In questo contributo si intende affrontare, in un modo che potrebbe sembrare certa­mente azzardato, il progetto filosofico weiliano, e in particolar modo la nozione di ripresa, affiancandolo a quello foucaultiano. Le considerazioni che vi vengono svolte, tuttavia, non intendono mostrare che tra i due progetti si dia una sostanziale comunanza e nemmeno istituire tra essi una sorta di confronto o parallelismo. L’intento, assai più circoscritto, è piuttosto quello di tentare di gettare una luce diversa su alcuni aspetti della nozione weiliana (...) di ripresa collocandosi in parte al di fuori della costruzione della «logica della filosofia», ovvero a partire da una possibile piattaforma esterna rappresentata, in questo caso, dalla scelta di alcuni elementi del discorso foucaultiano, e in modo particolare della nozione di “a priori storico”. (shrink)

This paper explores the main philosophical approaches of David Hilbert’s theory of proof. Specifically, it is focuses on his ideas regarding logic, the concept of proof, the axiomatic, the concept of truth, metamathematics, the a priori knowledge and the general nature of scientific knowledge. The aim is to show and characterize his epistemological approach on the foundation of knowledge, where logic appears as a guarantee of that foundation. Hilbert supposes that the propositional apriorism, proposed by him to support mathematics, (...) sustains — on its turn — a general method for the treatment of the problem in other areas such as natural sciences. This method is axiomatic. Broadly speaking, we intend to recover and update the Hilbert’s philosophical thinking about the role of logic for scientific knowledge. (shrink)

In [Laurence, Margolis 2003] the authors try - within their polemics against F.Jackson’s views in [Jackson 1998] - to decide the question whether concepts are a priori (in their formulation “to be defined a priori”). Their discussion suffers - as a number of similar articles - from a typical drawback: some problem whose solution requires an exact notion of concept is handled as if the latter were quite clear. The consequence of this ‘conceptual laxity’ is that a) the (...) topic of the discussion is not very clear (what does the phrase ‘concepts must be defined a priori’ mean?); b) the relevance of the Quinean criticism of the “second dogma of empiricism”, i.e., of Quine’s claim that “science sometimes overturns our most cherished beliefs” and therefore there is no sharp boundary between analytic and synthetic is uncritically accepted; c) no distinction is made between the question whether the relation between an expression and its meaning is a priori and the question whether the relation between a concept and the object identified by the concept is a priori. The present article intends to elucidate and then to answer the questions that can be asked when we say something like “concepts are a priori ”. (shrink)

Os principais objetivos do artigo podem ser formulados da seguinte forma: a) Hegel tem uma noção forte de contingência. Contingência não é, para ele, a ausência simples de necessidade, tampouco subdeterminidade simples. Contingencia é uma noção original, que tem o mesmo peso e a mesma dignidade lógica e metafísica que a noção de necessidade; b) essa noção forte de contingência é decisiva para a concepção de Hegel de subjetividade na medida em que pode ser remetida a sua filosofia do (...) real. À diferença do que é assumido em muitas outras interpretações comuns de Hegel, sugiro que a possibilidade de ir da necessidade à contingência caracteriza uma parte essencial da liberdade subjetiva, tanto quanto a possibilidade de ir contingência à necessidade. Isso tem consequências importantes, especialmente na filosofia da história, que aparece não como apriorística ou dogmática, mas como aberta à contingencia ; e, c) consistentemente com o reconhecimento da irredutibilidade da contingencia à conceitos a priori, Hegel também reconhece a necessidade da narração não-filosófica da contingência e nos fornece algumas pistas importantes sobre isso e sobre sua relação com a filosofia. Ao longo da minha argumentação dessas três teses, espero fornecer evidências para a tese de que a construção dogmática na filosofia da história de Hegel pode ser atenuada pela referência ao entendimento de Hegel da contingência. Em uma escala geral, isso também mostra que o fundamento lógico da filosofia do real de Hegel não pode ser abandonado sem que se prejudique o potencial da filosofia de Hegel de contribuir aos debates filosóficos contemporâneos. Meu argumento estrutura-se como se segue. Eu irei, primeiramente, comentar algumas passagens da Ciência da Lógica de Hegel do começo da Lógica Subjetiva sobre a lógica da contingência e a presença da contingência na estrutura lógica da subjetividade. Eu irei, então, ilustrar, com referência a um caso específico, o papel desempenhado pela contingência na filosofia hegeliana da história. Na última seção, discutirei a relação entre verdade e contingência, por um lado, e filosofia e narratividade, por outro, tentando esboçar as principais linhas da narração da contingência sob bases hegelianas. (shrink)

Philosophy undergraduate course completion work published in 2015. This work examines Frege's concept of logical law and its relationship to other normative and descriptive approaches in the history of philosophy, as well as epistemological conceptions of the a priori aspects of mathematical knowledge.

Miranda Barbosa, inspirado na filosofia aristotélico-tomista, tentou construir o edifício de uma lógica pura, a priori, sem fundamentação nem na gnosiologia nem na ontologia. Neste sentido, subordina as contribuições da lógica matemática, do existencialismo e da fenomenologia ao seu intento maior. Por isso o designamos como “o último clássico” da filosofia em Portugal.

El presente artículo tiene el propósito de describir y analizar de manera sistemática la naturaleza de la lógica de la investigación científica que viene principalmente caracterizada por el método científico y el razonamiento o inferencia abductiva propuesta por el filósofo pragmatista Charles Sanders Peirce. El texto inicia con una crítica hacia la postura racionalista de Descartes y trascendentalista de Kant. Prosigue tanto con una explicación de las nociones de “duda” y “creencia” como con una descripción de los métodos para (...) fijar nuestras “creencias” (método de la tenacidad, método de la autoridad, método a priori y método científico). Y concluye con la dilucidación del método científico, cuya naturaleza se encuentra determinada por las tres formas de razonamiento o inferencia: abducción, deducción e inducción. (shrink)

Sobrepondo uma concepção crítica envolvendo os fundamentos do saber às ontologias dogmáticas que se impõem ao trabalho que implica a apreensão das questões filosóficas, o projeto kantiano propõe o fim da filosofia como construção metafísica e a necessidade de se lhe atribuir uma tarefa teórica de caráter essencialmente genealógico e crítico, no sentido que encerra a legitimação do conhecimento racional através da análise das faculdades que se lhe estão atreladas, conforme assinala o artigo, que se detém nos direitos da razão (...) cuja legitimidade a lógica da verdade reconhece e cuja ilegitimidade a lógica da aparência denuncia, convergindo para as fronteiras que encerram a possibilidade da construção do conhecimento científico, à medida que, tornando o entendimento o legislador universal da natureza e circunscrevendo a utilização das categorias aos limites da experiência possível, propõe as condições necessárias para fundá-lo sobre os juízos sintéticos a priori. (shrink)

O objetivo desse artigo é tentar esclarecer as origens e a importância filosófica do conceito de validade lógica objetiva no pensamento de Frege. Nosso argumento tentará localizar a filosofia de Frege dentro de uma tradição semântica analítica que surge no século XIX pelo pensamento de Bolzano e Lotze e que também se caracteriza pelo antinaturalismo, antipsicologismo e pela crença em uma objetividade a priori como característica de unidades logicamente válidas, mas não reais. O artigo irá identificar pontos em (...) comum entre a filosofia desses três pensadores, mas, principalmente, queremos buscar nas filosofias de Bolzano e Lotze as raízes para entendermos a distinção entre os três reinos e o semanticismo platônico presentes na filosofia de Frege. (shrink)

O trabalho procura revisitar o materialismo histórico, as considerações marxianas sobre a “intimidade burguesa” e, por consequência, suas conclusões sobre a incidência dos imperativos sistêmicos e da lógica do Capital na condução da vida cotidiana. O argumento central do trabalho é que a crítica marxiana à intimidade hipostasiada pela sociedade fundada pelo Capital não está reduzida aos elementos dados a priori por sua teoria econômica, mas sintetiza um percurso teórico impulsionado pela antropologia filosófica presente nos Manuscritos de 1844. (...) Desse modo, o trabalho afirma que, sobretudo porque estabelece uma clara distinção entre natureza e cultura, Marx pôde divorciar-se da moralidade hegeliana e afirmar o caráter histórico, ideológico e contingente das relações familiares. Nesse sentido, será demonstrado que ao afirmar a primazia do individualismo possessivo da família burguesa, o autor identifica o “proprietário privado” e o “marido burguês” - no sentido de que a intimidade burguesa é configurada, antes de tudo, pelo sentimento de apropriação do outro. Por fim, discute-se o modo como essas relações assimétricas são trabalhadas n'O Capital, onde a esfera íntima aparece com uma dupla função: a alimentação material do sociometabolismo do capital e a alimentação moral do sistema. (shrink)

En este artículo introductorio, exploro el sentido de la influencia de Kant en la filosofía de Heidegger, y en particular examino el significado de su afirmación tardía según la cual "la ontología fundamental no es otra cosa que filosofía trascendental". Sostengo que, para dar sentido a esta afirmación, no tendremos que limitarnos a la lectura atenta de Heidegger sobre Kant a finales de la década de 1920, sino que nos centraremos en sus primeros trabajos sobre lógica y en su (...) redescubrimiento de Aristóteles. Creo que, al hacerlo, Heidegger, fuertemente influenciado por el neokantismo y, en particular, por Emil Lask, llega a la idea de que la pregunta kantiana acerca del campo trascendental como un campo de validez solo puede responderse si planteamos preguntas a priori sobre el modo de ser de ese campo y la forma en que las determinaciones ontológicas emergen como condiciones de posibilidad para nuestra experiencia de los objetos. (shrink)

Doctoral Thesis / Dissertation from the year 2001 in the subject Philosophy - General Essays, Eras, grade: 10,0, University of Sao Paulo; Department of philosophy, course: History, language: Portugues, abstract: O objetivo deste livro e fazer uma analise ao mesmo tempo estrutural e cronologica da obra de Foucault, buscando sua logica interna, mostrando o itinerario de seu pensamento, suas etapas de elaboracao, as dificuldades com que se deparou ao longo dessa trajetoria, os conceitos que foram introduzidos, transformados ou abandonados, os (...) seus temas e problemas centrais. O pensamento de Foucault e certamente dinamico, proteiforme, mas possui coerencia interna e ate uma certa sistematicidade. Essa sistematicidade se revela na concatenacao de tres instancias, que realizam, cada uma delas, um deslocamento fundamental na tradicao filosofica: uma nova concepcao da critica, uma nova concepcao do metodo e uma nova concepcao das praticas. Com esses deslocamentos, Foucault reformula a tarefa do pensamento, dando a critica uma nova finalidade e novos recursos. A critica tal como formulada por Kant tinha a funcao de conduzir o homem ao estado de maioridade, libertando-o das ilusoes transcendentais que o aprisionam. Podemos dizer que Foucault submete o projeto critico a uma metamorfose, que o desembaraca dos residuos transcendentais e idealistas que ele ainda carregava em Kant. Uma primeira metamorfose da critica foi realizada pelos ataques de Nietzsche, Freud e Marx, um independentemente do outro. Com o trio de pensadores, a critica deixa de buscar as condicoes formais de possibilidade da experiencia para buscar as suas condicoes reais, o seu a priori concreto e contingente, seja nas formas e relacoes de producao, nas representacoes do inconsciente e do desejo ou na historia da moral. Segundo Foucault, eles teriam criado uma nova hermeneutica, atraves da qual temos que nos interpretar a nos mesmos, como os textos de Nietzsche, Freud e Marx fossem eles proprios hieroglifos a". (shrink)

Inductive logics purport to specify, for any given hypothesis and any given evidence statement, whether and, if so, to what extent the evidence statement should bear on our confidence that the hypothesis is true. If we agree that there can only be one true answer to questions of this sort, then the project of inductive logic faces a serious difficulty, namely that the many different systems that have been proposed in the literature rarely reach an unanimous verdict. In this paper (...) I investigate the possibility of settling empirically the question which of all the extant inductive logics is the correct one, or, if the correct inductive logic should still await formulation, which of the extant inductive logics is the least incorrect. My main point will be that the fact that empirical investigation of inductive logics necessarily requires the use of some inductive logic at the metalevel does not render the whole project futile. I also discuss and eventually dismiss some well-known Bayesian arguments to the effect that the debate about the correct inductive logic can be settled on a priori grounds and has in fact been settled in favour of Bayesianism. (shrink)

RESUMO O presente artigo pretende sistematizar os principais elementos do conceito de "cena", termo fundamental para a conexão entre teoria e método no pensamento do filósofo francês Jacques Rancière. O "método da igualdade" empregado por Rancière pretende, entre outras coisas, delimitar os diferentes momentos de conflito entre regimes de verdade e atos de tomada da palavra - independentemente de classificações feitas a priori como dados para se investigar um objeto de estudo - por meio do conceito de "literalidade", que (...) demonstra duas lógicas distintas de circulação das palavras: de um lado, uma lógica "policial"; de outro, uma lógica "política". Desta maneira, o conceito de "cena" é um elemento central em uma significativa mudança da relação teoria-metodologia-objeto defendida por boa parte do meio acadêmico, inclusive na área de história, nos dias atuais, uma vez que toma a própria noção de historicidade como descontínua e considera amplamente a racionalidade das palavras em vez da minuciosa articulação dos fatos. ABSTRACT This article intends to systematize the main elements of the concept of 'scene', a fundamental term for the connection between theory and method in the thought of the French philosopher Jacques Rancière. Rancière's 'method of equality' aims, among other things, to delineate the different moments of conflict between regimes of truth and acts of taking the word - regardless of classifications made a priori as data to investigate an object of study - through of the concept of 'literality', which demonstrates two distinct logics of word circulation: on the one hand, a 'police' logic; on the other, a 'political' logic. In this way, the concept of 'scene' is a central element in a significant change in the theory-methodology-object relation defended by a fair amount of the academic world, including in history field, nowadays, since it takes the very notion of historicity as discontinuous and broadly considers the rationality of words rather than the detailed articulation of facts. (shrink)

Il presente contributo indaga la trasformazione della definizione di “giustizia” da Tommaso d’Aquino (analogica) a Tommaso De Vio (univoca). Esaminando la connessione fra logica e filosofia morale si considera il tema della virtù e l‘interpretazione del pensiero dell’Angelico da parte del Gaetano. Si intende approfondire il rapporto fra la giustizia e il bene comune attraverso l’uso dell’analogia (Tommaso) o in altri termini (Gaetano). Il lavoro fa riferimento anche alla tesi di S. Hofstadter, secondo cui l’analogia è quasi un a (...) class='Hi'>priori cognitivo con cui l’uomo concettualizza il mondo e progredisce nella conoscenza, tenendo presente il ruolo fondamentale che l’analogia svolge nella filosofia e nella teologia del Gaetano. Partendo dal presupposto che la nozione analogica di giustizia esprima più chiaramente il pensiero dell’Angelico sul rapporto con il bene comune, si osserva che il Gaetano fa uso di uno strumento diverso, interpretando la stessa virtù secondo una concettualizzazione di carattere univoco. E ciò, precisamente, per il suo modo di concepire l’analogia. Appaiono, quindi, due nozioni di giustizia in relazione al bene comune e a tutte le altre virtù morali. Come influisce tutto ciò sul discorso etico e sulla riflessione politica? Qual è il rapporto con la suprema potestas, il governo ecc.? Emergono chiaramente due diversi modi di argomentare e di rappresentare il mondo e le sue relazioni, cioè di costruire percorsi diversi sulla base dello stesso oggetto di studio. This paper investigates the definition of “justice” and its transformation, from Aquinas (analogical) to Cajetan (univocal). Through the commentaries of Cajetan to the S. Th., this contribution also deeps into the connection between Logic and Moral Philosophy. We intend to deepen the relationship between justice and the common good using the analogy (Aquinas) or not (Cajetan). This work also refers to the thesis of S. Hofstadter according to which the analogy is almost a cognitive a priori with which man conceptualizes the world and progresses in knowledge, bearing in mind the role that analogy played in Cajetan’s thought. If the analogical notion of justice renders much better the teaching of Aquinas, it is observed that Cajetan interpretates the same virtue according to univocity, because of his previous conception of the analogy. Therefore, we have two notions of “justice” related to the common good and the rest of the moral virtues. How could this affect the Ethics and the political reflections? What is the relationship between the suprema potestas, the government, etc.? Again, we have now two different ways of arguing and representing the world and its relations. (shrink)

O plano ampliado e reconfigurado dos fluxos de informação na contemporaneidade sugerem novas condições para que a ação da leitura e da interpretação possa ser estabelecida. Com o objetivo de refletir sobre as implicações que fazem parte destas ações desenvolvemos um exame dialético parcial sobre três obras - Ser e Tempo, de M. Heidegger, Investigações Lógicas, Sexta Investigação: Elementos de uma Elucidação Fenomenológica do Conhecimento, de E. Husserl, e Investigações Filosóficas, de L. Wittgenstein - que, embora não tenham tido o (...) objetivo direto de analisar a leitura e a interpretação, parecem oferecer elementos para refletirmos sobre estes fenômenos na contemporaneidade. Ao final, nos posicionamos a favor da interpretação enquanto uma ação social a priori e discorremos, sinteticamente, sobre a configuração dos atuais sistemas de informação, considerando tal condição. ABOUT THE LIMITS AND SCOPE OF INTERPRETATION: REFLECTIONS FROM HEIDEGGER, HUSSERL AND WITTGENSTEIN AbstractThe expanded and reconfigured plan of information's flow in contemporary can suggest new conditions for the action of interpretation be established. In order to reflect on the implications of this action be part of interpreting process, we have developed a partial dialectical examination of three works - Being and time, of M. Heidegger, Logical Investigations, Sixth Research: Elements of a Phenomenological Elucidation of Knowledge, of E. Husserl, and Philosophical Investigations, of L. Wittgenstein - which, although these works had not the direct interest to address the phenomenon of interpretation, seem to offer the necessary elements to reflect on this phenomenon in the nowadays. In the end, we position ourselves in favor of interpretation while social phenomenon placed a priori, and commented above, briefly, about the configuration of current information systems, considering that condition. (shrink)

O objetivo deste artigo é analisar quais são os pressupostos teóricos contidos na intuição doadora de sentido husserliana e na ontologia fundamental heideggeriana que possibilitaram a Marion pensar na fenomenologia da doação. Para tanto, retomamos a teoria da intuição de Husserl conforme a sua obra Investigações lógicas ; refletimos a partir dos Prolegômenos de Heidegger sobre uma possível crítica ao projeto de redução do ser à intuição categorial e de sua transposição à esfera da existência; e, em Marion, recorremos às (...) obras Redução e doação e Sendo dado para discorrer criticamente sobre a tese de que Heidegger, ao mesmo tempo que volta ao estudo do ser, indica a possibilidade de pensar a doação como horizonte de pertencimento do próprio ser. Palavras-chave: Intuição doadora. A priori. Doação. Jean-Luc Marion. (shrink)

A survey of Kant's views on space, time, geometry and the synthetic nature of mathematics. I concentrate mostly on geometry, but comment briefly on the syntheticity of logic and arithmetic as well. I believe the view of many that Kant's system denied the possibility of non-Euclidean geometries is clearly mistaken, as Kant himself used a non-Euclidean geometry (spherical geometry, used in his day for navigational purposes) in order to explain his idea, which amounts to an anticipation of the later discovery (...) of the general concept of non- Euclidean geometries. Kant's view of geometry and arithmetic as synthetic was, I believe, essentially correct, in that geometry and arithmetic are both synthetic a priori if considered as branches of mathematics independent of the rest of mathematics. However, the view that somehow logic is analytic, while mathematics is synthetic for Kantian reasons, is mistaken. All three disciplines—logic, arithmetic and geometry—are synthetic as disciplines independent from one another. However, they have a common basis, recursion theory, which I prefer to identify with mathematics as a whole. As a result, I do not say, as is often considered to be the Kantian view, that mathematics is synthetic while logic is analytic. Rather, I prefer to say that mathematics is analytic, while logic is synthetic. This is perfectly consistent with Kant's system, since it was arithmetic and geometry individually that he argued were synthetic. What Kant called the analytic is recursion theory, which could be considered as a basic formulation of mathematics or logic—or better, both mathematics and logic could be recognized as essentially the same discipline. However, if "logic" is taken to mean "predicate logic", as is often the case in modern times, then it is mathematics that is closer to Kant's analytic, not logic. Such ambiguities, of course, can be avoided by simply associating Kant's analytic with recursion theory, and avoiding the controversies as to what counts as mathematics or logic.. (shrink)

Logical truths are paradigmatically topic-neutral. I argue that topic-neutrality is ambiguous between two conceptions. Under one conception, a truth is topic-neutral if it is characterized by its abstraction from all semantic content whatsoever; according to another conception, a truth is topic-neutral if it is abstracted from the specific identities of things. I’ll discuss the significance of this distinction for Peacocke’s criterion for logical constancy drawn in terms of a priori knowability conditions. -/- Resumo As verdades lógicas são um tema (...) paradigmaticamente tópico-neutral. O autor defende que a tópico-neutralidade é ambígua entre duas concepções. Sob uma concepção, a verdade é um tópico-neutral se ela for caracterizada pela sua abstracção de todo o conteúdo semântico; de acordo com uma outra concepção, a verdade é um tópico-neutral se for abstraída das identidades específicas das coisas. O autor irá discutir o significado desta distinção no critério de Peacocke para a constância lógica pensada em termos de condições a priori de cognoscibilidade. Palavras-chave : conhecimento a priori, consequência lógica, constantes lógicas, tópiconeutralidade, verdade. (shrink)

A Fixação da Crença (1877) é, provavelmente, um dos mais famosos ensaios entre todos publicados por Charles S. Peirce (1839-1914) em sua vida. Neste ensaio, Peirce propôs quatro métodos segundo os quais as crenças humanas podem se tornar fixas, a saber, tenacidade, autoridade, a priori e científica. Todavia, considero que a riqueza e originalidade deste ensaio ainda não foram suficientemente exploradas, principalmente quando fazemos uso dos conceitos e vocabulário da Semiótica para uma análise mais profunda das consequências pragmáticas desses (...) métodos de fixação. Assim, algumas das questões seguintes podem ser formuladas: quais modos de cognição ou, em outras palavras, quais interpretantes lógicos estão ligados a essas crenças? Que tipo de conjecturas sobre os interpretantes emocionais pode ser proposto, levando em conta sua possível consideração pela psicanálise? Que tipo de ação cada uma suscita, a partir de seu lado externo que permite inferir a natureza geral da respectiva crença com seu lado interno? Essas questões, supostamente, abririam um novo e interessante nível especulativo para entender os quatro tipos de crença e, consequentemente, dos hábitos associados a cada um deles. Para lidar com essas questões, pretendo utilizar o conceito de dialogia semiótica como um processo que oferece continuidade para formas lógicas gerais capazes de comunicação e crescimento. Será ressaltado que, quando essa continuidade for bloqueada ou truncada, as crenças dogmáticas, então, surgirão. (shrink)

The Human A Priori is a collection of essays by A. W. Moore, one of them previously unpublished and the rest all revised. These essays are all concerned, more or less directly, with something ineliminably anthropocentric in our systematic pursuit of a priori sense-making. Part I deals with the nature, scope, and limits of a priori sense-making in general. Parts II, III, and IV deal with what are often thought to be the three great exemplars of the (...) systematic pursuit of such sense-making: philosophy in the case of Part II, ethics in the case of Part III, and mathematics in the case of Part IV. Much of the attention throughout is devoted to the work of other philosophers: Kant and Wittgenstein feature prominently, and five of the essays take the form of reviews or critical notices of recent work in philosophy. But the interest in never purely exegetical. One of the lessons that emerges from the essays, either in opposition to the views of these other philosophers or by invocation of their views, is that we humans achieve nothing of real significance in philosophy, ethics, or mathematics except from a human point of view, and hence that all three of these pursuits can be said to betoken what may reasonably be called 'the human a priori'. (shrink)

In joining a discussion of the subject, object, method, and other specifications of culturology, one should first define one's view of the correlation between culture and history, culturological and historical knowledge, the purposiveness of history as a social movement, and its certainty as a science. From the point of view of positivist philosophy and the social science based on it, history a priori lacks any teleology, goal-orientation, or inner meaning and is simply the sum of the collective life of (...) people. I would even risk defining the historical process as a dynamics of people's realization of the collective forms of their life activity and an accumulation of justified models of the corresponding social experience. In that case, historical knowledge can be defined as a special way of describing and systematizing the most socially significant processes and results of people's realization of their sociality, that is, technologies of collective existence. I draw attention to the fact that what we are talking about, first of all, is the way we-the interested people-have chosen to describe past events we had systematized in some way or another on some suitable basis. In itself, history is not a living entity and cannot have any independent goals, meanings, intentions, or other manifestations of free will, which are characteristic of a freely acting human individual. (shrink)

Extended revised edition of "Logica" (2003).

Argues against several influential a priori arguments for individualism in the philosophy of mind that were influential in the 1980s.