Este ensayo ofrece un análisis crítico del último argumento que el matemático y filósofo Roger Penrose ofrece a favor de la tesis según la cual hay habilidades de la mente humana que nunca podrán ser igualadas por ingenio mecánico alguno. Al mismo tiempo se ofrece una descripción general de los últimos episodios del eterno enfrentamiento entre mentalismo y mecanicismo y se concluye con una sugerencia acerca de los puntos en los que cabe esperar nuevas situaciones de tensión entre estos (...) dos grandes paradigmas. Este trabajo pretende, además, mostrar la vigencia de un tipo de filosofía elaborada a partir de las herramientas de la ciencia moderna cuyos problemas son, no obstante, los del pensamiento filosófico tradicional. (shrink)

Os projetos de psicologia científica enfrentam pelo menos duas ameaças. A primeira delas surge quando uma proposta de psicologia tenta seguir os cânones da ciência moderna. Nesse caso, torna-se necessário "objetivar o fenômeno psicológico", o que, geralmente, é feito por meio da sua tradução em termos fisiológicos. Mas, nesse ponto, a especificidade da psicologia é ameaçada pelo reducionismo fisiológico. A segunda ameaça aparece quando um projeto de psicologia tenta evitar o reducionismo fisiológico defendendo a natureza subjetiva irredutível do fenômeno psicológico. (...) No entanto, isso coloca uma série de dificuldades metodológicas. Dessa maneira, a segunda ameaça às propostas de psicologia científica é o mentalismo, que impõe limitações ao emprego do método científico. O presente ensaio tem o objetivo de mostrar como o projeto de psicologia científica de Tolman pode ser visto como uma alternativa a essas duas ameaças. Em primeiro lugar, examinamos em que medida a concepção de comportamento como fenômeno molar afasta Tolman do reducionismo fisiológico. Em seguida, analisamos algumas dificuldades decorrentes dessa proposta, em especial, as limitações inerentes à epistemologia realista - adotada inicialmente por Tolman. Por fim, apresentamos a proposta tolmaniana de superação dessas dificuldades: trata-se da analogia entre teorias científicas e mapas, que revela a adoção de uma epistemologia instrumentalista por Tolman. (shrink)

Resumo: A concepção moderna de literatura idealizou a linguagem literária como um jogo de linguagem à parte dos demais, uma dimensão do sentido que seria "poética", não parafraseável nos seus sentidos figurados, incomensurável relativamente à linguagem ordinária. O romantismo instituiu como o valor literário central uma idéia de autenticidade, fundada no mentalismo introspectivo. Contrapondo-se à concepção de linguagem como expressão mentalista, corrente no romantismo, muitos formalistas situam o significado como intrínseco à estrutura da linguagem, e atribuem ao uso literário (...) da linguagem um peculiar caráter polissêmico. É como se, para rejeitar a mimese clássica da duplicação da natureza e a mimese interior expressivista, houvesse que esvaziar de sentido o problema da relação entre linguagem e mundo. Um dos pontos chave da defesa da autonomia da linguagem literária através da afirmação de sua polissemia peculiar tem sido a refutação da aplicabilidade da noção de intencionalidade. No entanto, trata-se de questões diversas. Oferece-se um contra-argumento à tese central de "A falácia Intencional" , de Wimsatt e Beardsley. O Gedankenexperiment do poema encontrado nas areias da praia não é adequado para ilustrar um argumento antiintencionalista porque pressupõe o que pretende negar, velando os critérios de aplicação dos verbos de comunicação . Estes critérios apontam para a intencionalidade, e para o espaço extratextual.: the modern conception of literature idealized literary language as language game different from others, a "poetic" dimension of sense, non-paraphrasable in its figurative senses, incommensurable as regards the ordinary language. Romanticism sets as its central value an idea of authenticity, founded on an introspective mentalism. As a counterpoint to the concept of language as a mentalist expression, present in romanticism, many formalists thought meaning as intrinsic to the structure of language, ascribing a peculiar polissemic character to the literary use of language. It is as if, in order to reject the classic mimesis of the duplication of nature as well as the inner mimesis of expressivism, one should void of sense the problem of the relation between language and world. One of the key points of the defense of literary language's autonomy through the avowal of its peculiar polissemy has been the refutation of the applicability of the notion of intentionality. However, these are diverse questions. A counter argument is offered to the central thesis of Wimsatt and Beardsley's "the Intentional Fallacy" . The Gedankenexperiment of the poem found on the beach sand is not adequate as an illustration of an anti-intentionalist argument because it presupposes what it sets itself to deny, veiling the criteria of application of communication verbs . These criteria point intentionality, and to the extra-textual space. (shrink)

O objetivo deste artigo é mostrar que o conceito de imaginação, tal como é concebido pelo mentalismo filosófico ou psicológico, é uma ilusão gramatical que pode ser desfeita pelo regresso ao "solo áspero" da linguagem ordinária.This paper proposes to demonstrate that the concept of imagination, as it is conceived by philosophical or psychological mentalist doctrines, is a grammatical illusion, which can be solved by means of a movement back to the "rough ground" of ordinary language.

En el contexto de este artículo denominaremos mentalismo a la conjunción de dos tesis diferentes: (i) para que las expresiones lingüísticas tengan significado es necesario que haya entidades de carácter mental; (ii) tales entidades mentales son suficientes para fijar el significado de las expresiones correspondientes (es decir, lo determinan). Es característico deI segundo Wittgenstein el rechazo a ambas tesis. Pero son sus argumentos contra (ii), especialmente a partir de las consideraciones sobre seguir una regla, los que han concentrado casi (...) toda la atención. En este trabajo presento el argumento principal de Wittgentein contra (i), diferenciándolo de sus objeciones a (ii).In this article mentalism will be used to denominate the conjunction of two thesis: (i) it is a necessary condition for linguistic expressions having meaning the existence of mental entities; (ii) these mental entities are sufficient to fix the meaning of the corresponding expressions (they determine it). The two thesis are rejected by the later Wittgenstein. Most of the attention, though, has been paid to his arguments against (ii), especially based on discussions of rule-following. In this paper I work out Wittgenstein’s main argument against (i), and I distinguish it from his objections to (ii). (shrink)

En el contexto de este artículo denominaremos mentalismo a la conjunción de dos tesis diferentes: (i) para que las expresiones lingüísticas tengan significado es necesario que haya entidades de carácter mental; (ii) tales entidades mentales son suficientes para fijar el significado de las expresiones correspondientes (es decir, lo determinan). Es característico deI segundo Wittgenstein el rechazo a ambas tesis. Pero son sus argumentos contra (ii), especialmente a partir de las consideraciones sobre seguir una regla, los que han concentrado casi (...) toda la atención. En este trabajo presento el argumento principal de Wittgentein contra (i), diferenciándolo de sus objeciones a (ii).In this article mentalism will be used to denominate the conjunction of two thesis: (i) it is a necessary condition for linguistic expressions having meaning the existence of mental entities; (ii) these mental entities are sufficient to fix the meaning of the corresponding expressions (they determine it). The two thesis are rejected by the later Wittgenstein. Most of the attention, though, has been paid to his arguments against (ii), especially based on discussions of rule-following. In this paper I work out Wittgenstein’s main argument against (i), and I distinguish it from his objections to (ii). (shrink)

El dualismo sustancial cartesiano y el problema mente-cuerpo suscitaron en la modernidad una reacción monista, que suprime la interacción ontológica dualistay concibe el problema como un conflicto entre discursos explicativos. Kant introduce la distinción entre fenómeno y nóumeno como una distinción de perspectivas, con la intención de resolver el conflicto entre explicaciones materialistas y explicaciones mentalistas.Sin embargo, no ubica consistentemente lo mentalen la perspectiva nouménica y oscurece así su solución perspectivista y sus compromisos ontológicos con el mentalismo idealista. El (...) presente artículo intenta demostrar la plausibilidad de esta hipótesis interpretativa. (shrink)

Al escribir este articulo intento recuperar, para la discusión más contemporánea sobre los universales, al menos una parte de las ideas del lógico y filósofo medieval Pedro Abelardo. En particular, hay ciertas formas de nominalismo, léase, el mentalismo, el nominalismo de conjuntos, y el nominalismo de semejanza(s), que han reaparecido con fuerza nueva en metafísica analítica contemporánea. Abelardo, como nominalista que fue, no sólo argumentó contra tesis de corte realista;, sino que también evaluó y criticó otras formas de nominalismo (...) diferentes a la suya y, en concreto, las mencionadas. Mi objeto principal es confrontar los argumentos de Abelardo con ellas, mostrando cómo sus argumentos aún prevalecen. (shrink)

La storia della follia assume i tratti di uno straordinario racconto, laddove trame e personaggi s’intrecciano in uno svolgimento comune e condiviso. Questa storia, però, perturba gli animi, poiché essa alterna disumane crudeltà a rivoluzionarie pre- se di consapevolezza. In certi periodi e contesti storici, infatti, il folle diviene beffarda maschera del male, da allontanare, internare o, addirittura, perseguitare. Su di lui s’abbatte la crudeltà umana, dietro il velo menzognero di un’improbabile cura. La follia diviene malattia, demone, male assoluto da (...) estirpare a ogni costo, finanche sacrificando alcune sue vittime. In tal senso, la storia della follia ricorda quella dello schiavismo, o quella delle deportazioni e dei genocidi. In altri periodi e contesti stori- ci, invece, il folle diviene emblema di lotta sociale e culturale, per l’affermazione del- la soggettività umana e del suo assoluto rispetto. Egli diviene, così, il simbolo della rinascita culturale e spirituale, con gesta simboliche, come la rottura delle catene nei manicomi, sino addirittura a mettere in dubbio, o negare, l’esistenza stessa della follia. In tal senso, la storia della follia ricorda quella delle rivoluzioni, o dei moti insurrezionali, o dei radicali cambiamenti del paradigma scientifico. Nel mezzo, infine, tra estremismi così netti, s’inserisce lo scorrere della storia stessa della follia, con modali- tà spesso più sfumate e altre meno. Questa storia assume multidimensionalità, come fosse l’insieme di tante storie parallele. C’è, infatti, una storia dei luoghi della follia: dai più indegni e disumani, come i lebbrosari convertiti, le navi dei folli e i manicomi, ai più accoglienti e sensibili, come le case morali e le comunità terapeutiche. C’è, inol- tre, una storia delle idee sulla follia: da quelle che la definiscono una malattia simile a una sostanza agente, come l’organicismo, a quelle che la definiscono, invece, una proprietà o condizione esistenziale dell’individuo, contingente e risolvibile, come il mentalismo; o da quelle che la definiscono una disarmonia spirituale e una forza avversa, come l’animismo, a quelle che la definiscono, invece, una compromissione di natura ambientale, come l’ambientalismo. C’è, infine, una storia dei trattamenti della follia: da quelli più bruti e ciechi, come la bara d’acqua e la lobotomia, a quelli più umani e terapici, come l’arte della consolazione e la buona relazione. (shrink)

O Sentimento de Si, de António Damásio, tem como objectivo esclarecer não só o problema da construção da consciência mas também, e sobretudo, o problema da consciência da consciência, ou seja, da autoconsciência, do si. Para alcançar este desiderato Damásio constrói uma maioria de argumentos de base empírica e uns poucos de base lógico-filosófica, os quais o autor do artigo crê serem decisivos para a argumentação aí desenvolvida. O artigo pretende estabelecer, por um lado, o percurso dos principais argumentos lógico (...) filosóficos de Damásio relativamente à emergência do si e, por outro, apresentar aquilo que julga serem as dificuldades desse percurso. Essas dificuldades prendem-se, sobretudo, com o erro do mentalismo, na medida em que se ignora tudo o que foi dito sobre o mentalismo pelo segundo Witt-genstein. Em alternativa ao mentalismo (quase) cartesiano de Damásio, o autor do artigo defende que a compreensão do si poderá ser melhor apreendida através do paradigma autopoiético de Humberto Maturana e Francisco Varela. /// The Feeling of What Happens (O Sentimento de Si) of António Damásio aims at illuminating not only the making of consciousness but also, and above all, the problem of the consciousness of consciousness, i. e., of self-consciousness or the self. In order to achieve this goal, Damásio builds up a majority of arguments with an empirical base and a few more with a logico-philosophical basis, that the author of the article believes to be decisive for the argument presented. The article aims at establishing, on the one hand, the way followed by the main logico-philosophical arguments of Damásio related to the emerging of the self and, on the other, at presenting what the author believes to be the main difficulty inherent to this way of proceeding. These difficulties have mainly to do with the error of mentalism as much as it seems to ignore what has been said on mentalism by the second Wittgenstein. In alternative to the (almost) cartesian mentalism of Damásio, the author of the article defends that the understanding of the self can better be captured by means of the autopoietic paradigm of Humberto Maturana and Francisco Varela. (shrink)

Le but de cet article est d'examiner le rôle de l'analogie du calcul dans la philosophie du langage de Wittgenstein pendant les périodes intermédiaires et finales. Ce rôle a changé parce que Wittgenstein est passé d'une interprétation stricte à une interprétation large de cette analogie. L'analogie revêt un sens large dès lors que l'on admet que le langage peut être comparé à un calcul d'une multitude de manières et pour une multitude de raisons différentes. Le trait commun aux deux interprétations (...) consiste en leur ambition d'éradiquer un mentalisme conduisant à prendre la pensée et la compréhension pour des processus et des états se produisant dans l'esprit du locuteur, mais Wittgenstein a progressivement découvert qu'une lecture stricte de l'analogie induisait une représentation fausse du rôle des règles dans le langage. (shrink)

En este escrito, 1) hago una presentación del tipo de análisis conceptual quehace Wittgenstein en algunas obras posteriores al Tractaus; me refiero,específicamente, a una cierta manera de proceder que consiste en ladescripción de los diferentes usos de un concepto, y que tiene como finarrojar luz sobre las condiciones de funcionamiento de nuestro lenguaje para,así, llegar a la solución de un determinado problema filosófico. 2) Examinoalgunos pasajes de las Investigaciones en los que que Wittgenstein analizaconceptos psicológicos y señalo lo que considero (...) son algunas fallas de lasinterpretaciones naturalistas, externalistas y mentalistas de esos pasajes. 3)Presento una interpretación de la perspectiva de Wittgenstein en torno alproblema de la existencia y naturaleza de los estados y procesos psicológicos,que tiene en cuenta, tanto el tipo de análisis que Wittgenstein hace, comoalgunas afirmaciones suyas extraídas de las Investigaciones y de LosCuadernos Azul y Marrón. (shrink)

Denomino externismo ilocucionario (EI) al enfoque para el estudio de la fuerza ilocucionaria que defiendo. El EI está inspirado en las ideas seminales de Austin acerca de los realizativos y los actos de habla. De acuerdo con el EI, en el análisis de una fuerza ilocucionaria típica debemos mencionar esencialmente algunos aspectos del ambiente social, natural y discursivo que no pueden ser reducidos a los estados mentales (de dicto) de los hablantes, comoquiera que individualicemos esos estados. Un problema difícil para (...) el EI se deriva de la posibilidad de ser más o menos explícitos en relación con la fuerza de nuestras emisiones, ya que ese hecho nos invita a centrar nuestra atención en el emisor (el “explicitador”) y en sus estados mentales (intenciones ilocucionarias), y a defender por ello un enfoque mentalista en el estudio de las fuerzas. En este artículo intento demostrar la compatibilidad del EI con el fenómeno de la explicitabilidad de la fuerza ilocucionaria. (shrink)

El objetivo general de este ensayo es presentar un mapa con algunas rutas para abordar la cuestión de la agencia de los animales no humanos. La pregunta que se tratará de responder consiste en cómo reconocer y dar cuenta de esa capacidad. Se sugerirán dos opciones principales para ello: una antropomorfista, derivada del modo en que parece haberse estandarizado la cuestión de la agencia; y otra descentrada del humano, desarrollada a partir de algunas vertientes de la crítica filosófica contemporánea. El (...) ensayo se dividirá en cuatro partes: en la primera se plantea el problema de la agencia de los animales no humanos y las posibles formas de responderlo; en la segunda se identificarán dos vías contemporáneas que alimentan el debate acerca del modo adecuado de dar cuenta de la agencia de los animales no humanos; en la tercera se expondrá una postura sobre la importancia teórica y práctica de reconocer la agencia de los animales no humanos: y en la cuarta, finalmente, se desarrolla una reflexión crítica sobre dos fuentes que han operado en el pensamiento moderno para limitar el reconocimiento de esa agencia. (shrink)