Ciência. Acontecimento. Individualidade. Ontologia. ABSTRACT This paper summarizes Merleau- Ponty lectures about modern sciences and tries to enlighten how he disavows a determinist conception of Nature. Adversely to Newtonian physics and others substantialistic ontologies that translate contingency into understanding, Merleau- Ponty reveals a register of discontinuity in Nature where beings amount to be a “bundle.of probabilities”. Therefore, in getting ontological sense to the polymorphism of perceived time and space, Merleau-Ponty identifies in post- Newtonian theorists a renewed conception of matter as “ether of events”. Matter do not have to be shaped by long causal chains but by “unlimited profusion of categories”. A consequent refusal of identity principles is an opportunity to a close examination of individualities in progress and ubiquitous ways of existence, both attested by moderns embryologies. In doing so, Merleau-Ponty aims to reformulate ontological scene. KEY WORDS – Nature, science, event, individuality, ontology. (shrink)

Esta contribución revisa los principales aspectos discutidos en mi libro La Individuación de la Sociedad Moderna (en portugués), publicado en 2011. Este trabajo es un conjunto de investigaciones dedicadas al estudio de la semántica de los conceptos histórico-sociales de la modernidad. Se centró en los conceptos movilizados por G. W. F. Hegel en las Grundlinien der Philosophie des Rechts (1821), a lo largo del tratamiento de las tres figuras axiales de la tercera sección “Sittlichkeit”: la Familia, Sociedad Civil y el (...) Estado. Sin olvidar los temas derivados de la integración de la “Sittlichkeit” en el sistema de la Enciclopedia de las Ciencias Filosóficas, y su valor filosófico intrínseco, el núcleo de las investigaciones residió en la integración de los conceptos en corrientes semánticas mas amplias, particularmente en lo que se refiere a la reevaluación crítica de las consecuencias morales e políticas del Sistema de la Naturaleza de los siglos XVII e XVIII, de la que depende la comprensión de la critica hegeliana del Derecho Natural, desde Jena hasta Berlín. (shrink)

Este artigo apresentará a noção de “individual” de acordo com a filosofia de Tomás de Aquino buscando identificar os problemas que envolvem esta noção. Primeiro, como uma introdução, observamos esta noção de modo geral em algumas teorias filosóficas, mas depois adentramos propriamente na filosofia de Tomás de Aquino. Apenas a individuação da substância corpórea será apresentada, pois Tomás tem uma teoria diferente para a substância incorpórea, tal como os anjos, Deus e as almas separadas. Assim, a teoria de Tomás afirma (...) que o princípio de individuação é a matéria assinalada, mas tal matéria assinalada é aquela que é considerada como tendo dimensões determinadas. Nossa principal preocupação será identificar o que significa a expressão “dimensões determinadas”. Usaremos uma explicação pouco habitual para esclarecer este problema. Uma vez que Tomás afirma que, no hilemorfismo, a matéria recebe o ser da forma, defenderemos que existe um conjunto de propriedades da matéria que recebe o ser a partir da forma. (shrink)

resumo: Há uma solidariedade entre o estilo do L'Individuation à la Lumière des Notions de Forme et d'Information e os princípios teóricos que a obra toma como ponto de partida para sua investigação dos diversos processos de individuação. Essa solidariedade torna o estilo da obra um programa filosófico que responde a demandas precisas quanto ao papel das ciências da natureza, das ciências humanas e da técnica, sua classificação, sua história e sua consistência teórica, demandas que pretendemos especificar no artigo. (...) Ao mesmo tempo esse programa de Simondon requer que o autor recolha os princípios teóricos de sua análise em um corpo teórico cujas linhas gerais desenham a fisonomia de toda uma filosofia, de caráter peculiar. É isso o que justifica, e até mesmo exige, que Simondon tome por objeto o problema da individuação nos termos em que o faz, e que possa apresentar essa aproximação do problema como uma crítica cujo valor é ele mesmo filosófico: uma resposta peculiar ao positivismo, ao pragmatismo, ao estruturalismo e, sobretudo, às formas de compreensão das ciências e das técnicas que era hegemônica no final dos anos 50, no ambiente intelectual francês. abstract: There is a strict allegiance between the style present in L'Individuation à la Lumière des Notions de Forme et d'Information and the theoretical principles by which this work inquires the diverse individuation processes. That allegiance makes this style a whole investigation program on the role of natural sciences, humanities and technology in general, their classification, history and theoretical nature. The clauses of that investigation will be shown in its general lines by the paper itself. But the point is that, at the same time, this investigation program requires the specific theoretical principles adopted by Simondon in this work as a theory and in its development as a complete philosophy. Indeed this is the reason why Simondon takes the problem about individuation processes as the focus of his discussions. Such discussions offer a critique whose value is itself philosophical. That strategy results in a peculiar response to positivism, pragmatism, structuralism and the hegemonic way of thinking about sciences and techniques in the French fifties. (shrink)

Partimos da perspectiva que nos convida a observar que a leitura que Bergson faz sobre Leibniz tanto nos seus cursos, quanto em Possível e o Real e em A Evolução Criadora participam da construção de um modelo de individuação no âmbito filosofia bergsoniana. No curso sobre o opúsculo De rerum natura originatione, Bergson propõe uma avaliação sobre o finalismo metafísico leibniziano a partir da noção do possível e sua relação com o princípio da harmonia pré-estabelecida. Neste artigo, pretende-se mostrar (...) que as implicações decorrentes da leitura de Leibniz são conservadas até as proposições sobre o elã vital e as tendências. (shrink)

Cette contribution témoigne de l’importance de la réception de la phénoménologie de langue française en Amérique Latine. En revisitant la thèse de la duplicité de l’apparaître – apparaître de la vie comme affect et comme force, apparaître du monde comme sens et distance –, Roberto J. Walton s’attache au concept fondamental de la phénoménologie de la vie, en mettant en avant des modalités dans lesquelles l’auto-affection opère sans hétéro-affection d’une manière avérée. Il précise d’emblée que cette auto-affection sans (...) hétéro-affection est définie par deux aspects : un premier « aspect de base » – ou rapport de fondation – en vertu duquel l’auto-affection est la condition de possibilité de toute intentionnalité ou ek-stase ; et un deuxième aspect « d’intensification ou d’excédence » qui renvoie à la phénoménologie de l’événement, en ceci que l’auto-affection y apparaît dans une sorte de plus-value, c’est-à-dire dans la condition de l’acte comme accroissement créateur. (shrink)

Basado en argumentos previos, propongo una [auto] etnografía civil, públicamente responsable, que aborde las temáticas centrales de self, raza, género, clase, sociedad y democracia. Comienzo con la pedagogía de la esperanza y la imaginación sociológica y etnográfica. Paso entonces al etnógrafo y los estudios culturales, revisando varios modelos de etnografía crítica. A continuación, examino la pedagogía performativa crítica, la política y la teoría racial crítica, concluyendo con una breve discusión sobre la práctica de una política cultural performativa.

Idipsum est une locution qu'Augustin utilise pour désigner Dieu. Elle signifie littéralement "cela même". Ce minimalisme sémantique ne laisse pas de la rendre mystérieuse. Faut-il y voir un emprunt à certains textes bibliques qui déjà en font usage? Dans ce cas, idipsum, tel un nom propre vide de toute signification, se bornerait à indiquer Dieu en tant qu'il échappe à toute définition rationnelle. Ou bien faut-il rattacher idipsum à la tradition platonicienne qui recourt à des locutions grecques similaires pour désigner (...) la réalité intelligible qui est " elle-même en elle-même "? Idipsum serait alors la trace d'un héritage philosophique conduisant Augustin à une définition métaphysique de Dieu comme Etre absolu. Cependant, cette alternative entre origine biblique et tradition platonicienne néglige la diversité des usages philosophiques des locutions formées sur auto puis ipsum: elles expriment d'abord l'identité et le fait d'être soi, puis la réflexivité, au croisement des champs dialectique, pratique et ontologique. Cet ouvrage explore la façon dont ces aspects de l'identité se sont construits, du autos grec à l'idipsum latin, à travers des études portant sur Homère, Platon, Aristote, le stoïcisme, le néoplatonisme grec puis latin, Augustin. (shrink)

This essay starts with the possibility of situating Derrida’s aporetic ethics in the domain of normative ethics and argues that Derrida’s reflection on ethics is enrooted in the specific way he conceives the phenomenological notion of auto-affection. In the second section, I analyze, in the early work, auto-affection with signs and show its centrality in Derrida’s first encounter with Levinas’s philosophy. Derrida refuses to substitute the hetero-affective relation to the Other for auto-affection as the source of universal (...) law and normativity. He does not sacrifice universality and tackles the problem of autonomous ethical decision-making even though he welcomes through affectivity the signification of the singular other, which is irreducible to conceptual, emotive, and normative self-relation. This background helps us understand the rootedness of ethical aporias in a reflection on auto-affection. (shrink)

This paper explores auto-photography as a form of research practice in the area of identity and self-esteem research. It allows researchers to capture and articulate the ways identity guides human action and thought. It involves the generation and examination of the static images that participants themselves believe best represent them. Auto-photography is an important tool for building bridges with marginalized groups in the research process, since it offers researchers a way to let participants speak for themselves. Furthermore, by (...) using this method researchers can avoid exclusive reliance on survey questionnaires and other such research instruments that may be culturally biased. I present two research projects using auto-photography: one involving adolescent Latina girls and one involving Indian women. Based on the experience of these projects, I discuss auto-photography's importance in identity and self-esteem research. Finally, I discuss some of the benefits and challenges of working with this method. (shrink)

Partant de l'idée énoncée par le philosophe Charles Taylor, selon laquelle les êtres humains sont « des animaux capables d'auto-interprétation », cet article vise à comprendre le rôle constitutif de l'auto-interprétation dans la connaissance de soi. Une conception satisfaisante de l'auto-interprétation devrait à la fois rendre compte de l'autorité de la connaissance de soi en première personne et satisfaire les exigences du réalisme ordinaire. Si la version constitutiviste de l'auto-interprétation semble incompatible avec de telles exigences, c'est (...) parce qu'elle considère ce pouvoir constituant comme le privilège du sujet de modeler ses états mentaux au gré de sa volonté. Pour autant, il est possible de conserver un rôle constitutif à l'auto-interprétation en évitant toute implication volontariste et en maintenant une certaine indépendance des contenus mentaux du sujet envers lui-même. C'est ce que proposent les philosophes américains Richard Moran et David Finkelstein, le premier, en redéfinissant l'activité d'auto-interprétation en termes de croyance impliquant l'adhésion du sujet à ses attitudes mentales. Considérant le sujet en tant qu'agent responsable de ses attitudes, Moran défend une conception cognitive et engagée de l'interprétation, un point de vue pratique du sujet sur lui-même. La délibération fournit ainsi les raisons d'adopter une croyance, un désir, une émotion,... raisons qui justifient en même temps l'auto-interprétation. Moins attaché à la valeur cognitive de l'auto-interprétation, Finkelstein développe également une conception pratique de la connaissance de soi, fondée sur la fonction expressive des auto-attributions et où l'auto-interprétation a valeur de contexte de cela même qu'elle interprète. (shrink)

O texto investiga a dança como modalidade de produção de subjetividades privilegiada para dar a ver a potência do corpo. Procura equacionar o problema da sobrevivência de um vocabulário mental para tratar daquilo que exprime com a máxima intensidade aquilo de que os corpos são capazes, a saber, os corpos dançantes. Esta pesquisa segue uma trilha espinosista, para encontrar um vocabulário inteiramente corporal para descrever a potência dos corpos na dança em termos inteiramente corporais.

This paper provides an introduction and overview of Michel Henry's work, with particular emphasis on his understanding of auto-affectivity. It concludes by pointing to some objections or questions sympathetic phenomenologists may have for his work.

En este trabajo se muestra una estrategia para mejorar los resultados de aprendizaje en las prácticas de laboratorio en una asignatura de Química del Grado en Ingeniería Agroalimentaria y del Medio Rural realizando cuestionarios previos temporizados usando la plataforma e-learning PoliformaT. De este modo, se ha permitido la auto-evaluación de los alumnos antes de realizar una sesión de prácticas, fomentando la preparación y el interés del alumno en su realización y consiguiendo un mayor aprovechamiento de los recursos. La eficacia (...) de esta estrategia se ha establecido a partir del análisis de datos recogidos durante la aplicación y realizando un sondeo de opinión. La aplicación de estos cuestionarios ha permitido un cambio de actitud en los alumnos, fomentando una actitud activa (y positiva) hacia las prácticas y consiguiendo un mayor aprovechamiento de las mismas. (shrink)

Scholars are increasingly concerned about social biases in facial analysis systems, particularly with regard to the tangible consequences of misidentification of marginalized groups. However, few have examined how automated facial analysis technologies intersect with the historical genealogy of racialized gender—the gender binary and its classification as a highly racialized tool of colonial power and control. In this paper, we introduce the concept of auto-essentialization: the use of automated technologies to re-inscribe the essential notions of difference that were established under (...) colonial rule. We consider how the face has emerged as a legitimate site of gender classification, despite being historically tied to projects of racial domination. We examine the history of gendering the face and body, from colonial projects aimed at disciplining bodies which do not fit within the European gender binary, to sexology's role in normalizing that binary, to physiognomic practices that ascribed notions of inferiority to non-European groups and women. We argue that the contemporary auto-essentialization of gender via the face is both racialized and trans-exclusive: it asserts a fixed gender binary and it elevates the white face as the ultimate model of gender difference. We demonstrate that imperialist ideologies are reflected in modern automated facial analysis tools in computer vision through two case studies: commercial gender classification and the security of both small-scale and large-scale spaces. Thus, we posit a rethinking of ethical attention to these systems: not as immature and novel, but as mature instantiations of much older technologies. (shrink)

This paper aims to raise some arguments used by Habermas in his Postmetaphysical Thinking so that we can from this make a critical assessment of the role he claims to the problem of subjectivity in the light of his thesis of individuation by socialization. First, we will present the theoretical and historical assumptions on which the Habermasian project is based, for example, Habermas' use of Mead's social theory, and then compare it to the tradition to which it was opposed. We (...) will then try to clarify certain trends of the time, reinforced mainly by Habermas' theory, such as the notion of reducing subjectivity to socialization, comparing them with the main elements of the metaphysical theories of subjectivity that had dominated the discourse of modernity. As we will see, the midpoint that bifurcates both perspectives will be the attitude with which each one behaves in the face of problems arising from the reflexive circle of subjectivity, thematizing the possibility of a non-propositional knowledge. (shrink)

El prefijo “auto” en autoorganización y autopoiesis se refiere a la existencia de una identidad o agencialidad implicada en el orden, organización o producción de un sistema que se corresponde con el sistema mismo, en contraste con el diseño o la influencia de carácter externo. La autoorganización (AO) estudia la manera en la que los procesos de un sistema alcanzan de forma espontánea un orden u organización complejo, bien como una estructura o patrón emergente, bien como algún tipo de (...) finalidad o identidad autoconstruida. En este trabajo nos ocupamos del concepto de AO en el contexto de la problemática sobre la naturaleza la vida y de los organismos vivientes. Este concepto se elabora en diferentes tradiciones científicas y filosóficas, a partir de su origen en la filosofía kantiana. La cibernética trata de emular la organización de los seres vivos y su teleología mediante la construcción de máquinas; desarrolla una perspectiva centrada en la regulación y en la causalidad mutua entre componentes del sistema. Estos trabajos, a veces complementados con la teoría de sistemas y la teoría de la información, son fundamentales para el desarrollo de la ciencia del siglo XX, especialmente las ciencias computacionales y la biología. Una segunda corriente surge desde la termodinámica de los procesos irreversibles alejados del equilibrio a partir, entre otros, de los trabajos de la escuela de Bruselas, en la que la AO se explora como la formación espontánea de estructuras de orden disipativo. Una tercera tradición, tal vez la más profundamente kantiana, se desarrolla en el contexto de la biología del desarrollo e integra a las dos mencionadas previamente, pues combina aspectos de las dos previas en el desarrollo ontogenético. Podemos decir que cada una de estas concepciones de la AO se relaciona con modelos paradigmáticos diferentes. La noción de autopoiesis (AP), por su parte, fue propuesta en los años 70 por los biólogos chilenos Humberto Maturana y Francisco Varela para explicar la organización individual de los seres vivos como un proceso dinámico que genera una identidad desde las operaciones del sistema (Maturana y Varela 1973). Puede decirse que hereda y reorganiza ideas de la tradición de la AO, especialmente la kantiana y la cibernética, para proponer una teoría biológica alternativa. El enfoque autopoiético concibe el fenómeno de la vida y a los seres vivos de forma muy diferente a la teoría de la evolución o la biología molecular que constituían las líneas de investigación predominantes en la biología de su tiempo. La teoría subraya como propiedad básica de un sistema viviente su autoconstitución dinámica como unidad dotada de identidad a partir de interacciones entre sus componentes. Sin embargo, aquellas propiedades de la vida consideradas primordiales en el enfoque darwiniano, como la reproducción o la evolución, se ven como secundarias, pues requieren de la existencia previa de sistemas autopoiéticos. El objetivo de esta voz es examinar diferentes aspectos que configuran las tradiciones autoorganizativa y autopoiética, en especial las tensiones conceptuales internas que permiten comprender los desafíos a los que se enfrentan ambas en el marco de la filosofía y la teoría de la biología, así como la forma en que sus posiciones e intuiciones contrastan con otras perspectivas en biología. (shrink)

Lévinas trabalha com uma noção de subjetividade ligada constitutivamente a uma condição afetiva irredutível ao saber e que se torna a base da individuação e da significação. Contudo, ao desdobrar conjuntamente uma fenomenologia do sensível e uma fenomenologia da alteridade, o discurso levinasiano parece tratar de duas afetividades, uma não-intencional e outra intencional. É nesta chave que funcionará sua fenomenologia do Rosto enquanto Símbolo (fenomenológico) e enquanto Vestígio (alterológico), ligando o âmbito não-intencional (diacrônico) e o intencional (sincrônico) no evento (...) proximal. Parece-nos que a intriga de alteridade possui estes dois momentos alternados – simbólicos (sincronia) e elípticos (diacronia) – desde sua base afetiva. Eis o tema de nosso trabalho. Descrever e analisar introdutoriamente tais aspectos – nosso objetivo. (shrink)

Este texto destaca a importância do trabalho de Gilbert Simondon para se repensar a individualidadebiológica em uma nova base filosófica. Na constituição das ciências da vida, o caráter relacional dos processosbiológicos foi obscurecido por um deslocamento de sentidos, que ocorreu como um aspecto da construção maisampla da individualidade moderna no século XIX. Biólogos teóricos recuperam a importância da noção de relação,reivindicando uma nova concepção de interação biológica, assim como dos conceitos de organismo, adaptação,informação, evolução. O pensamento de Simondon vai ao (...) encontro dessa perspectiva, propondo uma epistemologiaque afirma o caráter primordial da relação nos processos de individuação. Sua ontologia tem surpreendente afinidadecom a elaboração dessa vertente contemporânea da biologia teórica, sustentada por evidências empíricas da biologiamolecular. No entanto, elementos centrais da ontologia de Simondon, mesmo buscando dialogar com a ciência,situam-se em uma metafísica, abordando questões de fronteira nas ciências da vida e na relação entre ciência e filosofia. (shrink)

Auto-operação manifesta uma co-presença de feminismos, a partir do eixo de pensamento que contrapõe a noção de sexo como biológico a ideia de gênero como construção sociocultural. Os trabalhos apresentados refletem tanto um tempo existencial, subjetivado, íntimo e interiorizado, quanto o âmbito comunicacional, maquínico e exteriorizado da produção sensível.

Feminist Auto/biography as a Means of Empowering Women: A Case Study of Sylvia Plath's The Bell Jar and Janet Frame's Faces in the Water Feminism, as a political, social and cultural movement, pays much attention to the importance of text. Text is the carrier of important thoughts, truths, ideas. It becomes a means of empowering women, a support in their fight for free expression, equality, intellectual emancipation. By "text" one should understand not only official documents, manifestos or articles. The (...) term also refers to a wide range of literary products—poetry, novels, diaries. The language of literature enables female authors to omit obstacles and constraints imposed by the phallogocentric world, a world dominated by masculine propaganda. Through writing, female authors have an opportunity to liberate their creative potential and regain the territory for unlimited expression. In order to produce a truly powerful text, they resort to a variety of writing styles and techniques. Here the notions of a situated knowledge and context sensitivity prove useful. There are three methodologies working within situated knowledge, namely, the politics of location, self-reflexivity and feminist auto/biography. All of them regard text as a fundamental tool to signify one's authority, yet feminist auto/biography, a concept widely discussed by the British theorist Liz Stanley, appears to be the most empowering mode of writing. It challenges the overused genre of auto/biography and reconstructs its role within feminist epistemologies, thus creating a favourable environment for text production. The works by Sylvia Plath and Janet Frame can be analyzed from the point of view of auto/biographical empowerment, even though their auto/biographical potential is mainly instinctive. Nevertheless, they help to comprehend the strength of the auto/biographical.The aim of this article is to "investigate" two novels by these authors, The Bell Jar by Sylvia Plath and Faces in the Water by Janet Frame, and their compatibility with Stanley's concept. The paper attempts to answer several questions. Are these novels actual feminist auto/biographies or rather fictional auto/biographies with feminist undertones? What kind of narrative strategy is used to achieve the effect of authority over the text? Last but not least, what is the function of auto/biographical narration in the case of these two novels? The article also explores the idea of writing as a means of regaining control over one's life. (shrink)

Greening Auto Jobs: A Critical Analysis of the Green Job Solution provides a major contribution to the growing and important field of environmental sociology and labor studies by providing a theoretical and practical understanding of how the broader political-economic relations of society affect the relationship between labor and the environment.

El Auto de los Reyes Magos es nuestra más antigua pieza dramática conservada, compuesta hacia fines del s. XII o comienzos del XIII. El texto, de tradición y procedencia toledana, es producto de una sociedad en la que se cruzan y conviven diversas culturas y lenguas. Lo más probable es que su autor fuera un clérigo de origen francés afincado en Toledo, donde hubo de componer la pieza que conocemos, destinada a una señalada fiesta de la catedral y dentro (...) de una cierta tradición dramática vernácula que. En ella recoge el tema de la adoración de los Magos, común a la tradición del drama litúrgico del Ordo Stellae, pero sin adaptarse ni mucho menos traducir ninguna de sus versiones.…. (shrink)

This article addresses a classic issue in the Metaphysics of Events concerning the conditions under which a specific event remains unchanged amid possible counterfactual changes. Multiplicators, who admit little or no variation in property categories for event individuation, contrast with unifiers, who are more tolerant of such variations. Two fundamental arguments are critically analyzed. Firstly, arguments based on common linguistic practices suggesting that we speak about the same events varying over time are discussed. Counterexamples demonstrate the unreliability of these practices (...) from the standpoint of the metaphysics of event individuation. Secondly, the argument that the non-fragilist position conflicts with the principle of alternative possibilities and the intuition that cases with very close action alternatives do not involve moral responsibility is addressed. The analysis indicates that such cases may involve numerically distinct actions, suggesting the need for a modification in the principle of alternative possibilities. It is concluded that there are no plausible reasons to reject the fragilist stance, and it is possible to decide abductively in its favor. (shrink)

In the last years, a series of automated self-representational social media sites have emerged that shed light on the information ethics associated with participation in Web 2.0. Sites like Zoominfo.com, Pipl.com, 123People.com and Yasni.com not only continually mine and aggregate personal information and biographic data from the web and beyond to automatically represent the lives of people, but they also engage algorithmic networking logics to represent connections between them; capturing not only who people are, but whom they are connected to. (...) Indeed, these processes of 'auto-biography' are 'secret' ones that for the most part escape the user's attention. This article explores how these sites of auto-biography reveal the complexities of the political economy of Web 2.0, as well as implicate an ethics of exposure concerning how these processes at once participate in the erosion of privacy, and at the same time, in the reinforcement of commodification and surveillance regimes. (shrink)

El punto de partida de este trabajo es que la idea de autoconservación es constitutiva para la comprensión y el desarrollo histórico de la subjetividad moderna. El análisis kierkegaardiano de la psicología del individuo moderno en La enfermedad mortal retoma y reelabora el tópico de la autoconservación. Anti-Climacus (el pseudónimo kierkegaardiano) sostiene que los seres humanos no están ocupados con el mantenimiento de un yo ya determinado y concluido; sino, más bien, con la constitución misma de ese yo. En su (...) exposición, él considera que la potenciación de la auto-constitución puede conducir a la autodestrucción. Este artículo procura interpretar la desesperación como autodestrucción y ofrecer, desde dicha interpretación, una comprensión consistente de sus dos modalidades principales: no querer ser sí mismo y querer ser sí mismo. Por último, el artículo considera la posibilidad de superación de la desesperación y concluye reflexionando en torno al desarrollo moderno del concepto de autoconservación. (shrink)

It has become widely accepted that standard connectionist models are unable to show identity‐based relational reasoning that requires universal generalization. The purpose of this brief report is to show how one of the simplest forms of such models, feed‐forward auto‐associative networks, satisfies two of the most well‐known challenges: universal generalization of the identity function and the reduplication rule. Given the simplicity of the modeling account provided, along with the clarity of the evidence, these demonstrations invite a shift in this (...) high‐profile debate over the nature of cognitive architecture and point to a way to bridge some of the presumed gulf between characteristically symbolic forms of reasoning and connectionist mechanisms. (shrink)

In this paper we examine Husserl’s ethics contribution to the understanding of human action determined by self-responsibility. We admit that self-responsibility is that ‘capacity’ of any subject to take a reflective stance on himself and his life. In this sense, the subject only experiences fully being responsible when guides his reason in the multidimensionality of his actions, aiming at a personal and cultural renewal. To show this, we firstly analyze the project of renewal of man and culture in the personalist (...) ethics proposed by Husserl, viewed from the history of parricide Karamazov. Secondly, we inquire about one of the two dimensions of human personality, self-awareness and presence of oneself, to approach the complex intentional act in which this selfconsciousness takes place. Thirdly, we analyze how the ability of self-determination, the other key dimension of the person, makes possible the self-appraisal by which the new man values his actions, motives, means and ends. We conclude that the self guides his life in full participation and emotional manifestation out of experiences that strengthen the ‘self’ and the ‘us’. (shrink)

Derrida always stressed the importance of his engagement with Heidegger and often returned throughout his life to different aspects of Heidegger’s thought. With the recent publication of his 1964-65 course, Heidegger: The Question of Being and History greater insight is now possible into the exact terms of Derrida’s early engagement with Heidegger and the significance he would accord it in the major works of 1967 and beyond. With the reception of this text just beginning, many lines of interpretation are being (...) unfolded. However, one aspect not yet addressed in this early reception which will be crucial for approaching and orienting this work is the theme of auto-affection. The concept of auto-affection is important for assessing Derrida’s Heidegger course for two reasons. Firstly, Derrida understands auto-affection to be Heidegger’s most radical figuration of temporality in the period of Being and Time. Secondly, tracing Derrida’s early focus on auto-affection in Heidegger can provide an important context for understanding the initial development of what would become a prominent theme in Derrida’s own work. My argument in this paper is structured in three sections. In the first, I give a brief introduction to Derrida’s course. I then present the theme of auto-affection in this course and demonstrate its central importance. In conclusion, I show how Derrida’s treatment of this theme in the context of his early Heidegger engagement can be seen to look forward to his employment of auto-affection in Speech and Phenomena. (shrink)

Despite its imperative to include all gendered positions under one umbrella, ‘trans’ is continually riven by intramural confrontation over the differences between its masculine and feminine iterations. Whether in political organizing, on social media or in the pages of academic trans theory, it sometimes seems like ‘trans’ is subject to an interminable and gendered custody battle. Dissatisfied with the terms of masc–femme antagonism, this essay uses the gendered interfaces of critique and autotheory to enmesh the work of Jules Gill-Peterson and (...) Paul B. Preciado. Reading into the interdependence of Gill-Peterson’s and Preciado’s texts yields a different theory: trans as an auto-antonym, a word that produces opposite meanings depending on context. Treating trans as auto-antonymic conjures a relational and even erotic escape from the naturalization of gendered antagonism in trans theory, affirming the unexpected bridges, reversals or ‘sex changes’ of specifically trans writing. (shrink)

A brain model based on glial-neuronal interactions is proposed. Glial-neuronal synaptic units are interpreted as elementary reflection mechanisms, called proemial synapses. In glial networks (syncytia), cyclic intentional programs are generated, interpreted as auto-reflective intentional programming. Both types of reflection mechanisms are formally described and may be implementable in a robot brain. Based on the logic of acceptance and rejection, the robot is capable of rejecting irrelevant environmental information, showing at least a "touch" of subjective behavior. Since reflective intentional programming (...) generates both relevant and irrelevant structures already within the brain, ontological gaps arise which must be integrated. In the human brain, the act of self-reference may exert a holistic function enabling self-consciousness. However, since the act of self-reference is a mysterious function not experimentally testable in brain research, it cannot be implemented in a robot brain. Therefore, the creation of self-conscious robots may never be possible. Finally, some philosophical implications are discussed. (shrink)

We propose a reading of Heidegger’s interpretation of the problem of Self-Affection in the first Kantian Critique. If the Time and the ‘I Think’ are unified is due to the notion of time as pure Self-Affection, that could capture the formation of Self without subordinating it to an extra-temporal connection. We attempt to show that Heidegger’s account considers time as a self-referential movement which however requires a delay and a retreat of itself to release what is coming. In order to (...) allow an encounter with another, the self-affective structure must give time to herself, which prevents the autarchic closure of herself. (shrink)

This essay pursues a double strategy to transform our human collective relation to animal life. On the one hand, and this strategy is due to Derrida’s thought, it attempts to criticize the belief that humans have a kind of subjectivity that is substantially different from that of animals, the belief that humans have in their self-relation (called auto-affection) a relation of pure self-presence. On the other hand, the essay attempts to enlarge the idea of auto-affection to include the (...) voices and looks of animals in us. Being in us, the image of animal suffering changes who we are. Hence the subtitle. This second strategy is due to Deleuze’s (or more precisely Deleuze and Guattari’s) thought. In fact, a large portion of this essay is devoted to a conceptual reconstruction of Deleuze and Guattari’s important concept of becoming. I argue that there are two central features of this concept. First, the concept of becoming involves a process of desubjectification which allows for the image of animal suffering to inhabit our consciousness as a “feverish thought.” Second, the outcome of becoming is not only that, due to the feverish thought, we change, but also that we write about this experience in order to lead others to it. The essay ends therefore by invoking a kind of writing—folktales—as a way of calling for a “people to come” (Deleuze) or a “democracy to come” (Derrida). (shrink)

Exploring who, what and how we remember, this piece proposes that to remember requires, on the one hand, an auto-memoration, and at the same time, on the other hand, auto-memoration always detours through the world and through the other, which requires ‘con-memoration’. Referring to Derrida and Nancy, this piece argues that the memories of ourselves, and of others, is always already mediated because structured by differance and the other, and thus entails also a forgetting.

Trust has been widely investigated both theoretically and empirically. Whether thought of as the result of a calculation of costs/benefits, a shared identity, or a leap of faith, there always seems to be an ‘as if’ rhetorical gesture which is ultimately needed to explain how actors move from the base of trust to expectations of trust via suspending judgment on uncertainty and fear of vulnerability to betrayal and exploitation — the actors ultimately act ‘as if’ they do not fear uncertainty (...) and vulnerability to betrayal. Yet this ‘as if’ element has remained seriously under-theorised. Drawing on Derrida's deconstruction, I propose a way of thinking this ‘as if’ element of trust. I thus argue that the decision to trust occurs in a terrain of structural undecidability. The latter is thought of as the possibility condition of trust as well as the subject of trust and a sense of responsibility for this trust. The aporiatic nature of undecidability makes this trust an auto-immune trust which obeys the tripartite logic of ‘without’ which both negates and affirms trust. (shrink)

Take full advantage of your dSLR camera, and do it with confidence Many people buy dSLR cameras for their flexibility, but find themselves so intimidated by all the options and controls that they rarely venture beyond the automatic mode. With a friendly tone and clear, understandable instruction, photographer and educator Jen Bebb introduces you to every mode and setting on your sophisticated dSLR. After thoroughly explaining shutter speed, aperture, depth of field, ISO, and basic composition, she offers direction on what (...) each camera mode does and when it should be used. You'll gain the confidence to use the entire feature set you paid for. Beginning dSLR users are often intimidated by the scene, semi-automatic, and fully manual modes on their cameras; this guide gently explains each mode and setting Uses a conversational tone and liberal examples to define and explain basic concepts including shutter speed, aperture, ISO, depth of field, and composition Covers how each camera mode works and when to consider using it Helps those new to dSLR photography to gain confidence and begin taking advantage of all the flexibility a dSLR offers Written by a professional photographer who is also known for her skill as an instructor, Beyond Auto Mode encourages new and less experienced dSLR users to take the next step toward creative control. (shrink)

O debate consigo mesmo é um fenômeno corriqueiro. Diariamente tomamos decisões – sejam elas importantes ou triviais, teóricas ou práticas – em questões nas quais temos que escolher entre pelo menos duas opções. Para fazê-lo confrontamos uma com a outra seja deliberando pausadamente a respeito dos méritos de cada uma, seja impulsiva-mente adotando uma delas e descartando as demais. Os auto-debates que mais têm cha-mado a atenção dos filósofos são aqueles em que pareceria que a racionalidade é violada: do (...) wishful thinking ao auto-engano, passando pela akrasia e outras formas aparentemente paradoxais do pensar e do agir. Servindo-se de concepções da racionalidade e do debate desenvolvidas pelo autor, este artigo procura analisar a natureza do auto-debate e seus tipos, e mostrar que a irracionalidade que se costuma atribuir a alguns de seus exemplos típicos só se justifica devido a uma concepção que limita a racio-nalidade a seu modelo lógico-dedutivo.The debate with oneself is a common phenomenon. We make decisions every day – important or trivial, theoretical or practical – concerning issues in which we have to choose among at least two options. In order to do that we have to compare these options either by quietly reflecting about the merits of each one, or impulsively adopting one of them and discharging the others. The kinds of self-debate that have most attracted philosophers' attention are those in which rationality is apparently violated: from wishful thinking to self-deception, including akrasia and other apparently para-doxical forms of thinking and of acting. This paper tries to analyze the nature and differ-ent kinds of self-debate using the conceptions of rationality and of debate developed by the author, and tries to show that the irrationality that is usually attributed to some of its typical examples is only justified due to a conception that limits rationality to its logical-deductive model. (shrink)