Últimamente se viene hablando mucho de “guerra cultural” si bien pocas veces se concreta su significado. Tiene que ver con la batalla por el relato, pero no se limita a este campo. En todo caso, conviene diferenciar este concepto del legítimo debate e intercambio de ideas en pos de la mejora social. Nos encontraríamos por el contrario más cerca de la guerra híbrida, psicológica, cognitiva y el arte de la propaganda llevados a cabo por unos Estados contra otros, pero también (...) por determinados agentes con poder suficiente para imponer la cultura que les interesa y acabar con la del contrario. (shrink)

Résumé — L’article remet en question l’idée courante selon laquelle la métaphysique serait un produit de la culture grecque classique. C’est en effet contre la culture dominante que la métaphysique a dû s’imposer, comme en témoignent la condamnation à mort de Socrate et l’interprétation qu’en donne Platon dans l’allégorie de la caverne. Nietzsche a bien souligné le caractère « superficiel » de la « belle apparence » pour les Grecs, qui ne renvoie à aucune Idée transcendante. L’article (...) cherche plutôt les origines de la métaphysique grecque dans des particularités linguistiques du grec et dans des traits de la société grecque : enseignement ésotérique des « maîtres de vérité », d’une part ; discussion dialectique dans l’espace public de l’agora, d’autre part. Ces deux traits antagonistes préfigurent la tension entre une protologie « aristocratique » et une ontologie fondée sur l’universalité d’un horizon communicationnel.Ajouter au panier Zusammenfassung — Der Artikel stellt die verbreitete Meinung in Frage, die in der Metaphysik ein Produkt der griechischen Kultur sieht. Die Metaphysik musste sich gegen den Strich der dominierenden Kultur behaupten, wie das Urteil gegen Sokrates und dessen platonische Interpretation in dem Höhlengleichnis es bezeugen. Mit Recht hat Nietzsche die Oberflächlichkeit des « schönen Scheins » für die Griechen betont, der auf keine transzendente Idee hinweist. Der Artikel sucht vielmehr den Ursprung der griechischen Metaphysik in einigen Besonderheiten der griechischen Sprache und andererseits in spezifischen Zügen der griechischen Gesellschaft : esoterische Botschaft der « Lehrmeister der Wahrheit » einerseits, Publizität und Dialektizität des öffentlichen Gesprächs auf der Agora andererseits. Diese beiden Züge, die selbst antagonistisch sind, präfigurieren die Spannung zwischen einer aristokratischen Protologie und einer in der Universalität des kommunikativen Horizonts wurzelnden Ontologie. (shrink)

Este texto apresenta alguns elementos básicos de reflexão para favorecer mudanças no paradigma cultural dominante: o individualismo. Retomando a metáfora rortyana do "declínio da verdade redentora e da ascensão de uma cultura literária", tento mostrar que se a literatura é eficaz na ampliação da sensibilidade, algo necessário à construção de uma cultura pós-individualista, ela não pode ser identificada tout court, como quer Rorty, ao ideal liberal da mera autocriação privada.

El trabajo cuestiona críticamente cierta visión extrema y unilateral apreciable en Adorno y Horkheimer al juzgar la relación de la industria cultural con la música. Es cierto que hoy prácticamente toda actividad humana se encuentra condiciona¬da por el mercado y que la música no es una excepción. Ella también es portadora de valor de cambio que tiende a ser dominante en los marcos de la industrial cultural. Pero es plausible que dentro de las industrias culturales mismas se empezara a (...) hacer una distinción entre los bienes culturales producidos por razones meramente comerciales y aquellos producidos por razones más artísticas. Un público demandante de obras de valor artístico, aun cuando pueda ser minoritario y estar inmerso también él en el mercado, condiciona de cierta manera la propia producción cultural, o, al menos, un segmento de ella. Esta posibilidad real no era muy reconocida por los autores de la “La industria cultural”. Según su lógica, como nada puede sustraerse a la industria cultural y como ésta compulsa a la prevalencia del valor de cambio o comercial y a la casi supresión de cualquier otro valor, entonces el arte, el verdadero arte, terminaría por desaparecer, sucumbiendo ante una lógica no interesada en su conservación o crecimiento, sino sólo en la maximización de ganancias a toda costa. Los hechos han contradicho esta conclusión. La relación de la música con la industria cultural, igual que las monedas, tiene dos caras. No basta con reconocer sólo la parte negativa, la que busca alienar las obras con tal de convertirlas en sólo mercancías. Es imprescindible tomar en cuenta también la posibilidad más que comprobable de que piezas con excelente factura estética surjan también en los marcos de esta industria. El asunto radicaría en develar las condiciones que lo posibilitan. El mercado, si bien puede favorecer la generación de productos pseudoculturales de escaso o nulo valor artístico, también se constituye en la única vía, dentro de la sociedad de consumo, por medio de la cual lo genuinamente valioso se convierte en patrimonio común. (shrink)

Adorno and Horkheimer adoted the notion of the fetishism of commodities for the analysis of art and culture. Material, physical goods are not identical to symbolic ones. In spite of being predominant cultural industry can not be taken as the prototype of all analyses of culture. One can not reduce all cultural productives of the period of market economy to market products. The plurality of artistic and cultural practices present in countries like Brazil, does make questionable the indiscriminate (...) use of the Frankfurtian framework.Adorno e Horkheimer adotaram a noção de fetichismo da mercadoria para a análise da arte e da cultura. Bens materiais e físicos não são idênticos aos simbólicos. Apesar de dominante, a indústria cultural não pode ser tomada como protótipo de toda análise da cultura. Não se pode reduzir toda a produção cultural da época da economia de mercado a produtos de mercado. A pluralidade de práticas artísticas e culturais, à qual se assiste em países como o Brasil, torna problemático o uso indiscriminado do referencial frankfurtiano. (shrink)

Dificilmente se encontrará um outro país que foi tão influenciado por outras culturas e civilizações como o Japão. De fato, os grandes pontos de viragem da sua história foram marcados pelo encontro com outras civilizações e culturas. Porém, as grandes mudanças que se operaram como resultado de influências exteriores nunca conseguiram pôr em questão as premissas básicas da cultura japonesa. Prevaleceu sempre um sistema de valores que carece de uma clara orientação transcendental e universalista. Enquanto no mundo ocidental a dimensão (...) transcendental do cristianismo exerceu uma forte influência na criação de valores universais à luz dos quais se configurou a realidade sociopolítica, no Japão o budismo, a religião dominante durante o período feudal, nunca conseguiu alcançar tal hegemonia e oferecer princípios orientadores para a ordem politica e social. O valor supremo ao qual tudo o resto se deve subordinar é a ordem sociopolítica da nação. Ser um membro fiel desta ordem e contribuir para a preservação da sua harmonia adquire um caráter quase sagrado. Aqui reside o núcleo essencial da religiosidade do povo japonês, frequentemente designada por Niponismo . Foi esta matriz cultural e religiosa de natureza etnocêntrica que permitiu ao Japão adotar muitos elementos da cultura ocidental para modernizar o país e manter, ao mesmo tempo, a sua própria identidade cultural. Palavras-chave : Japão. Religião., Cultura. Coletividade Social. Niponismo.It is probably difficult to find a country that was so greatly influenced by other cultures and civilizations as Japan has been. In fact, the great changes that took place in Japanese history were the result of the encounter with other civilizations and cultures. The influences received, however, were never able to put into question the basic premises of Japanese culture. A value system that lacked a clear transcendental and universalistic orientation remained dominant. While in the west the transcendental dimension of Christianity exerted a strong influence in the creation of universal values in the light of which the sociopolitical reality was shaped, in Japan, Buddhism―the dominant religion throughout the feudal period―was never able to attain such hegemony and offer normative and universal values for the political and social order. In Japan the supreme value to which everything else should be subordinated is the political and social order of the nation. To be a faithful member of the social collectivity and contribute to the preservation of its harmony acquires a quasi-sacred value. Here resides the core essence of the religiosity of the Japanese people, often referred to as Nipponism . It was this cultural and religious matrix of an ethnocentric nature that enabled Japan to adopt many elements of western culture in order to modernize the nation and at the same time maintain its own cultural identity. Key words : Japan. Religion. Culture. Social Collectivity. Nipponism. Dificilmente se encontrará um outro país que foi tão influenciado por outras culturas e civilizações como o Japão. De fato, os grandes pontos de viragem da sua história foram marcados pelo encontro com outras civilizações e culturas. Porém, as grandes mudanças que se operaram como resultado de influências exteriores nunca conseguiram pôr em questão as premissas básicas da cultura japonesa. Prevaleceu sempre um sistema de valores que carece de uma clara orientação transcendental e universalista. Enquanto no mundo ocidental a dimensão transcendental do cristianismo exerceu uma forte influência na criação de valores universais à luz dos quais se configurou a realidade sociopolítica, no Japão o budismo, a religião dominante durante o período feudal, nunca conseguiu alcançar tal hegemonia e oferecer princípios orientadores para a ordem politica e social. O valor supremo ao qual tudo o resto se deve subordinar é a ordem sociopolítica da nação. Ser um membro fiel desta ordem e contribuir para a preservação da sua harmonia adquire um caráter quase sagrado. Aqui reside o núcleo essencial da religiosidade do povo japonês, frequentemente designada por Niponismo . Foi esta matriz cultural e religiosa de natureza etnocêntrica que permitiu ao Japão adotar muitos elementos da cultura ocidental para modernizar o país e manter, ao mesmo tempo, a sua própria identidade cultural. Palavras-chave : Japão, Religião, Cultura, Coletividade Social, Niponismo Abstract It is probably difficult to find a country that was so greatly influenced by other cultures and civilizations as Japan has been. In fact, the great changes that took place in Japanese history were the result of the encounter with other civilizations and cultures. The influences received, however, were never able to put into question the basic premises of Japanese culture. A value system that lacked a clear transcendental and universalistic orientation remained dominant. While in the west the transcendental dimension of Christianity exerted a strong influence in the creation of universal values in the light of which the sociopolitical reality was shaped, in Japan, Buddhism―the dominant religion throughout the feudal period―was never able to attain such hegemony and offer normative and universal values for the political and social order. In Japan the supreme value to which everything should be subjected is the political and social order of the nation. To be a faithful member of the social collectivity and contribute to the preservation of its harmony acquires a quasi-sacred value. Here resides the core essence of the religiosity of the Japanese people, often referred to as Nipponism . It was this cultural and religious matrix of an ethnocentric nature that enabled Japan to adopt many elements of western culture in order to modernize the nation and at the same time maintain its own cultural identity. Key words : Japan, Religion, Culture, Social Collectivity, Nipponism. (shrink)

Mené entre septembre 2019 et janvier 2020 par les designers Jürg Lehni et Douglas Edric Stanley au sein du Master Media Design de la Haute École d’Art & Design de Genève (HEAD – Genève), le workshop « Thinking Machines » prend comme point de départ l’automatisation des métiers de la création et le fantasme de machines « pensantes ». Ce projet examine, avec un brin d’ironie, un avenir où les designers seraient en mesure de cultiver les IA et de s’extraire (...) des fantasmes technologiques. En quoi le design pourrait-il contribuer à une critique de la culture dominante de l’IA? Comment inventer, par les pratiques de design, des alternatives soutenables? (shrink)

Résumé L’article analyse la série photographique Danse macabre avec jeune fille de Birgit Jürgenssen selon deux axes : le concept de masque et l’enchevêtrement de deux thèmes iconographiques. En s’inscrivant dans un espace archaïsant, où apparaissent des éléments burlesques, les photographies de Jürgenssen des années 1979 et 1980 sont, comme chez Bakhtine, un éclat de rire contre la culture dominante.

L’ouvrage de Delphine Chedaleux, tiré d’une thèse soutenue en 2011, présente bien des attraits. Son auteure propose de revisiter le cinéma des « années noires » à la croisée des stars studies et des études sur les rapports sociaux de genre. Dans le sillage de Noël Burch et de Geneviève Sellier (La Drôle de guerre des sexes du cinéma français, Nathan, 1996), l’auteure exhume des films populaires, délégitimés par la culture dominante, qu’elle érige en observatoires des imaginaires sociaux (...) de la... (shrink)

Cet article réfléchit sur différentes expériences curatoriales des arts vivants en Afrique du Sud pour explorer la pratique curatoriale en tant que médiation et site d’émergence d’idées qui remettent en question la culture dominante. Il évoque les dangers du transfert de l’activité curatoriale des objets aux personnes, il analyse l’attrait et les limites de cette activité dans des cadres thématiques, et tente de faire face aux problèmes de la pratique curatoriale de l’art vivant dans des espaces de crise. (...) Il explore surtout les possibilités d’un nouveau vocabulaire pour prendre soin de l’art vivant qui puisse mieux refléter et suivre le rythme de cette forme d’art en constante évolution dans une société en nécessaire transition. (shrink)

Empleamos en este artículo los proyectos de colonización espacial como pretexto para la reflexión en torno a la naturaleza del marco cultural dominante. Ese marco cultural, en el que dichos proyectos cobran pleno sentido, encuentra un difícil encaje en nuestro momento histórico: mientras aquél apuesta a la carta tecnocientífica la solución de cuantos problemas puedan presentársenos, en éste se hace progresivamente manifiesta la desproporción entre el alcance de esa carta y la profundidad de los abismos que en las últimas (...) décadas ha abierto la extralimitación material de nuestras economías. Nos aproximamos a esa desproporción a través de la curva de Hubbert y la valoración exergética de la disponibilidad de recursos, comprobando al hacerlo que la actual coyuntura de la civilización industrial guarda inquietantes semejanzas con la clave de bóveda de la solución a la paradoja de Fermi recientemente ensayada desde la astrobiología del Antropoceno. Sostenemos finalmente que, con independencia de la adecuación empírica de esta propuesta teórica, cabe rastrear en esas semejanzas decisivas orientaciones para el análisis de importantes deficiencias del marco cultural dominante. (shrink)

El trabajo se propone abordar, de manera general, algunas de las metáforas relativas a la infancia que han sido parte de los modos en que la sociedad moderna se ha representado a las niñas y los niños (tablas rasas, ceras blandas, esponjas). Estas representaciones presentes en el imaginario cultural dominante determinaron, de manera significativa, no sólo los modos de relación concreta entre adultos y niños, sino también expectativas, condiciones y normativas del sistema educativo. Asimismo, se alude en el artículo (...) a la concepción de infancia que está a la base del Programa de Filosofía para Niños y a una de sus categorías fundamentales, la comunidad de indagación, que producen una suerte de inversión en las valoraciones habituales respecto de los modos de entender la construcción del conocimiento y el régimen de influencias e interacciones entre adultos y niños. (shrink)

Ce livre reprend une série de conférences prononcées en 1994 par James Tully à Cambridge. Il a été publié en anglais dès 1995 sous le titre Strange Multiplicity: Constitutionalism in an Age of Diversity. Il se nourrit des discussions constitutionnelles qui se déroulent au Canada, mais sa visée est plus large: il tente «de répondre à la question suivante: une constitution moderne peut-elle reconnaître la diversité culturelle et lui faire une place?». Plus précisément, il critique la prétention des cultures dominantes (...) qui s’imposent comme nationales ou même comme universelles, et refusent de tenir compte des cultures minoritaires. (shrink)

Dans les représentations dominantes, les formes et contenus de la mémoire empruntent largement à la culture et au style de vie des groupes dont l’existence, à travers l’héritage, la filiation, les biens et symboles accumulés, s’enracine loin dans le passé et obéit à un ensemble de codes et rituels précisément identifiés. Dès lors, s’intéresser à la mémoire des familles populaires et ouvrières implique un décentrement temporel et une attention à l’égard de productions symboliques dégagées des contraintes et références ordinaires. (...) Ainsi le temps des vacances apparaît comme un terrain d’analyse privilégié pour saisir ce qui, dans la perspective comme dans le souvenir, participe d’une construction identitaire et contribue à la formation et la valorisation d’une mémoire familiale. Souvent conçu et vécu en rapport à un devoir de réussite, le temps des vacances est aussi investi d’un devoir de mémoire qui témoigne de l’enjeu biographique de ce moment privilégié de l’existence individuelle et collective.It is generally admitted that the forms and objects of memory, in its prevailing representations, largely draw from the cultures of social groups whose existence is deeply rooted in the past through cultural heritage, lineage, goods and symbols collected over the years and whose lifestyles obey a set of specific and well defined codes and rituals. Therefore, studying memory in working-class families will require stepping back in time and focusing on symbolic artefacts removed from ordinary constraints and references. Holiday-time provides the ideal field for investigation to apprehend what, in prospects as well as in memories, is part and parcel of the construction of identity and contributes to the accretion and recognition of a « family memory ». Holiday-time is often planned and perceived with mandatory expectations of success and is also endowed with mandatory expectations of memories, a process which reveals the biographic value of this privileged moment of individual and collective existence. (shrink)

A «proto-história» do livro e a história da imprensa foram sobretudo assuntos dos bibliófi­los, dos bibliográficos e dos historiadores da literatura, ou seja, de especialistas ambicionando defender uma identidade, ou de distinguir, na massa da produção impressa ao longo dos sécu­los, o raro, o monumental, o anedótico, o literário... A partir de meados do século XX c com Apparition du Livre (1a Ed. 1958) de Lucien Febvre et Henri-Jean Martin, a história do livro, usufruindo dos desenvolvimentos da sociologia histórica e (...) de conceitos como o de «história das mentalidades», constituiu-se como disciplina pioneira. Com trabalhos como Histoire de l'édition française (1982-1986), Histoire des bibliothèques françaises (1988-1992), Diction­naire encyclopédique du livre (2002 -...) e outros projectos similares quer na Europa, quer além dela, o livro foi reposicionado, quer quanto à sua produção, quer quanto às práticas associadas, num vasto contexto económico, social, político e cultural. Ao mesmo tempo, as interrogações levantadas pela história do livro foram ao encontro da história da comunicação social e dos media, que hoje se tornaram dominantes. (shrink)

El ámbito de la cultura popular ha privilegiado una visión técnica de sus objetos en el sentido que Aristóteles dio al término téchne. Este enfoque ha prevalecido hasta hoy en la forma de un determinismo económico y tecnológico que enfatiza la estructura social frente a la acción cultural. Se trata de un presupuesto racionalista que comparten las teorías sociológicas y culturales dominantes en el área: la teoría crítica, los análisis de economía política y, en menor medida, los estudios culturales. Este (...) trabajo profundiza en los presupuestos filosóficos de estas corrientes con el objetivo de advertir la misma explicación racionalista, extrínseca, que definió la crítica de Adorno y Horkheimer a la cultura de masas mediado el siglo XX. Este concepto de cultura de masas suscitó una reflexión diferente en Hannah Arendt, coincidiendo con el periodo en el que los teóricos de Frankfurt asentaron el juicio dominante acerca de la cultura de masas. Esta otra visión de Arendt ofrece, a nuestro juicio, un presupuesto no-racionalista e intrínseco, que permite una teorización adecuada al carácter cultural de los objetos que conforman el campo de la popular culture. The field of popular culture has privileged a technical view of its objects in the sense that Aristotle gave to the term téchne. This approach has prevailed until today in the form of an economic and technological determinism that emphasizes the social structure in front of cultural activity. It is a rationalist presupposition which it is shared by the cultural and sociological theories dominant in the area: critical theory, political economy analysis and, to some extent, cultural studies. This study examines the philosophical assumptions of these current theories in order to understand how they incorporate the same rational and extrinsic explanation which defined the criticism of Adorno and Horkheimer to mass culture at mid-twentieth century. This phenomenon of mass culture gave rise to Hannah Arendt’s alternative reflection, coinciding with the period in which the Frankfurt’s theorists settled the dominant view of contemporary culture. In our view, Arendt offers a non-rationalist and intrinsic perspective that allows an adequate understanding of the cultural and symbolical character of the objects that shape the field of popular culture. (shrink)

À la fois omniprésent et incernable, le temps est une dimension omniprésente de nos existences, indissociable de notre rapport au cosmos, à la vie biologique, à la conscience mais aussi à l’histoire, à la culture et à la société. Parce qu’elle est au confluent de plusieurs champs d’expérience et de réflexion, la question du temps offre une passerelle privilégiée pour croiser des approches rarement invitées à se rencontrer : celles des sciences d’un côté (physique, biologie, médecine, cosmologie), celles des (...) arts de l’autre (littérature, cinéma, arts plastiques, musique, théâtre). Au-delà des questions qui touchent à la réorganisation des partages cognitifs et disciplinaires (entre sciences et arts), l’objectif de cet ouvrage est de montrer la fécondité des transferts épistémologiques entre ces deux domaines. D’un côté, les sciences constituent un réservoir inépuisable pour les arts, auxquels elles proposent une multiplicité de modèles du temps opérant à différentes échelles : temporalités non linéaires, réversibles, cycliques ou emboîtées, qui peuvent être dynamisées par des bifurcations, des catastrophes ou des phénomènes d’émergence imprévisibles. De l’autre, les arts sont un lieu privilégié de modélisation, d’exposition et de mise à l’épreuve de modèles temporels, qui tantôt croisent la rationalité dominante (sciences, historiographie), tantôt en réactivent des dimensions occultées (mythe, rite, etc.). Frayant à la fois dans l’imaginaire et le rationnel, ces représentations du temps permettent d’exhiber la complexité d’un phénomène qui ne peut être appréhendé que dans l’entre-deux des savoirs et des arts. (shrink)

On nous dit que nos contemporains sont de plus en plus individualistes, et c'est sans doute vrai : obsession de l'apparence physique, de l'équilibre psychique, du développement personnel, quête du bien-être et d'un bonheur égocentré. Mais, dans le même temps, nous ne nous sommes jamais autant préoccupés du monde, du monde dans son ensemble, au-delà de toutes les frontières: conscience écologique, développement durable, dialogue des cultures, action humanitaire. L'individuel d'un côté, de l'autre le global. Deux pôles apparemment inconciliables comme l'huile (...) et l'eau, qui sont pourtant magiquement mêlés dans les consciences contemporaines. Ce mélange paradoxal a donné naissance à la religion dominante de notre temps, l'individuo- globalisme, qui imprègne tous les domaines de la vie humaine : la santé, la politique, le sport, l'éthique, et même l'entreprise. Elle consacre l'authenticité, le naturel, le ressourcement, l'énergie et s'accompagne de pratiques (nouvelles, même si elles ont parfois des origines anciennes), telles que le yoga, la sophrologie, le qi gong, la méditation. Cette foi nouvelle est en train de changer, silencieusement, notre monde. D'imposer un nouveau rythme de vie, de nouvelles règles du jeu. C'est ce changement insidieux mais radical que cet essai se propose de décrire et d'expliquer. (shrink)

El presente artículo plantea que el canon y la tradición filosófica occidental siguen siendo la concepción dominante en el ámbito de la educación media y universitaria. Esta situación ha permitido que se impongan y perpetúen históricamente en la academia latinoamericana, reafirmando así la condición colonial del quehacer filosófico y, en consecuencia, incidir en los discursos, prácticas e instituciones. En esta dirección, en el primer apartado se propone una reflexión crítica acerca del concepto de normalidad filosófica y sus proyecciones en (...) el filosofar latinoamericano y en la enseñanza de la filosofía. En el segundo apartado se problematiza la naturalización de la colonialidad implicada en la aceptación de la normalidad filosófica, en términos de la imposición del eurocentrismo cultural y epistémico, en los procesos de la enseñanza actual de la filosofía. Este breve recorrido permitirá, finalmente, mostrar que la exclusión y el privilegio del filosofar europeo, resultan ser factores que limitarían la posibilidad de otorgar validez y legitimidad a otras formas de pensamiento. (shrink)

O tema geral do presente artigo trata da antropologia histórica encontrada em “The Authoritarian Personality” e fundamentada em “Dialética do Esclarecimento”. Especificamente, abordaremos a conceituação que compreende as movimentações pulsionais enquanto natureza interna, fundamento da concepção da antropologia aqui debatida. Com isso, ao falarmos de antropologia e de natureza, não estamos nos referindo a concepções imutáveis e “biologizantes”, mas a noções históricas e contextuais. Para tanto, iremos nos voltar à “Ideia de história natural” adorniana, precisamente à dialética entre história e (...) natureza. No texto, Adorno trata de dois movimentos de tal dialética: uma concepção de Lukács, para quem elementos da história se tornam naturalizados enquanto segundo natureza, o que pode ser exemplificado com o esquematismo hollywoodiano promovido pela indústria cultural; o segundo movimento, sob influência de Walter Benjamin, trata da transitoriedade histórica da natureza, quando resquícios arcaicos reprimidos pelo sentido histórico dominante ressurgem, tornando-se possibilidade de outra orientação histórica. Este debate se mostra importante justamente porque se encontra no cerne da relação entre economia-política/sociologia e psicanálise, os domínios teóricos mais relevantes para a primeira geração da Teoria Crítica. Por mais que pensemos que há uma antropologia implícita para Horkheimer e Adorno – que enxergariam o ser humano enquanto naturalmente agressivo e destruidor –, o nosso intuito é mostrar que, se a antropologia e a natureza são históricas, o ser humano age a partir da pulsão de morte justamente porque o meio social que o forma é ele mesmo dominador, violento, reificado e alienante. (shrink)

L'appartenance religieuse est en Polynésie française un repère identitaire essentiel. Identités religieuse, familiale et insulaire étaient autrefois largement indissociables. Du fait de l'évolution économique et sociale et de la diversité des églises aujourd'hui représentées, cette combinaison est aujourd'hui plus incertaine, plus malléable. Dès lors, l'incorporation du christianisme aux cultures communautaires de Polynésie suppose une redéfinition, par les églises qui s'y engagent, des identités culturelles qu'elles entendent respecter. C'est en particulier le cas des deux églises historiques dominantes. La théologie de l'église (...) évangélique de Polynésie française tend à réinterpréter la culture ma'ohi pré-missionnaire comme une sorte de « christianisme primitif ». Quant à l'église catholique, en requalifiant des pratiques traditionnelles chinoises comme « culturelles », elle permet à la communauté chinoise de concilier christianisme et fidélité à la lignée ancestrale. (shrink)

La philosophie ancienne et médiévale était centrée sur l'Etre, la philosophie moderne sur la Connaissance : la philosophie contemporaine gravite autour de la Valeur. Du fait de sa récente éclosion (les premiers traités d'axiologie datent de la fin du dix-neuvième siècle), cette philosophie a devant elle un champ illimité. Et cela d'autant plus que, par sa nature même, elle concerne tout ce qui importe à l'homme : morale et religion, art et littérature, droit et économie, science et technique. En France, (...) la philosophie de la Valeur n'est parvenue à sa maturité que dans les années 40. Elle a été marquée par deux grandes œuvres : celle de René Le Senne et celle de Louis Lavelle. La première s'est constituée progressivement, au cours de la parution de cinq ouvrages successifs, et la seconde, contenue dans le vaste Traité des Valeurs, choisit une perspective analytique, comme l'indique le pluriel du titre : ce sont les divers mondes axiologiques qui sont envisagés tour à tour. Ivan GOBRY tente d'offrir d'emblée un univers axiologique unitaire, dans lequel les valeurs ne sont que les phénomènes de la Valeur. Et cet univers n'est pas un secteur axiologique parmi d'autres : il est une Réalité unique. De la sorte, il regroupe toute les parties de la philosophie traditionnelle autour de cette catégorie dominante : la première partie, Valeur et Personne, constitue une anthropologie, où sont définis l'homme et sa destinée; la seconde, l'Ordre Axiologique, est une métaphysique, où sont exposés les rapports entre la Valeur et l' Etre : l'auteur y défend un axiologisme, c'est-à-dire un primat de la Valeur sur l'Etre - ce dernier n'étant que la limitation de celle-là ; la troisième partie, l'Expérience de la Valeur est la synthèse d'une phénoménologie de l'affectivité et d'une philosophie du temps ; enfin la quatrième partie, l'Instauration de la Valeur, présente une philosophie de l'œuvre humaine, qui situe, par rapport aux fondements antérieurement élaborés, la culture, le travail, la religion et la morale. (shrink)

Resumen: Alfonsina Storni es una escritora que se ha labrado un lugar dentro del canon literario argentino, por mucho tiempo bajo una imagen de escritora que anudaba sentimentalismo, fatalidad y poesía “femenina”, aunque más recientemente la crítica literaria de orientación feminista haya desmontado esa imagen. Este trabajo se interesa, no obstante, por los años en que Alfonsina Storni publicaba sus primeros poemarios y comenzaba a pugnar por un lugar en el incipiente campo literario, dominantemente masculino. El objetivo es visualizar, desde (...) una perspectiva de género, las prácticas culturales emergentes, dominantes y residuales que contribuyeron o condicionaron su camino hacia la profesionalización como escritora, en un contexto de cambios por los procesos modernizadores y de avances del movimiento feminista.: Alfonsina Storni is a writer who has forged a position within the Argentinian literary canon, under the image of a writer who revokes sentimentalism, fatality and “feminine” poetry. Recently, the feminist-oriented literary criticism has dismantled this image finding out other areas in her literary production. This work is focused on the years in which Alfonsina Storni published her first collections of poems and started struggling for a certain position in the emerging literary field, which was mainly under male domain. Taking a gender perspective, the aim is to visualize emerging dominant, and residual cultural practices that contributed or determined her path towards becoming a professional writer, in a context of changes due to modernizing processes and the feminist movement advance. (shrink)

Nuestro tiempo debe ser expresado en las palabras de siempre. Limitarse a rasguear la contemporaneidad induce a creer que los nuevos tiempos no se nutren más que de sí mismos y que, por ello, devienen a través de concatenaciones originales. Pero no es así. No siempre resulta tan sugerente. Cuando el pasado histórico deja de ser percibido como lastre para pasar a ser contemplado como irrenunciable posibilidad de radicación, entonces puede decirse que se ha tomado conciencia de la primera grada (...) que podría llevar tanto a un esfuerzo por desentrañar e identificar lo medular de determinado período histórico como a la valentía de expresarlo al margen de pueriles afectos. Como no podía ser de otro modo, la presente obra contiene un diagnóstico del momento cultural presente. No basta con pesar, contar y medir. Porque las promesas suelen habitar en los mismos lugares que las amenazas, una pedagogía inhóspita caracterizada por ser una pura técnica de aplicación externa e incentivo sin alma –aunque, por ello, nada desideologizada- deja inermes tanto al teórico como al educando que, decepcionado, termina obrando como mero instrumento. Es difícil aceptar que sólo puede realizarse la necropsia de lo valioso en sí, que sólo queda el infierno. Por tanto, es un deber buscar razones para la resistencia y razones para educar en la beligerancia. Las herencias disimuladas, las herencias rechazadas, las herencias soportadas y las herencias pretendidas nos hablan de la semilla más que del despojo. Ciertamente, todas ellas permiten divisar la subjetiva búsqueda de lo mejor; con todo, hay que decir que ninguna puede escamotear la fabricación de lo objetivamente conveniente. De todas formas, falsear la Historia puede implicar que lo potencialmente recuperable o restaurable, por valioso, tenga posibilidades de salir indemne; podrá sobrevivir al quedar sepultado transitoriamente tras los escombros de lo otro de sí. La repatriación es la esperanza del forzado a la expatriación. La presente obra tuvo su origen en la preocupación por dar una respuesta al problema del porvenir de la educación y de la Pedagogía, es decir, al tema de la reconfiguración de éstas en un futuro no muy lejano. Ello llevó, de inmediato, a la exigencia de analizar críticamente el presente tanto desde el punto de vista de los posicionamientos discursivos dominantes más relacionados con la filosofía de la educación como desde la perspectiva de su propio devenir histórico. La constante aparición del nexo entre los problemas antropológicos más relevantes y la crítica de la metafísica exigió que la postmodernidad fuese reubicada en un contexto que superara su inserción en un escenario que tuviese por trasfondo únicamente a la modernidad. En otras palabras, fue apareciendo la necesidad de trascender el binarismo modernidad-postmodernidad. De esta manera, se consideró que la tradición realista –o, vagamente, premodernidad- debía aparecer en escena en abierto diálogo crítico con los posicionamientos cronológicamente posteriores. Expresar nuestro tiempo en las palabras de siempre supone la intención de apresar las constantes históricas sin perder de vista el dinamismo propio del presente. Análisis y perspectivas filosóficas, epistemológicas e históricas de la contemporaneidad desde un discurso crítico-pedagógico indica una dirección y una ubicación. Si unos pocos capítulos como los que siguen atrapan algo de la compleja realidad me daré por satisfecho. (shrink)

Durante la última década se ha producido un importante desarrollo de prácticas que formulan propuestas alternativas a los modos de producción, consumo e intercambio dominantes. Este artículo analiza el tejido de prácticas económicas alternativas en la ciudad de Valladolid, una ciudad media alejada de los contextos urbanos sobre los que se ha construido el cuerpo teórico que indaga en el potencial transformador de redes de consumo, mercados de trueque, bancos de tiempo, monedas sociales o huertos comunitarios. El trabajo, consciente del (...) valor del contexto y de la escala, propone para ciudades como la estudiada una relectura que sitúa dicho potencial no en el ámbito económico, sino en el de la práctica y la experiencia social y en el de la cultura política.The last decade has witnessed an important development of practices that involve alternative proposals to the dominant production, consumption and exchange patterns. In the present article, we present an analysis of the interwoven patterns of alternative economic practices in Valladolid, a mid-sized city in Spain. This urban profile differs from the cities that have typically been used to design the body of research on the transformation power that consumer networks, bartering, time banking, social coin and community orchards have. Taking into account the value of both the context and the scale under investigation, this study proposes a reanalysis for these types of cities: under this view, the potential is not placed in the economic sphere but rather in the social practice and experience as well as in the political culture. (shrink)

As relações Estado-Religião têm sido regidas na modernidade pelo princípio da laicidade do Estado. Esta laicidade assumiu, muitas vezes, o caráter de negação dos valores transcendentes, sob a capa de neutralidade do Estado. Tal posição se explica pela origem do Estado laico como reação à influência dominante das Igrejas cristãs sobre toda a vida social, no período anterior à Revolução Francesa. Ora, esta contraposição entre as esferas religiosa e política perdeu qualquer sentido no mundo atual, pelo menos, no Ocidente. (...) Com efeito, as mudanças culturais advindas com a secularização da sociedade reclamam - está é a proposta do artigo - um novo modelo de laicidade, segundo o qual o Estado, longe de pretender impor aos cidadãos uma determinada visão do mundo, pretensamente científica, mas, na verdade, ideológica, promova a participação de todas as forças vivas da nação, em particular, das comunidades religiosas, no debate público sobre as questões de interesse comum, sobretudo no seu aspecto ético. Palavras-chave : Laicidade; Estado; Religião; Tradições culturais; Secularização; Ética.The relations between Religion and State have been ruled in modern times by a secularist view of politics. Official secularism has often assumed the denial of transcendent values, under cover of State neutrality. This position can be explained in view of the origins of the secular State as a reaction against the hegemonic social influence of Christian Churches prior to the French Revolution. The opposition between the religious and political spheres, however, has lost all meaning in today's world, at least in the West. In fact, as this article intends to show, the cultural changes arising precisely from the secularization of society require a new model of secular State, wherein the State should not seek to impose on its citizens a certain worldview which, although purportedly scientific, would in fact be ideological. On the contrary, it should promote the participation of all of civil society, and of the nation's religious communities in particular, in the public debate about issues of common interest, especially regarding their ethical aspects. Key Words : Secularity; State; Religion; Cultural traditions; Secularization; Ethics. (shrink)

According to immunology’s prevailing paradigm, immunity is based on self/nonself discrimination and thus requires a construction of identity. Two orientations vie for dominance: The original conception, conceived in the context of infectious diseases, regards the organism as insular and autonomous, an entity that requires defense of its borders. An alternate view places the organism firmly in its environment in which both benign and onerous encounters occur. On this latter relational account, active tolerance allows for cooperative relationships with other organisms in (...) the larger ecological economy. These contending orientations —one derived from biomedicine and the other from the ecological sciences— have drawn the attention of social scientists and culture critics. On the one hand, feminists have portrayed immune theory as based upon borrowed social notions of identity that reflect male aggressive values and thus distort more balanced accounts of immunity; and, on the other hand, other commentary projects immune theory as a framework in which analysis of Western societies putatively reveals analogous patterns of ‘self’ and ‘other’ interactions, where autoimmunity and immunization are understood as expressions of the insular understanding of identity. Here, a meta-interpretation is presented that shows how these critiques place the immune self on a spectrum stretching from its formulation as an autonomous agent, a modernist conception of the independent individual, to a postmodern portrayal in which this conception of selfhood has been deconstructed. Accordingly, immunology is drawn into a wide-ranging debate about agency, where differing interpretations of immunity serves as a template in which competing understandings of human social intercourse is modeled.Según el paradigma dominante en inmunología, la inmunidad está basada en la discriminación entre yo/noyo y requiere, por tanto, una construcción de la identidad. Dos orientaciones compiten por dominar: la concepción original, concebida en el contexto de las enfermedades infecciosas contempla al organismo como aislado y autónomo, como una entidad que necesita defender sus fronteras. Una visión alternativa sitúa firmemente al organismo en su entorno, en el cual suceden tanto encuentros beneficiosos como costosos. En este enfoque relacional, la tolerancia activa permite relaciones cooperativas con otros organismos en una economía ecológica más amplia. Estas orientaciones en liza —una derivada de la biomedicina y otra de las ciencias ecológicas— han llamado la atención de los científicos sociales y de los críticos de la cultura. Por una parte, el feminismo ha descrito la teoría inmunológica como basada en nociones sociales prestadas de identidad que reflejan los valores agresivos del macho y que, de este modo, impiden una explicación más equilibrada de la inmunidad. Por otra parte, otro comentario proyecta la teoría inmunológica como un marco en el que el análisis de las sociedades occidentales revela aparentemente patrones análogos de interacciones ‘yo’ y ‘otros’, en las que la autoinmunidad y la inmunización son entendidas como expresiones de la comprensión insular de la identidad. Se ofrece aquí una meta-representación que muestra cómo estas críticas sitúan al yo inmune en un espectro que va desde su formulación cómo un agente autónomo, una concepción modernista del individuo independiente, a una visión postmoderna en la que esta concepción de la identidad ha sido deconstruida. De acuerdo con esto, la inmunología recoge un amplio debate sobre la agencia en el que diferentes interpretaciones de la inmunidad sirven como molde en el que se modelan comprensiones competidoras de la comprensión de las relaciones sociales humanas. (shrink)

El presente texto es una investigación cualitativa de carácter exploratorio con método analítico-sintético y enfoque narratológico para indagar en las representaciones sobre la maternidad y el cuerpo gestante en el contexto de la cultura cómica popular a través de las dos primeras temporadas de la serie de Netflix, Emily en París. Los principales hallazgos son que la maternidad se inscribe en los márgenes tanto geográficos como discursivos del relato romántico amoroso dado en el paradigma representacional dominante de Francia y (...) que el cuerpo gestante es representado a través de los rasgos del cuerpo grotesco presente en la cultura cómica popular. (shrink)

L’article prend en considération la façon dont différents auteurs rassemblés sous l’étiquette générale de « présocratiques » commençaient leurs discours. Dans le contexte d’une transmission essentiellement orale tel que celui de la culture de la Grèce archaïque, l’incipit prend une importance fondamentale, dans la mesure où il pose les bases de la communication, définit le type de message que l’auteur veut transmettre et indique dans quelle voie il s’engage. Il donne donc des indications non seulement sur le type de (...) texte, mais aussi sur le genre de public auquel ce texte était adressé. S’il s’agit d’un public restreint et choisi, l’incipit est généralement élitiste, obscur, et fait référence à un code auquel il est difficile d’accéder ou, comme dans le cas de l’écrit d’Alcméon, mise sur la difficulté d’une entreprise que les disciples doivent surmonter à l’aide de l’enseignement du maître. Si le texte est destiné à un public plus large d’amateurs cultivés, il mise sur des phrases ronflantes qui suscitent des visions grandioses et des émotions et placent l’orateur dans une position dominante vis-à-vis de l’auditoire. Ici on prend en considération en particulier les incipit de quatre auteurs assez différents les uns des autres, de la fin du vie au dernier tiers du ve siècle av. J.‑C. : Héraclite, Alcméon, Anaxagore et Diogène d’Apollonie. En recourant à l’analyse linguistique et en les confrontant avec d’autres textes de même époque, on cherche à définir la particularité de chaque texte en relation avec le message qu’il véhicule et avec ses destinataires. Les résultats de cette analyse invitent à reconsidérer la méthode à employer pour aborder les fragments des auteurs dits présocratiques et à se libérer du modèle herméneutique « anthologique » d’Aristote qui vise à rechercher un « système » philosophique et néglige le rythme prosodique, l’harmonie de la langue, le caractère persuasif des textes et leur contexte culturel. (shrink)

Over and above differences in terminology and cultural background, we try to show that the quantum physicist, David Bohm, and poststructuralist philosopher, Gilles Deleuze, shared a common aim in thought: to replace the classical image of reality, which is still dominant in our time, with a metaphysics finally in agreement with the concepts and results of relativity, quantum mechanics andcontemporary biology. For these two thinkers, the world of things that are well individuated in space and time, and ordered according to (...) mechanical relations of cause and effect, are nothing but the momentary expression of an “undivided wholeness in flowing movement” that constitutes its true ontological ground. By means of this new metaphysics, the world of daily experience and classical science appears as the explicit manifestation or development of implicate order that undivided wholeness contains virtually in itself at deeper and deeper levels of envelopment and imbrication. The explicit world is the result of a process of repetition, deceleration and temporal stabilization, triggered by the interaction of our measuring instruments – technical devices, sensory organs and motors, a priori forms and categories of the understanding – with moving wholeness, the thinking and observing subject of which represents a momentary and partial reflection rather than a solitaryand autonomous fragment. By criticizing the classical image of thecorrespondence/adequation of being and thought, Bohm and Deleuzeshow that the thought seeking to grasp this wholeness in flowingmovement inevitably interacts with it – by modifying, recreating andaccomplishing it in one direction rather than another. Thought thusresembles a dance that tries to harmonize with the universal flux thatgenerates and carries it away in a single movement with matter. **************************************************************************************************** ***********************Para além das diferenças de terminologia e de background cultural, tenta-se aqui mostrar que o físico quântico David Bohm e o filósofo pós-estruturalista Gilles Deleuze tiverem um objetivo comum de pensamento: substituir a imagem clássica da realidade, ainda dominante em nossa época, por uma metafísica finalmente de acordo com os conceitos e resultados da relatividade, da mecânica quântica e da biologia contemporânea. Para estes dois pensadores, o mundo das coisas bem individuadas no espaço e no tempo, e ordenadas conforme as relações mecânicas de causa e efeito, não é nada outro que a expressão momentânea de uma “Totalidade indivisa em devir” que constitui seu verdadeiro fundamento ontológico. Pelo meio desta nova metafisica, o mundo da experiência cotidiana e da ciência clássica aparece como a manifestação explicita ou desenvolvida da ordem implícita que a totalidade indivisa contém virtualmente nela mesma em níveis de envolvimento e de imbricação sempre mais profundos. O mundo explícito é o resultado de um processo de repetição, desaceleração e estabilização temporal, desencadeado pela interação de nossos instrumentos de medição -- aparelhos técnicos, órgãos sensoriais e motores, formas “a priori” e categorias do entendimento – com uma totalidade movente no qual o sujeito pensante e observante representa um reflexo momentâneo e parcial ao invés de um fragmento solitário e autônomo. Ao criticar a imagem clássica da correspondência/adequação entre o ser e o pensamento, Bohm e Deleuze mostram finalmente que o pensamento que intenta capturar esta Totalidade em devir interage inevitavelmente com ela, modificando-a, recriando-a e realizando-a em uma direção ao invés de outra. O pensamento se aparenta assim a uma dança que tenta se harmonizar com o flux universal que o gera e o leva em um movimento só com a matéria.Palavras-chave: Bohm; Deleuze; totalidade indivisa em devir; física quântica; pós-estruturalismo; ontologia. (shrink)

Se reflexiona sobre los orígenes de la identidad mestiza latinoamericana y sobre el papel del mestizaje cultural en la búsqueda de caminos propios que den respuesta a los valores nacidos de la peculiar historia de Nuestra América. Se analiza también, desde el punto de vista axiológico, el proceso de independencia latinoamericano (1810-1825), sus alcances y límites identitarios. El cambio radical que implicó la Independencia exigía también un cambio de cultura. Pero la cultura autóctona no estaba preparada para suplir a la (...) que hasta entonces había sido dominante. Había que comenzar por pensar la cultura propia, por indagar cuál era ella y qué sistema social estaría en correspondencia con sus valores. Si cae en descrédito el sistema de valores que durante tres centurias había sido impuesto, si todavía no hay plena conciencia del sistema propio, si además a ambos se tildan de inferiores, por hispánico uno y por mestizo el otro, entonces es lógico que se busque en otro lugar el sistema de valores que habría de instituirse oficialmente en las nacientes repúblicas americanas. La lógica de la época empujaba al latinoamericano a depositar sus ojos en la otra Europa, en la Europa avanzada, de la cual los Estados Unidos de Norteamérica eran vistos ya como una mera extensión extracontinental. Allí parecía estar el porvenir, el futuro de progreso, el mejor sistema de valores posible. ¿Lo estaba en realidad? (shrink)

Los marabouts, o morabitos, son líderes religiosos de las cofradías musulmanas sufíes africanas. A ellos deben obediencia los talibes, discípulos, tanto en sus lugares de origen como en la diáspora migratoria, de gran intensidad y tradición en el muridismo. Los marabouts, con sus visitas recurrentes a los diversos lugares de migración, articulan la identidad colectiva a la par que recogen divisas para regresarlas a Senegal, redistribuyendo y también ejerciendo de �grandes hombres�, ricos, dadivosos y santos, moviéndose en el capitalismo financiero (...) contemporáneo con recursos y tradiciones propios. Sus roles se analizan de modo complejo por parte de los estudiosos, a veces como figuras de dominación e incluso de explotación laboral hacia los discípulos; otras veces, como líderes movilizadores de capital social, cultural y económico, cuyas obligaciones redistributivas y morales compensan sobradamente el esfuerzo de la comunidad. Aquí se pretende recoger precisamente la densidad de este debate, y dado que las funciones marabúticas caminan entre las prácticas culturales emancipatorias y dominantes aparentemente a la par. (shrink)

Durante todo el período colonial, América Latina vivió bajo un sistema de valores oficialmente instituido e impuesto por la metrópoli, que muy poco tenía que ver con el mestizaje cultural que en su seno se iba produciendo. Este sistema pretendía ser una extensión del universo cultural ibérico hacia sus tierras de ultramar, con las lógicas adaptaciones que implicaba su aplicación a territorios sometidos a la explotación colonial. Al margen de ese sistema oficial de valores, se iba conformando de manera espontánea (...) y natural una nueva identidad mestiza con sus propios valores, identidad que no tenía, bajo el férreo dominio colonial, posibilidad alguna de instituirse en una determinada forma de organización social. El cambio sustancial que debía implicar la Independencia habría de exigir también un cambio de cultura. Pero la cultura autóctona no estaba preparada para suplir a la que hasta entonces había sido dominante. Era necesario comenzar por pensarla, por indagar cuál era ella y qué sistema social estaría en correspondencia con sus valores. Es lógico que surgieran las interrogantes: ¿quiénes somos?, ¿cómo somos?, ¿cómo queremos (o podemos) ser?. Frente al latinoamericano se presentaban varias alternativas en relación con los posibles valores a seguir... (shrink)

Nous assistons depuis quelques années à un retour de Vico à l'horizon de la pensée contemporaine. Plusieurs ouvrages savants et plusieurs rééditions critiques d'œuvres du philosophe napolitain ont marqué récemment ce regain d'intérêt. Ce retour en force s'explique tout naturellement par le recul de la pensée positiviste et néo-positiviste dans notre culture actuelle, depuis que feu le structuralisme, pensée dominante au cours des années soixante à quatre-vingt-dix du XXe siècle, a montré ses limites et n'est plus à la (...) mode. Vico, en effet, que nous pouvons considérer comme le fondateur non seulement de l'histoire moderne mais aussi de ta philosophie et de la culture romantiques, est par excellence le critique du cartésianisme du XVIIe et de ta pensée des Lumières du XVIIIe siècle, et surtout du positivisme historique à venir. Il est donc logique et naturel que, depuis la fin du XXe siècle, une nouvelle génération de penseurs retourne à Vico après avoir hérité des antipositivistes que sont, après Bergson, tes phénoménologues, Paul Ricoeur et Emmanuel Lévinas. C'est principalement la linguistique et la poétique et, plus généralement l'histoire et les sciences humaines dont Vico peut être considéré comme le fondateur, qui bénéficient actuellement de ce retour aux sources vichiennes de la science du langage, de la morale et de la politique. Autrement dit, à ta critique de la raison mythologique. D'où le titre du livre de Jacques Chabot : Giombattista Vico ou la raison du mythe. L'auteur s'attache à nous montrer que la contribution ta plus essentielle de Vico à ta science moderne de l'histoire et aux sciences humaines réside dans sa découverte des mythes conçus comme formes symboliques de la raison pratique qui informent à l'origine poétiquement et raisonnablement toutes les institutions de l'humanité et toute civilisation. Dans l'esprit même de ta collection "Les Ecritures du Sud", Jacques Chabot - il y a déjà publié en 2003 un Albert Camus, "la pensée de Midi" - entend mettre à la portée d'un public cultivé de non spécialistes la difficile pensée de Vico en faisant un travail d'honnête vulgarisation. Comme il s'agit d'un "écrivain du Sud", il souligne aussi le caractère propre de la pensée du philosophe napolitain en l'inscrivant dans la continuité de l'humanisme gréco-latin qui se perpétue après lui dans un humanisme romantique et méditerranéen, sensiblement différent du romantisme allemand qui l'a longtemps occulté. Et dans le même esprit de cette collection, à la différence des ouvrages scientifiques récents exclusivement consacrés à Vico lui-même, Jacques Chabot s'efforce de l'actualiser en mettant sa philosophie en relation avec les grands courant de la pensée contemporaine. (shrink)

Sait-on que le seul débat philosophique d'envergure sur l'oeuvre de Marx a eu l'Italie pour théâtre? Sait-on que ce débat, qui fit époque, est à l'origine de la philosophie italienne contemporaine? Autour des années 1897-1900 une partie décisive se joue entre Antonio Labriola, Benedetto Croce et Giovanni Gentile. Les Essais sur la conception matérialiste de l'histoire du premier affirment en effet l'autonomie théorique et pratique de la philosophie de la praxis. Ami et éditeur de Cabriola, B Croce nie cependant la (...) consistance de cette philosophie, analyse les faiblesses de la critique de l'économie politique et réduit le matérialisme historique à une méthodologie du facteur économique. Mais Gentile le contredit, affirme la réalité de "la philosophie de Marx", dont il dénonce toutefois l'énoncé matérialiste. Si le chemin de l'Italie semble ainsi barré pour Marx, c'est pourtant dans et par les philosophies idéalistes de Croce et de Gentile (dominantes sur la scène italienne jusqu'à la seconde guerre mondiale) qu'il va investir la péninsule. Enfin, par un nouveau renversement, dans les prisons de Mussolini un ancien gentilien utilise Croce pour relancer la philosophie de praxis à la hauteur des défis que l'époque lance au libéralisme aussi bien qu'au marxisme soviétique : les Cahiers de Prison d'Antonio Gramsci font la synthèse du débat fondateur et donnent un sens cosmopolitique à la traduction de la philosophie en politique et en histoire. Cette synthèse est-elle réussie, ou appartient-elle à un passé et à une culture qui sont épuisés? Tel est l'enjeu du débat majeur de la pensée italienne contemporaine : la philosophie de la praxis, qui fut comme la carte d'identité de cette culture, est-elle finie? (shrink)

Cet article tente à la fois de parler des nouvelles réalités empiriques en Inde que la mondialisation a introduites et d’explorer les raisons de l’hypervisibilité de certaines de ces réalités empiriques et de la négligence d’autres. Les deux questions liées que cet article pose à la sociologie indienne sont les suivantes : Pourquoi la montée en puissance de nouveaux espaces urbains, d’une classe moyenne en expansion et d’une culture de la consommation, propulsée par la mondialisation, a-t-elle attiré autant d’attention (...) de la part de la sociologie indienne? Et pourquoi la crise simultanée de la société rurale, la précarité du travail, la montée du nationalisme culturel et son sectarisme de clocher ont-ils été si peu pris en compte? Les réponses aux questions ci-dessus, je suggère qu’elles peuvent être trouvées (i) dans les traditions intellectuelles dominantes de la sociologie indienne ; et (ii) dans ses pratiques locales quotidiennes. Cette double approche part du principe que la tentative de la sociologie indienne de s’adapter à la mondialisation ne peut être comprise en se limitant aux seules idées intellectuelles, mais qu’elle doit être appréhendée à travers les chemins désordonnés que le concept de mondialisation, comme d’autres concepts du Nord global auparavant, a empruntés pour arriver dans nos salles de classe, nos programmes d’études et notre sens commun. (shrink)

Il breve saggio si propone di esaminare la centralità della figura materna nell’opera di un ingegnoso costruttore di storie della letteratura italiana del Novecento: Alberto Moravia. La scelta dell’Autore nasce dalla rilevanza della tematica nella sua opera, in cui peraltro è quasi sempre assente il punto di vista femminile delle “voci” delle donne. Ciò sembra paradossale e questa circostanza è di grande interesse critico. In particolare, a dispetto delle interpretazioni più canoniche, secondo cui Moravia – negli scritti realizzati tra il (...) 1929 e il 1964 – ha inteso compiere una “distruzione” dell’immagine materna nel quadro di una visione pessimista della famiglia borghese, dovremo considerare un più complesso e articolato universo materno nello scrittore romano, in cui è possibile ricostruire cinque modelli – la “madre autoritaria”, la “madre-non madre”, la “madre padrona”, la “madre-angelo custode” e la “madre-seduttrice” –, ben esemplificati nei principali romanzi ma che si ritrovano nei racconti che Moravia scrive ininterrottamente dagli anni Trenta agli anni Sessanta, la cui mole ha determinato, ancor oggi, una mancanza di studi sistematici. In secondo luogo, la tematica della madre sarà esaminata nelle trasposizioni cinematografiche italiane delle opere letterarie di Moravia. Va ricordato che il rapporto dello scrittore con il cinema fu particolarmente intenso. Per un verso, la “settima arte” rivestì un ruolo non secondario nella formazione ed esperienza estetica dell’Autore romano, che al cinema si interessò anche professionalmente nelle vesti di critico cinematografico, a partire dal primo dopoguerra, dapprima, per La nuova Europa e Libera stampa, poi, per L’Europeo e L’Espresso, a cui dobbiamo aggiungere l’attività di saggista per numerose riviste specializzate. Per altro verso, il cinema italiano non solo ha attinto a “mani basse” dall’opera di Moravia per sceneggiature di pellicole, che furono pietre miliari della sua storia. L’elenco dei romanzi e racconti adattati al grande schermo rende conto della grande influenza nella cultura italiana degli anni Cinquanta e Sessanta: La provinciale (1953) di Mario Soldati, La romana (1954) di Luigi Zampa, Peccato che sia una canaglia (1954) di Alessandro Blasetti, Racconti romani (1955) di Gianni Franciolini, La ciociara (1960) di Vittorio de Sica, La giornata balorda (1960) di Mauro Bolognini, Risate di gioia (1960) di Mario Monicelli, Agostino (o la perdita dell’innocenza) (1962) di Mauro Bolognini, La noia (1963) di Damiano Damiani, Gli indifferenti (1964) di Francesco Maselli, Le ore nude (1964) di Marco Vicario, La donna invisibile (1969) di Paolo Spinola, Una ragazza piuttosto complicata (1969) di Damiano Damiani, L’amore coniugale (1970) di Dacia Maraini, Il conformista (1970) di Bernardo Bertolucci, e molti altri ancora. Come avremo modo soltanto di accennare, il successo della letteratura moraviana nel mondo del cinema italiano si deve a molteplici fattori, tra cui la raffigurazione dei personaggi e degli ambienti, la focalizzazione su certe tematiche e, non da ultimo, lo stile narrativo, particolarmente adatto alle trasposizioni cinematografiche. Come caso di studio, ci soffermeremo, infine, sulla figura materna della versione filmica de La noia di Damiani, con l’obiettivo di verificare se nel passaggio dal libro alla pellicola, quella particolare connotazione della madre autoritaria abbia subito delle alterazioni. L’ipotesi che muove l’analisi è che la stesura delle sceneggiature, la raffigurazione dei personaggi e la messa in scena delle sequenze filmiche facciano emergere un riadattamento adeguato al largo pubblico, con il sovvertimento dell’andamento cronologico, alcune “lacune” di ordine psicologico nella raffigurazione dei protagonisti e un certo cedimento moralistico alla cultura ancora dominante negli anni ’50 e ’60, in cui la figura materna, sia quando è incattivita dalla povertà che quando è inaridita dalla ricchezza, anela comunque agli affetti familiari, trovando in essi una qualche forma di redenzione. (shrink)

On trouve reunies dans ce volume les communications faites au Colloque international de Nancy, les 15-16 octobre 2010, portant sur La philosophie de l'histoire des XIXe et XXe siecles. Le colloque organise par le Centre de Recherche sur les Cultures Litteraires Europeennes (CERCLE) a eu vocation a rapprocher les historiosophies polonaises et russes dans le contexte de la pensee philosophique europeenne en commencant par le slavophilisme et l'occidentalisme, en passant par les theories de progres et les conceptions eschatologiques, et en (...) finissant par les courants dissidents du XXe siecle opposes a l'ideologie communiste dominante. Il s'agissait d'une part d'etudier les ressemblances et les differences entre la reflexion metahistorique des deux peuples qui ont evolue dans les circonstances historiques parfois tres differentes, mais dont les histoires sont etroitement liees. D'autre part, tout en essayant de cerner les relations entre les philosophies de l'histoire et la realite politique, sociale et culturelle de l'epoque, on cherchait a elucider la facon dont les Polonais et les Russes se definissent a la fois les uns par rapport aux autres, par rapport a l'Occident et au monde. Une attention particuliere a cette derniere question peut nous permettre de repenser la pertinence des historiosophies polonaise et russe dans le monde contemporain, ainsi que leur apport a la pensee universelle. (shrink)

El presente artículo muestra el proceso mediante el cual, a partir de un conjunto de instituciones, convenciones, conceptos, métodos, categorías, normas y prácticas discursivas, se define no sólo un campo en disputa, sino toda una agenda que construye y reconstruye a lo largo de varias décadas un proyecto cultural y político de transformación de culturas patriarcales dominantes en los otrora llamados países del Tercer Mundo.

Se describen las prácticas artesanales de una comunidad de oficio de la Novena Región de la Araucanía, Chile, a través de las cuales se construye una noción del desarrollo. Metodológicamente se utilizó la teoría fundamentada mediante el modelo propuesto por Glaser y Strauss (1967) y el uso del software Atlas ti para apoyar el análisis de los datos. Los resultados revelan que la práctica artesanal es un trabajo que se posiciona en la tensión entre el rescate cultural y ancestral de (...) una práctica tradicional y los requerimientos de una economía de acumulación y de conversión del trabajo en capital. La construcción de significados de los artesanos de la región se caracteriza por dar cuenta de subjetividades alternativas a los modelos discursivos dominantes del desarrollo. Se presenta una propuesta de análisis de los oficios, a través de tres ejes de análisis: el trabajo, el oficio y el saber. (shrink)

O objetivo deste artigo é apresentar a perspectiva do filósofo neopragmatista Richard Rorty sobre a filosofia e a atividade profissional de seus praticantes. Nesse contexto, privilegiamos alguns aspectos de sua crítica anti-representacionista ao legado filosófico moderno e também seu prognóstico acerca do que a atividade filosófica pode vir a se tornar na contemporaneidade. No decorrer da argumentação de Rorty, temos uma abrangente crítica à noção epistemológica dominante de uma imagem mental especular e, em contrapartida, a proposição de uma necessária (...) transição para o campo cultural na qual a ênfase filosófica residiria nas possibilidades de uso da linguagem como modo de lidar com o mundo. (shrink)

Este artículo analiza el creciente interés generado por el budismo en Occidente; tomando como referencia diferentes investigaciones históricas y sociológicas, se procede a una revisión crítica de este fenómeno a la luz de algunas teorías sobre la modernidad. En un primer momento se considera la evolución de las representaciones occidentales sobre el budismo y sobre el Tíbet, lugar cuya cultura se asume como puramente budista. En un segundo momento se demuestran las relaciones existentes entre este fenómeno y las nuevas formas (...) del creer, dominantes en un sector de la población occidental; se subraya, además, la importancia de inscribir el fenómeno budista dentro del pluralismo contemporáneo que valora una cierta Otredad. Se concluye, entonces, que el auge del budismo - un que aparentemente la expresión dé un giro en contrasentido a la modernidad -, se comprende en el marco de ciertos procesos muy modernos, como la desinstitucionalización de la religión, la individualización y la crítica cultural frente a una supuesta crisis de sentido en occidente. (shrink)

Se intenta desarrollar el movimiento de pensamiento que conforma el libro Libertad, Poder y Discurso del filósofo santafesino Julio De Zan, dentro de la línea de la racional dad comunicativa y de la ética del discurso de Habermas y Apel, redefinidos a partir de la problemática político-cultural latinoamericana, del debate entre modernidad y post-modernidad y en orden a una democratización estructural de las sociedades. Se exponen los núcleos y pasajesargumentativos para un diálogo productivo en orden a la superación de las (...) raíces de la "subjetividad egocéntrica" y su ideal ético-político plasmado en la cultura dominante y en las evidencias del actual proyecto de un "nuevo orden mundial".En una primera parte se delinean los momentos de la actual crisispolítico-cultural, con especial énfasis en la crisis de la racionalidad que no alcanza a ser superada, sino que es más bien profundizada, por las formas restaurativas, postmodernas y positivistas de discurso.En una segunda parte se ponen de relieve los momentos superadores elaborados desde dentro de la situación de crisis. Planteando una reconstrucción de Ja fuerza de la racionalidad dialectizable con Jos significados de las culturas efectivas; reelaborando comunicativamente el significado específico del poderpolítico y, finalmente, diseñando el valor ético de la democracia participativa como régimen político de la libertad positiva. En un próximo artículo se indicarán algunos puntos de discusión sobre la base del horizonte de reflexión abierto por este provocante libro. (shrink)

Apresenta-se uma análise fílmica do videodocumentário Roda o Tererê com vistas a investigar se e como o filme dirigido pela cineasta brasileira Lilian Solá Santiago contribui para uma descolonização do olhar, da estética e da política das imagens. Interessa identificar até que ponto o videodocumentário tensiona o regime de visibilidade dominante na sociedade nacional problematizado por teóricos localizados fora do eixo cultural da Europa (GONZALEZ, 2011; BORGES, 2018; NASCIMENTO, 2016). Conclui-se que, ao inscrever-se enquanto cineasta, Lilian Santiago não transforma (...) a sua câmera apenas em voz; transforma o microfone em ouvido, e faz dele uma caixa de ressonância para que as pessoas ouçam e vejam aqueles que vem sendo historicamente apagados dos espaços do aparecer. (shrink)

La responsabilité est un concept à dominante juridique. On le précise en délimitant son domaine d’application, lié à une fonction s’exerçant à l’endroit d’un public défini. Le domaine du théologien est celui de la foi chrétienne dans une Confession. Sa responsabilité ne s’exerce pas de la même façon s’il est professeur, formateur ou écrivain. Elle se démarque de celle du philosophe, du pasteur et du prophète. Le théologien écrivain inquiète parfois l’autorité et ébranle la communauté parce que sa responsabilité (...) s’inscrit dans le domaine inconfortable de l’assomption de la culture, aujourd’hui habitée par le doute, dans l’intelligence de la foi. (shrink)

El interés de la presente compilación es el de recoger algunas de las principales reflexiones del pensamiento político contemporáneo. Se propone como tarea central el examen y la problematización de algunos presupuestos extendidos en la tradición de la filosofía occidental. Por medio de este cuestionamiento, se busca desestabilizar asunciones que atraviesan nuestros modos habituales de concebir el sujeto, la acción y el espacio políticos, y de comprender la manera como estos son configurados por el lenguaje. Es así como una amplia (...) gama de autores encuentra un espacio común de discusión: la urgencia de plantear alternativas tanto crítica como de compresión de lo político, que permitan movilizar nuevas maneras de concebir la acción y la configuración de nuestros modos de ser en común; alternativas que incluso pueden encontrarse ya allí, a la sombra de lo político, en sus recodos escondidos, silenciados; en lugares o motivos que tal vez han pasado desapercibidos por no hacer parte de un discurso e interpretación dominantes. En particular, interesa aquí rescatar aquellas reflexiones que abordan esta tarea desde tres ejes temáticos concretos: la pregunta por la relación entre ley y violencia, la necesidad de repensar el ser en común, y, por último, el problema de cómo concebir los pasajes y discontinuidades entre la singularidad de la contingencia histórica, cultural, lingüística, y la posibilidad o promesa de lo universal. (shrink)

Se a técnica sempre foi um elemento fundamental na vida humana, ela se tornou no mundo moderno-contemporâneo o elemento determinante de nossa vida em todas as suas dimensões, isto é, tornou-se a esfera a partir da qual e em função da qual tudo, do macro ao micro, é pensado e regulado. É isso que o papa Bento XVI chama “horizonte cultural tecnocrático” e o papa Francisco chama “paradigma tecnocrático”. O texto faz uma reflexão filosófico-teológica do poder tecnológico no mundo atual (...) a partir de suas implicações e de seus desafios socioambientais. Começa com uma reflexão sobre a importância e o lugar da técnica na vida humana. Apresenta as características fundamentais da técnica moderna a partir de sua relação intrínseca com a ciência e com as forças dominantes da sociedade. Explicita suas implicações e seus desafios socioambientais. E conclui com algumas considerações de ordem teológico-pastorais, também a partir de suas implicações e de seus desafios socioambientais. (shrink)