Este estudo aprofunda o sentido da experiência relatada por Marguerite Porete, mistica medieval, condenada como herética e queimada em 1310, acusada de ultrapassar e transcender as Escrituras, errar nos artigos da fé e dossacramentos e dizer palavras contrárias e prejudiciais. No entanto, ela traz uma contribuição importante para o pensamento filosófico-teológico e literário, na medida em que levanta questões e articula respostas sobre o problema da inacessibilidade do transcendente. O aniquilamento é o seu tema, perigoso para um tempo em (...) que o ideal era a salvação de si próprio, perigoso também parao tempo atual, fundado no humanismo e, nessa medida, detido no eu. (shrink)

Dionísio Exíguo, monge de Cítia, compôs em meados do século VI um conjunto de textos sobre o cálculo da Páscoa, depois reunidos numa obra intitulada De Paschate, na qual apresentou o calendário egípcio e a importância da “lua eclesiástica”. O De Paschate é constituído de uma tradução de textos, de uma tabela pascal e de um manual de argumentos sobre como saber a data do domingo de Páscoa. A pesquisa mostra a relação entre a epistemologia neoplatônica e as práticas litúrgicas (...) de Alexandria, a partir do termo “lua eclesiástica”, em meio às complexas relações entre as Igrejas Orientais, Roma e o Império, conforme a proposta metodológica da História da Ciência. A pesquisa encontra o significado desta lua perfeita, ou seja, livre das irregularidades do curso lunar ordinário, e apresenta a razão da escolha do calendário egípcio para a contagem pascal de todo o Império. Junto à pesquisa, foi elaborado uma tradução original do texto dionisiano para a língua portuguesa, com notas explicativas, de modo que favoreça o debate sobre a ciência medieval, sua epistemologia na História da Ciência. (shrink)

Una marcada singularidad se halla asociada al judaísmo desde sus orígenes. Pueblo configurado por lo histórico, sin embargo, la propia historia judía acoge en su seno unas fuerzas que desdibujan la continuidad y restan substancia a la mecánica sucesión temporal de la cronología. Junto a la historia, el tiempo y la cronología, encontramos la irrupción y el desbordamiento de estados temporales alternativos, vivencias paradójicas de la propia existencia colectiva en el tiempo. La Edad Media y la península Ibérica verán manifestarse (...) todas ellas en una asombrosa ceremonia del desbordamiento del espíritu humano. (shrink)

Nature of natura: un approach on mystic and science in peninsular Iberian medieval Franciscanism The present paper shows the relationship between the concepts Natura and Nature at Castillan Court and Franciscan Peninsular thinking on XIII century. Especially we study this distinction in Juan Gil de Zamora wisdom methodology of natural philosophy, equilibrating science, and mystical approach.

Tradução de: Ciucu, C. (2010). Les penseurs du néant: Heidegger et la mystique juive du Moyen Âge. Yod, 5, 215-233, por Lucas de Lima Cavalcanti DOI: https://doi.org/10.4000/YOD.676.

Em primeiro lugar, (1) examinarei a chamada Destruktion fenomenológica da ontologia medieval, componente básico do método a partir da história da ontologia. Nessa seção, coloco algumas questões sobre a apropriação da Idade Média com base na escolástica tardia, como se esta fosse o "cume" das reflexões precedentes! Em segundo lugar, (2) apresento a reflexão de próprio Heidegger sobre a ontologia medieval tal como se expõe no curso de semestre de verão de 1927 ("Os problemas fundamentais da fenomenologia"), ministrado (...) na Universidade de Marburg. Igualmente nessa parte, faço algumas reflexões críticas sobre a leitura heideggeriana dos medievais, que se presta muito mais para conhecer o próprio modo de pensar de Heidegger do que os medievais em si mesmos, ou seja, pela leitura cursiva dos textos em seu contexto histórico e cultural: sem o élan espiritual, consubstancial aos escritos de Tomás de Aquino, por exemplo, a organização conceitual deste último não pareceria um sistema assaz grandioso e seco? Esta não terá sido a compreensão de Heidegger, fruto da separação metodológica feita entre mística medieval e filosofia escolástica desde o curso não proferido intitulado "Fundamentos filosóficos da Mística Medieval" (1918-1919)? First, I will examine the so-called phenomenological Destruktion of medieval ontology, a basic component of the method of the history of ontology. In this section I put forth some questions regarding the appropriation of the Middle Ages by late scholasticism, which supposed itself the apex of preceding reflections. Secondly, I present Heidegger's own reflections on medieval ontology as presented in his course of the summer semester of 1927 ("The fundamental problems of phenomenology") taught at the University of Marburg. In this part I also make some critical reflections on Heidegger's reading of the medieval philosophers, which lends itself more to understanding Heidegger's way of thinking than that of the medievals themselves (i.e. as read in their historical and cultural context). Without spiritual élan, consubstantial with the writings of Thomas Aquinas, for example, would not the conceptual organization of Aquinas' system seem rather grandiose and dry? Would not this have been Heidegger's understanding, which was the result of a methodological separation made between medieval mysticism and Scholastic philosophy ever since his undelivered course entitled "Philosophical Foundations of Medieval Mysticism" (1918-1919)? (shrink)

La presente contribución indaga una dimensión de la intensa y compleja relación intelectual entre Henri de Lubac y Michel de Certeau, graficada en el paso del Corpus Mysticum a La fábula mística. En particular nos detenemos en una arista del proyecto intelectual de Lubac que busca desempolvar las potencialidades de la simbólica medieval para contrarrestar las nefastas derivas de la racionalidad moderna. Dicho proyecto se inspira en una ontología sacramental y en la centralidad de la allegoria in factis, (...) heredada del pensamiento de los Padres de la Iglesia. La reflexión que realiza Certeau en La fábula mística muestra ser no solo la continuación del Corpus Mysticum de Lubac, sino que de manera tangencial evidencia los límites del proyecto de su maestro, a través de su atención lúcida a la ruptura nominalista. Certeau muestra así que la emergencia de la mística moderna de los siglos xvi-xvii nace como respuesta al desaplazamiento de la allegoria in factis a la allegoria in verbis, que estaría a la raíz de la desontologización del lenguaje y del cisma entre la experiencia espiritual y la teología. (shrink)

O seguinte artigo tem como objetivo apresentar a interpretação realizada pelo filósofo e místico alemão Mestre Eckhart, das figuras de Marta e Maria no sermão de número 86 A Excelência de Marta sobre Maria. Apoiado neste sermão, faremos algumas análises filosóficas dos conceitos de vida contemplativa e vida ativa, pois compreendemos que ao realizar a interpretação da superioridade de Marta sobre Maria, Mestre Eckhart estabelece um novo paradigma interpretativo da vida contemplativa e ativa na filosofia medieval. Palavras-chaves: Mestre Eckhart. (...) Mística. Vida contemplativa. Vida ativa. Marta e Maria. (shrink)

En los capítulos tercero y cuarto de Sobre los nombres divinos, Dionisio desentraña el significado y el papel que poseen la unidad y el ser. Es un autor que, fruto de la absorción del pensamiento del neoplatonismo y de la tradición griega, ha marcado profundamente la filosofía y la teología medieval. La reflexión del filósofo francés Jean-Luc Marion sobre la eminencia del nombre conduce a la consideración de la Bondad como expresión del don originario de Dios.

En esta ponencia se exponen los diversos caminos de acceso a la Verdad que históricamente se han dado en el Islam: la tradición, la razón y el corazón. Estos dos últimos dan fugar a la filosofía y a fa mís tica. A la vez que se señalan algunas coincidencias entre ellas, también se ponen de relieve las divergencias que las separan.

In this article we show how all the thought of St. Bonaventure is directed to contemplation of the Supreme Good both theology and from philosophy, so that the mystical theology of his De triplici via directly influences the mystical doctrine of Itinerarium mentis in Deum, especially starting with Chapter VI. In short, contemplation of Crucified Christ constitutes the path of this mystical ascent.

From the moment in which all body is hidden, and the grave is empty of all presence, has a fundamental lack in common. Therefore this lack, in regard to the Christian world, is expressed in terms of original concealment. For its part, the medieval theological and mystical tradition, heiress and interlocutor of a metaphysical tradition of the Hellenic world, systematized throughout the centuries the grammar of this disappearance in terms of an inaccessibility and irreducibility of being, namely, an essential (...) of the Logos negativity. One could anticipate, therefore, as arrival point, than the language of the Christian mystical tradition, is not only the language of the lack of a body, but also the search for one language enough to reconcile the universal with the autonomous unit of the language. This article proposes, therefore, rebuild the way in that historian and Jesuit theologian, Michel de Certeau, genealogically rebuilt part of a mystical tradition that, immersed in a series of variables and potential historical of enunciation, is expressed in terms of “a place without place”, originally missing whose, would lead to a relationship of alterity. This would be one of the outcomes in early Western modernity of what from the origins of Neoplatonism known as the solitude of the one, either, the absence of God. (shrink)

A partir de dos hechos: las reiteradas referencias a la doctrina de los sentidos espirituales en los teólogos monásticos medievales y el olvido de la misma por parte de los autores posteriores, nos aproximamos a este "conocimiento experimental", desde la filosofía y la teología, partiendo de algunos testimonios de los siglos XI al XIII, especialmente los referidos a la lectio divina y al opus Dei, implorando también con ellos "Accende lumen sensíbus".

El ejercicio de la razón en los actos humanos y para el curso de la realización del ser humano en Francisco Suárez (1548-1617) está imbricado o en codeterminación con otros factores o dimensiones de la subjetividad humana. La razón no es meramente supraestante pues no opera sola y al margen de otras configuraciones internas como son los afectos y la teleología o tensión direccional que éstos articulan en la praxis humana. De la disposición de los afectos que operan en el (...) ejercicio de la voluntad configurando la subjetividad humana en relación a sí mismo y en el entorno de sus relaciones fundamentales, los otros, el conjunto de la creación y con Dios, va a depender el correcto uso de la razón en el proceso de su realización personal y ante las alteridades ante las que responde. La sabiduría de la teología mística medieval y patrística se hace presente en el análisis de Suárez y en la tradición espiritual jesuita para mostrar y hacerse cargo de la riqueza y complejidad del homo interior. El núcleo místico de la subjetividad humana deberá ser reflejamente considerado y cuidado pues de su configuración pende la eticidad y la sociabilidad comunitaria y política del ser humano. (shrink)

1919 es un año clave en la trayectoria filosófica de Martin Heidegger. Recién designado como docente asistente de Husserl en la Universidad de Friburgo, Heidegger comienza a trabajar en dos proyectos que se dan en paralelo: la "transformación hermenéutica de la fenomenología" y el desarrollo de una fenomenología de la religión, que, en un principio, está centrada en el estudio de la mística medieval. El diálogo de ida y vuelta entre ambos proyectos produce las más importantes ideas de (...) la filosofía heideggeriana temprana. Este artículo se propone sostener que la lectura de ciertos autores místicos fue determinante para su reinterpretación de la fenomenología. Heidegger se apropia de la Hingabe mística dándole un sentido técnico de extrema importancia en su metodología fenomenológica. 1919 is a key year in Martin Heidegger's philosophical path. Recently appointed as Husserl's assistant professor at the University of Freiburg, Heidegger begins to work on two projects that occur in parallel: the "hermeneutical transformation of phenomenology" and the development of a phenomenology of religion, which initially focuses on the study of medieval mysticism. The back and forth dialogue between the two projects produces the most important ideas of Heidegger's early philosophy. This article aims to argue that the reading of certain mystical authors was determinant for his reinterpretation of phenomenology. Heidegger appropriates the mystical Hingabe by giving it a technical sense of extreme importance in his phenomenological methodology. (shrink)

RESUMO: O artigo examina a apropriação heideggeriana de Bernardo de Claraval na nota "Zu den Sermones Bernardi in Canticum canticorum ",que faz parte de outras notas e esboços de uma Vorlesung não proferida, intitulada "Os fundamentos filosóficos da mística medieval ". Ao longo de minha análise, destaco três aspectos com base na fórmula inicial: "Hoje lemos no livro da experiência" -, que é parafraseada por Heidegger da seguinte maneira: "Hoje queremos mover-nos no campo da experiência pessoal de maneira (...) compreensiva. Retorno à esfera da vivência própria e ausculta da revelação da própria consciência". Portanto, primeiramente, enfatizo a fórmula inicial como campo experiencial que o livro faz abrir: ler não é mais decifrar, mas mover-se a si mesmo, recolher, até mesmo ser afetado. Em segundo lugar, a partir da apropriação da cristologia de Bernardo de Claraval, mostro como Heidegger aponta para uma "experiência fundamental", no sentido de que, mesmo considerando que a experiência religiosa do místico cisterciense esteja centrada na figura de Cristo celebrado na liturgia monástica, a religiosidade cristã descortinada é uma vida fundamentalmente mais intensa e mais rica em vivências e em fenômenos vividos. Por fim, em terceiro lugar, destaco certa "inviolabilidade" da experiência religiosa em Bernardo de Claraval,concernente à autonomia e independência absolutas, de modo que nenhuma autoridade exterior, nem mesmo a eclesiástica, poderá determinar o sentido fundamentado em corpo doutrinal estranho às vivências mesmas. Para iluminar as notas da Vorlesung cancelada, as minhas análises recorrem às outras preleções de Heidegger ministradas na Universidade de Freiburg. ABSTRACT: This article examines Heidegger's appropriation of ideas of Bernard of Clairvaux in the note "Zu den Sermons Bernardi in Canticum Canticorum ", which is part of other notes and sketches in a never presented Vorlesung entitled "Philosophical foundations of medieval mysticism ". Throughout my analysis I highlight three points, based on the initial formula "Today we read in the book of experience". This formula is paraphrased by Heidegger as follows: "Today we want to move ourselves in the field of personal experience in a comprehensive way, return to the sphere of living itself and perceive the revelation of conscience itself." Therefore, first I emphasize the initial formula as an experiential field that the book opens: to read is no longer to decipher, but moving oneself, collecting, and even being affected. Second, based on the appropriation of the Christology of Bernard of Clairvaux, I show how Heidegger points to a "fundamental experience" in the sense that, even considering that the religious experience of the Cistercian mystic is centered on the figure of Christ celebrated in the monastic liturgy, the unveiled Christian religion is a life that is fundamentally more intense and richer in living experiences and lived phenomena. Finally, and in third place, I highlight a certain "inviolability" of religious experience in Bernard of Clairvaux in the sense of absolute autonomy and independence, so that no external authority, not even ecclesiastic authority, can determine meaning based on a body of doctrine foreign to lived experience. To illuminate the notes on the cancelled Vorlesung, my analysis turns to other lectures Heidegger gave at the University of Freiburg. (shrink)

A Abadessa da ordem beneditina Hildegarda de Bingen, em meados do século XII, compôs a obra Physica, um livro de remédios simples no qual discorre sobre receitas curativas utilizando as coisas naturais. No livro primeiro do Physica, o De Plantis, Hildegarda descreveu como tratar os mais diferentes problemas de enfermidades por meio das virtudes curativas das plantas. O Physica é o resultado do estudo e da prática de cura da Abadessa. Conforme sugerem pesquisas em História da Ciência, ela faz uma (...) espécie de fusão entre três diferentes tradições, encontradas no território germânico medieval, sendo elas: a tradição cristã latina, a tradição popular germânica e o conhecimento médico greco-romano. Outro aspecto que consideramos ter influenciado no saber de cura da Abadessa foi sua forma complexa e própria de ver o mundo que a rodeava, típica do pensamento místico medieval. Este trabalho mostra evidências desses aspectos de influências no saber médico de Hildegarda, a partir da análise e descrição de algumas plantas encontradas no primeiro capítulo do Physica. Com isso, esperamos contribuir para os estudos sobre Hildegarda de Bingen no campo da História da Ciência. (shrink)

Fuṣūṣ al-ḥikām é uma das obras mais importantes do místico e pensador andaluz Muḥyi al-dīn Ibn 'Arabī (1165-1240). Esse texto, um dos melhores exemplos do pensamento medieval, é um autêntico repositório simbólico do conhecimento da tradição abraâmica. Ao mesmo tempo, o mestre murciano atribui essa obra a uma experiência visionária na forma de conhecimento descendente do qual ele se sentia um mero transcritor. Este trabalho se propõe a analisar simbolicamente os desafios de um livro visionário e, por outro lado, (...) os recursos que ele utiliza: os profetas como arquétipos para justificar a antropologia transcendental do ser humano perfeito (insān al-kāmil) e a metodologia da "cadeia ligada" para legitimar um conhecimento além da razão. (shrink)

This work will examine the concept of soul developed in mysticism of abbot Bernard of Clairvaux (1090-1153). For this, I will analyze extracts of five writings namely the Third Series of Sentences, three of his Liturgical Sermons, and the parabola The Three Children of the King.

L’argomento che si intende sviluppare nel presente intervento è quello del rapporto di reciprocità tra amore e conoscenza nella riflessione mistica di Riccardo di San Vittore, autore di alcune delle pagine più belle sulla dignità conoscitiva dell’amore nella filosofia medievale. Si metterà a fuoco come la prospettiva mistica e il linguaggio metaforico descrivano un preciso percorso conoscitivo nel quale il soggetto si assimila all’oggetto conosciuto in una dinamica che, analogicamente, riprende la relazione tra amante e amato. In particolare, assumendo come (...) note le riflessioni di Riccardo circa la contemplazione, avanzate nei libri quarto e quinto del _De arca mystica_, ci si volgerà all’approfondimento della _dimensione trinitaria_, trattata sia nello scritto sopra citato, in quanto oggetto dell’ultimo tipo di contemplazione, sia, e soprattutto, nel _De Trinitate_, in quanto _fonte e figura_ dell’amore e, dunque, del suo rapporto con la dimensione conoscitiva. Si tenterà di chiarificare la visione riccardiana circa la reciprocità di amore e conoscenza e, successivamente, si mostrerà come la _forma_ di tale rapporto sia la vita trinitaria. The topic that we intend to develop in this essay is the relationship between love and knowledge in the mystical reflection of Richard of Saint Victor, author of some of the most significant pages on the cognitive dignity of love in medieval philosophy. It will focus on mystical perspective and metaphorical language and how these dimensions describe a precise cognitive strategy in which the subject is assimilated to the known object in a dynamic that takes up the relationship between lover and loved one. In particular, taking as notes the reflections of Richard about contemplation, advanced in the fourth and fifth books of _De arca mystica_, we will turn to the deepening of the Trinitarian dimension as an object of the last type of contemplation, both, and above all, in the _De Trinitate_, as a source and figure of love and, therefore, of its relationship with the cognitive dimension. An attempt will be made to clarify the Richard’s view of the reciprocity of love and knowledge and, subsequently, it will be shown how the _form _ of this relationship is the Trinitarian life. (shrink)

La 4e de couv. indique : "Il platonismo è l'esclusivo "sfondo" teoretico della cultura filosofica di lingua latina tra il IV secolo e il XII, "scenario" che comprende, e si confonde con, gli elementi aristotelici, stoici e neopitagorici che le fonti del pensiero medievale trasmettono agli ambienti colti latini secondo le forme dell'uso neoplatonico della tradizione filosofica classica ed ellenistica. Scopo di questo lavoro è evidenziare, alla luce di testi e problematiche rappresentativi della tradizione filosofica del medioevo latino "alto" (secc. (...) VI-X) e "centrale" (secc. XI-XII), le trasformazioni del modello tardoantico di filosofia come scienza dell'essere e del rapporto tra quest'ultima e la teologia mistica, collegando tale movimento delle idee ai contesti, civili e religiosi, e alla crescita della biblioteca filosofica, che, a fronte di una scarsa conoscenza diretta dei dialoghi di Platone, consentono di usare le idee che indirettamente sono a lui riferite e la sua immagine in funzione dell'attualità culturale.". (shrink)

Il contributo consiste in una analisi e commento della prima sezione del De docta ignorantia di Nicola Cusano (capp. I-XVI), dedicata ai concetti di precisione matematica e di uguaglianza. Il saggio offre la possibilità di ripercorrere la teoria della conoscenza di Cusano, laddove l'impossibilità per la ragione di giungere ad una mens-ura precisa dell'oggetto da conoscere non si trasforma in una mera cultura del limite, bensì la filosofia negativa diviene base per la mistica. In altri termini l'obiettivo specifico del saggio (...) è rilevare come il metodo della dotta ignoranza apra alla conoscenza dell'infinito proprio nel momento in cui essa nega ogni conoscenza razionale precisa. La matematica diviene dunque il fondamento su cui far leva per innalzare la propria mente (transferre) verso la conoscenza simbolica di Dio, nel medesimo solco tracciato da Dionigi e dalla tradizione della mistica speculativa. (shrink)

Las Mil y una noches es una colección de cuentos. En muchos de ellos se exponen saberes que se han ido elaborando en diversos pueblos a lo largo de la historia. Uno de ellos recoge la concepción que sobre el amor como tendencia hacia el saber creó y desarrolló la filosofía griega desde Platón. En este artículo se recuerda brevemente este proceso de construcción a través de la filosofía griega, el mundo cristiano y el islam medieval para esbozar finalmente (...) el cuento de las Mil y una noches. (shrink)

Ramon Llull y el secreto de la vida descubre el enigmático mundo de este filósofo, místico y visionario (Mallorca, 1232-1316) que escribió unos 300 libros en catalán, latín y árabe recorriendo las principales capitales europeas, el Mediterráneo oriental y el norte de África con el claro propósito de comunicar y predicar un modelo místico de contemplación. El descubrimiento del «ars combinatoria», un nuevo lenguaje que tenía sus paralelismos en las técnicas de cabalistas y sufíes, encontraría numerosos admiradores en Europa, desde (...) los filósofos del Renacimiento –que lo entendieron como un arte de la memoria– hasta los más recientes estudios, que lo ven como un precedente del lenguaje de la informática. Este libro quiere ofrecer una interpretación del pensamiento filosófico y religioso de Llull. La primera parte se vincula a la necesidad de comprensión de su propia experiencia extraordinaria. La segunda desarrolla la teoría de la contemplación mística. En la tercera se estudian los diversos usos del lenguaje empleados por Llull. Y la cuarta incluye una selección de sus textos más representativos. (shrink)

Se ofrece una interpretación de la filosofía política de María Zambrano desde el sufismo deIbnʿArabī. Primero, explicaremos tres nociones centrales en la obra del Šayḫ, como la doble fidelidad a la dimensión de la «incomparabilidad» (tanzīh) y de la «similaridad» (tašbīh), la «nueva creación» (ḫalq al-ǧadīd) y el «hombre perfecto» (insān al-kāmil). Después, trataremos algunos de los textos más políticos de Zambrano, como Horizonte del liberalismo(1929), Isla de Puerto Rico (1940), «Martí, camino de su muerte» (1953) y Persona y democracia (...) (1958). Según veremos, el marco ontológico, epistemológico y antropológicodel maestro andalusí permite ahondar en el sentido místico del discurso político zambraniano. (shrink)

En Hugo de San Víctor, el amor es la raíz y el motivo fundamental del autoconocimiento. Con el conocimiento de sí no sólo procura el alma conocer lo que es, sino también y principalmente amar más. La confluencia del conocimiento y el amor expresan la estructura de la interioridad. Esta urdimbre interior es la que permite que las almas se eleven a las alturas de la mística. Sin autoconocimiento no sería posible recibir los dones del Espíritu Santo ni la (...) contemplación mística. (shrink)

En las respuestas a siete preguntas resume el autor lo esencial del pensamiento filosófico y religioso del Islam: Cuándo empieza y acaba la Falsafa ; cuál fue la aportación de Avicena; si la religión islámica incluye la unión mística; las dificultades para entender a Ibn Jaldún; si el Islam es otra forma de razón.In the answer to seven questions, the author resumes what is essential in the philosophical and religious thought of Islam: When the Falsafa begins and ends; what (...) was Avicena's contribution; the question whether Islamic religion includes the mystical union; the difficulties to understand lbn Jaldún; whether Islam is another species of reason. (shrink)

La presente versión del tratado De Bono Habitu Liber o El libro sobre la buena condición, de Galeno de Pérgamo, se presenta al lector de habla hispana como un acercamiento a la prolífca obra flosófca de quien fuera reconocido en su época como un notable médico anatomista y físico. Los argumentos expuestos por el autor acerca de la ‘buena condición’ dan cuenta de la infuencia retórica de Platón y Aristóteles, al mismo tiempo, de las enseñanzas médicas de Hipócrates. Junto al (...) texto original y la traducción al español, se ofrece una versión en latín empleada en el proceso de traducción como un apoyo para resolver las difcultades textuales y léxicas que presentaba el texto griego, al permitir confrontar una recepción medieval del tratado. (shrink)

The story Wippel tells in this brief but valuable volume is a familiar one, of how the early medieval consensus on the relationship between faith and reason collapsed in the thirteenth century under siege from radical Aristotelians at the University of Paris. Wippel gives his account in clear terms especially well suited to beginning students. Although there are few novelties in this volume, everything is based on the most up-to-date research, and a third of the volume consists of detailed (...) notes that will be the most valuable resource here for scholars already familiar with the basic story. (shrink)

Paul Oskar Kristeller, Frederick Woodbridge professor emeritus of philosophy at Columbia University, was a major scholar of Renaissance philosophy and Renaissance humanism. He was born Paul Oskar Gräfenberg in Berlin but took the name of his stepfather at age 14. His father died shortly after Paul Oskar's birth. He attended school at Mommsen Gymnasium in Berlin. In 1923 Kristeller started college, studying philosophy, medieval history, and mathematics at Heidelberg, Freiburg, and Marburg between the years 1923-1928. He earned a Ph.D. (...) in 1928 at the University of Heidelberg, with a thesis on Plotinus. With the rise of the National Socialist government in Germany and its racist and anti-Semitic policies, he went to Italy in 1933, remaining there until 1938 when the Mussolini regime gained more power. He obtained a position at Yale University, then a permanent faculty position at Columbia University in 1939, where he spent the rest of his career. His talk, Renaissance Philosophy and the Mediaeval Tradition, was given as part of the Wimmer Memorial Lecture Series at Saint Vincent in 1961, and was published two years later. The widely-published and internationally-recognized scholar died in 1999 at the age of 94. (shrink)