En medio de la potencial relación entre Fernando González y la Filosofía se presenta un recorrido por su obra escrita, y desde ella, sus hermenéuticas, viajes, retratos, métodos, parábolas, vivencias y contemplaciones. Ello con el fin de culminar en una exhortación metodológica para los nuevos estudios sobre su obra desde perspectivas particulares, para no hallarse como muchos en la paradoja de lo parcial y de la anécdota en medio de una obra armónica; si bien este ensayo es una reflexión (...) a partir de otra posible lectura parcial. (shrink)

A crise dos modelos de representação fundadas em unidades coerentes e ordenadas parece ter como um dos traços o que Bruno Latour (1993) chamou de “híbridos”(1). Os híbridos são a figura da multiplicidade que não cabe em categorias e que a modernidade “varia para baixo do tapete”. Atualmente, assistimos ao “retorno dos que nunca foram”, que interpelam de forma contundente nossas formas de vida, fortemente apoiadas na técnica. Mas como apreender os fluxos de discursos e práticas mediatizadas que nos atravessam (...) sem cair nas armadilhas do tecnicismo? Que configurações poderiam hoje assumir práticas e discursos críticos? Que agenciamentos propor? Tentar compreender o estatuto do tecnológico, do político, do artístico, do urbano e do banal como “artes do fazer” parece-nos uma tarefa urgente e necessária. Gilles Deleuze (1977), em “Kafka, por uma literatura menor” (2), deixa-nos uma importante pista, ao afirmar, em sua definição de agenciamento, que “a técnica é antes de tudo social”. A direção nos permite avançar para além das concepções instrumentalistas e dicotômicas da técnica e percebê-la enquanto processo complexo de mediação. De fato, como também afirmava Simondon (1989), os objetos técnicos sempre foram gerados por mediação e geradores de mediação(4). O presente número da Revista Logos traz justamente contribuições para fomentar esse debate e para compor o já vasto quadro das cartografias sobre tecnologia e sociabilidade no Brasil, no campo das possibilidades de mediação sociotécnica. Trata-se de um número especial, organizado dentro da parceria PPGC-Uerj e Centre d’Etudes sur l”Actuel et lê Quotidien (CEAQ) - Paris V, com a colaboração do Professor Stéphane Hugon, coordenador do GRETECH, grupo de pesquisa sobre Tecnologia e Quotidiano. Se, por um lado, o conjunto de artigos compartilha determinados referenciais teóricos, por outro, acolhe também visões próprias, forjadas a partir de diferentes experiências sociais e em distintos contextos culturais. Em comum, todos partem de certa forma da percepção de que as mediações presentes nos processos de sociabilidade podem colaborar nos processos de negociação com as regras e códigos sociais vigentes para inventar outros possíveis. Todos, de certa forma, dão a ver, em seu conjunto, que entramos numa arena onde os diversos elementos que constituem o social interagem e ganham novos contornos: o político não dialoga apenas com o “ideológico”, mas também com o cultural, o subjetivo, o artístico. Da mesma forma, a arte, por exemplo, não diz respeito apenas ao cânone, mas também ao político, ao urbano, ao sensual e ao banal. Com isso, também a noção de tecnologia se amplia e, entendida como “máquina social”, pode ajudar-nos a melhor apreender as dimensões dos fenômenos culturais e de comunicação hoje. Os onze textos reunidos neste número apontam exatamente para o momento singular em que vivemos sob alguns de seus mais diversos ângulos. Stéphane Hugon da Universidade René Decartes-Paris V/CEAQ discute a importância dos processos de apropriação da tecnologia no quotidiano; João Maia e Eduardo Bianchi, da UERJ, abordam a sociabilidade de jovens adolescentes de uma favela carioca como forma criativa de cidadania; Vicenzo Susca, da Universidade René Decartes-Paris V e da Università di Lingue e Comunicazione de Milão, aborda o aspecto subversivo das tecnologias, através de uma perspectiva transpolítica; Beatriz Bretas da UFMG apresenta estudos de caso sobre modos de organização de redes sociais virtuais no Brasil; Fabio Larocca discute como as tecnologias alteram nosso olhar sobre as dinâmicas sócio-espaciais no contexto das cidades; Florian Dauphin faz uma análise do sofware livre na França, país com uma das mais fortes tradições de organização social desse movimento na Europa; José Pinheiro Neves, da Universidade do Minho, recupera a contribuição de Simondon para uma análise da percepção das imagens nas telas dos computadores; Shangsub Choi, do Korea Information Society Development Institute, aborda as mudanças propiciadas pela internet no quotidiano de pessoas e empresas e as possibilidades de contra-poder; a arquiteta e urbanista Julieta Leite aposta na integração das tecnologias digitais aos tecidos da cidade para a construção de novas experiências espaciais coletivas; Maria da Luz Correia analisa a recuperação da comunicação por cartões postais nos dias atuais. Finalmente, Hedi Zamouri faz uma etnografia da Brigada Anti-Pub, movimento contra o abuso da publicidade nos espaços públicos de Paris e José Cláudio Castanheira resenha o último livro de Shetyl Turkle, “História íntima dos objetos”. A Logos 29, edição especial, chega assim aos leitores com uma gama variada de proposições e de lugares de observação, brindando-nos com novas pistas para a análise de questões que compõem a pesquisa atual no campo da comunicação. Desejamos a todos uma boa leitura. Fernando Gonçalves Editor temático desta edição especial da Logos. Professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e membro do Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade, do PPGC-Uerj, onde leciona a disciplina “Tecnologias e Formas de Vinculação Social”. Notas 1 Latour, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994. 2 Deleuze, Gilles. Kafka, por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977. 3 Simondon, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. 4eme Édition. Paris: Aubier, 1989. (shrink)

Frank Wilderson: I introduce a semiotic configuration. The point is, at important levels of abstraction, people who are positioned as Black—which is very different from saying people who think of themselves as Black. One of the basic premises of Afropessimism, which makes it resonate with psychoanalysis or Marxism, is that where one is positioned in a paradigm might not be where one thinks one is or where one desires to be. When I teach undergraduates, I say: “Look, I used to (...) study neorealism. In these neorealist films, we have these people who are bona fide fascists, and then you have those people in the Communist Party, so they could not agree on much. They don’t see themselves as having much of a connection. But in a Gramscian sense, they are both positioned as the host of capitalist parasites. Both groups rely on the wage. So, they are both workers.” One of the big points with respect to the narratological question is that I, as a Black person, trained at Columbia University in creative writing, trained at UC Berkeley in critical theory, love narrative, but narrative does not love me. In other words, it is impossible for me to be “emplotted” as a speaking subject. I can only be “emplotted” as an object of narrative. But I am always struggling to attain that love of humanity; and if I were to attain it, the Human would not have a foil against which to know itself. So, what I am saying is that in a book like Red, White & Black, I am just being very categorically clear about the divisions. In Afropessimism, I am actually talking about the desire of a sentient being who cannot be allowed into an arena where people are recognized and incorporated, in Lacanian terms, as “contemporaries” of human beings. So, there is all this back and forth. I don’t think this speaking subject in Afropessimism ever achieves anything in particular. It is always struggling toward being a subject that can actually travel on a narrative arc and yet ultimately is an object that can never travel from dispossession to redemptive recovery. (shrink)

We used 7,415 advertisements published in Spain to analyze traits sought/offered by men and women from different age groups. Findings regarding age, socioeconomic status, and physical attractiveness requirements support evolutionary predictions about mate preferences. However, changes in trait preferences among women under 40 appear to be contingent on Spain’s socioeconomic transformation. Women under 40 seek mainly physical attractiveness in men, whereas those over 40 seek mainly socioeconomic status. The trait most sought by men in all age groups is physical attractiveness. (...) Traits sought and offered by advertisers may be conditioned by the personal situation of the advertiser. Mean age of advertisers (around their forties) and Spain’s social indicators suggest that the majority of advertisers have been unsuccessful in the mating arena at the conventional age. (shrink)

ABSTRACTThis article studies multi-stakeholder initiatives as spaces for both deliberation and contestation between constituencies with competing discourses and disputed values, beliefs, and preferences. We review different theoretical perspectives on MSIs, which see them mainly as spaces to find solutions to market problems, as spaces of conflict and bargaining, or as spaces of consensus. In contrast, we build on a contestatory deliberative perspective, which gives equal value to both contestation and consensus. We identify four types of internal contestation which can be (...) present in MSIs—procedural, inclusiveness, epistemic, and ultimate-goal—and argue that embracing contestation and engaging in ongoing revision of provisional agreements, criteria, and goals can enhance the democratic quality of MSIs. Finally, we explore the implications of this perspective for theorizing about the democratic quality in MSIs and about the role of corporations in transnational governance. (shrink)

This paper explores the role of NGOs in corporate social responsibility (CSR) through an analysis of various stakeholders’ perceptions and of NGOs’ self-perceptions. In the course of qualitative research based in Spain, we found that the perceptions of the role of NGOs fall into four categories: recognition of NGOs as drivers of CSR; concerns about their legitimacy; difficulties in the mutual understanding between NGOs and trade unions; the self-confidence of NGOs as important players in CSR. Each of these categories comprises (...) the various elements analysed in the paper. We found some discrepancies between the perception of others and the self-perceptions of NGOs, which explains why their role is often controversial. The research confirms that secondary stakeholders, such as NGOs, are key players in CSR, but their role is still regarded as controversial and their legitimacy contested. Deep-seated misunderstandings and mistrust among various stakeholder groups (particularly between NGOs and trade unions) are a possible hurdle to the integration of social and environmental concerns in business activity and corporate governance in Spain. The study finds that business managers need to take a less firm-centric and a more contextual approach, and look more closely into the relationship with and among stakeholder groups. For NGO managers, the research shows that NGOs are not always aware of the stereotypes they generate and the problems caused mainly by what is seen as ambivalent roles: critic and counsellor, accuser and judge, idealist and fund raiser. (shrink)

Despite the centrality of the topic for the debate on sustainability, future generations have largely been ignored by business ethics. This neglect is in part due to the enormous philosophical challenges posed by the concepts of future generations and intergenerational duties. This article reviews some of these difficulties and defends that much clarity would be gained from making a distinction between future generations and the next generations. It also argues that the concept of next generations offers a better starting point (...) for business ethics to incorporate the topic in its research agenda. We then suggest four potential pathways to explore this territory. The four approaches build on the notion of organizations as communities with memory and vision, on the narrative shape of organizational life, on the affinity of stakeholders with the next generation, and on systems of indirect reciprocity. These first two approaches are connected to communitarian approaches to business ethics, and the last two engage in a dialog with contractarian views and stakeholder theory. The article ends with some implications for theory and practice. (shrink)

This article aims to advance the discussion of how multinational companies manage the tension between global integration and local responsiveness in their corporate social responsibility. In particular, it studies the relationships between headquarters and subsidiaries in a transnational CSR strategy and the types of coordination mechanisms used. Building on a qualitative study of a multinational bank, we find that in addition to formal and informal coordination mechanisms, a transnational CSR strategy cannot be fully understood without considering lateral learning and participatory (...) decision making. Further, we suggest that discussions about the transnational approach to CSR should not be disentangled from the question about a company's CSR orientation. Finally, we propose some characteristics of transnational CSR and discuss its theoretical and practical implications. (shrink)

In this article, we suggest that one of the unexplored paths toward collaboration between firms and civil society organizations starts with confrontation or potential conflict, and that the transition toward collaboration can be further understood if one focuses on triadic relationships rather than dyadic ones. We analyze the presence of third parties and their different roles to explain how collaboration is facilitated. The article aims at bringing together the bodies of research on business–civil society confrontation and on business–civil society collaboration. (...) It offers a comparative analysis of four case studies, and proposes a typology of third parties composed of facilitating allies, participating allies, mediators, and solution seekers. We conclude with some implications for further research as well as for practice. (shrink)

New products and services that tackle grand societal challenges often require changes in societal norms, values, and expectations. This research investigates the question of how innovating actors shape these informal institutions throughout the innovation process by drawing on the literature on social innovation and institutional theory. In a comparison of four case studies, we observe that all innovating actors under study engage in a diverse set of practices to challenge and shape societal norms and expectations as well as user habits (...) and routines throughout the innovation process. These activities can be clustered into unilateral, bilateral, and multilateral change processes, depending on the number of actors involved. Our findings highlight how different types of direct and indirect interactions between innovating actors and users along the innovation process shape the understanding of social innovation, and stress the central role of physical experiences and positive emotions among (future) users. Thereby, we provide for a more nuanced view of how companies that aim to bring technologies with different characteristics of innovativeness to the market shape the informal institutional environment throughout the different phases of the innovation process. (shrink)

La nueva traducción del libro de Dewey Lógica: La Teoría de la Investigación (1938) por parte del profesor Ángel M. Faerna (Dewey 1938/2022) ha tenido el saludable efecto entre los lectores en lengua castellana de permitir volver a dirigir la mirada de los interesados por la filosofía de Dewey a una obra que, a diferencia de otras del mismo autor, nunca llegó a suscitar entre los especialistas el interés que merecía a pesar de su profundidad, audacia y actualidad. Muchos son (...) los factores que... (shrink)

El concepto de la vida en Nietzsche es una idea central, tanto de su propio pensamiento como en relación a sus repercusiones en el debate contemporáneo. Sus múltiples significaciones superan el campo en el cual inicialmente había sido planteado, invitando a la discusión en las fronteras disciplinares y al debate interdisciplinario. Se plantea examinar la concepción nietzscheana del eterno retorno desde la noción lacaniana de repetición con tal de esclarecer la idea de la vida como mujer.

Un factor que engrandece la desmesurada crisis económica que atravesamos es el desempleo masivo que afecta a todos los países industrializados. En una sociedad que enarbola la bandera de los derechos humanos, la falta de empleo resulta inquietante al ser fuente, no sólo de problemas económicos, sino también de tensiones, contradicciones y conflictos que se reflejan en un profundo malestar psicológico.

Martin Heidegger vislumbró en el accionar de la técnica la pregunta fundamental por el Ser; se presentan aquí los elementos para plantear una filosofía de la tecnología implícita en algunos apartados de las obras de este autor; entre ellos, el disponer, el traer a la memoria, la causalidad, la producción, el pensar, el depósito y los peligros. Se busca llevar más allá y traer a nuestra época sus reflexiones para presentar un tratamiento sistemático de los aportes y peligros de la (...) tecnología. (shrink)

La idea de que la filosofía no es un mero ejercicio teórico y abstracto, sino una práctica transformadora que incide en la vida misma y en la construcción de valores, se encuentra en la concepción antigua de la filosofía como arte de vivir (ars vitae o ars vivendi) y en sus desarrollos modernos y contemporáneos. Distintos autores y tradiciones, desde Epicuro y Séneca, Montaigne y Gracián, Schopenhauer y Nietzsche, Heidegger y Sartre, Fromm y Foucault hasta Sloterdijk y Butler, han ofrecido (...) múltiples caracterizaciones de la filosofía del arte de vivir –forma de vida, ejercicio, terapia del alma, cuidado de sí, camino de perfección, pensamiento crítico y creativo, estética de la existencia, búsqueda del sentido, antropotécnica– y han desarrollado conceptos tales como los de compasión, reconocimiento, autenticidad, libertad o autocreación para entender el mundo y desarrollar formas éticas de actuar con sabiduría. (shrink)

El presente escrito tiene como objetivo analizar el viaje que realizan José Vasconcelos, Alfonso Taracena y Gabriel Botas en 1937 por Estados Unidos de América. Se estudian, desde distintas perspectivas, los pormenores de dicha travesía. Por un lado, se abordará el género relato de viaje en sí mismo, estudiado a través de la narración que Taracena nos presenta y sobre los lugares que visita; por el otro lado, el perfil de análisis diserta también sobre la importancia que tanto Vasconcelos como (...) la editorial Botas tuvieron en la vida cultural e intelectual mexicana de la primera mitad del siglo xx. Finalmente, hacemos un recuento de lo que significó la estrategia publicitaria planteada por Taracena (y nunca autorizada por Vasconcelos) en los procesos de difusión de la editorial Botas. (shrink)

El propósito de este artículo es presentar, en forma sucinta, los principales elementos de la concepción budista del universo, entendido como la realidad toda, no en sus comienzos, tal como ella aparece en los textos más antiguos, ni en el curso de su evolución histórica, mostrando sus diferentes etapas, sino en la forma en que esta concepción asumió cuando ella fue fijada de una vez para siempre algunos siglos después de la muerte o – como prefieren los budistas - el (...) Parinirvana de Buda.Infi.. (shrink)

El presente trabajo muestra la imposibilidad de separar el ideal de la igualdad revelado por la crítica de Rousseau, y que constituye la base moral de un nuevo estado de derecho poblado de individuos, de la constitución de la idea de libertad como valor político y del individualismo que se erige sobre ésta- En otras palabras, quizás, el ideal de sociedad pensado por Rousseau no era realizable, pero lo que efectivamente se realizó no habría sido posible sin sus ideales.

Este artículo trata sobre el tema de la identidad personal, en su dimensión colectiva (en las discusiones científicas y en las filosóficas) como personal. Debido a esto, se recaban antecedentes teóricos afines, evaluarlos y ver los puntos posibles de intersección entre ellos. Se desea aportar al campo de la filosofía de las ciencias sociales, con la contribución conceptual que ha aparecido en la teoría de la identidad nacional. Teoría que se apoya en aportes fundamentales como los de la etnopsicología en (...) Anthony D. Smith y de etnografía y teoría literaria de Benedict Anderson. Por otra parte, se recurre a algunas ideas de filósofos para dialogar con sus propias perspectivas sobre el tema. (shrink)

Este artículo considera el potencial trabajo cooperativo entre los especialistas en retórica y los neurocientíficos, explorando cómo poner en práctica de manera significativa la investigación retórica en el ámbito de las neurociencias.

The connections between structural violence and the climate crisis have received scant attention in the literature, despite their significant implications. Structural violence is deeply entrenched in our social, cultural, and economic systems, to the extent ordinary individuals, engaged in legal and routine activities, can become indirect participants in harming others. The climate crisis is not only an expression of structural violence but also deepens structural violence, creating a vicious cycle through multi-directional and self-reinforcing linkages. To address violent outcomes and resolve (...) the climate crisis, we need to shift power relations at the heart of our social and cultural arrangements. Taking a structural lens has the power to radically change how we tackle the problem of climate change. Rather than focusing solely on state-level goals and ambitions, this lens highlights the moral gravity of the climate crisis, pressing for urgent action to address the violence exerted among ourselves as human beings and to the environment on which we depend. (shrink)

En el marco del V Congreso Internacional «La actualidad de Michel Foucault» celebrado en la Universidad Complutense de Madrid entre el 6 y el 8 de marzo de 2018, sostuvimos una interesante conversación con Daniel Lorenzini, investigador del pensamiento ético y político de Michel Foucault y editor de varios de sus cursos y conferencias publicadas en los últimos años en Francia. Discutimos sobre el estado actual de los archivos de Foucault adquiridos por la Biblioteca Nacional de Francia (BnF), algunos de (...) los diversos proyectos editoriales que se derivan del trabajo de archivo y análisis de los manuscritos del filósofo, la reciente e inesperada publicación de Les aveux de la chair y su relación con el proyecto de la Historia de la sexualidad tal como fue planteado en 1976, la relación de Foucault con Nietzsche respecto a sus lecturas de la subjetivación y el vínculo, no siempre evidente, entre ética y política a la luz de sus investigaciones sobre el filósofo francés. (shrink)

What political philosophy can be reconstructed from the premises of Cartesian philosophy? Two hypotheses will be suggested in order to answer that question: 1) The political philosophy derived from Descartes’ ideas suggests a political philosophy committed to the principles of political absolutism, and 2) The key of Cartesian political philosophy lies in political theology: in that voluntarism which links the metaphysical decisionism related to the good, justice and truth with the political decisionism assumed by absolutism. Reconstructing the political philosophy in (...) Descartes will, therefore, push us to return to the theological disputes of the Baroque. (shrink)

El siguiente texto pretende plantear las bases del pensamiento filosófico de Heráclito en su infinita lucha de opuestos en un cambio eterno, del acontecimiento estoico y del clinamen de Epicuro, articuladas en lógica de sentido de Deleuze, como base de los planteamientos en la última de etapa de enseñanza de Jaques Lacan. Los puentes teóricos trazados entre Lacan y Deleuze se han perdido en análisis históricos de sus encuentros y desencuentros, en el sentido que marcan hacía lo real y por (...) supuesto en el Edipo como máquina de subjetividad. Sin embargo, considero, hasta el momento no se ha planteado una articulación de sus teorías, porque se han desconocido las bases filosóficas lacanianas. El planteamiento que se realiza en el texto permite una forma novedosa de comprender la identificación al fin del análisis, como una identificación a lo permanente en la impermanencia, poniendo como lo más profundo e intimido de la subjetividad, la piel, el borde, lo falso de la imagen. (shrink)

Spirituality in Palliative Care Aimed at the ElderlyEspiritualidade no contexto de cuidados paliativos oncológicos a idososIn the last decade, spirituality has been studied in oncological palliative care for the elderly from quantitative, qualitative, and mixed perspectives. The study seeks to reveal the meaning of spirituality in this context. It reviews indexed literature from the MEDLINE database through PubMed between 2009 and 2019, which was accessed online, in full text, anonymously, and in English and Spanish. Revista Medicina Paliativa was manually searched. (...) The results include 50 subject-relevant articles and four categories. It is concluded that there are challenges related to the meaning of spirituality and quality of life, education, and research perspectives.Para citar este artículo / To reference this article / Para citar este artigoArenas-Massa A, Nocetti-de la Barra A, Fraile-Ducviq CG. La espiritualidad en contexto de cuidados paliativos oncológicos dirigidos a personas mayores. Pers Bioet. 2020;24:136-150. DOI: https://doi.org/10.5294/pebi.2020.24.2.2Recibido: 05/07/2020Aceptado: 01/09/2020Publicado: 27/11/2020. (shrink)

Las miopatías metabólicas son un grupo de trastornos genéticos que disminuyen la capacidad del músculo esquelético para utilizar sustratos energéticos y sintetizar ATP. Estas alteraciones pueden clasificarse en tres tipos fundamentalmente: i) trastornos del metabolismo de los carbohidratos (del glucógeno y de la glucosa), ii) defectos del metabolismo lipídico, y iii) alteraciones de la fosforilación oxidativa –OXPHOS-. Las dos primeras se deben a deficiencias enzimáticas de las rutas metabólicas de degradación y síntesis de glúcidos y lípidos y muestran diversas manifestaciones (...) clínicas, pero una buena parte de ellas cursan con intolerancia al ejercicio. Aunque un buen número de pacientes con estos trastornos musculares presentan síntomas en la infancia, el diagnóstico normalmente se retrasa hasta la segunda y tercera década de la vida. Por tanto, reconocer las características clínicas de estas deficiencias conduce a un diagnóstico precoz y a un mejor tratamiento. Las enfermedades mitocondriales son un grupo de trastornos originados por una deficiencia en la síntesis de ATP a través del sistema de fosforilación oxidativa. Este sistema está formado por proteínas codificadas en los dos genomas de la célula (nuclear y mitocondrial) y, por tanto, pueden presentar un modelo de herencia mendeliano o materno. En esta revisión se describirán las características especiales del sistema genético mitocondrial y las principales mutaciones que causan enfermedades en humanos. (shrink)