We examine the "Theaetetus" in the light of its juxtaposition of philosophical, mathematical and sophistical approaches to knowledge, which we show to be a prominent feature of the drama. We suggest that clarifying the nature of philosophy supersedes the question of knowledge as the main ambition of the "Theaetetus". Socrates shows Theaetetus that philosophy is not a demonstrative science, like geometry, but it is also not mere word-play, like sophistry. The nature of philosophy is revealed in Socrates' activity of examination (...) and his refusal to deny his ignorance about knowledge. (shrink)

Hume wrote about women, for women, and even with the help of women. When he obtained the post of Librarian to the Faculty of Advocates, a dramatic affair related in detail in a letter to John Clephane, he recognized in women his decisive allies, in spite of the accusations of skepticism, atheism, and deism, of which Hume was then, as on so many other occasions, a victim. In his words.

Usando expressões da linguagem comum e personagens de romances de DanielDefoe e Eliza Haywood como exemplos, procuro, nesse artigo, fazer umrecorte de gênero sobre os conceitos de controle, domínio e autonomia. Noinício da modernidade, freqüentemente, seu exercício por mulheres associavaseàs idéias de corrupção e incapacidade moral. Em minha hipótese, enquantoDefoeretrata a aplicação diferenciada para homens e mulheres, podemosinterpretarHaywood como fazendo sua denúncia.In this paper, I take ordinary language meanings and characters in the novelsof Daniel Defoe and Eliza Haywood as evidencing (...) gender biases in the earlymodern concepts of autonomy, dominion and control. Frequently, a woman’sattempt to achieve self-reliance signals or results in complete moral corruption.In my hypothesis, while Defoe confirms, Haywood challenges and subvertssuch biases. (shrink)

Este ensaio se divide em duas partes. Na primeira, retorno, brevemente, aoprogresso da filosofia de Porchat, apontando algumas de suas descobertas notáveis, em artigos reunidos no “Rumo ao ceticismo”, coletânea de 2007, com publicações de 1969 a 2005. Meu primeiro objetivo é contextualizar “O argumento da loucura”, artigo que encerra a coletânea, na obra do filósofo. Na segunda parte, que se inicia com uma revisão de “O argumento da loucura”, proponho uma análise em que o argumento de Porchat se traduz (...) em argumentos céticos, anticartesianos, anti ultrarracionalismos, comparando-se, por exemplo, aos de Hume, mas em que o texto se apresenta também como um procedimento, prática, terapêutica, contemporânea e original. Nessa interpretação, ele se aproxima simpaticamente das filosofias nas quais Porchat reconhece um fascínio pelo que ele denomina “absoluto”, acompanha-as pelas tribulações que lhes são sintomáticas, e as conduz à resolução cética. Inevitáveis são as perguntas: o que pode significar esse “absoluto”? como se conduz o procedimento terapêutico? A que resultado cético porchatiano ele leva? Aqui pode, em minha hipótese, encontrar no argumento da loucura antes um modo ou tropo do ceticismo, que vem resgatar práticas filosóficas inclinadas ao sem sentido de “espaços transmundanos”, trazendo-as de volta à rica variedade das experiências mundanas, que se constituem em verdadeiras filosofias, para Porchat. (shrink)

Neste ensaio, parto da pergunta acerca da motivação original dos Diálogos sobre a religião natural de Hume : de onde a propensão para o argumento pelo desígnio obtém força suficiente para prevalecer sobre a propensão natural a se acreditar nos sentidos e na experiência? Em minha hipótese, os Diálogos, não obstante seu título, representam uma falha na compreensão mútua. Enfocando o drama da peça, pretendo mostrar que, em Cleantes, eles expõem um viés prosélito no teísmo moderno; mais especificamente, que apontam (...) subterfúgios ad hominem que se acoplam aos argumentos teístas, com o fim de evitar os argumentos do ceticismo irreligioso de Fílon. Assim, no que concerne aos argumentos filosóficos, a força do desígnio, parece-me, deve-se a uma má retórica, indício do que denomino Hipótese Prosélita, denunciada por Fílon em, pelo menos, três momentos dos Diálogos. Acredito que esse fator, pouco observado na literatura, ajuda a explicar a perseverança da propensão ao desígnio, fenômeno que sempre intrigou Hume. (shrink)

My main goal in this paper is to vindicate Hume’s belief that morality is exclusively a matter of sentiment, when it is apparent that the reflective or general perspective necessary to making a moral judgment requires reason. My solution to the supposed inconsistency is to show that reason is understood in two ways: in the preliminary understanding, reason is opposed to sentiment; in the final understanding, reason is actually reduced to sentiment, or explained away in favor of it. In this (...) final sense, when reason affects morality, it consists in bringing to the mind imaginary sensations and sentiments to which we react sympathetically. (shrink)

Neste ensaio, pressuponho que, enquanto no Tratado da Natureza Humana (1739-40) Hume apresenta-se exclusivamente como investigador newtoniano, em sua obra posterior, a partir dos Ensaios Morais e Políticos (1741-42), numa evolução que culmina na História da Inglaterra, ele passa a se considerar um moralista, procurando não apenas compreender, mas também promover a virtude e felicidade. Com essa intenção, Hume confere uma posição central ao conceito de ‘simpatia’ que assume um importante papel, em primeiro lugar, na constituição das sociedades humanas; em (...) segundo lugar, na educação moral dos indivíduos; em terceiro, no estudo dos fenômenos históricos e sociais. Concomitantemente, ocorre uma evolução no conceito de ‘história’ e suas relações com a filosofia, observando-se que, após o Tratado, além de laboratório da ciência da mente, a história torna-se também exercício de avaliação moral (Hume contempla o passado como espectador desinteressado, mas dotado de simpatia) e prática retórica (no presente, Hume procura suscitar uma resposta sentimental, afinada a seu ideal de sociedade moderna). Desse modo, esboça-se, na ciência moral humeana, uma dimensão normativa que aprofunda o naturalismo e responde ao ceticismo, ao se constituir num programa de refinamento da sensibilidade e descoberta das condições propícias à virtude. (shrink)

In this essay I examine the relevance of Hume's skepticism for the debate around his death. I argue that as to the official record of Hume's manner of death, `My Own Life' indirectly points to his skepticism, while Adam Smith's `Letter to Strahan' evades the issue altogether. As for the responses, when they address the problem of Hume's skepticism, they are either hostile or, at best, dismissive of it. I claim that William Cullen's letter to John Hunter constitutes the one (...) relation of Hume's death that positively acknowledges his skeptical principles, and acknowledges, in a Humean fashion, their beneficial moral influence. Along with Cullen, I argue that such influence both delivers one from superstitious disquiet and heightens the enjoyment of common life. It thus plays a central role in Hume's tranquil acceptance of death. (shrink)

While appeals both to nature and to sceptical tendencies are widely acknowledged as determining factors in Hume's thought, there is considerable divergence of opinion regarding the degree of importance that Hume attaches to each notion. In an attempt to resolve this traditional controversy, this dissertation explores the meaning of Hume's philosophy as a whole in the light of its naturalistic and sceptical character. ;Instead of maintaining their opposition, the argument of the dissertation is that these two sides are complementary--with nature (...) both originating and, afterwards, mitigating the scepticism and scepticism in its turn both reinforcing and subsequently mitigating the naturalism in Hume's thinking. Their symbiotic relationship thus appears as the unifying element of the Humean philosophy. ;The first chapter addresses the problem of the unity of the three parts of Hume's A Treatise of Human Nature. Hume's references to nature and scepticism in his treatment of epistemological and moral problems are singled out and discriminated. ;The second chapter is devised as an interval in which the scholarly response to the problem of a unity to Hume's philosophy is examined in detail. What is typical of that response is a tendency to locate the unity in the scepticism or the naturalism of Hume's epistemological or moral conclusions. As a result of the examination of the views of leading scholars of Hume's thought, our findings can be set against a horizon within which his philosophy is traditionally interpreted. Focus then turns to the meaning and significance of scepticism and naturalism for ethics and epistemology in Hume's mature philosophy. The third chapter is devoted to An Enquiry Concerning Human Understanding, and the fourth to An Enquiry Concerning the Principles of Morals. In these chapters the dissertation's definitive view of Hume's solution to the philosophical problems of knowledge and morality is shaped. The thesis is advanced and defended that a dynamic relation obtains between Hume's notion of nature and his scepticism. Finally, in the conclusion this view is weighed against the preliminary findings of the Treatise and contrasted with the leading traditions of scholarly interpretation of Hume's philosophy as a whole. (shrink)