A comprehensive edition of the surviving correspondence of the London-based scientific enthusiast J. H. de Magellan (1722-1790), who devoted himself to promoting the interchange of scientific and technical news and information between England and the rest of Europe at a time when more formal means of doing so were lacking.

A Constituição Brasileira de 1988, assim como boa parte das Constituições contemporâneas, abriga uma espécie normativa que a doutrina denomina Princípios Constitucionais. Até recentemente, pouca atenção era conferida às normas principiológicas, seja por parte da doutrina e da jurisprudência. Hoje, são elas alvo de acirrados debates no meio acadêmico, mais precisamente no que concerne ao seu grau de eficária e concretização. Os autores trazem, aqui, subsídios para a discussão, procurando encontrar instrumentos e mecanismos aptos a concretizá-los em sua plenitude.

O objetivo deste artigo é analisar a interpretação pragmatista da tradição da Teoria Crítica, e o papel que as idealizações neokantianas assumem nesta interpretação. Tentaremos mostrar que, em uma interpretação pragmatista, o cerne da Teoria Crítica consiste em uma tensão argumentativa vinculada à estruturação comunicativo-discursiva típica das sociedades democráticas contemporâneas, como estruturação que confere às discussões práticas um papel primordial na dinâmica social concreta. Partindo de uma análise das diferenças entre as perspectivas antiga e moderna de compreensão da discussão prática, (...) procuramos mostrar que, no âmbito das discussões práticas modernas ou contemporâneas, as idealizações neokantianas assumem um papel central, definido através da oposição a fatores objetivos ou objetivados, alheios à racionalidade, que admitidamente afetam tais discussões. Nesse contexto, as idealizações neokantianas se configuram como suposições idealizadoras, com as quais os participantes das discussões não podem deixar de em alguma medida se comprometer. AbstractThe aim of this paper is to analyze the pragmatist interpretation of Critical Theory, and the role that the neo-kantians idealizations assume in this interpretation. We argue that, in the pragmatist interpretation, the core of Critical Theory is located in an argumentative tension linked to the communicative and discursive structuring typical of the contemporary democratic societies, as a structuring which gives to the practical discussions a primordial role in the concrete dynamics of society. Starting from an analysis of the differences between the ancient and the modern perspectives of comprehension of practical discussion, we argue that, in the context of the modern or contemporary practical discussions, the neo-kantians idealizations assume a key role, defined by the opposition to objective or objectified elements, which are alien to rationality, and affect such discussions. In this context, the neo-kantians idealizations take the figure of idealizing suppositions, with which the participants cannot help engaging. (shrink)

El desaf o de la bio tica es el segundo de una serie de vol menes que lleva al p blico lector la reflexi n y discusi n de diversos temas de este campo de estudio desde una perspectiva laica, racional, multidisciplinaria y plural. Despu s del xito del primer volumen, la construcci n de la bio tica, en este texto se tratan cuestiones que se debaten en todo el planeta. Las humanidades y el mundo actual frente a la t (...) cnica moderna; el papel de la tica en la investigaci n cient fica; el concepto de persona; el aborto tard o y la terminaci n de la vida en neonatos; la objeci n de conciencia en la medicina; los conflictos entre derechos privados y bienes p blicos; la relaci n entre la pr ctica m dica y la industria farmac utica; la inmigraci n y el mestizaje, y los derechos humanos. Los autores de estos temas son m dicos, psic logos, cient ficos, soci logos, abogados y fil sofos. (shrink)

Esta coletânea trata de vários temas, que vão desde os conceitos de democracia e de sociedade civil até a atual crise do PT e do seu governo. Gramsci é a fonte das principais categorias do autor.

Investiga a construção de uma imagem que funciona até hoje como modelo para a humanidade, como resultado de séculos de imposição cultural, combinado com exploração econômica e dominação política. Como consequência, o texto propõe refletir sobre as possibilidades de transformação de uma realidade permeada pelo machismo e pela misoginia, que impede às mulheres as mesmas oportunidades usufruídas pelos homens, dificultando a ascensão social e profissional femininas. Escrever sobre as mulheres e suas lutas não deveria ser tarefa só de mulheres, ou (...) mesmo os estudos sobre as mulheres não deveriam ser unicamente de interesse das mulheres. Partindo desse pressuposto, a publicação aborda o movimento social e político que preconiza o fim das relações sexistas e da desigualdade entre as pessoas. Afinal, como diz bell hooks: o feminismo é para todo mundo."--Publisher. (shrink)

Defende-se o argumento de que a lusofonia é um conceito em vias de extinção no pensamento filosófico português e num contexto do interperiferismo intelectual africano contemporâneo. O livro, dividido em 5 partes, procura analisar o estado da arte em relação ao conceito de lusofonia numa perspetiva portuguesa e africana, procurando, a partir daqui, o diálogo intercultural e epistemológico. Na primeira parte, é desenvolvido o estado da arte em que se encontra a ideia de lusofonia de acordo com a literatura produzida (...) no pensamento português. Na segunda parte, elencam-se as premissas para o desenvolvimento do diálogo intercultural e epistemológico. Num terceiro momento, abordam-se as tendências da filosofia africana em geral e dos países africanos de língua oficial portuguesa. A quarta parte procura fazer um diagnóstico do conceito do lusofonia à luz da literatura e pensamento angolanos produzidos até à contemporaneidade. É na quarta e quinta partes que se reflete sobre a falência intercultural do conceito em questão face às contribuições e tendências epistemológicas que estão a ser desenhadas por alguns intelectuais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), sobretudo, de autores angolanos. As considerações das várias sensibilidades culturais e das paisagens epistemológicas distintas permitirão apontar para a exigência de uma era pós-lusofonia, que poderá ser inaugurada através da criação de um símbolo estratégico comum, desenhado por todos e para todos os países da CPLP, que reflita uma nova forma de estar e de interagir com o outro num panorama transnacional"--Back cover. (shrink)