Abstract
Este artigo investiga o ensaio "Que philosopher c'est apprendre a mourir", de Michel de Montaigne. Trata-se de um texto que é um bom exemplo da forma como o filósofo rejeita a tradição metafísica na qual o problema da morte sempre foi pensado. Mostramos que a originalidade deste ensaio reside no fato de Montaigne nos aconselhar a seguir a natureza, que, em seu pensamento, se confunde com o costume. This paper investigates the essay "Que philosopher c'est apprendre a mourir", by Michel de Montaigne. This text is a good example of how the philosopher rejects the metaphysical tradition in which the problem of death has always been thought. We expose that the originality of this essay lies in the fact that Montaigne advises us to follow nature, which, in his thought, is indistinguishable from custom