Este trabalho compreende uma reflexão teórica sobre o estudo do fenômeno religioso embasada na teoria social marxista. O objetivo proposto se concentra em demonstrar que as formas ideológicas especificamente religiosas se tornam forças materiais de transformação ou conservação do mundo social. A questão é pensada desde o estatuto teórico marxiano, o qual fundamenta uma ontologia histórico-imanente reelaborada por Lukács. A partir da obra tardia do autor húngaro, expõem-se brevemente as categorias centrais do complexo da religião, enfatizando o papel desempenhado pelo (...) estranhamento religioso. A abordagem da questão religiosa aqui proposta se mostra radicalmente avessa às principais tendências presentes nesse campo de estudos, oferecendo a possibilidade de se compreender a temática tomando o próprio homem e suas relações objetivas enquanto ser social como ponto de partida. (shrink)

A guerra civil iniciada no final de 2013 no Sudão do Sul causou, pela primeira vez na história das Nações Unidas, um afluxo gigantesco de deslocados internos para o interior de bases da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, em busca de proteção. Assim, foram criados os Protection of Civilian Sites. Com a chegada de dezenas de milhares de pessoas em poucas semanas, houve um enorme crescimento nas demandas humanitárias e de segurança. Para prover a necessária proteção, foi (...) necessário o trabalho conjunto de militares, policiais e civis da UNMISS, que será apresentado nesse trabalho. (shrink)

A perseguição a luteranos durante as décadas de 1930 e 1940 no Brasil: o caso do Sínodo de Missouri no Rio Grande do Sul (The persecution of the Lutherans during the 1930s and 1940s in Brazil: The case of the Missouri Synod in Southern Brazil). DOI: 10.5752/P.2175-5841.2014v12n33p121 O presente artigo procura demonstrar que as décadas de 1930 e 1940 foram de extrema dificuldade para os sínodos luteranos que haviam se instalado desde o século anterior em território brasileiro. Especialmente em virtude (...) da chamada Campanha de Nacionalização do Governo de Getúlio Vargas associada à entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra o Eixo composto por Alemanha, Itália e Japão, os sínodos luteranos foram acusados de não desejarem “abrasileirar-se”, antes seguindo os ditames do Nacional Socialismo Alemão. O artigo pretende analisar os efeitos da política de Vargas sobre o chamado Sínodo de Missouri, proveniente dos Estados Unidos, que, apesar de trabalhar no Brasil com os teuto-brasileiros, não defendia a questão da germanidade como de sua esfera de atuação, mas foi perseguido e sofreu as consequências do período. A análise se dará com base em documentos de autoridades brasileiras da época, bem como na reação do Sínodo de Missouri que declarava estar se nacionalizando e seguindo as orientações do governo brasileiro. Palavras Chaves : Estado Novo. Campanha de Nacionalização. Luteranismo. Sínodo de Missouri. Nacional Socialismo Alemão.This article aims to show that the 1930s and 1940s were extremely difficult for the Lutheran synods that had settled since the previous century in Brazil. Due especially to the Campaign for Nationalization of Getulio Vargas` Government associated with the entrance of Brazil into World War II against the Germany, Italy and Japan axis, the Lutheran synods were accused of not wishing to perform in the Brazilian way but on the contrary following the dictates of German National Socialism. The article aims to analyze the effects of the policy of Vargas called Missouri Synod from the United States, which despite working in Brazil with the German-Brazilian, it did not defend the issue of Germanism as its sphere of action, but it was persecuted and suffered the consequences of the period. The analysis will be based on the documents of Brazilian authorities of that time as well as the reaction of the Missouri Synod that declared to be nationalized and thus following the guidelines of the Brazilian government. Keywords: New State. Campaign of Nationalization. Lutheran. Missouri Synod. German National Socialism. (shrink)

Objetivou-se discutir a comunicação silenciosa entre mãe e bebê, a partir do pensamento de Winnicott. Fez-se uma pesquisa qualitativa, baseada no método clínico e referencial psicanalítico, por meio do estudo de caso de uma criança, com 8 anos de idade e dificuldades no desenvolvimento da fala, sem ..

La presente contribución tiene como objetivo principal desarrollar, quince años después de la última prospección investigadora, una actualización crítica en torno a las vinculaciones entre la filosofía de Nietzsche y las obras del escritor español Baltasar Gracián. Para ello se establecerá un nuevo estado de la cuestión a la luz de las nuevas perspectivas teóricas y de los nuevos datos materiales -especialmente los referidos a la biblioteca personal de Nietzsche-. Dentro de este muestreo se establecerá una catalogación definitiva de las (...) referencias a Gracián en la obra de Nietzsche que incluirá una revisión hermenéutica de dichas citas. Finalmente, se plantearán dos nuevas vías de investigación filosófica que vinculan a ambos pensadores: el escepticismo metafísico, que acerca a Gracián al pirronismo y lo aleja del estoicismo con el que el propio Nietzsche lo vinculaba; y el concepto de “jovialidad científica”, rastreado en el Oráculo manual como una preconfiguración de la figura nietzscheana del espíritu libre. (shrink)

Consideramos no artigo a afirmação cética de que devemos suspender o juízo nos casos de desacordo. Discutimos brevemente o argumento para a suspensão de juízo nos casos de desacordo apresentados por Sexto Empírico e propomos um argumento com base nas considerações de Feldman sobre o desacordo entre pares epistêmicos. Desenvolvemos então três objeções a esse argumento.

A idéia das ciencias da cultura aproxima o filósofo J.Habermas e o historiador Jörn Rüsen.Os doais possuem propostas sobre o papel do conhecimento dos fenômenos simbólicos hoje.

A obra de Max Weber abarca um amplo arco de disciplinas, expedientes metodológicos e problemas, que sempre manifestaram força para se interpretar o Brasil. Contudo, para se entender o weberianismo que aqui se formou, não podemos cobrar, dos que o impulsionaram e o desdobraram em diversas direções, uma fidelidade ingênua ou puritana à matriz construída por Weber. Não queremos usar aqui a metáfora da antropofagia, já tão recoberta de significados emblemáticos. Mas a verdade é que o pensamento nacional, produzido fora (...) e dentro das universidades, sempre devorou o pensamento de Max Weber, sem – e esse é um extraordinário mérito – se preocupar como ele teria de ser digerido junto ao material ao qual ele tinha que ser imiscuído. Por isso, sempre será interminável e indecidível a discussão sobre se determinado pensamento expressa bem ou de modo inapropriado os propósitos de Max Weber. Por outro lado, do ponto de vista da compreensão da nossa singularidade, é irrecusável que, pelas necessidades de discutirmos assuntos e temas tipicamente nossos, o pensamento weberiano teve de ser reinventado no Brasil, tendo-lhe sido agregadas perspectivas e inovações originais que somente por nossas mãos e nossos olhos poderiam ter sido construídas. Os impactos e absorções da modernidade em território tão diversificado como o nosso, ou as aderências e recusas aos aspectos políticos, econômicos e culturais da globalização, também formam o quadro das preocupações recentes que retratam a apreensão do pensamento de Weber entre nós. Esse livro documenta, portanto, esse fato, a saber, de que a interpretação da obra de Weber já ganhou uma dimensão singular no Brasil, de tal forma que, por desregrados desdobramentos, já se tornou inseparável de muitos modos significativos de se interpretar a nossa realidade. (shrink)

Machado de Assis, no conto _A Sereníssima República_, aponta, por meio da alegoria, problemas de fundo do sistema político brasileiro. Uma espécie de cultura da fraude estaria presente nos comportamentos das aranhas, o que impossibilitaria a implantação reta e precisa da lei, bem como a instituição da paz e da _securitas_. Sérgio Buarque de Holanda, ao analisar, a partir de fontes primárias, o período em que se passa o conto, constata os mesmos problemas que Machado de Assis apontara. Os (...) conceitos políticos espinosanos são movimentados, ao final, para mostrar que em um _imperium_ no qual as leis são constantemente violadas, não se está distante do estado de natureza, com grande perigo de vida para os súditos-cidadãos. Seria este o caso da república do conto e do Brasil atual? (shrink)

Esta obra traz ao leitor ensaios publicados ao longo de algumas décadas, alinhados a tradição brasileira de 'pensamento social'. Entre os vários intelectuais e pensadores analisados por Castro Santos, a obra de Gilberto Freyre, um dos maiores nomes de nosso tempo, mereceu atenção especial. Além do escritor pernambucano, todos os demais autores tratados neste livro revelam uma preocupação com o Brasil, uma intenção de 'reinventar' um país, gerar uma nação, criar metáforas de transformação social, converter idiomas e, regionalismos a uma (...) 'língua geral' de brasilidade. Nomes ilustres e obras hoje clássicas na tradição do pensamento social no Brasil passam pelo crivo do autor, sociólogo pertencente a geração que se voltou para grandes temas e cenários, sempre a cautelosa distância da excessiva especialização profissional dos dias atuais. Apesar da diversidade de perspectivas ou pontos de vista, os autores discutidos neste livro estão sempre a 'conjugar o futuro': a exemplo dos positivistas progressistas, como Pereira Barreto, ou dos agitadores das reformas na educação e saúde, como Azevedo Sodré, Arthur Neiva e Belisário Pena - esses últimos, figuras de destaque da Primeira República; por outro lado, em que pese a diversidade ainda maior de ideais e projetos, em autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, ou na contribuição destacada de Antonio Candido, há sempre a preocupação de reinventarmo-nos (como já se disse deles), em um sentido que se poderia chamar totalizador. Isto é, trata-se de entender o país, retratá-lo, discutir projetos e novos caminhos. Na agenda intelectual da atualidade, aquela intenção não deveria jamais ser perdida. Essa intenção em 'pensar o país' remete sempre as preocupações do autor, ao relançar, pela EdUERJ, o presente livro. (shrink)

Os sentidos da paixão foram originalmente um curso livre que o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte (Funarte) promoveu no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba e que atraiu cerca de setecentas a mil pessoas em cada cidade. Prova da fertilidade do curso é este livro apaixonado. Nele, alguns dos mais brilhantes intelectuais brasileiros discutem desde o amor em Platão até a paixão em Pasolini, passando por Freud, Walter Benjamin e Clarice Lispector, o que (...) só comprova a riqueza de um tema que até então não havia sido objeto de um debate como este.ÍndiceApresentaçãoPor que tanta paixão? Adauto NovaesOS SENTIDOS DA PAIXÃOO conceito de paixão - Gérard LebrunSobre o medo - Marilena ChauiPlatão: as várias faces do amor - José Américo Motta PessanhaO CANTO DAS PAIXÕESA glória - Renato Janine RibeiroA inveja - Renato MezanA melancolia de Ulisses - Olgária MatosPaixão da igualdade, paixão da liberdade: a amizade em Montaigne - Sérgio CardosoA paixão dionisíaca em Tristão e Isolda - José Miguel WisnikO lenço e o caos - Jorge ColiPasolini: paixão e ideologia - Michel LahudA paixão de Clarice Lispector - Benedito NunesPoesia: a paixão da linguagem - Paulo LeminskiÉdipo e a paixão - Hélio PellegrinoO Dom de Édipo - Luiz Renato MartinsLou Andreas-Salomé: a paixão viva - Luzilá Gonçalves FerreiraA PAIXÃO REVOLUCIONÁRIAA alegoria da liberdade - Jorge ColiA paixão revolucionária e a paixão amorosa em Stendhal - Renato Janine RibeiroA PAIXÃO SILENCIOSARazão e paixão - Sérgio Paulo RouanetA psicanálise e o domínio das paixões - Maria Rita KehlBenjamin: política e paixão - Katia Muricy. (shrink)

O objetivo do presente trabalho é apresentar a discussão da temática da subjetividade como um importante fator para a afirmação da crença religiosa, tanto na obra de Kierkegaard como na obra de Plantinga. A despeito de algumas diferenças conceituais, avaliamos que ambos os autores não se interessam por provar a existência de Deus, mas antes se concentram na experiência como um fator central. Além disso, em ambos os autores, e na tradição cristã em geral, a subjetividade é fundamental para a (...) afirmação da crença. Em Kierkegaard, tal conceito se encontra com a afirmação da fé enquanto absurdo. Em Plantinga, a afirmação da “basicalidade da crença” abre espaço para a relação de experiência e amplia o debate sobre a crença, reafirmando a sua posição crítica aos fundamentos da modernidade. Desse modo, a partir de alguns recortes específicos, busca-se o estabelecimento de um diálogo que consegue apontar, mesmo com diferenças essenciais entre os dois autores, notadamente na questão do absurdo e na ênfase maior de Kierkegaard sobre a fé como algo apaixonado, um fecundo debate. (shrink)

No terceiro livro de o Mundo como vontade e representação, Schopenhauer desenvolve considerações sobre estética, apresenta os conceitos de belo e sublime, descreve as artes plásticas e poéticas, até chegar na música e na caracterização desta enquanto distinta de todas outras artes. A leitura deste livro teria impressionado o jovem Nietzsche, especialmente a concepção de música como obra de arte fundamental, sendo esta inspiração comum na estética schopenhaueriana um dos temas de sua interlocução com Wagner. O objetivo deste artigo é (...) acompanhar esse livro para seguir a formulação da metafísica da música de Schopenhauer e apresentar brevemente um pouco da recepção desta metafísica no escrito de Wagner sobre Beethoven e na obra inicial de Nietzsche. (shrink)

Veremos como no Fedro de Platão há inicialmente dois tipos de desejos, um deles seria o desejo epithymía e o outro seria o desejo hímeros, sendo o último um desejo nobre, retratado exclusivamente na palinódia de Sócrates. Faremos um estudo do campo semântico associado a cada um desses desejos dentro das três recitações iniciais do diálogo, discernindo a natureza de cada um deles, sua potencialidade, direção e desdobramentos. O diálogo evidencia a enunciação controlada desses desejos na trama conceitual platônica, quando (...) Fedro chama a atenção de Sócrates para esse aspecto notável do uso das palavras (tois onómasin, Phdr. 234c7) na recitação de Lísias, assim como Sócrates no fim da palinódia reafirma o vocabulário (tois onómasin, Phdr. 257a5) poético a que foi submetido. Nesse trajeto surge uma leitura fisiológica, discernindo a estática, os movimentos, as direções dos desejos e amizades descritas, assim como suas qualidades e quantidades. (shrink)

A proposta do meu trabalho é apresentar, a partir de uma interpretação do caso Corsário, a crítica de Kierkegaard a um dado tipo de jornalismo que ocorria na Dinamarca de sua época. O intuito é compreender a polêmica do pensador para além de uma mera querela dinamarquesa e paroquial, situando-a num contexto maior de crítica à imprensa e, nessa mesma direção, almeja compreender o quanto o autor dinamarquês se enquadraria no modelo do típico intelectual do século XIX. Desse modo, o (...) artigo divide-se em três partes: a) O caso Corsário - uma primeira explicação, b) Kierkegaard como intelectual do século XIX; c) Kierkegaard e outros autores da crise da modernidade: Balzac e Bernanos; d) Considerações finais. (shrink)

O objetivo do presente artigo é analisar o quanto o chamado idealismo italiano de Croce e Gentile são, em verdade, dependentes da concepção religiosa italiana. Para tanto, nos deteremos, na primeira parte do nosso trabalho, principalmente numa análise das teses de Maurizio Viroli. Já no segundo parte do nosso artigo nos deteremos na análise dessa temática dentro do conceito de religião da liberdade em Croce. Assim, após tal inventário, teceremos nossas conclusões.

Não parece haver, ao menos num primeiro olhar, qualquer ponto de convergência entre a literatura de Lampedusa e a filosofia de Kierkegaard. Contudo, com um pouco mais de investigação, tal percepção revela-se falsa. Ambos os autores situam-se no século XIX e, nesse sentido, há forte conexão entre ambos a partir de uma análise histórica, filosófica e política. É verdade que o italiano escreve no século XX, mas o faz descrevendo o século anterior, período onde o dinamarquês produziu a sua obra. (...) O autor siciliano aborda em sua literatura um dos temas mais instigantes do século XIX, a saber, a descrença em mudanças políticas. Segundo avaliamos, tal concepção possui afinidades com um certo niilismo cristão presente na obra kierkegaardiana. Desse modo, nosso intuito é observar como os dois autores, mesmo não se conhecendo, foram capazes de construir ligações significativas entre o sul da Itália e o mundo nórdico e, assim, numa visão panorâmica desses séculos, parecem muito mais próximos do que se poderia a princípio imaginar. Para tanto, dividiremos nosso artigo do seguinte modo: num primeiro momento, abordaremos aspectos da obra O Leopardo de Lampedusa e suas possíveis conexões com o pensamento kierkegaardiano. Na sequência, apresentaremos uma análise do tema do niilismo a partir da interpretação da obra de Karl Löwith. Por fim, concluiremos com uma aproximação entre os dois niilismos: o de Lampedusa e o de Kierkegaard. (shrink)

Kierkegaard nos mostra, em boa parte de suas obras, sua categórica rejeição em aceitar que a religião cristã pudesse ser reduzida a uma questão de cultura. Mesmo vivendo numa época em que muitos parecem aceitar essa premissa, o filósofo enfrenta inúmeras dificuldades para fazer valer seu posicionamento e, por outro lado, sua proposta parece, ao mesmo tempo, profundamente discutível e polêmica. O cristianismo parece se confundir com a cultura desde seus primórdios e, inclusive, talvez tenha dependido disso para sua sobrevivência (...) até a atualidade. Desse modo, a tese kierkegaardiana de recusa a uma ligação mais efetiva entre cristianismo e cultura não pode ter, em si mesma, um aspecto intolerante ou reacionário? Para investigar tal questão, almejamos analisar aspectos da obra kierkegaardiana e, a partir de um dado recorte, o contexto de implantação do cristianismo no fim do mundo antigo. (shrink)

Michel Onfray já é um conhecido do público brasileiro pela tradução de alguns de seus livros como A arte de ter prazer, A razão gulosa, O ventre dos filósofos, A políica do rebelde e A escultura de si. Igualmente conhecida é sua postura como filósofo, isto é, sua recusa da academia, sua ênfase no prazer, sua afirmação do ateísmo e sua participação na montagem da Universidade Popular de Caen que pretende, no interior da França (e também nas páginas da web), (...) filosofar com todos os interessados, sem se prender a ela como uma disciplina acadêmica, curricular ou profissional. (shrink)

Índice del número colectivo Minga-Mutirão de Revistas Latinoamericanas de Teología 2013, «A los 40 años de la Teología de la Liberación: balance y futuro» VIGIL, José Maria. Presentación . BARROS, Marcelo; VIGIL, José Maria. Anunciaron su muerte, ¡pero está bien viva! Teología de la Liberación 40 años: balance y perspectivas . SUSIN, Luiz Carlos, Secretario Executivo do Foro Mundial de Teologia e Libertação, Porto Alegre, Brasil, Teologia da Libertação: de onde viemos, para onde vamos? ALMEIDA, Antonio José de , (...) Teologia da Libertação e transições eclesiasis pendentes para o futuro. ARAGÃO, Gilbraz, Recife, Brasil, A Libertação se desdobra em diálogo. Teologia da Libertação e pluralismo religioso. BARROS, Marcelo, Recife, Brasil, Para una teología bolivariana de la Liberación. Teología de la Liberación y Patria Grande hoy . SCHIAVO, Luigi, San José, Costa Rica , Tiempos oscuros, tiempos de monstruos. Teología de la Liberación y nuevos desafíos culturales. OSORIO, Sergio, Bogotá, Colombia , Una nueva dimensión epistemológica para la teología. La Teología de la Liberación y el desafío epistemológico. RODRIGUES SILVA Marcos, Coordenador da Comissão de Teologia Afro da ASETT, Teologia Afro (ou Negra) da Libertação: balanço e perspectivas. TOMICHÁ, Roberto, Cochabamba, Bolivia, Teologías de la liberación indígenas. VÉLEZ, Consuelo, Coordinadora de la Comisión de Teología Feminista de la ASETT, Universidad Xaveriana, Bogotá, Colombia, Teología feminista latinoamericana de la Liberación: balance y futuro. KERBER, Guillermo : Teología de la liberación y movimiento ecuménico. CASTILLO, Jorge, panameño profesor de teología en la Universidad de Nijmegen, Holanda, Teología de la liberación y «cristianismo mundial». VIGIL, José María, Panamá, Panamá, Teología de la Liberación en camino hacia nuevos paradigmas. (shrink)

'We desire all and only those things we conceive to be good; we avoid what we conceive to be bad.' This slogan was once the standard view of the relationship between desire or motivation and rational evaluation. Many critics have rejected this scholastic formula as either trivial or wrong. It appears to be trivial if we just define the good as 'what we want', and wrong if we consider apparent conflicts between what we seem to want and what we seem (...) to think is good. In Appearances of the Good, Sergio Tenenbaum argues that the old slogan is both significant and right, even in cases of apparent conflict between our desires and our evaluative judgements. Maintaining that the good is the formal end of practical inquiry in much the same way as truth is the formal end of theoretical inquiry, he provides a fully unified account of motivation and evaluation. (shrink)

The prehistory of science and technology studies -- The Kuhnian revolution -- Questioning functionalism in the sociology of science -- Stratification and discrimination -- The strong programme and the sociology of knowledge -- The social construction of scientific and technical realities -- Feminist epistemologies of science -- Actor-network theory -- Two questions concerning technology -- Studying laboratories -- Controversies -- Standardization and objectivity -- Rhetoric and discourse -- The unnaturalness of science and technology -- The public understanding of science -- (...) Expertise and public participation -- Political economies of knowledge. (shrink)

Rational Powers in Action presents a conception of instrumental rationality as governing actions that are extended in time with indeterminate ends. Tenenbaum argues that previous philosophical theories in this area, in focusing on momentary snapshots of the mind of idealized agents, miss central aspects of human rationality.

In this paper we advance a new solution to Quinn’s puzzle of the self-torturer. The solution falls directly out of an application of the principle of instrumental reasoning to what we call “vague projects”, i.e., projects whose completion does not occur at any particular or definite point or moment. The resulting treatment of the puzzle extends our understanding of instrumental rationality to projects and ends that cannot be accommodated by orthodox theories of rational choice.

Preface -/- 1. 'Anima' and 'res cogitans'. The Cartesian idea of nature and mind as a residual concept. The first chapter discusses the genesis of the concept of mind in Cartesian Philosophy; the claim is advanced that 'res cogitans' is a residual concept, defined on the basis of a previous definition of matter as 'res extensa'. As a consequence, a contradictory ontology of the mind is Descartes's poisoned bequest to the following tradition of 'scientific' psychology. -/- 2. The Mathematical method (...) in the theory of the mind and the passions. The second chapter discusses the first ambitious attempt in this direction, namely Spinoza's theory of the mind and the passions in Ethics II and III; the topics treated are Spinoza's program of a mathematical science of the mind and his transformation of the genre 'treatise of the passions' into a would-be mathematical science of the motions of the soul. -/- 3. The definition of affections and the impossibility of reducing inadequate to adequate ideas. The third chapter discusses a tension in Spinoza project of a theory of the passions, namely a need to reduce concepts to pure mathematical definitions and the opposite need to keep inadequate imaginative definitions of the phenomena under scrutiny, namely the passions, in order to avoid a radical reduction of the subject-matter to the only truly existing reality (the world order in itself) that would leave the theory without any subject-matter at all. -/- 4. 'Conatus', 'potentia', 'vis'. Concepts of force in the theory of passions and the impossibility of eliminating occult qualities. The fourth chapter discusses the troubles arising in the original project deriving from difficulties in the treatment of dynamic concepts, such as the notion of conatus, which were an unavoidable consequence of Cartesian assumptions. -/- 5. Overview and discussion. Chapter five tries to draw a general discussion, focusing on the tension between the Cartesian assumptions and the actual practice in the new post-Galilean sciences, including attempts at giving birth to psychology or science of man. -/- Appendices I. The mind-body problem in Spinoza. II. Concepts of force in Newton and Spinoza. III. Materialist readings of Newton and Spinoza. IV. On the opposition of materialism and spiritualism and Geisteswissenschaften and natural science. V. Conatus, the idea of liberation and social theory in Spinoza. (shrink)

It is undeniable that human agents sometimes act badly, and it seems that they sometimes pursue bad things simply because they are bad. This latter phenomenon has often been taken to provide counterexamples to views according to which we always act under the guise of the good. This paper identifies several distinct arguments in favour of the possibility that one can act under the guise of the bad. GG seems to face more serious difficulties when trying to answer three different, (...) but related, arguments for the possibility of acting under the guise of the bad. The main strategies available to answer these objections end up either undermining the motivation for GG or failing to do full justice to the nature of perverse motivation. However, these difficulties turn out to be generated by focusing on a particular version of GG, what I call the “content version”. But we have independent reasons to prefer a different version of GG; namely, the “attitude version”. The attitude version allows for a much richer understanding of the possibility of acting on what we conceive to be bad. Drawing on an analogy with theoretical akrasia and theoretical perversion, I try to show how the attitude version can provide a compelling account of perverse actions. (shrink)

This paper argues that the principles of instrumental rationality apply primarily to extended action through time. Most philosophers assume that rational requirements and principles govern in the first instance momentary mental states, as opposed to governing extended intentional actions directly. In the case of instrumental rationality, the relevant mental states or attitudes would typically be preferences, decisions, or intentions. In fact, even those who recognize the extended nature of our agency still assume that rational requirements apply primarily to mental states (...) at a moment in time. Such views try to do justice to the extended nature of our agency by postulating rational requirements that apply in the first instance to plans, policies, and intentions more generally. The paper focuses on the central case of requirements and reasons governing the reconsideration of intentions and argues that these requirements or reasons are either superfluous or invalid.I argue that a proper conception of instrumental reasoning that applies directly to actions turn out to have surprising consequences. In fact, this conception allows us to see that policies, projects and the like are best understood as instances of extended actions, and that the instrumental requirements that apply to projects and policies are exactly the same as the instrumental requirements that apply to ordinary extended actions. Finally, I argue that the resulting theory of instrumental rationality is a significant improvement over theories that rely on principles governing intentions. (shrink)

In trying to explain the possibility of akrasia , it seems plausible to deny that there is a conceptual connection between motivation and evaluation ; akrasia occurs when the agent is motivated to do something that she does not judge to be good . However, it is hard to see how such accounts could respect our intuition that the akratic agent acts freely, or that there is a difference between akrasia and compulsion. It is also hard to see how such (...) accounts could be extended to the realm of theoretical reason, but this is generally not taken Ito be a problem, because it is generally assumed that there is no similar phenomenon in the realm of theoretical reason. This paper argues that there is such a thing as theoretical akrasia, and that we can find a characterization of this phenomenon in Descartes’s Meditations. Drawing on certain passages in the Meditations, we can construct an account of theoretical akrasia; this account can then be adapted to resolve the original problem of akrasia in the realm of practical reason. The account asserts that there is a conceptual connection between motivation and evaluation in free action; it also enables us to show how the akratic agent is still acting freely when he does something that he does not judge to be the best all things considered. (shrink)

Anecdotes have shown that some articles on profitable drugs are constructed by and shepherded through publication by pharmaceutical companies and their agents, whose influence is largely invisible to readers. This is ghost-management, the substantial but unrecognized research, analysis, writing, editing and/or facilitation behind publication. Publicly available documents suggest that these practices extremely widespread affecting up to 40% of clinical trial reports in key periods but it has been unclear how representative these documents are. This article presents the results of an (...) investigative sampling of the self-presentation of publication planning services, and presents this and other evidence of a sizable publication planning industry. Thus different lines of evidence indicate that ghost-management is a common and important phenomenon, strongly affecting the published medical literature in the service of marketing. (shrink)

Kant’s views on the relation between freedom and moral law seem to undergo a major, unannounced shift. In the third section of the Groundwork, Kant seems to be using the fact that we must act under the idea of freedom as a foundation for the moral law. However, in the Critique of Practical Reason, Kant claims that our awareness of our freedom depends on our awareness of the moral law. I argue that the apparent conflict between the two texts depends (...) on a reading of the opening paragraphs of Groundwork III, and on an interpretation of Kant’s claim that we “act under the idea of freedom”, that is implausible on textual and on philosophical grounds. I then present an alternative interpretation of what Kant means by “acting under the idea of freedom” and of the opening paragraphs of Groundwork III. I argue that the only substantive conclusion of these paragraphs is that no theoretical proof of freedom is necessary. Moreover I argue that although these paragraphs raise concerns about the validity of the moral law, these concerns and Kant’s answers to them, do not give rise to any significant conflict with his views in the Critique of Practical Reason. (shrink)

The pharmaceutical industry, in its marketing efforts, often turns to “key opinion leaders” or “KOLs” to disseminate scientific information. Drawing on the author's fieldwork, this article documents and examines the use of KOLs in pharmaceutical companies’ marketing efforts. Partly due to the use of KOLs, a small number of companies with well-defined and narrow interests have inordinate influence over how medical knowledge is produced, circulated, and consumed. The issue here, as in many other cases of institutional corruption, is that a (...) few actors have accumulated the power to shape the information on which many others base their decisions. Efforts to address this corruption should focus on correcting large imbalances in the current political economy of medical knowledge. A sequestration of pharmaceutical research and development on one hand from pharmaceutical marketing on the other, though difficult to achieve, would address this and many other problems. (shrink)

Most contemporary action theorists accept – or at least find plausible – a belief condition on intention and a knowledge condition on intentional action. The belief condition says that I can only intend to ɸ if I believe that I will ɸ or am ɸ-ing, and the knowledge condition says that I am only intentionally ɸ-ing if I know that I am ɸ-ing. The belief condition in intention and the knowledge condition in action go hand in hand. After all, if (...) intending implies belief, and if ɸ-ing intentionally implies intending to ɸ, then in ɸ-ing, I intend to be ɸ-ing, and, by the belief condition, I believe that I am ɸ-ing, and if this belief is justified, and we are not in a Gettier situation, etc., then, I will also satisfy the knowledge condition. Moreover, the claim that when intentions properly result in action, the corresponding belief constitutes knowledge is a relatively safe assumption, at least as an assumption about what it is generally the case. (shrink)

Constitutivists have tried to answer Enoch’s “schmagency” objection by arguing that Enoch fails to appreciate the inescapability of agency. Although these arguments are effective against some versions of the objection, I argue that they leave constitutivism vulnerable to an important worry; namely, that constitutivism leaves us alienated from the moral norms that it claims we must follow. In the first part of the paper, I try to make this vague concern more precise: in a nutshell, it seems that constitutivism cannot (...) provide an adequate account of the relation between the constitutive norms of agency and the particular ends the agent pursues. I then provide a broad outline of an interpretation of Kant’s formalism that is immune to this objection. I conclude that constitutivism is best understood as the upshot of a formalist view of categorical practical principles. (shrink)

Most philosophers working in moral psychology and practical reason think that either the notion of "good" or the notion of "desire" have central roles to play in our understanding of intentional explanations and practical reasoning. However, philosophers disagree sharply over how we are supposed to understand the notions of "desire" and "good", how these notions relate, and whether both play a significant and independent role in practical reason. In particular, the "Guise of the Good" thesis - the view that desire (...) (or perhaps intention, or intentional action) always aims at the good - has received renewed attention in the last twenty years. Can one have desire for things that the desirer does not perceive to be good in any, or form intentions to act in way that one does not deem to be good? Does the notion of good play any essential role in an account of deliberation or practical reason? Moreover, philosophers also disagree about the relevant notion of good. Is it a purely formal notion, or does it involve a substantive conception of the good? Is the primary notion, the notion of the good for a particular agent, or the notion of good simpliciter? Does the relevant notion of good make essential appeal to human nature, or would it in principle extend to all rational beings? While these questions are central in contemporary work in ethics, practical reason, and philosophy of action, they are not new; similar issues were discussed in the ancient period. This volume of essays aims to bring together "systematic" and more historically-oriented work on these issues. (shrink)

Inquiry, Volume 57, Issue 3, Page 384-411, June 2014.