De início, apresentaremos a tese de Demócrito e Leucipo, segundo a qual o ser não é mais que o não-ser, tendo como contraponto o pensamento eleata acerca da inexistência necessária do não-ser. Esta discussão nos remete à oposição entre o pleno e o vazio que será posteriormente traduzida na oposição entre o ser e o nada. Desse modo, a oposição entre o pleno e o vazio é uma oposição que se desloca para o ser e o não-ser. Em seguida, faremos (...) a apreciação do escrito pré-crítico kantiano Ensaio para introduzir em filosofia o conceito de grandeza negativa, no qual distinguimos certo tipo de oposição tomada entre grandezas em geral que, acreditamos, poderia ser interpretado como estando de acordo com o posicionamento de Demócrito e Leucipo sobre o estatuto ontológico do não-ser como princípio equivalente ao ser, e não como sua contradição em sentido puramente lógico. Initially, we present the theory of Democritus and Leucippus whereby being is not more than the not-being, in contrast to Eleatic ideas about the necessary inexistence of the not-being. This discussion leads us to the opposition between the whole and the empty, which will then be transposed into the opposition between being and nothingness. Thus, the opposition between wholeand the empty is an opposition that moves to beingand not-being. Finally, we will make an assessment of the Kantian pre-critical essay Attempt to introduce the concept of negative magnitude into philosophy, in which we recognize a kind of opposition that, as we believe, would be interpreted as being in agreement with the position of Democritus and Leucippus regarding the ontological status of the not-being as an equivalent principle to the being, understood here not as a mutual contradiction in a purely logical sense. (shrink)

Resumo: É inegável que os atomistas se interessaram pela complexidade dos sentidos (αἰσθήσεις) e buscaram elucidar o funcionamento da percepção visual (ὁρατικὸς), o que inclui explicar tanto a natureza dos “corpos sensíveis” (αἰσθητῶν σωμάτων) como a anatomia do órgão da visão, o olho (ὀφθαλμός). O presente trabalho, portanto, abordará a teoria da “percepção visual” (ὁρατικός) elaborada por Demócrito, a qual tem como fundamento teórico sua teoria atômica, pois como testemunha Aristóteles: “todas as coisas tem origem na combinação e no entrelaçamento (...) [das grandezas primeiras]” (ἀλλὰ τῆι τούτων συμπλοκῆι καὶ περιπαλάξει πάντα γεννᾶσθαι [τὰ πρῶτα μεγέθη], ARISTOT. De cael., III 4, 303a 4 [DK 67 A15]), que engloba, desde a natureza das “sucessivas emanações” (συνεχῶς ἀπορρέοντα) dos compostos (σύνθετον), a seu modo de afecção nos “órgãos dos sentidos” (ὑποκειμένας αἰσθήσεις). Tratar-se-á, portanto, de como se dá a percepção visual e como Demócrito compreende e descreve as funções do órgão da visão dentro deste processo de percepção. (shrink)

O artigo explora as fontes históricas da lenda O riso de Demócrito e o pranto de Heráclito, com destaque para a antiguidade greco-romana e para a modernidade renascentista. É realizado um estudo genealógico da referida lenda, seguido da análise de três obras: as Cartas do Pseudo-Hipócrates (c. século I d.C.) e os discursos oratórios de Antônio Vieira (Le lacrime d'Eraclito) e de Girolamo Cattaneo (Il riso di Democrito) (1674). Diante da tirania da felicidade que se impõe nas sociedades contemporâneas, (...) o resgate desse construto cultural milenar serve como locus de reflexão sobre prudencialidade ética e condição humana. (shrink)

This is the fullest existing collection of the texts, for the moment only in Italian translation, with an introduction, notes, general presentation of the texts, various indexes (part of this material is to be found in an attached CD).

This paper analyses chapter 58 of Theophrastus’ De sensibus, where Democritus’ account of phronein is famously presented. Democritus traces phronein to symmetria of the soul, that is conceived, in turn, as a state of thermic equilibrium, depending on his consideration of psyche as an aggregate of spherical and thin atoms flowing throughout the body and giving it life, movement, and perception. As a consequence, according to him, psychic states go hand in hand with changes in the body. In the following (...) section of this paper, I offer additional evidence in favor of the controversial manuscript reading μετὰ τὴν κίνησιν. As a result, a consistent theory by Democritus can be reconstructed, according to which the balanced state of mobility and temperature of the psychic atoms concentrated in the head that generates a correct thinking necessarily follows the movement of sensible eidola throughout the body. In fact, a number of passages from Hippocratic writings attest that Democritus shared the key features of this explanation with the physiological and medical approach of the time. (shrink)

The paper compares Heraclitus’ and Democritus’ opinions on the notion of wakefulness. Its aim is threefold. First of all, it aims to demonstrate that the fragments of both philosophers distinguish between two kinds of wakefulness: physical wakefulness, i.e. the bodily state which all men are in when they are not asleep, and "intellectual" waking, conceived as a form of superior rational consciousness which human bings do not normally possess. The second aim of the paper is to prove that Heraclitus and (...) Democritus share the idea that "intellectual" wakefulness has notable existential and ethical implications. For example, it divides humanity into two classes: the class of wise men, who have the right understanding of reality, and that of fools, who live their entire lives like dull sleepwalkers. The third and final aim consists instead in illutraing the main differences between the two Presocratic philosophers, as well as highlighting some important connections between the doctrine of waking and their ontology, epistemology and political thought. (shrink)

Siempre se ha reconocido en Pirrón de Élide el inicio puntual del escepticismo griego. Sabemos ya hoy que esta información, sesgada, proviene más de la necesidad de Enesidemo de refundar el movimiento, que de la realidad filosófica. En este artículo demostramos que Pirrón, ni tuvo consciencia de ser un escéptico, ni, en rigor, inició ninguna nueva corriente. Su deslizamiento, y posterior reconocimiento, hacia el escepticismo, debe más bien encuadrarse en el natural desarrollo de la filosofía abderita, a través de Metrodoro (...) de Quíos, discípulo de Demócrito, Anaxarco maestro de Pirrón y Nausífanes su discípulo. Y todo debido al afán aventurero del personaje de Élide al enrolarse en el séquito de Alejandro Magno. (shrink)

Leucippo -- Democrito -- Nessa -- Metrodoro di Chio -- Diogene di Smirne -- Anassarco -- Ecateo di Abdera -- Apollodoro -- Nausifane -- Diotimo -- Bione di Abdera -- Bolo.

La explicación tradicional del concepto de "vacío" (τò κενóν) en la filosofía antigua lo sitúa como una invención del atomismo de Demócrito y Leucipo o, incluso, del eleático Meliso de Samos. De esta manera se ocultan las profundas razones que pudieron llevar a la necesidad y surgimiento de un tal concepto, y aparece como si hubiera sido creado ex nihilo. En este artículo se pretende descubrir tanto el principio mitológico como el origen racional del concepto de "vacío" en la filosofía (...) presocrática, que lo sitúa como anterior a las historias contadas hasta ahora. Mediante dos columnas que intentan aprehender lo mismo desde puntos de vista distintos, se llegará a la conclusión de que el concepto de "vacío" fue definido en el inicio como diferencia y repetición. En contra de una determinada visión de la historia de la filosofía que ve a los "clásicos" y a los "modernos" como dos compartimentos separados e incluso enfrentados, en el curso de esta interpretación se establecerá un diálogo entre la doxografía presocrática y la filosofía contemporánea de Schelling, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Schmitt, Irigaray, Derrida o Deleuze. (shrink)

O objetivo deste artigo é analisar os usos que Werner Heisenberg fez da filosofia grega em sua obra. Pretende-se relacionar tais usos não apenas com a argumentação interna presente nos textos do físico alemão, mas também com o contexto histórico, conflitos e debates entre as diversas interpretações da teoria dos quanta durante a primeira metade do século XX. Faremos, inicialmente, uma apresentação geral da teoria quântica e da presença da filosofia na obra de Heisenberg e, em seguida, um estudo de (...) caso da apropriação que Heisenberg fez do pensamento de Leucipo, Demócrito, Heráclito, Platão e Aristóteles. (shrink)

A dispetto della stroncatura di Aristotele, Ippone, nel V secolo a.C., si dimostra un pensatore ben inserito nelle correnti culturali più vive ed interessanti del suo secolo. Accomunato ai Milesi per aver posto l’acqua come principio di tutte le cose, è stato considerato anche un pitagorico per aver affermato l’importanza del gioco dei contrari nel nascere e nell’evolversi delle cose. In realtà, queste caratterizzazioni si dimostrano piuttosto generiche, e l’appartenenza a questa o a quella scuola non dà ragione della specificità (...) della sua posizione nell’ambiente culturale mediterraneo e magno-greco, specificità ben rinvenibile anche nella scarsezza delle testimonianze. Più che l’acqua, per Ippone, ammesso che abbia voluto stabilire un’arché di tutte le cose, è l’umido a giocare un ruolo fondamentale nell’essere e nel divenire delle cose. In questo articolo si tenta anche di tracciare un profilo della storia dell’umido, dai Milesi a Eraclito, ad Alcmeone, a Diogene di Apollonia, fino a Democrito. E si vuole inoltre sottolineare come esso rientri anche nel campo specifico delle sue riflessioni, incentrate soprattutto nel campo biologico ed embriologico, riflessioni sempre obbedienti, più che a teorie generali, all’osservazione dell’esperienza concreta. (shrink)

Neste artigo, argumento que a marca de uma metafísica viável é tanto prática e ética quanto é lógica e sistemática. Para tal, analiso os Diálogos no Limbo de George Santayana, no qual ele afirma seu apoio ao materialismo atomístico de Demócrito em bases pragmáticas. Uma metafísica, ele sugere, é uma visão de mundo que acomoda uma pessoa – vista como um determinado tipo de organismo psicológico – sabiamente às forças da natureza e da melhor forma possibilita essa pessoa a levar (...) uma vida próspera. Ao mesmo tempo, Santayana coloca sua marca no materialismo ao questionar a possibilidade da caracterização geométrica dos átomos de Demócrito ser uma explicação literal da substância material. Ele interpreta a metafísica Democritiana como uma posição poética e mitológica que desconsidera a experiência subjetiva e, em vez de, volta nossa atenção para as origens substrativas do nosso ser. (shrink)

El artículo hace un recorrido por las biografías y los textos de algunos filósofos griegos, analizando la armonía pitagórica, las anécdotas de la vida de Tales, la singular personalidad de Jenófanes, el sentido festivo de la vida de Demócrito y la ironía socrática, para mostrar cómo la filosofía desde su nacimiento fue entendida, no como una reflexión abstracta y alejada de la realidad, sino como una búsqueda gozosa de la excelencia en la vida humana.

"Questo volume esamina la dottrina epicurea dei minimi che rappresenta un nodo cruciale della filosofia di Epicuro e un autentico punto di svolta rispetto all'atomismo di Leucippo e Democrito. Il libro è organizzato in tre capitoli dedicati rispettivamente: all'analisi filologica e teorica delle fonti primarie, alla ricostruzione del contesto storico-filosofico a cui la dottrina dei minimi verosimilmente fa riferimento, e, infine, all'approfondimento dello sviluppo della teoria dei minimi in ambito prevalentemente geometrico all'interno della scuola di Epicuro. L'esame critico delle (...) fonti antiche, anche attraverso l'attenta analisi della letteratura secondaria, conferma il ruolo decisivo giocato dai minimi nella scienza della natura epicurea. Si tratta della prima monografia interamente consacrata allo studio di questa significativa dottrina in tutta la sua ampiezza storica e teorica."--Provided by publisher. (shrink)

La explicación tradicional del concepto de “vacío” (τò κενóν) en la filosofía antigua lo sitúa como una invención del atomismo de Demócrito y Leucipo o, incluso, del eleático Meliso de Samos. De esta manera se ocultan las profundas razones que pudieron llevar a la necesidad y surgimiento de un tal concepto, y aparece como si hubiera sido creado _ex nihilo_. En este artículo se pretende descubrir tanto el principio mitológico como el origen racional del concepto de “vacío” en la filosofía (...) presocrática, que lo sitúa como anterior a las historias contadas hasta ahora. Mediante dos columnas que intentan aprehender lo mismo desde puntos de vista distintos, se llegará a la conclusión de que el concepto de “vacío” fue definido en el inicio como diferencia y repetición. En contra de una determinada visión de la historia de la filosofía que ve a los “clásicos” y a los “modernos” como dos compartimentos separados e incluso enfrentados, en el curso de esta interpretación se establecerá un diálogo entre la doxografía presocrática y la filosofía contemporánea de Schelling, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Schmitt, Irigaray, Derrida o Deleuze. (shrink)

La tesis doctoral que desarrolló Marx entre 1838 y 1841 fue uno de los primeros trabajos filosóficos del pensador nacido en Tréveris. En el trabajo, que tituló Diferencia entre la filosofía de la naturaleza de Demócrito y Epicuro, quiere demostrar que hay una diferencia específica entre estos dos autores. Más allá de esto, el objetivo general era demostrar que las escuelas posaristotélicas o helénicas tienen un pensamiento propio que no copia ninguna de las tesis de sus predecesores. Pero, ¿por qué (...) Marx tomó a Demócrito y Epicuro y no a otros autores, como Sexto Empírico, Zenón de Citio o Antístenes? ¿Qué método utilizó Marx al realizar su tesis doctoral? En este escrito se quiere retomar ese texto, que para algunos no tiene mayor relevancia dentro de los primeros intereses filosóficos del alemán, para dilucidar que ya tenía nociones de un humanismo en el cual la libertad de la naturaleza física prima y en el que históricamente se empieza a acercar a las nociones materialistas y a dejar de lado los empantanados ríos de la metafísica hegeliana. (shrink)

La alternativa entre Sócrates y Cristo planteada por Santayana le permite cerrar su sistema filosófico con una propuesta de vida espiritual que oscila entre la filantropía y la caridad en consonancia con una filosofía que hace compatible a Demócrito y Platón, la desilusión y la regeneración. El ¿testamento espiritual¿ de Santayana es la respuesta a la pregunta ¿¿Qué lealtad íntima, qué religión última, sería la apropiada a un espíritu completamente libre y desilusionado?¿. El presente artículo se centra, por tanto, en (...) la obra del último Santayana buscando la clave de bóveda de su sistema filosófico. (shrink)

The following texts and comments are a supplement to ‘Democritus on Politics and the Care of the Soul’, CQ 39 , 307–31 . The Democritean fragments there were quoted only in translation; detailed commentary on them would have taken up too much space and clogged the argument. They make their appearance here in the same order as they did there, preceded by a thumb-nail résumé of that argument and of their place in it. Text, spelling and numbering is that of (...) the standard edition: H. Diels, W. Kranz, Die Fragmente der Vorsokratiker . Reference will also be made to collections by P. Natorp, Die Ethika des Demokritos , S. Y. Luria, Democritea and G. Ibscher, Demócrito y sus sentencias sobre ética y education , as well as to translations by V. E. Alfieri, Gli Atomisti , K. Freeman, Ancilla to the Presocratics and J. Barnes, Early Greek Philosophy. (shrink)

O engajamento de Marx na filosofia tem desde o início a tentativa de um desenvolvimento mais objetivo do humanismo, na medida em que só adentra em tal disciplina em busca de uma racionalidade cujo desenvolvimento não é seccionado da transformação concreta do mundo. Tal é a sua impressão da filosofia sob a dialética hegeliana: apenas a razão filosófica se perceberia como forma não destacada da realidade, podendo realizar o humanismo que no Direito está dado como um puro idealismo. Nos Cadernos (...) Preparatórios de sua tese de doutorado intitulada Diferença entre as filosofias de Demócrito e Epicuro Marx desenvolveu uma filosofia da história alternativa à de Hegel, indicando que a democracia não sofreu ocaso na Grécia por conta do desenvolvimento da razão filosófica, mas sim por conta da vitória de uma razão filosófica que sofrera viragem para a teologia. (shrink)

Determinist thought with its sui generis view on life, nature and being as a whole is a point of view that could be observed in many different cultures and beliefs. It was thanks to Greek thought that it ceased to be a cultural element and transformed into a systematic cosmology. Schools such as Leucippos, then Democritos and Stoa attempted to integrate the determinist philosophy into ontology and cosmology. In the course of time, physics and metaphysics-based determinism approaches were introduced, and (...) a wide spectrum has emerged from genetics to behaviorism, from culture to psychology, from atomism to divinity. Determinism, whether physical or metaphysical origin, ignores freedom of will and deny agency competence over human behavior. Due to this feature, it is opposed by ethical theories, legal philosophies and religions. When the arguments for determinism are possible to disprove logically and philosophically, this is not so easy when the claims base themselves on scientific base. As the logical consequence of this novel fact, it is important to question the epistemological value of scientific knowledge and critically analyze the data of experiments and clinical studies in terms of methodology when answering any hypothesis such as neuro-biological, neuro-psychological, or neuro-theological argumentations. On the other hand, it is necessary to reach alternative experiments on the same subject or to show that it is possible to interpret them in different ways, as in the example of the Libet experiment. The neurobiological determinism based on biological reductionism, emerged as the result of ignoring the ontological difference of the mind, equating the mind with the brain, or defining mentality as an epiphenomenon of the brain. The main divergence stems from the acceptance of materialist philosophy. Paradigms that reduce existence only to matter do not take the metaphysical possibilities into account. In this case, although the problems called qualia or subjective experience stand there unresolved, the claim is preserved. Although many new developments such as the discovery of the entropy law, the big bang theory, and quantum physics have shaken the materialist philosophy, modern science resists an epistemological revision. However, with the current epistemology, it does not seem possible to grasp both the universe and the being as a whole. This is the most important reason why every attempt to understand the nature and spiritual side of human beings fails despite numerous experiments on the brain. However, the human brain is an organ that seems sophisticated and its secrets cannot be easily solved. Since there is not enough information about the brain, there is not enough evidence to claim that the brain, and therefore the mind, are part of the deterministic universe. Increasing brain researches since the last quarter of the twentieth century has revealed that genes, neurons and particularly brain chemistry claim much greater role than expected in human behavior. These results have been instrumentalized by some researchers for a radical claim that free will is an illusion, while by others it has led to the acceptance of will as less important over actions than was thought. Both ideas adopted a model of biological determinism in which freedom of will was ignored. Hypotheses based on controversial interpretations of various experiments raised concerns about religious, moral, and legal responsibility. Although man cannot be thought of as a non-free being from the point of view of common sense, the smog screen over the truth would not be lifted unless the scientific data in question had a correct interpretation. At first glance, it seems unreasonable to discuss universal determinism in the quantum universe. Nevertheless, the claim that strong causality prevails in the material world, including consciousness, remains in place. Therefore, firstly criticizing determinism and then examining biological determinism will help to fix the conceptual framework. This article aims to explain why genetics and neurobiology, while acknowledging their importance in the realization of behavior, can’t completely abolish moral agency. Some hypotheses attribute consciousness and free will to the physico-shimic structure of the brain, the random activity of neurons, or the ability to automatically transform inputs into outputs with the advantage of genetic information. This is the most sensitive and important point of being human; it attacks free will. Paradoxically, while global civilization of our time promises infinite freedom to human beings the science of the same age tries to prove that it is not free. (shrink)

Il presente studio indaga lo sviluppo della dottrina teologica degli Atomisti antichi, secondo cui gli dèi esistono, ma non si occupano in tutto o in parte di noi umani. Ritenuta per lungo tempo espressione di ateismo, essa è presentata qui come una teoria filosofica solida ed eticamente rilevante, perché offre una concezione positiva della natura divina. Il volume compie un’indagine sistematica dei testi teologici degli Atomisti, partendo dai frammenti di Democrito e di Epicuro, fino agli scritti degli Epicurei di (...) età romana, come Demetrio Lacone e Filodemo, preservati soprattutto dai papiri di Ercolano. Oltre alle immancabili somiglianze che intercorrono tra questi autori, si sottolineano anche alcune profonde differenze tra le loro idee. In particolare, si propone l’ipotesi che esistano tre “teologie”, o meglio tre varianti teologiche, nell’Atomismo antico: l’idea di Democrito che gli dèi sono mortali e aiutano gli uomini saggi; la concezione di Epicuro, che stima dio un vivente del tutto indifferente alle vicende umane e dedito alla sola contemplazione di sé; la variante degli Epicurei successivi, che considera la divinità come dedita ad azioni e occupazioni che non ledono la sua perfezione. Attraverso le loro ipotesi sulla divinità, gli Atomisti individuano, inoltre, alcuni modelli di beatitudine, al quale l’essere umano deve cercare di assimilarsi per vivere felicemente. Sulla base di tale ulteriore proposta, si ricavano alcune potenziali ricadute morali delle teologie atomiste e si suggerisce che queste possano proporre alternative “stranianti” di pensiero / di prassi, capaci di influire costruttivamente sulle nostre vite. (shrink)

O texto sugere que a expressão “os inimigos de Filebo” não se refere a Demócrito, nem a Antístenes ou a Espeusipo, mas ao sofista Antifonte. A hipótese se mostra plausível seja pela análise de alguns fragmentos de Antifonte, seja pela constatação de que a expressão platônica se insere na estratégia de aliar-se aos anti-hedonistas para preservar a herança socrática no tratamento das paixões e, ao mesmo tempo, destacar dela uma nova concepção da natureza do prazer.

O tema deste artigo é o antagonismo entre duas “escolas” filosóficas que se desenvolveram a partir de princípios opostos: as “escolas” jônica e a itálica. Aquela desenvolveu-se desde Tales em Mileto, passando por Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Leucipo, Demócrito, Epicuro..., cuja filosofia se denomina materialista A segunda, de Parmênides, Zenão... até, principalmente, Sócrates, Platão e Aristóteles, cuja filosofia se chama idealista. O proposto é um esquema de releitura dessa história e uma problematização mínima das suas consequências. Verifica-se que desde a Antiguidade (...) os filósofos reconheciam a existência desse antagonismo e conscientemente opunham-se entre si, numa luta cuja vitória, a história o conta, foi dos idealistas. Não se trata de um estudo exaustivo de cada um desses filósofos, mas apenas alguns, aqueles por mim considerados mais exemplares da época dos primórdios da filosofia grega. Ressalta-se, ainda, que esse antagonismo vem sendo recorrentemente negligenciado nos manuais de história da filosofia. Como o único meio para mostrar isso é o de evidenciar a incoerência dos manuais a partir dos próprios textos e testemunhos desses filósofos, o leitor encontrará, com maior ênfase, uma análise do desenvolvimento do atomismo em Leucipo a partir da filosofia de Anaxímenes, ao contrário da afirmação costumeira de que o atomismo se originou da doutrina do Ser de Parmênides. (shrink)

Cuando se habla de la Ilustración en España, por lo general se hace referencia al período central del siglo XVIII. Sin embargo, para llegar a ese punto fue menester un trabajo de investigación, introducción y divulgación del pensamiento moderno en su sentido más amplio; esta tarea fue obra de los denominados "novatores". En las últimas décadas del siglo XVII, un grupo de pensadores decidieron, no sin pocos problemas e impedimentos de todo tipo, que había llegado el momento de abrir las (...) fronteras culturales e intelectuales a los nuevos aires procedentes de Europa. Así, se agruparon en tertulias particulares en las que se abordaba el pensamiento de filósofos antiguos (Demócrito, Empédocles, Platón) y sobre todo modernos, como Honorato Fabri, Atanasio Kircher o Descartes. Perteneciente al grupo de novatores valencianos, Juan Bautista Corachán comenzó su labor renovadora con estos Avisos de Parnaso, obra literaria con una clara pretensión de modernización filosófica. (shrink)

Este artículo trata de la teoría de la percepción en el De Sensibus de Teofrasto y en el De Rerum Natura de Lucrecio. Teofrasto realiza una exposición de las opiniones de Empédocles, Clidemo, Diógenes de Apolonia, Demócrito, Anaxágoras y Platón; pero también realiza una amplia crítica de las opiniones de dichos autores. Por otra parte, el poema de Lucrecio, en su libro cuarto, expone la teoría de los simulacra (D. R. N., TV, 50-360), donde se ocupa de la percepción, y (...) más especialmente de la visión, pero también del problema del conocimiento. (shrink)