De uma perspectiva comportamentalista radical, o eu é um repertório verbal complexo, que, como tal, tem uma gênese social. O reconhecimento da origem social do “eu” abre caminho para uma análise política, incluindo uma discussão do pa- pel das relações de poder na constituição do eu. Entretanto, uma concepção radicalmente social do “eu”, como a proposta pelo comportamentalismo, suscita um problema político: se o eu é integralmente produto do ambiente social, de onde viria uma eventual “vontade” de romper com esse (...) sistema? Parece que para reconhecer a possibilidade de ação política transformadora seria preciso preservar uma noção descontextualizada de “eu”. Considerando essa dificuldade, o objetivo deste artigo é propor uma interpretação política da constituição do “eu” no âmbito do comportamentalismo radical, mantendo no horizonte a possibilidade de uma ação política transformadora. Para tanto, destacamos como “eus” oprimidos são tornados submissos, mas também como de certas contingências podem emergir “eus” subversivos, que se opõem a um sistema social opressivo. Esse “eu” subversivo é caracterizado por um repertório de autoconhecimento mais amplo, que inclui a discriminação do papel das relações de poder e do controle promovido por instituições. Concluímos, com isso, que um “eu” socialmente constituído pode ser politicamente ativo. (shrink)

Durkheim écrit ce livre avec un but double : d'abord il voulait expliquer ce qui crée une société, ce qui la tient ensemble ; ensuite il voulait éclaircir l'influence qu'a la société sur la pensée logique. Pour Durkheim, la religion est la clé utilisée pour déverrouiller ces deux problématiques.Dans ce livre, Durkheim argumente que les représentations religieuses sont en fait des représentations collectives : l'essence du religieux ne peut être que le sacré. Il est une caractéristique qui se trouve universellement (...) dans toutes les religions. Le sacré, être collectif et impersonnel, représente ainsi la société elle-même. Ensuite il argumente que la société a un impact majeur dans la genèse de la pensée logique. C'est la société qui fournit à l'individu les catégories (le temps, l'espace, le nombre etc.) et les concepts nécessaires pour la pensée logique. (shrink)

Carta escrita por Gilda de Mello e Souza, remetida ao colega Oswaldo Porchat, que se encontrava em Berkeley, quando a ditadura civil-militar brasileira, recrudescida desde a implantação, em agosto de 1968, do AI-5, representava uma verdadeira ameaça a estudantes e docentes da Universidade de São Paulo, especialmente se lhe fizessem qualquer tipo de oposição. Porchat trocou uma sequência de cartas com Gilda nessa época, nas quais relata sua desilusão com a Faculdade de Filosofia, e com os acontecimentos políticos no Brasil. (...) Ao mesmo tempo, confessa estar encantado com a descoberta de novos elementos da Lógica, e com a atmosfera mais amena dos Estados Unidos. Porchat sabe que Gilda enfrenta momentos difíceis, tendo de assumir a Presidência do curso em meio à tentativa do reitor Miguel Reale de submetê-lo a um interventor. Enfrentando a dúvida sobre se valeria a pena retornar ao Brasil naquele momento, Porchat escreve à amiga. A carta a seguir expressa, dentro do que era possível na época, quando as correspondências eram vigiadas, o parecer de Gilda sobre as indagações do amigo, sobre os rumos da ditadura, e sobre o que ela pensava de sua própria atitude de resistência naquele contexto. A carta original, assim como a sequência de correspondências da qual faz parte, está depositada no Fundo Gilda de Mello e Souza, no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP). Agradeço à família de Gilda, especialmente a Ana Luisa Escorel e a Laura Escorel, pela disponibilização desse documento para a presente publicação. (shrink)

Em artigo inédito, Franklin Leopoldo e Silva desenvolve os sentidos da memória na produção da identidade, destacando as relações significativas do presente com o passado e o futuro na construção da história. Desse ponto, o autor acentua o papel das instituições nesse processo – um processo de exercício de poder, no qual se tem, na verdade, a institucionalização do poder – e, dentre elas, em particular a instituição universitária.

G. E. Moore's ‘A Defence of Common Sense’ has generated the kind of interest and contrariety which often accompany what is new, provocative, and even important in philosophy. Moore himself reportedly agreed with Wittgenstein's estimate that this was his best article, while C. D. Broad has lamented its very great but largely unfortunate influence. Although the essay inspired Wittgenstein to explore the basis of Moore's claim to know many propositions of common sense to be true, A. J. Ayer judges its (...) enduring value to lie in provoking a more sophisticated conception of the very type of metaphysics which disputes any such unqualified claim of certainty. (shrink)

_Zettel, _ an en face bilingual edition, collects fragments from Wittgenstein's work between 1929 and 1948 on issues of the mind, mathematics, and language.

gl. 1. Ėkofilosofii︠a︡ kak zhiznesokhrani︠a︡i︠u︡shchiĭ kulʹturnyĭ proekt -- gl. 2. Obrazy kulʹtury mira v istoriko-personologicheskom izmerenii -- gl. 3. Borʹba za mir v sovremennom mire : opyt, kont︠s︡ept︠s︡ii, modeli resheniĭ.

This book looks at facets in the history of capitalism from the Enlightenment period, through the emergence of the American Empire in the Pacific, and to the contemporary era of neoliberal globalization. This re-telling of history is done by drawing from the works of E. San Juan, Jr., considered arguably one of the great contemporary cultural and literary critics of our time. In this author's view, San Juan's lifetime of works offer a living documentation of, among others, the history and (...) thought of the modern world highlighted by the rise of capitalism through the contemporary era of neoliberal globalization, and shepherded to its hegemonic status by what stands today as the preeminent empire of the United States. The book underscores the symbiosis between contemporary capitalism as an economic system based on accumulation on the one hand, and the American imperial state on the other, just as it revisits the colonial project that was carried out in capitalism's wake, the violence and subjugation inflicted on its victims, and how this colonial project has morphed into a new form of colonialism maintained and enforced through the rules and institutional mechanisms of what is popularly known as neoliberal globalization that also provides the ideological and legal rationale for the commodification and the ultimate grab of the global commons reminiscent of the classical, albeit cruder, form of colonialism. (shrink)

Linguistic study of Mongolian traditional classical translation.

This book intends to introduce readers to the work of Charles E. Butterworth, and thereby to introduce students to Medieval islamic political philosophy, of which Butterworth is one of the world's most prominent scholars. In a wider sense, the Festschrift introduces its readers to the current debates on Medieval islamic political philosophy, related as they are to the questions of the relationship between islam and Christianity, the Medieval to the Modern world, and reason and revelation. Butterworth's scholarship spans six decades, (...) primarily translating, editing, and interpreting the works of the Muslim political philosopher Alfarabi (d. 950) and Averroes (Ibn Rushd, d. 1198). He began his studies of Muslim political philosophy at a time when the Middle East and islam did not have the political salience they have acquired in more recent years. instead, Butterworth's reason for engaging with islam was rooted in the question of the relationship between reason and revelation. While one possible answer was pursued in the Christian, latin West, the islamic borderlands of Greek, Roman, and Muslim civilization offered another. By exploring Averroes, who provides the possibility of an Aristotelian-Islamic political philosophy, and Alfarabi, who pursues a Platonic-islamic political philosophy, Butterworth showed how islamic civilization provided a viable alternative to the theologico-political question reason v revelation, as well as serving as an inspiration to the latin West. (shrink)

Se diserta sobre “RESISTENCIA TRIBUTARIA” JUSTIFICADA EN EL ECUADOR. Ello, porque gobierno del presidente Daniel Noboa estableció todo un “paquete” de “impuestos de guerra”, como la Contribución Temporal de Seguridad (CTS); un incremento del IVA, a discreción del presidente de la República, el pechaje del sector construcción, transferencias al exterior y otros impuestos. Ley Orgánica para Enfrentar el Conflicto Armado Interno, la Crisis Social y Económica (en adelante, la Ley), publicada en el Registro Oficial, Suplemento No. 516 del 12 de (...) marzo de 2024, trayendo a discusión los aspectos jurídicos que vician de posible inconstitucionalidad dicha Ley, con fundamento en la normativa constitucional y tributaria de Ecuador. Con la Ley, dado el contexto de su aprobación, el gobierno creó un ´impuesto de guerra´, para financiar una guerra inexistente, partiendo del hecho que la Corte Constitucional del Ecuador estableció que en el país no existe un “Conflicto Armado Interno” (CAI). Así lo estableció en sus Dictámenes 5-24-EE/24 del 9 de mayo de 2024 y 6-24-EE/24 del 13 de junio de 2024, en los que declaró inconstitucionales los decretos ejecutivos No. 250 de 30 de abril de 2024 y 275 del 22 de mayo de 2024, relacionados con el Estado de Excepción que ha regido en Ecuador desde el 10 de enero de 2024, soportado éste en la presunta existencia de un CAI, “decertado” y reconocido sin fundamento jurídico, pese a que no cumple con los supuestos fácticos y normativos fijados, con fuerza ius cogens, por el Derecho Internacional Humanitario (DIH)7 para ser calificado como tal. El ´impuesto de guerra´, fijado en la Ley, por inconstitucional, es confiscatorio. Los Dictámenes, en el plano de la reflexión tributaria, reflejan la patética violación al principio de la constitucionalidad y de la legalidad fiscal, resultando viciada de nulidad absoluta la Ley y, con ella, la configuración del tributo, porque el hecho imponible (CAI) es inexistente, implicando que el presupuesto establecido por la Ley para configurar cada `impuesto de guerra´ jamás tendrá materialización práctica (por inexistente) y nunca tendrá validez jurídica (por inconstitucional), resultando en un tributo confiscatorio, surgido contra la Carta Fundamental y evidente fraude a la legalidad tributaria del país, en perjucio del patrimonio personal o corporativo de los contribuyentes, residentes fiscales o establecimientos permanentes en el país a los que somete a un pago indebido sancionado en el artículo 122 10 , concordado con los artículo 306 al 307 del Código Tributario del Ecuador. La nulidad absoluta e ineficacia del hecho imponible, por inconstitucional, deriva en la invalidez plena y la irrelevancia constitucional del inexistente hecho generador del tributo -proveniente de un acto de naturaleza jurídica - por la no realización fáctica, tangible y concreta del presupuesto generatriz establecido (CAI) en la Ley para su configuración. Como consecuencia, nunca jamás surge válidamente la obligación tributaria, cuya exigencia resulta ineficaz, por ilegal e ilusoria. La obligación tributaria, tiene que calificarse, en tal sentido, como no nacida lícitamente en el ámbito fiscal. Con ello, habría de resultar confiscatorio el pago de la alicuota del `impuesto de guerra´ fijado por el gobierno ecuatoriano de modo inconstitucional abusando del ejercicio del poder tributario relacionado con la urgencia en materia económica. Ante las hondas repercusiones económicas que genera en la población y el sector productivo del país, se describen las posibles vías institucionales disponibles en la regulación ecuatoriana para impugnar la Ley ante la Corte Constitucional del Ecuador -o en la jurisdicción constitucional- sin menoscabo de la eventual activación de la competencia derogatoria de la Asamblea Nacional frente a la misma. Se reafirma el principio de justicia tributaria y la vigencia del Estado social de derechos y de justicia consagrado en la República del Ecuador y la plena efectividad de los derechos y garantías fundamentales de los hermanos ecuatorianos ubicados en la posición de destinatarios de un "impuesto de guerra" tan arbitrario como inconstitucional, que riñe con el enunciado constitucional y convencional del respeto a la dignidad humana y la incolumidad de la propiedad privada frente a actuaciones del Estado que representan un claro abuso en el ejercicio del poder público en desmedro de la legalidad fiscal, generador de un supuesto de patética injusticia tributaria adoptada a contracorriente de toda regulación en materia de impositiva con la publicación de la Ley Orgánica para Enfrentar el Conflicto Armado Interno, la Crisis Social y Económica. En la lucha contra conductas gubernamentales transgresoras de la dignidad humana y frente a leyes inconstitucionales que afectan los derechos fundamentales, la libertad económica y la propiedad privada de los hermanos contribuyentes ecuatorianos y sus empresas afectadas. Este esfuerzo intelectual, realizado por nuestra familia de abogados, es una reverencia a la gesta de nuestros libertadores y un llamado al pueblo ecuatoriano económicamente afectado a resistir, por medios institucionales, frente al pago de impuestos arbitrarios e ilegales que atentan contra los principios fundamentales del orden público económico previsto en la Ley Fundamental. Lo anterior, como una singular expresión reglada, lícita y avanzada de dar al traste con una ley orgánica fiscal tan arbitraria como injusta, activando los mecanismos de protección de los derechos fundamentales constitucionalmente establecidos en el Ecuador. La pretensión judicial traduciría, mutatis mutandis, en la activación institucional de la añeja figura de la "resistencia tributaria" (objeción fiscal, desobediencia tributaria), que, en sus orígenes, nació como expresión de la desobediencia civil frente a leyes impositivas injustas, con el precedente del escritor estadounidense Henry David Thoreau, encarcelado por negarse a pagar un tributo electoral, reticente a contribuir con la continuidad de la esclavitud y la financiación de la Guerra entre México y EEUU, basado en la idea de que las personas deben priorizar su conciencia sobre la obediencia a leyes injustas. -/- . (shrink)

Résistance(s) réunit un ensemble de contributions scientifiques originales émanant de chercheurs en sciences humaines et sociales et consacré à la ou aux résistance(s). La résistance décrit les capacités de refus, d'évitement et d'adaptation développées par les acteurs lorsqu'ils sont confrontés à une imposition externe ou à une injonction institutionnelle. Elle se présente comme une interprétation des refus, des éventuelles ruses voire des conflits ouverts qui s'expriment dans une telle situation ; cette interprétation diffère cependant de sa simple manifestation dans la (...) mesure où elle recadre la rationalité et le bien-fondé de l'action ou de la réaction. Il n'est plus question d'y voir l'immaturité d'une population ou le sous-développement d'une nation incapable d'offrir une réponse adéquate à une tension du monde ou à une décision dont elles seraient l'objet. Au contraire, cette réponse est analysée comme pertinente dans le cadre précis de cette population ou de cette nation: ramener l'interaction à son cadre, intégrer dans sa perception les logiques endogènes qui ont présidé à son élaboration, affirmer la simple présence de telles logiques, c'est-à-dire d'une telle cohérence, revient à accepter l'idée même de cette résistance qui, intrinsèquement, exprime ainsi l'existence et la reconnaissance d'une réelle diversité."--Page 4 of cover. (shrink)

À l'école d'Édith Stein -- À la recherche du geste intérieur -- Révéler la presence -- Anthropologie phénoménologique et théorie de l'éducation dans l'oeuvre d'Édith Stein (Résumé).

Alfred Edward Housman (1859–1936), ki je kasneje postal angleški pesnik in eden največjih filologov svojega časa, je svoj zafrkantski »fragment« objavil pri triindvajsetih, leta 1883, v reviji Bromsgrovian. Revijo je izdajala Bromsgrove School, kjer se je šolal kot najstnik (1870–77); na šolo, ki je prva prepoznala njegov jezikovni in pesniški talent, se je za kratek čas (1881–82) vrnil kot pomožni učitelj po ne­pričakovanem študijskem porazu na Oxfordu. Kot ugotavlja Ralph Marcellino, ni naključje, da besedilo paro­dira predvsem Ajshila, ki je bil (...) Housmanov najljubši pesnik. V njem odzvanja Oresteja, zlasti drami Agamemnon in Prinašalke pitnih darov, verjetno zato, ker so ju dijaki na šoli, kjer je poučeval, pri pouku največ brali. Prav ta ciljna publika je znala ceniti norčevanje iz retoričnih figur ter sintaktičnih konstrukcij, ki jim jih je njihov pomožni učitelj vbijal v glavo. (shrink)

O presente artigo visa analisar, a partir do pensamento do filósofo Michel Foucault, o exercício da liberdade sob uma perspectiva ética, no âmbito do estoicismo tardio. Liberdade essa que se faz possível a partir do cuidado de si, por meio de exercícios regulares que possibilitam ao indivíduo viver a vida como arte. Com efeito, é na prática do cuidado de si, que o indivíduo se coloca como transformador do mundo e de si mesmo, o qual dá-se no encontro com o (...) outro, longe de ser uma experiência solitária com o próprio eu, realiza-se na associação com outrem. (shrink)

Neste livro Gombrich discute as idéias e as posturas específicas que tiveram influência decisiva na prática da arte renascentista. Todos os estudos aqui reunidos tratam de algo a que se pode chamar clima renascentista de opiniões sobre a arte, além da influência desse clima sobre a prática e a crítica da arte.

Tutte le dottrine tradizionali, da quelle più arcaiche e "primitive" a quelle più evolute e articolate, hanno sempre affermato che l'uomo non è un essere solamente corporeo, sia pur dotato di ingegno e di intelligenza, ma è un essere dalla natura composita, formato da una parte materiale e da una o più componenti invisibili e "sottili" e che in lui risiede un principio immortale di origine divina o comunque soprannaturale. Secondo il modo di vedere tradizionale, l'uomo, per conoscere e realizzare (...) se stesso, deve pertanto prendere coscienza, in primo luogo ed essenzialmente, di questa sua natura di essere composito e immortale, e questa è una di quelle idee universali (per noi forse la più importante) che troviamo diffuse presso tutte le popolazioni del pianeta, anche se con sfumature diverse nelle varie tradizioni..."--Cover flap. (shrink)