Abstract
Resumo Partimos do fim da metafísica, no sentido de perda de confiança em princípios e objectos transcendentes à experiência. Neste contexto, Zubiri opta por conservar o velho termo «metafísica» e por lhe dar um sentido novo; o seu tema é a transcendentalidade, como tinha acontecido em toda a sua história, mas agora essa transcendentalidade pertence integralmente ao campo da experiência e, num desafio arriscado, afirma-se que está na experiência sensorial, ainda que possa ser apenas uma formalidade. O seu desenvolvimento afasta Zubiri de qualquer parentesco com um pensamento débil, e sem necessidade de se aproximar de qualquer dogmatismo, tão justamente censurado pelo pensamento do nosso tempo. Palavras-chave: Heidegger, inteligência, metafísica, sentidos, transcendentalidade, ZubiriWe start from the end of metaphysics, in the sense of a loss of confidence in principles and transcendent objects to the experience. In this context, Zubiri chooses to retain the old term “metaphysics” and give it a new direction; its subject is the transcendental, as it was throughout history, but now this transcendental fully belongs to the field of experience and claims being in the sensory experience, even though it may only be a formality. This development places Zubiri away from a loose thought, without having to approach any dogmatism, so justly censured by the thought of our time. Keywords: Heidegger, intelligence, metaphysics, senses, transcendental, Zubiri