A constituição do sujeito na investigação do último Foucault geralmente é conhecida pela perspectiva de sua estética da existência. Tal abordagem deve-se sobremaneira à leitura dos dois últimos volumes de Histoire de la sexualité (1984). No entanto, o presente artigo aponta que nos cursos no Collège de France intitulados Subjectivité et verité (1981) e L’herméneutique du sujet (1982) outra leitura pode ser elaborada. A relação entre subjetividade e verdade evidencia-se como central em seu pensamento e seus desdobramentos são apresentados a (...) partir das diferenças estabelecidas entre filosofia e espiritualidade, das articulações entre cuidado de si e conhecimento de si, conhecimentos úteis e inúteis, cuidado de si e conversão a si, ascese e verdade. (shrink)

A maneira como o movimento kierkegaardiano coloca a subjetividade como verdade se opõe à sistematização da massa e traz a questão de uma visão valorativa da poética como possibilidade de uma ética. A questão que permeia essa ética é o que é o real, este não pode ser mais simplesmente o idealismo racional, mas uma realidade poética histórica da subjetividade que faz possível ver que o homem exercer a liberdade da escolha como auto-construção de si. O homem encontra uma incapacidade (...) perante as exigências absolutas e ao se assumir sua subjetividade como verdade acaba precisando passar por um processo de dessubjetivação, de trazer a tona o que está escondido e não-dito por meio da poética. Kierkegaard é um poeta da religião e por sua vez tentará mostrar como a superar a estética através da ética da subjetividade. (shrink)

O presente texto busca explorar o caráter intrinsecamente narrativo da subjetividade que emerge nos _Ensaios_ de Michel de Montaigne. Como sabemos, a virada subjetiva operada pela filosofia durante o século XVI funda a filosofia moderna e a história que se conta é que Descartes é o seu grande fundador. É com a descoberta da subjetividade a partir do _cogito _que se estabelecem as bases para a construção da filosofia posterior, mudando absolutamente o cenário filosófico e científico do Ocidente. Contudo, a (...) virada subjetiva pode ser encontrada, antes de Descartes, nos _Ensaios_ de Michel de Montaigne. Ao falar e escrever sobre si nos _Ensaios_ – e, como ele mesmo diz, somente sobre si – Montaigne aparece como sujeito pela primeira vez na história da filosofia ocidental. O texto, portanto, busca explicitar o que é a subjetividade que funda a modernidade filosófica e, posteriormente, estabelecer que esta subjetividade fundante não pode deixar de ser, também, narrativa. (shrink)

O texto parte da própria experiência da autora no Projeto Filosofia na Escola da Universidade de Brasília e visa apresentar uma possibilidade de leitura das dinâmicas que acontecem na comunidade de investigação do fazer filosofia com crianças, desde uma compreensão sócio-histórica da subjetividade. O elo escolhido são os conceitos de subjetividade pessoal, subjetividade social e sentido subjetivo.

O artigo tenciona explicar o conceito da subjetividade na Ciência da Lógica (CdL) a partir de sua forma inicial, diferentemente da maioria dos vários estudos sobre a temática, que discute as formas já mais desenvolvidas, que ocorrem dentro da Lógica do Conceito. Porém, como essa última, desde início, é “Lógica Subjetiva”, a subjetividade precisa ser constituída antes ou no ponto do começo dela. Essa subjetividade inicial e mínima explica-se por primeiro pela identificação de subjetividade e liberdade, por segundo, pela compreensão (...) da liberdade como autodeterminação. Essa autodeterminação ocorre, na CdL, pela primeira vez na “necessidade absoluta” e torna-se verdadeiramente autônoma na “relação absoluta” da “ação recíproca”. Essa, quando levada a suas últimas conseqüências, é autodeterminação conceitual ou conceito autodeterminante – e aí inicia-se o reino da liberdade. Mas isso quer dizer que liberdade, inicialmente, não é outra coisa que necessidade internalizada na determinação conceitual, isto é, autodeterminação necessária do conceito. Obviamente, o conhecer, destarte, não faz parte da forma inicial da liberdade e da subjetividade: subjetividade não é, originariamente, auto-consciente. Seu saber-de-si, a subjetividade adquire apenas, através de um desenvolvimento longo e complexo, na “Idéia”, mais especificamente na “Idéia do conhecer”, para plenificar-se na “Idéia absoluta”. O artigo conclui com uma crítica dessa transição à consciência no desenvolvimento imanente da subjetividade, mantendo que a consciência seja algo originário, não reduzível a estruturas conceituais. Palavras chaves: Hegel, Subjetividade, Liberdade, Consciência, Ciência da Lógica. (shrink)

Este artículo analiza la relación entre subjetividad y acción política, enfatizando en la necesidad de comprender al sujeto en su forma histórica capitalista. Se argumenta que el trabajo es fundamental para la vida social, actuando como mediación entre el sujeto y su entorno. A través de un análisis del ser social, se sostiene que el conocimiento científico actual no aborda adecuadamente las determinaciones que caracterizan al sujeto moderno. Se establece que el capital es el sujeto dominante en la vida (...) social por lo que la acción política requiere producir un conocimiento científico que trascienda sus limitaciones y trascienda de sí mismo. Esta investigación pretende dar luces hacia una aproximación más profunda de las fuerzas que moldean la vida social y las posibilidades de su transformación, subrayando el papel central en la organización del trabajo social como aquello que configura a la subjetividad humana. Al final, se propone que el conocimiento dialéctico es la mediación de la superación del capital, ya que muestra las potencias inmanentes que porta el desarrollo capitalista hacia su necesaria superación. (shrink)

Esse texto pretende indicar um modo de aproximação da noção d e subjetividade tal como ela aparece especificamente na Critica do Juízo : a especificidade do juízo refle xionant e como ato subjetivo. A fu nção de ajuizar, no seu estrato pre-cate gorial, pode nos fornecer a i ndicação de uma possibilidade interpretativa fundada na conjunção entre mundo natural e mundo prático como o universo da nova fo rm a de juizo.

El autor reinstala la importancia de las personas y su subjetividad en los procesos de desarrollo, tras reconocer que en América Latina, la búsqueda obsesiva del crecimiento del producto geográfico bruto, acarreó pérdidas de otro tipo en las personas concretas y sus vínculos sociales. En este sentido, sostiene que es necesario reinstalar a las personas en el centro de la búsqueda de desarrollo, y no considerar que en el contexto de un mundo que se mueve desde la complejidad, sólo (...) se puede intentar proteger al individuo. No se trata de imponer la subjetividad sobre las instituciones, pero tampoco de borrar la subjetividad desde la solución tecnocrática. (shrink)

This article attempts to solve the following contradiction of Nietzsche's thought: man has a subjective drive constitution, these drives, however, are individuals, and its being (the being of the drives), is constituted for more power fight (the will to power). Nietzsche's superior man (educated and cultivated man) is that one, in which there is harmony in the drives, who can give greater freedom to its most terrible drives, without, however, loses the control over them. That is the contradiction: if man (...) has to control the drives, they are not harmonics. There is incompatibility between harmony and control. In other words, the superior man is indeed the man of culture and cultivated man of Nietzsche? If the answer to this question is yes, then, in this man, reigns the drives harmony. If, on the other hand, the answer is no, then, for this man does not become a barbarian destroyer, dangerous to himself and to others it is necessary that a drive dominates the others. However it is not possible to escape the contradiction: either there is harmony in human drive or control. (shrink)

En la reseña de mi libro «Las sombras del mañana» (Ed. Lom, 2002), Juan Jiménez plantea un problema que merece discusión: «¿La subjetividad es algo importante, relevante, crucial para las personas o las sociedades?» Jiménez afirma que la subjetividad puede ser importante para las personas, pero -como la sociedad no estaría compuesta por personas, sino por sistemas funcionales-, no tendría importancia para el funcionamiento de la sociedad. Apoyándose en Luhmann, supone que los sistemas obedece..

'Subjetividade e Literatura' tem como ponto de partida o movimento historiográfico do final do século XX. Reúne 16 estudos - e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento - que procuram fundir literatura e história, ou contos e psicanálise, ou ainda arte e romance, objetivando estabelecer uma forma de compreender a realidade culturalmente construída. Esta obra trata da subjetividade, mas também trata de livros, de como eles descrevem - ou interpretam - o que as pessoas percebem e sentem.

Partiendo de la sugerencia hecha por Hegel a propósito del pensamiento de Novalis, vamos a tratar de esbozar las características generales de la concepción de la subjetividad que aparece en la obra filosófica de este autor. En primer lugar, mostraremos el contexto en que surge esta teoría de la subjetividad; en segundo lugar, abordaremos su relación con el problema del juicio; y finalmente, destacaremos algunos aspectos de la filosofía novalisiana derivados directamente de su concepción del sujeto, especialmente la (...) cuestión del arte, la religión y el destino del hombre en la historia. (shrink)

Este escrito contém a crítica de noções tradicionais de subjetividade realizada pelo assim chamado Segundo Wittgenstein, cujo pensamento se expressa principalmente nas Investigações Filosóficas. Como o próprio Wittgenstein recomenda, as passagens de seu segundo pensamento serão confrontadas às suas primeiras formulações sobre o “sujeito”, que tinham relação íntima com a noção de sujeito em Schopenhauer. Após abordarmos brevemente a concepção de sujeito no Tractatus, apresentaremos três aspectos da crítica wittgensteiniana da subjetividade a partir de suas Investigações. Após isso, comentaremos duas (...) tentativas de se extrair uma formulação positiva da subjetividade em Wittgenstein, realizadas por Chantal Bax e Søren Overgaard. Além de expor o aspecto negativo, ou crítico, das formulações de Wittgenstein sobre a subjetividade, pretendemos responder se o sujeito e a subjetividade, para o Segundo Wittgenstein, podem ser conhecidos, e se é possível extrair uma formulação positiva da subjetividade dos escritos wittgensteinianos. (shrink)

El presente artículo analiza la configuración de las subjetividades neoliberales en los hogares españoles durante el periodo 2017-2020. Este objetivo se conecta, por un lado, con el corpus teórico de la financiarización de la vida cotidiana (Martin, 2002) y, por otro lado, con el impacto de la covid-19 sobre las nuevas formas de autogestión neoliberales. A través de la operacionalización del concepto de subjetividad neoliberal, se analiza su dimensión objetiva con los datos procedentes de la Encuesta Financiera de las (...) Familias (eff). Los hallazgos desvelan que el paradigma de la subjetivación neoliberal, tras la irrupción de la covid-19, no se vincula con la emergencia de una nueva forma de autogestión de los riesgos vitales y económicos mediante la creación de una cartera de activos. Los hogares empujan las fronteras de la subjetividad neoliberal teórica, invirtiendo principalmente en vivienda y alejándose de las inversiones arriesgadas. (shrink)

Este artículo explora el modo en que durante la Antigüedad tardía fueron representados paisajes idealizados en descripciones literarias bajo la forma de ekphrasis tomando como punto de partida un pasaje del Fedro de Platón. Puede ser percibido cómo estas representaciones fuera de las ciudades (especialmente desiertos), se convierten en espacios privilegiados para la apropiación de la subjetividad y además una oportunidad para crear una nueva manera de considerar el conocimiento y la ética, a través de la figura social de (...) los anacoretas y los padres del desierto, en consonancia con una matriz cosmológica particular. Este fenómeno es presentado como una intersección entre la tradición platónica y nuevas transformaciones en la sociedad tardoantigua. De la valoración del conocimiento generado adentro de las murallas de la ciudad en la Atenas de Platón, a la experiencia extramuros en paisajes abiertos, donde explorar la propia interioridad es el principal objetivo de miles de subjetividades que habitaban las afueras de varias ciudades posclásicas. (shrink)

Este artículo cuestiona filosóficamente, a partir de las tesis de Günther Anders, el uso masivo de las redes sociales y la forma en que configuran la subjetividad y la intersubjetividad, particularmente en cuanto a los efectos cognitivos sobre la verdad, las creencias y la objetividad. El uso intensivo y compulsivo de las redes sociales ha permitido una comunicación casi instantánea y una sociedad presta a la observación y vigilancia de todos los aspectos de la vida cotidiana y de la (...) política; pero, al mismo tiempo, ha impulsado una sociedad de la intrusión, el voyerismo, el juicio moral lapidario y el linchamiento público de personajes famosos o de cualquier persona acosada por sus conductas, aunque estas pudieran no ser verdaderas. Manuel Castells observaba en La era de la información (2000), que en nuestra época se ha trastocado el tiempo, se han fundido y confundido lo real y lo virtual, lo público y lo privado, generando nuevos problemas éticos, jurídicos y políticos. Tenemos ahora una subjetividad hipersensibilizada, saturada de información, de verdades y falsedades indistinguibles que complican la comunicación y el sentido compartido de la realidad, así como las responsabilidades y las acciones sociales efectivas para contribuir al bien público. (shrink)

El artículo analiza la noción de subjetividad de Levinas y se examinan sus posibles vínculos con la noción desarrollada por Kant, entendida esta última como una visión ejemplar de la explicación moderna sobre la subjetividad. Se discute la posición de Hofmeyr, quien argumenta que hubo un cambio paradigmático entre un “Levinas temprano” centrado en la libertad de tipo kantiana, y un “Levinas posterior” centrado en la pasividad y que trasciende a Kant. El artículo muestra que la subjetividad (...) en Levinas nunca puede entenderse como actividad en el sentido kantiano. (shrink)

El presente texto se propone explorar las subjetividades, los imaginaros y las sensibilidades del presente que resultan de cambios estructurales como la globalización, la mundialización de la cultura, la resignificación de los Estados y su entorno institucional, los procesos de individualización y de fragmentación social y cultural, la expansión y proliferación de los medios masivos de comunicación y el auge de las nuevas tecnologías de la información. Ante la infinidad de escenas de la vida contemporánea que pueden citarse para dar (...) cuenta de la expresión de lo nuevo cultural, el texto propone analizar una que encarna en lo que llama el fenómeno Cumbio, y que expresa muy elocuentemente uno de los rasgos que asume la escena actual y que tiene que ver con reconocer públicamente a aquellos que hacen de su intimidad un espectáculo. (shrink)

En este artículo me propongo abordar el problema del tiempo en las sociedades contemporáneas desde un diálogo entre las construcciones teóricas de Moishe Postone y Hartmut Rosa y el trabajo de Michel Foucault. Los dos primeros se han centrado en explicar cómo la temporalidad se ha convertido en un tipo de dominación abstracta, impersonal y cuasiobjetiva a partir de conceptos como la densificación temporal, la aceleración o la hibridación. Foucault, en cambio, concibe el tiempo bajo el prisma de la racionalidad (...) política neoliberal, por la cual el tiempo pasa a ser un recurso que debe gestionarse por los sujetos en términos empresariales y que termina por configurar una ética neoliberal de la administración del tiempo. Este diálogo ejemplifica de manera privilegiada la tensión entre la coacción o la presión temporal y la administración estratégica del tiempo propia de las sociedades contemporáneas. (shrink)

Resumo: John R. Searle articulou uma filosofia da mente de acordo com a qual a consciência é o mais importante dos fenômenos mentais, sendo essencialmente caracterizada por uma subjetividade de seu modo de existência. O problema é que a existência de fenômenos mentais inconscientes coloca essa concepção em dificuldades, pois fenômenos inconscientes existem sem serem vivenciados, ou seja, existem de forma objetiva. Para escapar desse problema, Searle propõe uma teoria disposicional do inconsciente, mas a tese do presente trabalho é que, (...) ao aceitar a possibilidade de causação mental inconsciente, Searle está comprometido com a existência de propriedades mentais genuínas, mas independentes da consciência, de modo que sua tese da subjetividade ontológica da mente desmorona. (shrink)

La crisis ecológica supone la «Gran prueba» que debe afrontar la humanidad a lo largo de este siglo, pero las soluciones propuestas hasta el momento por los círculos económicos y políticos internacionales pasan por un capitalismo verde que no cuestiona las premisas filosóficas que sustentan el racionalismo moderno y que estarían en la base de la actual crisis: el antropocentrismo extremo, la desvalorización de la Naturaleza y el consecuente dominio del ser humano sobre el mundo natural. Así pues, en este (...) artículo se propone ampliar la noción de sostenibilidad al campo de la filosofía, con el objetivo de alumbrar una nueva subjetividad sostenible que revalorice la Naturaleza y se sepa integrada y no radicalmente separada de ella. Con este fin, se pretende pensar la crisis ecológica desde la filosofía de María Zambrano, que frente a los excesos del racionalismo y el predominio de una razón soberbia, dominante y destructiva que aísla al ser humano y violenta e instrumentaliza el mundo, propone una razón poética que, por el contrario, es humilde, persigue la unión del ser humano con lo otro y se alza sobre el amor hacia la Naturaleza. (shrink)

Este artigo reflete sobre a relação entre os recentes processos de mobilidade regional da América Central, os aspectos de conformação das subjetividades que respondem e as ações de controle com as quais são feitas tentativas para impedir os processos migratórios. Ele aborda alguns ângulos da abordagem da autonomia da migração e especifica exemplos específicos nos quais esses relacionamentos estão presentes.

A ciência fenomenológica procura tratar os fenômenos como puras possibilidades. Tudo o que se doa para a consciência tem a possibilidade de ser descrito tal e qual se mostra por si mesmo numa intuição. O sujeito transcendental é o fundamento receptivo para o que é dado e, é dele, que partem os raios intencionais, dos quais os fenômenos ganham um sentido de ser de algo. Deus para ter sentido de “Deus” precisa ser para um sujeito. Mas, como Deus se doa? (...) Ele não é tal como os objetos que são dados de imediato para a consciência, mas mediado por uma teleologia da própria razão. O presente artigo se propõe pensar no tratamento que Husserl dá a sua fenomenologia como metafisica, partindo da subjetividade transcendental e destacando se “Deus” não excede ou seria outro fundamento ao lado do ego puro. A partir daí, procura-se ressaltar como o “fenômeno Deus” aparece no seu sistema fenomenológico, verificando como isso se dá em seus escritos inéditos apresentados por Jocelyn Benoist e a abertura para uma fenomenologia metafísica com Jean Luc-Marion. (shrink)

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Esse artigo tem por objetivo elaborar uma análise da questão da subjetividade em Heidegger como principal estrutura do mundo moderno. Para tanto, trataremos das principais características que configuram a época moderna e como essas características apresentam, como elemento comum e determinante, o critério de verdade. Discutiremos como a concepção de verdade foi gestada na metafísica clássica e consolidada com a ciência moderna, a partir da subjetividade técnico-científica. As principais obras estudadas para construir nosso percurso discursivo são: “O tempo da imagem (...) do mundo” (2012); Meditação (2010); A Questão da Técnica (2008); Sobre a essência da verdade (1983). O estudo dessas obras foi apoiado por alguns comentadores que referenciamos no decorrer do texto. A análise dessas obras nos permitiu intercruzar algumas reflexões de Heidegger acerca da construção e desdobramento das estruturas do mundo moderno e, consequentemente, compreender a atuação imperiosa do ser humano sobre a natureza. Nesse sentido, esse artigo procura contribuir para compreendermos o processo de edificação do mundo moderno e, consequentemente, pensarmos alternativas possíveis de reestruturação de suas bases, e, portanto, novas formas de atuar sobre o mundo. Formas essas, que não sejam apenas pelo viés da exploração e dominação, mas através de uma interação mais autêntica, empática e respeitosa com os diversos modos de existência. (shrink)

The following article presents an analysis of the conflict that occurs between philosophy and psychoanalysis in both the works of Sigmund Freud and Jacques Lacan; This conflict is conveyed from the alienated condition of the subject that arises from the thesis of the unconscious. The subject deconstructs himself as consciousness and reveals the impossibility of him in the very act in which he presents himself through his saying. In this way, language configures the Freudo-Lacanian idea of the unconscious in the (...) form of an act of performative iteration, not so much at the level of consultation, but as the founding cogito of philosophical and scientific reflection. (shrink)

The article elucidates the concept of subjectivity in Karl Marx, while providing an analysis from a Heideggerian and a Foucaultian perspective. Furthermore, the aim of the article is to determine the relevance of the categories elaborated by Heidegger and Foucault in the analysis of the Marxist concept of subjectivity. In order to achieve this goal, the article is divided into three sections. First, the concept of subjectivity is studied as it appears in Marx’s works. Second, a Heideggerian reading of that (...) concept is reconstructed from elements of the “early” and “later” Heidegger. Third, a Foucaultian reading of subjectivity is proposed from the coordinates of the notions of governmentality, veridiction and subjectivation. It is concluded that the readings of Heidegger and Foucault are, respectively, insufficient and partially sufficient, which does not exclude, however, the possibility of adding nuances to them in order to develop, with contributions from all three philosophers, a kind of “post-Heideggerian and post-Foucaultian Marxism”. (shrink)

Este artigo se propõe a discutir as investigações iniciais de Lacan em torno da noção de sujeito, correlativas à eleição da psicose – principalmente a paranóia – como paradigma clínico para sua teoria.

El presente artículo propone realizar una lectura filosófica de la narrativa de Rul- fo, en especial del cuento “Luvina”, haciendo hincapié en la interpretación de la historia y el antihistoricismo según Nietzsche; con la finalidad de explorar de manera crítica los ideales de la figura moderna del progreso. Igualmente, examina la concepción de la historia —siguiendo a Benjamin— a partir de una noción a contrapelo de los discursos hegemónicos de la narración histórica de Occidente, entendida ésta en clave de catástrofe. (...) Este análisis será comprendido como una estrategia para rememorar a las víctimas ausentes de la figura del pro- greso histórico, a quienes hallamos en los personajes olvidados y desarraigados de la modernidad rural mexicana de mitad del siglo xx, descrita por Rulfo. Dichos personajes representan una subjetividad angustiada del México posrevolucionario y tienden a volcarse a su interioridad, debido al absurdo de un mundo cada vez más ajeno a lo humano. (shrink)

O artigo visa encontrar pontos de aproximação da definição de subjetividade que Sartre expõe em O ser e o nada à correlata conceituação de Fichte na Doutrina-da-Ciência. Para tanto, a estratégia aqui adotada, primeiramente, é a de analisar como a noção de Eu enquanto fundamento surge no pensamento fichteano e culmina em uma teoria da razão prática que implica no primado ontológico da ação. A partir disso, será possível traçar certos pontos de convergência com a operação sartriana de fundamentação do (...) cogito em uma ordem pré-reflexiva, cujo desdobramento se aproxima daquele traçado por Fichte. Numa palavra, o intuito é mostrar como o pensamento de ambos os autores resulta em uma filosofia prática cujo leitmotiv é o expurgo a qualquer índice de reificação da consciência, logo, na proclamação da liberdade absoluta do sujeito. (shrink)

El artículo ofrece notas iniciales sobre el modo en que Lukács aborda la categoría de alienación, en su conexión con las categorías de trabajo, objetivación, enajenación, cosificación e ideología, en Hacia una Ontología del Ser Social. De este modo, toca temas relacionados con el proceso de formación de la personalidad humana y su subjetividad o conciencia, la conciencia atribuida, la elevación del individuo atrapado en la genericidad en-sí a la genericidad para-sí y la casualidad. Trata de la emancipación humana (...) y en esta trayectoria arriesga algunos comentarios críticos basados en la figuración del mundo que ofrece la lectura que Moishe Postone hace de Marx. (shrink)

This paper contains an analysis of a famous criticism from John Searle on materialist tradition. This tradition uses to ignore or even refuse the subjectivity of mental phenomena. This paper examines Searle’s strategy to defend this subjectivity, refusing the essential character of behavior to the mental aspect (section II), distinguishing subjective and objective in epistemic and ontological senses (section III) and showing his solution to the problem of other minds (section IV). However, his attempt to obtain an indirect access to (...) subjective mental phenomena through causal explanations (section V) of these phenomena by brain processes is not enough to integrate the ontological subjectivity in our scientific worldview, once that this supposed ontological irreducibility from subjective to objective phenomena seems to result in the conclusion that mental phenomena are something beyond natural reality. (shrink)

Con frecuencia, el inmaterialismo de Berkeley ha sido mal comprendido, pese al importante papel que cumple dentro de su filosofía. Dos razones podrían explicar este hecho: de un lado, se ha juzgado que la negación de la existencia de la materia contradice radicalmente el sentido común; de otro lado, se podría pensar que la tesis del inmaterialismo obedece exclusivamente a las motivaciones teológicas que impulsaron las indagaciones de Berkeley. En contraste con estas posturas, el artículo propone hacer una lectura estrictamente (...) filosófica de la negación berkeleyana de la materia, e intenta presentar críticamente los argumentos que le sirven de apoyo. Dicho examen conduce a un análisis de la relación que establece el inmaterialismo de Berkeley con su concepción de la subjetividad. En primer término, el autor se distancia del inmaterialismo sostenido por el filósofo irlandés, pues el argumento central que este último emplea para negar la existencia de la materia se apoya en una interpretación muy cuestionable de la mente. En segundo término, el autor propone valorar históricamente el inmaterialismo de Berkeley como una postura sobre la subjetividad más consistente que la ofrecida por sus predecesores inmediatos: Descartes y Locke. (shrink)

El objetivo de este trabajo es estudiar la teoría humeana de las pasiones indirectas. Pretende señalar el vínculo entre un campo intersubjetivo que oficia de marco para el desarrollo afectivo del sujeto y el carácter irreductiblemente encarnado del mismo. Para ello: a. se reconstruye esquemáticamente la clasificación humeana de las pasiones; b. se discute la idea de que las pasiones indirectas son impresiones simples y se sostiene que esto no impide a Hume poder pensar las condiciones circundantes como causalmente necesarias (...) para la aparición de estas impresiones dentro del haz de percepciones que conforman la mente; c. se defiende la tesis de que estas condiciones causales son de carácter cognitivo: a medida que se incorporan diversas mediaciones cognitivas, nuestras pasiones adquieren progresivos grados de sofisticación que permiten pensar el refinamiento y desarrollo gradual de la estructura afectiva del individuo. (shrink)

Este artigo busca articular a noção de subjetividade de Rousseau descrevendo suas duas motivações básicas – autopreservação e piedade – e suas faculdades cognitivas (sensação, percepção, imaginação, memória e razão), focando a análise da primeira parte na categoria de desejo e de hábito, que em conjunto formam as paixões do indivíduo singular. A abordagem do nosso autor principia por descrever a constituição essencial do indivíduo humano e define sua ação por suas motivações básicas, que visam saciar suas necessidades. No segundo (...) momento é posta a questão da alteridade, mostrando as condições que possibilitam seu surgimento, e quais a impossibilitam. A anterioridade do si e a compreensão do sofrimento através da capacidade natural da piedade, aliados à capacidade do transporte imaginário, aparecem de um lado; do outro o amor-próprio e o jogo do eu relativo, gerando a alienação e a perda da autorrelação imediata, impossibilitando a alteridade. Reflete-se, por fim, sobre a questão dos limites da alteridade no pensamento de Rousseau e se a anterioridade e primazia do si é um problema que lhe limita ou não. (shrink)

Sujetos y subjetividad en la construcción metodológica / Hugo Zemelman / - El magma constitutivo de la historicidad / Emma León / - Trabajo y mundo de vida / Enrique de la Garza Toledo / - Subjetividades emergentes, psiquismo y proyecto colectivo / Lidia Fernández / - Hacia una sociedad del sujeto : democracia y sociedad civil / Carlos Guerra Rodríguez / - Medios de comunicación, gobierno de la población y sujetos / María del Carmen de la Peza C. (...) / - El espacio íntimo en la construcción intersubjetiva / Medardo Tapia Uribe. (shrink)

Subjetividad, Historia y Cultura :estudios fenomenológicos.

El artículo busca trazar una articulación entre la lógica del capital como sujeto de lo social y la formación histórica de la subjetividad. Para ello, proponemos una composición entre la relectura categorial respecto de Karl Marx que desarrolla el intelectual canadiense Moishe Postone y la interpretación filosófica sobre Sigmund Freud que elabora el pensador argentino León Rozitchner. En función de eso emprenderemos tres tareas. Primero, dilucidaremos el aparato conceptual de Postone partiendo del libro Tiempo, trabajo y dominación social. Luego, (...) examinaremos la noción de subjetividad en Rozitchner centrándonos en los textos Freud y los límites del individualismo burgués y Freud y el problema del poder. Y por último, exploraremos las posibles contribuciones al pensamiento contemporáneo. (shrink)

800x600 Proponho neste trabalho fazer algumas anotações sobre as questões relacionadas à subjetividade, a alteridade e a educação contemporânea, sobretudo, considerar que os desajustes de uma persistente razão instrumental, que interferem no âmbito educacional. A necessidade de uma reflexão crítica para tais temas tornou-se a marca central de nosso tempo. Desse modo, cabem-nos algumas questões importantes: Como situar a educação no horizonte dos nossos problemas contemporâneos? Como pensá-la nesse tempo em que floresce cada vez mais aspectos de barbárie civilizatória do (...) que aspectos de esclarecimento da humanidade? Para isso, me oriento em uma aproximação entre Theodor W. Adorno e Emanuel Levinas, que em suas interpretações da racionalidade, entendem porque a humanidade, ao invés de realizar seus potenciais emancipatórios, caminhou em direção contrária. Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4. (shrink)

O artigo examina a questão do ideológico nos discurssos de Locke e Rousseau, e conclui que os critérios de leitura de um e de outro,originários da própria natureza destes,não devem ser unívocos porque as respectivas subjetividades são marcadas por práticas historicamente diferentes.

Bergson concebeu sua teoria do conhecimento fundamentada numa teoria da vida: com base nos dados da experiência, defende que a vida desenvolve potenciais de consciência, liberdade, inteligência e intuição que culminam no ser humano. Neste artigo, após contextualizarmos sua vida e obra, buscamos mostrar como, a partir de sua teoria do conhecimento, delineia-se uma forma inovadora de se compreender a subjetividade e a educação.

Este artículo estudia las novelas Barro (1951) de Paca Navas de Miralda y Aquel año rojo (1973) de Argentina Díaz Lozano desde el Análisis Crítico del Discurso (ACD) de Teun A. van Dijk. En el contexto macro de las plantaciones bananeras en Honduras, las subjetividades en pugna de los personajes femeninos se hallan subestimadas, pues predominan discursos de lucha social como el llamado a huelga, la consecución de los derechos laborales y las denuncias sociales de la masa trabajadora masculina. Es (...) por esto, que las mujeres en los enclaves, desde sus subjetividades luchan consigo mismas y con sus semejantes, en espacios marcados por la violencia y la desigualdad, con el deseo de surgir frente a un espacio predominantemente masculino. Los discursos que enmarcan dichas subjetividades son del conocimiento social en el que los marcos mentales sustentan las creencias. Las protagonistas no escapan al ser tema de conversación y del conocimiento colectivo, que las hace oscilar en variantes ontológicas de aceptación y rechazo. Más que una estimación de sus capacidades laborales, afectivas y de procurar el bien común, los personajes femeninos son valorados por el ser. El corpus ofrece un horizonte que no solo corresponde anotar para los personajes literarios, sino que compete también para Honduras, creando un imaginario acorde con las ideas de etnicidad, moral e identidad. (shrink)

El presente artículo se propone analizar el debate que enfrentó a Jacques Derrida y Michel Foucault en torno a la Historia de la locura escrita por este último. En primer lugar, se ofrecerá una reconstrucción de las posiciones y argumentos sostenidos por cada autor, poniendo de relieve la problemática en torno a los modos de pensar y escribir la historia por parte de cada uno. En segundo lugar, se intentará aportar una respuesta diferente a la dada por Foucault en 1972 (...) al problema planteado por Derrida sobre la posibilidad de una historia crítica de la razón. En efecto, Foucault se centró en la discusión del texto cartesiano y en la importancia de las modificaciones al nivel del sujeto que, en dicho texto, implicaron la exclusión de la locura. En este artículo, sin embargo, aunque de manera complementaria, se retomará el acontecimiento del “Gran Encierro” atendiendo allí a las marcas de la conformación de una subjetividad moral. Se espera, a través de este análisis, poner de relieve la relación entre subjetividad e historia como eje de la historización crítica desarrollada por Foucault y atender a la objeción derridiana desde un enfoque distinto al planteado por el propio Foucault. (shrink)

Abordaré la crítica de Axel Honneth a la primera Escuela de Frankfurt y su aparente omisión de Herbert Marcuse. Defenderé a Marcuse contra algunas de las críticas hechas por Honneth a la teoría crítica temprana de la Escuela de Frankfurt. Luego argumentaré que Marcuse siempre estuvo en busca de una subjetividad radical, incluso cuando advirtió contra los mecanismos unidimensionales en curso de producción de sujetos. Finalmente, mostraré que Honneth también construye su proyecto en torno a la búsqueda de una (...) subjetividad radical, pero aborda el problema a través de una teoría de la intersubjetividad que complementa el proyecto de Marcuse. (shrink)

En el presente trabajo nos proponemos trazar la distinción entre la subjetividad preteórica y el sujeto cognoscente en las lecciones tempranas de Friburgo de Martin Heidegger desde el punto de vista de la función metodológica y el carácter ontológico de la reflexión, en vistas a pensar si se puede hablar de una noción de subjetividad no egológica en el planteo heideggeriano. Entendemos por «subjetividad no egológica», el dominio subjetivo originario de la existencia humana, previo a la constitución (...) del ego. Para nuestro propósito abordamos, en una primera instancia, las nociones de discurso originario y discurso derivado para, en un segundo momento, distinguir la subjetividad preteórica de la subjetividad originaria y analizar, finalmente, si se puede hablar de la presencia de una subjetividad no egológica en Heidegger a partir del análisis del estatus metodológico y ontológico de la reflexión. (shrink)

Sören Kierkegaard y Emmanuel Levinas son dos pensadores alejados en el tiempo y su pensamiento se desarrolla en contextos filosóficos diferentes. A pesar de esta primera divergencia, ambos pensadores coinciden en su defensa de la subjetividad. En la obra de Levinas se puede encontrar algún trabajo dedicado a valorar el significado y el alcance de la obra del pensador danés. En esos trabajos, Levinas se muestra crítico en relación con la defensa de la subjetividad de Kierkegaard y en (...) relación a su propuesta de la ¿suspensión religiosa de la ética¿. La defensa kierkegaardiana de la subjetividad es interpretada por Levinas como una variación de la concepción egológica del sujeto, dominante en la tradición occidental. Pese a esta valoración crítica, este trabajo pretende rastrear que en ambos autores el origen de la subjetividad remite a la experiencia de la temporalidad y, dentro de ella, a la cuestión del fluir temporal. Es en la interpretación del flujo temporal en donde el pensamiento de ambos autores vuelve a divergir. (shrink)

No presente artigo,investigo como o humanismo renascentista, a partir de seu desejo de conhecimento e de uma idéia de dignidade do homem,pode ser encarado como um estágio prévio da subjetividade moderna que eclodirá no século XVII.