A pintura da luz de José Claudino da Nóbrega propõe reflexão heurística: luz indivisa e luz da coisa são refletidas analogicamente na história de doutrinas e artes diversas. O Século de Justiniano tem realce: as ecfrases de panegírico, as articulações de metafísica e, principalmente, os mosaicos de ouro que então se produzem distinguem a téssera. Simultaneamente cubo, senha e jogo, a téssera e o análogo principal da pintura da luz indivisa, oposta à luz determinada.

Em O olho e o espírito, Maurice Merleau-Ponty dialoga com o Grande Racionalismo, principalmente, com Descartes, critica as pretensões ingênuas da ciência do começo do século XX, de reproduzir fenômenos em laboratório, e rende tributo à pintura, essa forma de expressar que mostra à filosofia seu próprio ponto de partida: o vivente no mundo, que conjuga os verbos “eu vejo” com o “eu posso”. Somos, ao mesmo tempo, vidente e visível e nos deslocamos, mesmo que com o olhar; outrossim tocamos (...) e somos tocados num entrelaçamento que forma o quiasma do sensível. E para construir sua ontologia, Merleau-Ponty discorda de todo ponto de vista de sobrevôo, que transforma as coisas em objetos a serem analisados por sujeitos, e valoriza a atividade do pintor que se funde com a pintura ao usar seu corpo para pintar, pois que fornece elementos para sua filosofia em que o vidente não se diferencia do visível, o sujeito do objeto, o eu do mundo. E nesse uso da pintura para expressar sua filosofia, Merleau-Ponty ganha como adepto Gilles Deleuze, crítico da fenomenologia, mas não desse mundo em fusão promovido por suas filosofias e pela pintura. (shrink)

O conteúdo do presente texto refere-se ao (re)pensar a experiência artística, tanto de criação quanto de percepção, sob a proposta da desconstrução da autoridade do olhar sobre a obra de arte, motivando-se, para tal, no livro Memórias de Cego, de Jacques Derrida. A obra em questão nos guia a uma nova hipótese do modelo ótico: Derrida nota que se estabelece uma relação com a obra de arte apenas dentro da possibilidade de relação entre alteridades, o que nos encaminha a pensar (...) que a condição do olhar carrega em si uma cegueira congênita, pois não alcança, de fato, a presença do outro - o que conduz a uma nova noção de estética, a qual ressalta a condição de relação de “con-fiança”, ao invés de percepção, entre sujeito e obra. (shrink)

Responses to the COVID-19 pandemic prompted people and institutions to turn to online virtual environments for a wide variety of social gatherings. In this perspectives article, we draw upon our previous work and interviews with Ghanaian Christian leaders to consider implications of this shift. Specifically, we propose that the shift from physical to virtual interactions mimics and amplifies the neoliberal individualist experience of abstraction from place associated with Eurocentric modernity. On the positive side, the shift from physical to virtual environments (...) liberates people to selectively pursue the most fulfilling interactions, free from constraints of physical distance. On the negative side, the move from physical to virtual space necessitates a shift from material care and tangible engagement with the local community to the psychologization of care and pursuit of emotional intimacy in relations of one’s choosing—a dynamic that further marginalizes people who are already on the margins. The disruptions of the pandemic provide an opportunity to re-set social relations, to design ways of being that better promote sustainable collective well-being rather than fleeting personal fulfillment. (shrink)

Recent medical informatics and sociological literature has painted the image of a new type of patient—one that is reflexive and informed, with highly specified information needs and perceptions, as well as highly developed skills and tactics for acquiring information. Patients have been re-named “reflexive consumers.” At the same time, literature about the questionable reliability of web-based information has suggested the need to create both user tools that have pre-selected information and special guidelines for individuals to use to check the individual (...) characteristics of the information they encounter. In this article, we examine suggestions that individuals must be assisted in developing skills for “reflexive consumerism” and what these particular skills should be. Using two types of data (discursive data from websites and promotional items, and supplementary data from interviews and ethnographic observations carried out with those working to sustain these initiatives), we examine how users are directly addressed and discussed. We argue that these initiatives prescribe skills and practices that extend beyond finding and assessing information on the internet and demonstrate that they include ideals of consumerism and citizenship. (shrink)

As humans, we frequently engage in mental time travel, reliving past experiences and imagining possible future events. This study examined whether similar factors affect the subjective experience associated with remembering the past and imagining the future. Participants mentally “re-experienced” or “pre-experienced” positive and negative events that differed in their temporal distance from the present , and then rated the phenomenal characteristics associated with their representations. For both past and future, representations of positive events were associated with a greater feeling of (...) re-experiencing than representations of negative events. In addition, representations of temporally close events contained more sensorial and contextual details, and generated a stronger feeling of re-experiencing than representations of temporally distant events. It is suggested that the way we both remember our past and imagine our future is constrained by our current goals. (shrink)

O texto foi dividido em quatro partes: primeiro, eu procurei expor a questão filosófica sobre a relação entre liberdade, práticas de si e crítica. Em seguida, eu respondi a duas perguntas a partir do chamado último Foucault: o que são tais práticas de si e o que é o si? Em terceiro, eu pretendi demonstrar, à luz de Foucault e Butler, o motivo pelo qual tais práticas devem ser necessariamente críticas. E, por fim, em quarto lugar, mostrar que, para Butler (...) e com a qual estou inteiramente de acordo, há uma prática de si fundamental para nós modernos, a saber: a prática de si enquanto um relato crítico de si. (shrink)

Cet article propose de lire la séquence de AT VII 27, l. 18 à AT VII 29, l. 18 (B Op I 716-718) de la Méditation II de Descartes comme une description de nature « phénoménologique » que le méditant fait de ses actes mentaux, afin de redéfinir la sensibilité et l’imagination. Ceci ne conduit pas simplement à leur inclusion dans la res cogitans (à titre de cogitationes), mais à une resignification qui permet leur unification et, en même temps, leur (...) distinction sous la cogitatio ; ou autrement dit, ce qui permet de les distinguer l’une de l’autre et toutes les deux de l’intellection. (shrink)

Este artículo comprende la periodización literaria del terror a inicios del siglo XX, expresada en la revista Variedades, dirigida por Clemente Palma, quien tuvo intereses artísticos e ideológicos similares. La compilación de textos afines se publicó en Cuentos malévolos (1904). Sus tópicos patentizados representan componentes indispensables para aludir al terror concomitante. Para demostrarlo, se efectuará un análisis discursivo de esas propiedades, tales como sus personajes consuetudinarios, el tipo de acciones desempeñadas, los escenarios configurados, la atmósfera inferida, la constitución de los (...) narradores y su forma de realizar sus enunciaciones. Igualmente, estos talantes se confrontarán con los relatos del escritor peruano. (shrink)

The ‘universal cell reaction’ (UCR), a coordinated biphasic response to external (noxious and other) stimuli observed in all living cells, was described by Nasonov and his colleagues in the mid‐20th century. This work has received no attention from cell biologists in the West, but the UCR merits serious consideration. Although it is non‐specific, it is likely to be underpinned by precise mechanisms and, if these mechanisms were characterized and their relationship to the UCR elucidated, then our understanding of the integration (...) of cellular function could be improved. As a step towards identifying such mechanisms, I review some recent advances in understanding cell mechanics and the stress response and I suggest potentially testable hypotheses. There is a particular need for time‐course studies of cellular responses to different stimulus doses or intensities. I also suggest a correspondence with hormesis; re‐investigation of the UCR using modern biophysical and molecular‐biological techniques might throw light on this much‐discussed phenomenon. BioEssays 29:324–333, 2007. © 2007 Wiley Periodicals, Inc. (shrink)

Esta entrevista se realizó de forma virtual y audiovisual el 3 de julio de 2021.

La comunicación es una herramienta fundamental para que la humanidad pueda vivir de forma armoniosa. Este rubro es imprescindible y requiere un mayor cuidado cuando se desarrolla en el sector laboral o corporativo, puesto que se necesitará otro tipo de estrategias para que el resultado sea óptimo para los trabajadores y la empresa, con la finalidad de que aumente la productividad y el beneficio para ellos. En ese sentido, la entrevista que se realiza a la estratega Lizett Karen Graham Milla (...) esclarece cuál es el rol de un comunicador en estos espacios y cómo se hace efectiva su labor. Además, ella reiterará la importancia de una investigación a partir de un diagnóstico comunicacional para conocer con mayor profundidad la organización intrínseca de una empresa. De ese modo, el profesional tendrá las herramientas para planificar y tomar decisiones correctas, a fin de generar valor a la empresa. Con ello, el diálogo con Lizett Graham permitirá aprender cómo es el perfil del comunicador en sus distintos ámbitos. (shrink)

Noticia de un secuestro (1996) desarrolla una temática diferente a la obra literaria general de Gabriel García Marquez (quien de hecho la publicó en vida) debido a que representa un contexto propio de los Estudios Culturales. Para esta propuesta utilizaremos el método hermenéutico propuesto por Gadamer, el cual está basado en la mención de las investigaciones hechas hasta el momento por la crítica literaria junto con la sistematización que se hace de las mismas. Presentaremos en este artículo tres focalizaciones que (...) la crítica literaria ha desarrollado (entendiendo por esta el concepto de hermenéutica) sobre el texto ya aludido. La primera se basa en asumir que la novela sería una alegoría de Colombia; mientras que la segunda, la cuestionaría en tanto género literario, pues podría ser “novela periodística”, “novela histórica”, “novela documental”, etc. Finalmente, se expondrán las nociones teóricas y los métodos interpretativos que han usado los críticos para abordarla. El objetivo de este artículo es confrontar y promover el diálogo intertextual con los aportes manifestados para que se instaure un panorama hermenéutico sobre la base de la novela. (shrink)

Trilce (1922), poemario del escritor peruano César Vallejo, se publicó durante un período en el que se difundían obras literarias caracterizadas por el vanguardismo; es decir, lo irracional, lo ilógico, lo incomprensible y lo innovador. La forma predomina sobre el fondo o el contenido, ya que se instaura un metalenguaje que identifica al autor de este tipo de creación literaria. Desde entonces, la crítica literaria ha investigado en función de este libro como propuesta, del cual he destacado cinco modalidades que (...) comprenden la totalidad de las líneas temáticas que abordan sus investigaciones: la sintaxis, el nuevo lenguaje, el carácter innovador, las influencias y el vanguardismo. Estos principios son corroborados a manera de comparación, diferenciación y crítica. Finalmente, el objetivo de este artículo es reconocer los postulados reincidentes y expositivos de este texto para conseguir una clasificación al respecto y delimitar los tópicos elaborados y los que restan hacer. (shrink)

El taekwondo como arte marcial y disciplina siempre ha sido un medio para garantizar la construcción de personas seriales que toman en cuenta la práctica del respeto y los valores (más allá de la efectividad y el rendimiento deportivos), desde una lógica orientada a constituirlas como líderes en situaciones multidisciplinarias. Uno de los enclaves más comunes que se derivan de su aprendizaje es la perseverancia, que es de importancia para enfrentar las adversidades cotidianas y concretizar proyectos. De allí, es que (...) la paciencia y la contribución consuetudinarias por esa formación suscitan un aval de que se patentizarán esos intereses anhelados. Otro aditamento es la configuración de personas que procuran articular una ideología humanizadora, en la que se muestran igualdad y democracia en la metrópoli. Sin embargo, a la cultura latinoamericana dictatorial (recurro a esta calificación pertinente por apreciarse en estos países disconformidad política, fomento de la corrupción, abusos de poder, crímenes y violaciones a los derechos humanos), no le conviene que existan ciudadanos de esa índole, así como intelectuales que critican las irregularidades de su sistema, porque prevalece un requerimiento implícito por no educar y solo recompensar cuando se aprecian logros inmediatos y cualitativos sin considerar la procedencia. Ante ello, el propósito de esta investigación cuestiona la importancia real que el Estado latinoamericano otorga a los practicantes de taekwondo, siendo sus acciones y sus resultados los que integrarán una representación eficaz que la cultura pretenda imitar para que, de esa forma, se consiga una sociedad democrática, competitiva y transparente. (shrink)

Esta entrevista retoma la experiencia de enseñanza de la profesora María Luisa Roel en función de la producción literaria de España. El objetivo es interiorizar sobre cómo esta se ha transferido en el ámbito de educación universitaria. A partir de la trayectoria de la docente, se brinda un panorama de cómo los estudiantes de la carrera profesional de Literatura acatan el conocimiento y la lectura de autores españoles, como Miguel de Cervantes. De igual forma, se mencionan dos momentos históricos en (...) los que se vería la presencia o la ausencia de esta producción: en la Literatura del Virreinato y la creación literaria contemporánea. (shrink)

En este artículo se examinan las teorías inscritas en el denominado giro ético de la teoría crítica, iniciado por Honneth con su teoría del reconocimiento y continuado por Rosa y Jaeggi con sus respectivas concepciones de una sociología de la vida buena en la forma de la resonancia y una concepción dialéctico-pragmática de los procesos de emancipación de las formas de vida. El propósito principal es distinguir el lugar de la dimensión ético-afectiva de la vida buena, respecto de las tradiciones (...) normativas ético-abstinentes, orientadas más bien por un concepto de justicia. (shrink)

Esta entrevista se realizó a la comunicadora española Marta Ramos Matas. En ella, expone las experiencias gratificantes que ha tenido al desempeñarse a nivel profesional, ya sea a través de la radio o el periódico a nivel. Para conseguir ese resultado, ella revela que le sirvió mucho tener como referentes a Àngels Barceló, Iker Jiménez, Carmen Porter y Alberto Matas. Por otro lado, ejercer esta función en su país es para ella ha generado percibir un alto nivel de competitividad, ya (...) que hay un gran número de personas que recurre a las mismas estrategias de difundir información, y que incluso no hacen un buen trabajo, debidoa que optan por denigrar la labor periodística al utilizar las fakenews. Esa sería una forma de transgredir los límites de la libertad de expresión, pues al no haber filtros en las redes sociales los usuarios comparten aquello que puede provenir de una fuente inverosímil. (shrink)

Neste artigo discutiremos o conceito de experiência [Erfahrung] em Walter Benjamin a partir de seus ensaios entre 1913 e 1936. Partiremos de seus escritos de militância juvenil a respeito da experiência com a intenção de identificarmos uma oposição entre figuras que reivindicam para si a experiência, a saber, o adulto, o que aconselha o jovem a desistir de si mesmo, e o jovem, que se encontra desorientado em razão dessa cisão entre gerações conflitantes, impossibilitando a continuidade da experiência, mesmo que (...) aqui seja compreendida de forma singular. Em seu ensaio sobre a experiência em Kant e nos neokantianos, a definição de experiência deve ser expandida, não deixando de alcançar o ato de contar histórias e de dar conselhos. Nos escritos de 30, consideraremos a abordagem da decadência da experiência (enquanto coletiva e perpassada por gerações), bem como a ascensão da vivência, que se trata de um vínculo isolado com as coisas em geral, restando formas privadas de lidar com a vida, causando desorientação no indivíduo isolado de sua comunidade real. (shrink)

A comienzos de los años 60 el marxismo althusseriano y el psicoanálisis lacaniano coincidían en un punto: su voluntad de intervenir críticamente en una coyuntura teórica caracterizada por el avance de las ciencias humanas. Ambas corrientes señalaban, con grandes convergencias, que las “ciencias humanas” (de manera evidente en sus versiones “tecnocráticas”: ego psychology, pisicología social, sociología en sus distintos avatares, etc.) cumplían funciones de adaptación de los individuos al sistema social, considerado como un invariante. Dichas ciencias humanas se presentaban como (...) obstáculos epistemológicos para lo que entonces se pensaba como el re-comienzo del materialismo histórico y del psicoanálisis. El hallazgo de obstáculos semejantes no es una mera coincidencia. Ambas líneas de pensamiento convergen en puntos importantes, afirmando, en lo que podría pensarse como una común tendencia materialista, la subordinación de la esfera biológica a la de lo simbólico o a la práctica social, la primacía del significante sobre el sentido, la necesidad de conceptualizar formas originales de la causalidad, cuyo leit-motiv es la sobredeterminación. El presente trabajo busca explorar algunas de las tensiones contenidas en esta coincidencia. El punto de mayor tensión lo suscitan los desarrollos de Althusser y algunos de sus seguidores (en particular Pêcheux y Lecourt) acerca de la relación entre la categoría de sujeto, la de ideología y el conocimiento científico en tanto que “proceso sin sujeto”, al sostener la imposibilidad de un “sujeto de la ciencia”, tesis que sin embargo juega un rol importante en el pensamiento de Lacan. Esta tensión remite a diferentes factores: la diferente herencia epistemológica (Bachelard en un caso, Koyré en el otro), la diferente recepción de la historia de la filosofía (el caso de Descartes), como así también diferencias de registro de los conceptos clave: inconsciente por un lado, ideología y lucha de clases, por el otro. En este trabajo haremos algunas observaciones sobre los efectos que acarrea la diferente recepción de la filosofía de Descartes. (shrink)

El objetivo de este artículo es evaluar el desempeño democratizador de las candidaturas independientes en México a partir de su adopción en el año 2014. En específico, este trabajo analiza sus fundamentos jurídicos y sus requisitos legales y económicos en comparación con las candidaturas tradicionales de los candidatos de los partidos políticos. En la segunda parte del trabajo se analiza el desempeño de los candidatos independientes en los procesos electorales llevados a cabo en los años 2015, 2016 y 2017. Finalmente, (...) se proponen algunas conclusiones que giran en torno a una cuestión central: a pesar de que las candidaturas independientes se introdujeron con la finalidad de estimular la participación ciudadana, han recibido poco apoyo electoral y, en general, han sido utilizadas de forma creciente por políticos vinculados a los partidos tradicionales que desean emprender una carrera política personal.The aim this paper is to evaluate the performance of the independent candidates in Mexico, since its legal adoption in 2014. Specifically, this paper analyses its legal foundations, the legal and the economic requirements –compared to the traditional candidacies of the political parties. The second part of the paper analyses the performance of the independent candidates in the electoral processes carried out in the years 2015, 2016 and 2017. Finally, some conclusions are proposed that revolve around a central question: although the Independents candidacies were introduced with the aim of stimulating the citizen participation, they have received generally a minor electoral support, and they have been increasingly used by politicians linked to traditional parties who wish to begin a personal political career. (shrink)

En este artículo, reviso el concepto y la tipología de violencia condensados por autores como Galtung, Bourdieu, Lacan, entre otros, para fundamentar su existencia en los personajes de La ciudad y los perros y el contexto donde se desenvuelven. La apropiación de ese paradigma de agresión será factible para evidenciar su evolución y su desarrollo humano, porque transitan por un estado de la adolescencia a la madurez. Sin embargo, en ese proceso ontológico, se revela la predominancia de rasgos concomitantes de (...) la ironía que sirven para apaciguar el entorno caótico que les produce permanecer de forma obligatoria en el Colegio Militar Leoncio Prado. Entre las investigaciones de Tenorio, Sobrevilla, Sommers u Oviedo, ya se han corroborado que efectivamente se incluyen patrones de la sátira y la comicidad. Por esa razón, será de utilidad adecuar ejemplos de la novela para demostrar la interacción pertinente de los cadetes en ese microcosmos castrense. (shrink)

ABSTRACT This paper is an analysis of the manner Nishida Kitarô, in the process of construction of his own philosophy of religion, enters into dialogue with Leibniz's thought concerning Pre-established Harmony. Although the philosophy of religion is an important theme and Nishida goes back to Leibniz at some points in his textual career, there are relatively few studies that touch on the relationship between these two thinkers. I study Nishida's approach under three headings. The first section concerns ten main aspects (...) of the world of pre-established harmony. The second tries to show the manner in which such a world becomes a guide towards a philosophy of religion, placing the emphasis on three characteristically Christian aspects: a created, fallen, and Trinitarian world. The third section includes some elements such as the entrance into religion, metanoia, satori and a comparison between Christian agape and Buddhist maha-kruna. These are themes on which Nishida elaborates in his 1945 masterpiece, The Logic of Basho and a Religious Worldview. RESUMO Este trabalho é uma análise da forma pela qual Nishida Kitarô, no processo de construção de sua própria filosofia da religião, entra em diálogo com o pensamento de Leibniz relativo à Harmonia Pré-Estabelecida. Embora a filosofia da religião seja um tema importante, e Nishida retome Leibniz em alguns pontos em sua carreira textual, existem relativamente poucos estudos que abordem a relação entre esses dois pensadores. Estudo a abordagem de Nishida sob três categorias. A primeira seção refere-se a dez principais aspectos do mundo de harmonia preestabelecida. A segunda busca demonstrar o modo pelo qual esse mundo se torna um guia para uma filosofia da religião, colocando a ênfase em três aspectos caracteristicamente cristãos: um mundo criado, caído e trinitário. A terceira seção inclui alguns elementos, tais como a entrada na religião, a metanoia, o satori e uma comparação entre o Ágape cristão e o Maha-Kruna budista. Estes são temas sobre os quais Nishida elabora em sua obra-prima de 1945, A Lógica de Basho e uma Visão Religiosa do Mundo. (shrink)

La incorporación de la perspectiva de género en Derecho internacional privado es difícil, por su carácter técnico y abstracto. Las autoridades que aplican estas normas intentan corregir las distorsiones generadas por la ausencia de enfoque de género en esta disciplina a través de correctivos como el orden público internacional, para alcanzar la justicia del caso concreto y proteger derechos fundamentales. Pero, estas correcciones son insuficientes para aplicar la perspectiva de género, porque no remueven los obstáculos que están en el origen (...) de la discriminación de la mujer. La ausencia de perspectiva de género en estas normas es una forma de violencia institucional, que habilita la incorporación en el ordenamiento jurídico de normas que, pretendiendo defender la libertad de la mujer, conducen a normalizar su subordiscriminación. Es precisa una revolución del Derecho internacional privado, que vaya más allá de los efectos inmediatos de las normas reguladoras de las relaciones privadas internacionales. (shrink)

La reflexión teológica sobre la Iglesia es transversal en la obra ratzingeriana. En ella, la Iglesia destaca por su entidad teologal específica y la proporción universal de comunión que presenta a partir del cuerpo único de Cristo. La forma nosotros, con la que Joseph Ratzinger se refiere a la Iglesia, expresa justamente esta unidad de integración de la humanidad en Cristo, a partir de su cuerpo, que no se corresponde con la mera suma de sus miembros, sino realidad absolutamente nueva: (...) el uno comunional antropo-teológico (Iglesia), sujeto propio en la historia. (shrink)

Aunque el entorno supone una fuente de orden para la organización de sus propios componentes, su amplitud y generalidad mantiene siempre abierta la posibilidad de transgredir la trayectoria histórica de decisiones que en última instancia dan forma y constitución a cada uno de sus componentes. En este sentido, el entorno no es un espacio pasivo e independiente donde se reproducen simplemente los acontecimientos, sino un sistema activo que fluye y se transforma en función de las relaciones que se producen en (...) él. A través de una aproximación hermenéutica a la filosofía especulativa de Alfred N. Whitehead, el presente artículo analiza, desde un punto de vista cosmológico, las relaciones que constituyen el entorno en el que devienen las sociedades y los individuos. No obstante, y aunque una sociedad funge como el entorno de éstos últimos, se verá que la propia sociedad es también una entidad individual inmersa en un entorno –cada vez– más amplio y general en el que interacciona con otras sociedades más o menos heterogéneas. Desde esta perspectiva, la influencia del entorno podrá entenderse como el principio de orden que justifica el proceso mediante el cual evoluciona toda entidad, tanto social como individual. _Palabras clave:_ Whitehead - Cosmología del proceso – Orden – Entorno – Relación – Generalidad __. (shrink)

En este explicamos, a grandes rasgos, lo que es el Paradigma Constructivista, comenzamos por revisar los antecedentes y bases del mismo que están fundamentados en los estudios e investigaciones de Piaget, continuamos con las problemáticas y posturas del constructivismo, lo que da pie para el siguiente subtema que se refiere a los distintos tipos de constructivismo de los que contamos cuatro; Piagetiano, Humano, Social y Radical, cerramos con la forma en que el constructivismo aborda los componentes de la educación que (...) son el alumno, maestro y la evaluación. (shrink)

El trabajo se propone alcanzar tres objetivos: 1) Aclarar la disputada cuestión de la “naturaleza” de las presunciones en el Derecho; para ello se muestra la distancia que media entre el sintagma “es presumible” y el sintagma “se presumirá (o debe presumirse)” como forma de aislar adecuadamente la noción de “normas de presunción”. 2) Aclarada esta noción, mostrar la necesidad de introducir en su análisis la distinción entre reglas y principios; lo que permite distinguir, a su vez, entre normas de (...) presunción-regla (presunciones-regla) y normas de presunción- principio (presunciones-principio). 3) Tratar de disolver en términos teóricos las llamadas “presunciones iuris et de iure”, para ello se distingue entre “normas de presunción” (que obligan a presumir) y “normas basadas en una presunción” (que no obligan a presumir). (shrink)

El enfoque central de esta investigación es la configuración teórica de la violencia en La ciudad y los perros y la interacción representada entre los personajes principales (para aludir al Jaguar, el Poeta y el Esclavo; para ellos ha usado convencionalmente el término «tríada protagónica»; a la vez, asume que estos personajes podrían ser entidades dispuestas a los posteriores análisis). Desarrolla la metateoría de los triángulos jerárquicos — la cual será convencionalmente graficada de forma piramidal, para que con ello se (...) represente la idea de superioridad e inferioridad con respecto a algún rango asignado a los valores o los personajes —, estos facilitarán la demostración del carácter evolutivo de la violencia en la tríada protagónica (por lo que el Esclavo sería un primer portador mínimo de la violencia; luego, el Poeta, con un poco más de agresión; y, finalmente, el Jaguar, quien estaría configurado como violento, dandi, agresor y manipulador). La forma de demostrar esta metateoría compuesta se basa en una mecánica repetitiva y cíclica, en su mayoría, de apropiación o rechazo hacia un determinado carácter, como también referente al ascenso y el descenso por los cuales atraviesa la valoración del mismo. De alguna manera, se explica que la adquisición de la violencia, como objeto interno de los personajes, provocaría una falsa visión de evolución, seguridad y madurez en un primer momento, mientras que se demostraría que aquella conducta, ilusoriamente adquirida, conllevaría una vía autodestructiva de la interioridad de los sujetos. (shrink)

El VI Congreso Internacional de Narrativa Fantástica 2019 se realizó en la capital del Perú del 23 al 25 de octubre de 2019. Fue organizado por el Centro de Estudios Literarios Antonio Cornejo Polar y auspiciado por el Instituto Raúl Porras Barrenechea. Elton Honores asumió la función principal para la administración del evento. La convocatoria consideró las propuestas del subgénero fantástico, desde las creaciones artísticas de Borges, Poe y Oesterheld. También, se interrelacionó lo fantástico con conceptos conexos como los de (...) ciencia ficción y terror. Su intención fue que se forjara un vínculo interdisciplinario, debido a que se integraron análisis sobre las producciones cinematográficas y literarias a nivel mundial, así como se procuró implementar con paradigmas circundantes como los de real maravilloso, realismo mágico, tradiciones míticas, minificción, historieta y cómic. La organización idónea del congreso se concretó con éxito, de tal manera que las bases se corroboraron en las pesquisas. Las ponencias fueron aceptadas por corresponder con los temas sugeridos y se hizo una distribución de catorce mesas para las más de cuarenta contribuciones. En estas, se involucraron investigadores latinoamericanos y norteamericanos de forma presencial. Asimismo, se desarrollaron las conferencias magistrales de Amatto y Honores. Sin embargo, retomaré cinco trabajos que sintetizan el objetivo y los tópicos desarrollados en este congreso. Estos abordan la noción del terror desde lo cinematográfico, la ciencia ficción desde lo literario, la epistemología efectuada en torno a autores latinoamericanos y la extrapolación del terror a partir de Poe y Lovecraft. (shrink)

Noticia de un secuestro (1996), del Premio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, representa a la sociedad colombiana que atraviesa por un período caracterizado por el desarrollo de actos narcoterroristas, del cual se detecta el funcionamiento de Pablo Escobar —jefe del Cartel de Medellín— hacia el Gobierno. El presente artículo tiene como finalidad hallar aquellos referentes que permiten ubicar esta obra literaria en lo histórico y lo social —definidos desde la percepción del criminólogo Luis Rodríguez Manzanera al precisar sobre la (...) forma delictiva y la tensión provocada en la ciudadanía para denominarlas como macrocriminalidad—, junto con lo político-filosófico (el capitalismo definido desde el marxismo-leninismo) y lo literario —considerando el posboom como una manifestación artística que permite la incorporación de elementos propios de los Estudios Culturales; como, por ejemplo, la articulación de lo nacional y la crítica ideológica al sistema que los impera. (shrink)

Este artículo abarca la conceptualización metateórica realizada en torno a la violencia de La ciudad y los perros (1963), como al hacer referencia a sus formas explícita e implícita, su desarrollo en los ámbitos familiar y sexual, su articulación desde el racismo, su crítica mediante la denuncia social, sociopolítica y militar; finalmente, su identificación como elemento de barbarie que se halla en disputa con el proceso civilizador. Simultáneamente, se ha incorporado un trabajo hermenéutico basado en la inclusión de las propuestas (...) elaboradas por la crítica literaria. Estas han sido extraídas, confrontadas, esquematizadas y polemizadas, de tal forma que se valida el tratamiento que efectúa Hans-Georg Gadamer en su libro Verdad y método (1960) al referirse a la función crítica que cumple un intérprete al corroborar un conjunto de ideas acerca de un objeto de estudio. En ese sentido, el propósito de este trabajo es sistematizar las variantes de la violencia, con el respaldo de las investigaciones literarias patentizadas, para que se erija un panorama teórico y hermenéutico sobre la novela de Mario Vargas Llosa. (shrink)

Arturo Roig inscribe el ejercicio del filosofar en la geografía de su función crítica. Crítica que es comprendida como una forma de pensamiento que se cuestiona a sí mismo y que considera no sólo los límites y posibilidades de la razón, sino también la realidad humana e histórica de un sujeto que se constituye en un "nosotros". La filosofía, así entendida, es un saber de vida. La función utópica se presenta como tarea para este saber de conjetura y para una (...) filosofía que sirve a la vida. Roig devuelve con ello el valor epistémico que tiene el plus lo axiológico, no verificable como hipótesis científica. Arturo Roig inscribes the exercise of philosophizing in the geography of its critical function. Critique that is understood as a form of thought that questions itself and considers not only the limits and possibilities of reason, but also the human and historical reality of a subject that becomes a "we". Philosophy, thus understood, is a knowledge of life. The utopian function arises as a task for this knowledge of conjecture that serves to life. Thus Roig gives back an axiological dimension as epistemic value to this knowledge. (shrink)

Este artículo tiene como objetivo comprobar que en Trilce es inconcluso delimitar el campo retórico. Este concepto desarrollado por Stefano Arduini comprende la labor de establecer de forma organizada y perlocutiva el entorno y las influencias que propiciaron la creación del poemario. En ese sentido, ese trabajo es de utilidad para fijar los parámetros y el contexto que servirán para erigir la ideología o la poética de un determinado escritor, así como si se piensa realizar un análisis posterior de cualquiera (...) de sus textos. No obstante, se demostrará que esa taxonomía resulta insuficiente por el mismo lenguaje del autor. (shrink)

This paper examines narrativism’s claim that the historical past cannot be known once and for all because it must be continuously re-described from the standpoint of the present. We argue that this claim is based on a non sequitur. We take narrativism’s claim that the past must be re-described continuously from the perspective of the present to be the result of the following train of thought: 1) “all knowledge is conceptually mediated”; 2) “the conceptual framework through which knowledge of reality (...) is mediated changes with every new generation of historians”; therefore (narrativism’s claim) “the historical past changes with every new generation of historians”. The idea of an unchanging past, for the narrativist, requires denying premise 1 (all knowledge is conceptually mediated”) and therefore rests on a problematic commitment to the chimerical notion of the past as it is in-itself, wie es eigentlich gewesen. We argue that the narrativist’s conclusion does not follow unless one adds a further premise, namely 3) “it is not possible to view reality through the categorial framework of historical agents”. If one asserts the possibility of grasping reality through the categorial framework of others, be they contemporary or past agents (as much philosophy of history written in an idealist key does), then one no longer has to accept the narrativist’s inference that since the past cannot be known in-itself or independently of conceptual mediation, then it cannot be known as it always was for the historical agents. Narrativism’s inference that the past cannot be known as it always was does not follow from premises 1 and 2 unless one smuggles in another problematic premise, premise 3. In this paper we defend the claim that the past can be known as it always was (not as it is in-itself) by invoking a different conception of the role of conceptual mediation in historical knowledge, one which assumes the possibility of viewing reality through the categorial framework of others. This notion of the role of conceptual mediation in historical knowledge is prevalent in the idealist tradition but, in the interest of brevity, we will defend this notion of mediacy by specific reference to the idealist philosophy of R.G. Collingwood. (shrink)

Online bullshit consists in online claims offered by speakers misrepresenting themselves as being concerned about the truth or falsity of what they’re saying. I’ll argue that if some practice is epistemically detrimental, we have pro tanto reason to censor it; a practice of OB is epistemically detrimental; and we thereby have pro tanto reason to censor such a practice. After having considered, and rejected, the three most promising arguments to the effect that is either false, or the reasons involved tend (...) to be defeated, I defend, and finally conclude by inferring. (shrink)

We often fail to defer to sources who know what they’re talking about. When doing so consistently, we fail to manifest a virtue of deference. This is because epistemic virtues are dispositions that promote epistemic goals, and knowledge is an epistemic goal. The present paper makes two points about how to instill this virtue. First, virtues of deference can be instilled by promoting compliance with requests on the part of good sources to be listened to, since listening is conducive to (...) believing. Second, recent research in social psychology on the relationship between justice and compliance suggests that one way to promote compliance with such requests is by having the relevant sources manifest a virtue of their own, namely that of procedural justice, which involves as a crucial component being prepared to listen. (shrink)

Prior to the narrativist turn in the 1970s, philosophy of history focused on action and agency. Seminal pre-narrativist philosophers of history – from Collingwood and Oakeshott to Dilthey and Gadamer – argued that agent-centred action explanation constitutes an irreducible element of historical research. This paper re-examines the agent-centred perspective as one of the key insights of pre-narrativist philosophy of history. This insight has not only been neglected in philosophy of history after the narrativist turn but also fundamentally misunderstood. The paper (...) advances two connected arguments: (i) that the agent-centred perspective is internal to the very idea of historical knowledge, and (ii) that the agent-centred perspective is epistemically prior to retrospective (re)description, which has been the focus of narrativist philosophy of history. In conclusion, the paper contends that the agent-centred and the retrospective perspective constitute two integral and irreducible modes of thought that belong to history. (shrink)

This article examines ‘collective feelings’ by considering how ‘others’ create impressions on the surfaces of bodies. Rather than considering ‘collective feeling’ as ‘fellow feeling’ or in terms of feeling ‘for’ the collective, the article suggests that how we respond to others in intercorporeal encounters creates the impression of a collective body. In other words, how we feel about others is what aligns us with a collective, which paradoxically ‘takes shape’ only as an effect of such alignments. The article considers different (...) examples of racism in which a particular other is held in place by being aligned with other others. The ‘moment of contact’ is shaped by past histories of contact, which allows the proximity of a racial other to be perceived as threatening, at the same time as it re-shapes the bodies in the contact zone of the encounter. Feelings rehearse associations that are already in place, in the way in which they ‘read’ the proximity of others, at the same time as they establish the ‘truth’ of the reading. The article extends its analysis by showing that bodily proximity is not required to create the impressions of others, and offers an analysis of ‘collective feelings’ within virtual communities of global nomads. Proximity does not require physical co-presence: the collective can ‘surface’ through giving up on local attachments (where the screen becomes a substitute for the skin). The article concludes that collective feelings are not feelings that the collective ‘has’, as if the collective was a subject. Rather the collective is an effect of the impressions left by others on the surfaces of skins. (shrink)

This paper explores how diversity is used as a key term to describe the social and educational mission of universities in Australia. The paper suggests that we need to explore what diversity ‘does’ in specific contexts. Drawing on interviews with diversity and equal opportunities practitioners, the paper suggests that ‘diversity’ is used in the face of what has been called ‘equity fatigue’. Diversity is associated with what is new, and allows practitioners to align themselves and their units with the existing (...) values of their universities. However, given this, diversity can mean potentially anything: and practitioners have to re‐attach the term ‘diversity’ to other more marked terms such as equality and justice if it is to ‘do anything’. The paper explores the appeal of diversity, the strategic nature of diversity work, and the role of commitment, leadership and training. It also offers some more general reflections on how language works within organisations by showing that words, although they do things, are not finished as forms of action: what they do depends not only on how they are used, but how they get taken up. (shrink)

Qui n'a souvenir de la grande palabre sur la philosophie africaine? Paulin Houtondji, Marcien Towa, Eboussi Boulaga, Niamkey Koffi et bien d'autres y ont valablement laissé du leur au point de s'imposer aujourd'hui comme des références incontournables de la philosophie d'Afrique. On est parfois tenté de songer à la fin de l'activité philosophique chez les Africains avec ceux-là. C'est justement à cette éventuelle fin que refusent de souscrire aussi bien le philosophe congolais Claver Boundja que l'équipe de jeunes philosophes ayant (...) tous pour ambition "de réouvrir à nouveaux frais le débat sur le développement en Afrique". L'à-propos quant à l'absence métathéorique que la théorie du développement de Boundja vient combler dans la philosophie contemporaine fait l'unanimité parmi les contributeurs. En outre, la théorie philosophique du développement de Boundja se démarque de la conception marxiste de celle-ci, dans la mesure où Boundja ancre la pensée philosophique fondamentale de type métaphysique dans la question du développement humain. Elle s'émancipe du volet socio-économique avec ses pesanteurs sociohistoriques pour interroger le bien-être non calculé de l'humain. Dans une herméneutique circonstanciée, les auteurs examinent le développement non pas en confinant celui-ci aux vues de Boundja, mais en l'ouvrant aux interrogations sur l'humain et ses conditions ou ses possibilités de réalisation de vie épanouie. C'est pourquoi Boundja est tantôt questionné, tantôt exploré comme atelier pour l'émancipation féministe, tantôt encore mis en dialogue avec Ebenezer Njoh-Mouellé, V.Y. Mudimbe non sans évoquer en filigrane, Amartya Sen, Martha Nussbaum, etc."--Page 4 of cover. (shrink)

Lewis Hahn, Editor of Library of Living Philosophers, including Quine, Gadamer, Davidson, Ricoeur, writes: "Professor Allinson’s work [A Metaphysics for the Future] is impressive. I do not remember when in recent years I have read a more exciting systematic study. With a new phenomenology, a distinctive method and unique modes of validation for philosophy, and an extraordinary command of both Eastern and Western philosophy, Professor Allinson develops his own bold, imaginative and challenging system of philosophy". This work is intended to (...) serve not only as an expression of a new idea of a philosophy, but as an apologia for philosophy as a legitimate and independent discipline in its own right. It argues that in the 20th century, truth has not been abandoned, but merely modified. The text proposes a return to truth and suggests that it is only after apprehending the truths of consciousness that the philosopher's mirror may become a kaleidoscope through which reality may be contemplated. First order truth lies in the realm of discovery, and discovery takes place only within the moment of subjective re-enactment. It is through such a phenomenological criterion of validity that this work attempts to firmly ground an epistemology capable of paving the way for further substantive truth discoveries. As part of the philosophic stance advanced herein, however, epistemology and metaphysics are not developed in isolation. After analyzing other metaphysical approaches, the author utilizes the Chinese principle of complementarity to present his own conception of modified Hegelian dialecticism, as an account of systematic coherency and a backdrop to future philosophizing. (shrink)

RESUMEN Durante el siglo XVII, el reloj parece el modelo más adecuado para pensar los seres vivos. El filósofo alemán G. W. Leibniz es parte de la tradición mecanicista que concibe los seres vivos a partir del modelo del reloj o de los autómatas, pero establece una distinción esencial entre máquinas naturales y artificiales, que muestra los límites de este modelo. Las primeras son máquinas infinitamente complejas, máquinas dentro de máquinas ad infinitum, las segundas no, alcanzan un límite de complejidad. (...) Esta distinción obliga a ir más allá del reloj como modelo de los seres vivos, pues este modelo resulta insuficiente para comprender la dinámica propia de los seres vivos, en al menos dos aspectos: a) deja sin explicar el origen de la estructura o forma del ser vivo; b) no establece un principio interno de actividad que fundamente la unidad dinámica y estructural del ser vivo. Con su noción de organismo o máquina natural, Leibniz intenta resolver estas insuficiencias del modelo puramente mecánico: a) en su propuesta el ser vivo no se constituye de manera mecánica o serial, sino de una vez, por un acto de creación; b) la conservación del ser vivo en el tiempo sólo es comprensible a partir de un principio de actividad intrínseca que dota de unidad, actividad y estructura al viviente. ABSTRACT During the seventeenth century, the clock seems the most appropriate model for thinking about living beings. The German philosopher G. W. Leibniz, is part of the mechanical tradition that conceives living beings from the clock or the automata’s model, but he establishes an essential distinction between natural and artificial machines. This distinction shows the limits of the mechanical model. The machines of nature are infinitely complex machines, machines within machines ad infinitum; the artificial machines, instead, reach a limit of complexity. This distinction forces us to go beyond the clock as a model of living beings, because this model is insufficient to understand the dynamics of living beings, in at least two aspects: a) it is not able to explain the origin of the living being’s structure or form; b) it does not establish an internal principle of activity grounding the living being’s dynamic and structural unit. With his notion of organism or natural machine, Leibniz tries to solve these insufficiencies of the purely mechanical model: a) in his proposal, the living being is not constituted mechanically or serially, but at once, by an act of creation; b) the conservation of the living being in time is only understandable from a principle of intrinsic activity that provides unity, activity and structure to living beings. (shrink)

Resumen En este artículo se tratará de mostrar hasta qué punto y en qué sentido se puede considerar la filosofía orteguiana como una forma de antropología filosófica, explicando cómo su tratamiento de la técnica conforma el punto diferencial respecto del resto de propuestas de esta corriente. Para ello, expondremos algunas ideas del propio Ortega sobre el tema, contrastando su evolución intelectual con la del propio campo de la antropología filosófica; un campo cuya pro- blematicidad añade varios grados de dificultad a (...) este análisis. Concluiremos que la propuesta “antropo-técnica” orteguiana constituye, a la vez, un fiel reflejo de las discusiones de su tiempo -con Scheler y Heidegger a la cabeza-; pero, tam bién, una concepción única por su tratamiento específico de la técnica y el lugar que se le otorga a esta dimensión.In this article we will try to show to what extent and in what sense Orteguian philosophy can be considered a form of philosophical anthropology, explaining how its treatment of technology forms the differentialpoint with respect to the rest of the proposals of this current. To this end, we willpresent some of Ortega's own ideas on the subject, contrasting his intellectual evolution with that of the field ofphilosophical anthropology itself; a field whose problematic nature adds various degrees of difficulty to this analysis. We will conclude that Ortega's "anthropo- technical" proposal constitutes, at the same time, a faithful reflection of the discussions of his time -with Scheler and Heidegger at its lead-; but, also, a unique conception due to its specific treatment of technology and the place given to this dimension. (shrink)

- "Le reve est toujours en avance sur la vie" -, ecrit Louis Althusser a Claire, une de ses passions.Au moment d ecrire son autobiographie, "L Avenir dure longtemps," en 1985, dans laquelle il cherche a comprendre et expliquer le meurtre de sa femme Helene Rytmann, Louis Althusser a consulte l ensemble des recits de reves, dont certains etrangement premonitoires du drame de novembre 1980. Il les avait soigneusement conserves dans ses archives, avec des notes sous la forme d un (...) journal, prises et redigees avant ou apres des seances avec ses differents psychanalystes.C est cet ensemble de reves que nous donnons ici, avec l espoir que leur lecture et interpretation permettra de mieux comprendre les processus qui ont conduit Louis Althusser a commettre l acte irreparable qui a fait du philosophe un meurtrier."- Quand je suis sorti du reve, il n y avait plus rien, ecrit-il dans un de ses recits de reve, rien qu un bruit de sabots dans la gorge. Rien qu une main qui dessinait sans fin dans l air comme un contour. -"En epilogue parait ici pour la premiere fois un texte fascinant intitule "Un meurtre a deux" la note attribuee par Althussera son psychiatre traitant apres le meurtre de sa femme Helene - mais dont tout donne a penser qu'elle est en realite un dialogue avec lui-meme.". (shrink)