El presente escrito se propone mostrar por qué Heidegger, luego del fracaso de su proyecto inicial, presenta la obra de arte como lugar en el que se esencia la verdad. Más específicamente, propone descubrir por qué el arte permite la superación de la idea de mundo propia de la filosofía moderna y de la ciencia. Para esto, se mostrará por qué la noción de tierra es crucial, como sustracción ocultante, y que es neurálgica para que la verdad se (...) esencie, y posibilite, así, la superación de la idea de mundo como objeto. (shrink)

O trabalho elabora uma comparação entre os pensamentos de Karl Marx e Martin Heidegger no que tange à questão do útil. Em seguida propõe uma reflexão sobre como as diferenças entre os dois filósofos neste tema implica em distintos posicionamentos em relação à obra de arte. O objetivo do trabalho é apontar pontos de convergência e divergência entre os pensamentos destes filósofos em relação aos temas propostos.

Resumo Houve, durante o século XX, uma persistente recorrência do tema da síntese ou integração das artes, em especial no campo da arquitetura: desde as vanguardas dos anos de 1920 até a ressurgência do tema, no imediato Pós-II Guerra, com Le Corbusier, Sigfried Giedion e Fernand Léger. No Brasil, nos anos de 1950, o entusiasmo de Mário Pedrosa com a construção da nova capital seguiu o lema Brasília, a cidade nova, síntese das artes. A literatura correspondente menciona com frequência os (...) nomes do arquiteto Gottfried Semper, um teórico oitocentista do estilo, e sua cooperação com o compositor Richard Wagner. O interesse contemporâneo pelo tema da síntese ou integração das artes e suas relações com arte e arquitetura aponta para os trabalhos desses dois autores como a proposição inicial, no âmbito da Gesamtkunstwerk ou a obra de arte total. Neste estudo, examina-se a feição especulativa com que Wagner sustentou a Gesamtkunstwerk, como passo estratégico para os estudos sobre o tema.There had been througout the 20th century a persistent recurrence of the theme of the synthesis or integration of arts, in the field of architecture at least. It was present amongst the early twentieth century vanguards but had a bounce back in the early postwar period with Le Corbusier, Sigfried Giedion and Fernand Léger. In Brazil in the 1950s, art critic Mário Pedrosa under the mote Brasilia enthusiastically hailed the construction of Brasília the New City, Synthesis of Arts. The corresponding literature points out to architect and historian Gottfried Semper, a nineteenth century theorist of style, who cooperated closely with composer and operist Richard Wagner as the authors who put forth the original conceptions of the Gesamtkunstwerk or total artwork. In this study, we examine the speculative guise with which Wagner held up the Gesamtkunstwerk, as a strategic step for the studies on the theme. (shrink)

Neste artigo analisamos a arte na perspectiva de Jean-Paul Sartre. A partir de sua obra Que é a literatura? demonstramos como as artes se distinguem e porque o escritor pode ser mais engajado que os demais artistas. Para o filósofo francês é possível dizer de arte significante e arte não-significante. A poesia, a pintura e a escultura são não-significantes enquanto que a literatura, por lidar com signos, é significante. Existe uma escolha comum a todos os artistas, contudo, (...) a opção pela arte significante como forma de desvelar o mundo tem um sentido mais profundo que Sartre procurou esclarecer. Além disso, procuramos mostrar o que faz de uma obra de arte um objeto estético. (shrink)

O objetivo deste artigo é relacionar o ready-made de Duchamp – uma obra de arte que é idêntica a um objeto comum – com a história da arte que o precedeu e entender de que modo sua ruptura radical já estava dentro dessa história. Inicio com uma introdução ao e interpretação do ready-made. Em seguida, me respaldando em Gombrich, Greenberg e outros, examino os três tipos de arte na história propostos por Peter Bürger, focando na questão da (...) realidade/irrealidade da obra, aos poucos me aproximando da relação da obra com seu caráter de objeto. Meu ponto principal é que a bidimensionalidade do quadro reforça a existência da tela e assim também a relação de sua experiência com o mundo concreto em que o quadro se encontra, em contraposição a ilusão dramática do quadro tridimensional. A seguir, examino os impressionistas, onde se inicia um movimento de encontro à realidade da tela, que se radicaliza depois em variadas vertentes do modernismo, onde se encontra Duchamp. Tendo feito este percurso, examino o conceito de vanguarda de Bürger e sua relação com o que ele chama de práxis vital, o mundo fora do quadro ilusionista, que explico através da ideia de distração de Walter Benjamin. Aqui, sugiro pensar o ready-made como uma proposta de transposição da arte e sua teoria ao mundo "não-artístico" das coisas comuns. (shrink)

Este artigo apresenta duas teses sobre as vantagens do uso de obras de arte para o ensino de Filosofia no Ensino Médio: a primeira é a de que obras de arte podem servir de introdução ao filosofar na escola - indo além das questões estéticas e chegando a interrogações da filosofia política, metafísica, moral e epistemológica. Num primeiro momento, apresenta-se exemplos de obras e casos ricos para esse intuito. Num segundo momento, parte desses particulares para (...) uma compreensão mais ampla, explicando, a partir das teses de Arthur Danto, Ronald Moore e Ronai Rocha, o valor didático e filosófico daquelas no Ensino Médio. Ainda quanto à primeira tese, sustenta-se que a arte também serve ao exercício de uma das principais competências filosóficas: a argumentação. A segunda tese é a de que as artes podem servir de ponto de partida para uma proposta curricular interdisciplinar: no presente caso, entre a Filosofia e as demais disciplinas escolares. Apresenta-se possíveis cruzamentos conceituais e temáticos entre as disciplinas em questão, fornecidos por obras de arte e outros fenômenos estéticos. Nossa conclusão é a de que abordar a arte no Ensino Médio, sob o ponto de vista filosófico, é uma oportunidade didática e cognitiva que não deve ser menosprezada. (shrink)

No presente artigo pretendemos descrever os conceitos heideggerianos apresentados no ensaio A origem da obra de arte, no qual o filósofo alemão destaca que o campo instaurador da obra de arte é a verdade. Para tanto, reconstruiremos os passos argumentativos realizados por Heidegger na investigação da origem da obra de arte, a saber, a coisa, o utensílio e a obra. E, por fim, mostraremos que a verdade em Heidegger se dá no embate entre Terra e Mundo, que (...) se caracterizam pelo encobrimento e desencobrimento do ser do ente. Após tais considerações, procuramos investigar a verdade que se pôs em obra nos quadros da artista plástica Marina Rodrigues, que ressaltou o embate entre Terra e o Mundo no período pandêmico. A artista retira da terra o material para a obra de arte, instaurando um mundo em suas telas. Nos quadros de Rodrigues nos deparamos com a finitude da existência humana e o caos urbano. (shrink)

En 1935 Martin Heidegger da sorpresivamente una conferencia en Friburgo sobre el origen de la obra de arte. ¿Por qué Heidegger, repentinamente, brinda una conferencia sobre el arte? ¿Por qué aparece en este año “el arte” como una cuestión decisiva? Solamente encontramos breves menciones sobre esta temática en sus trabajos previos al ensayo sobre el arte. ¿Cómo encuadrar este aparente “oasis” en el pensamiento heideggeriano? A partir del académico estadounidense William Richardson la obra de Martin Heidegger (...) se suele dividir en dos grandes momentos separados por lo que es conocido por el viraje. ¿Desde dónde deberíamos abordar la obra? ¿deberíamos entender sus planteos desde lo trabajado en Aportes a la filosofía? ¿o deberíamos ingresar a “El origen de la obra de arte” desde las obras del primer Heidegger? Estos interrogantes, de carácter metodológico-interpretativo, son los que nos proponemos contestar a lo largo del trabajo, buscando defender la siguiente hipótesis: “El origen de la obra de arte” es una obra “de frontera” entre estos dos momentos del pensamiento de Heidegger, razón por la cual requiere de un abordaje de “ida y vuelta” entre el primer y el segundo Heidegger. (shrink)

SÍNTESE - a característica adorniana de fogo de artificio revelada pela produção artística moderno- contemporânea é própria de todas as obras de arte de qualquer época. A permanência do fato artístico estará entregue à sua ordem de leitura e execução no tempo. Serão apresentadas as características da razão dominadora, o ponto de vista do Ersatz, a leitura da obra como execução e como recepção.

Ao tratar da beleza artística no §46 da Critica da faculdade do juízo, Kant afirma ser característico do artista o talento de genialidade. Segundo o autor, tal talento seria algo que lhe é natural e através do qual o artista seria capaz de fazer de suas obras a exposição daquilo que ele irá chamar posteriormente no §49 de Ideias estéticas. Estas ideias tendo como característica principal a possibilidade de não serem completamente incluídas em um conceito, conferindo assim à obra (...) uma pluralidade de significados. Por sua vez, em sua tese de doutorado intitulada O conceito de crítica de arte no romantismo alemão, Walter Benjamin propõe-se a analisar o conceito de crítica presente nos românticos, sustentando como tese principal que a verdadeira crítica para tais autores consiste em desdobrar as potencialidades inerentes às obras. Desta forma, a proposta do presente trabalho consiste em mostrar que as características principais que uma "verdadeira" obra de arte possui no pensamento kantiano enquanto exposição de Ideias estéticas, são profundamente análogas àquelas que Benjamin vê nos românticos através do conceito de crítica de arte. (shrink)

Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de que a arte é essencialmente institucional. Beardsley mira sua crítica na versão mais bem elaborada de uma teoria institucional da arte, a teoria de George Dickie. Ele argumenta que Dickie usa o termo “instituição” de forma ambígua, como type e token, e que, afirmar a existência de um contexto institucional não é o mesmo que afirmar que as atividades que pressupõem este contexto são institucionais. Pretende-se (...) mostrar que, embora Dickie reelabore sua teoria a fim de fortalecer sua tese inicial, ele não consegue responderde forma satisfatória ao “Argumento Beardsley-Anscombe”. Além disso, este artigo apresenta e discute brevemente a última elaboração de Dickie, em que ele defende que a arte é uma espécie cultural. (shrink)

"œLa disoluci�n de la obra de arte"El llamado arte de vanguardia realiz� un cuestionamiento radical del concepto tradicional de arte, en particular, del concepto de obra de arte, de las relaciones de �sta con la verdad, de la instituci�n del "œarte" concebida como una esfera separada y destacada del mundo de la vida, del sentido en que deb��a entenderse la autonom��a del arte, etc. Se ha hablado en este sentido de la disoluci�n de las fronteras (...) entre el arte y la realidad, entre el arte y la vida, entre la ficci�n y la praxis, de una "œestetizaci�n de la realidad" , de una "œestetizaci�n del mundo de la vida" . Una de las consecuencias extremas de esta ruptura radica en "œhacer de la obra de arte un lugar vac��o, un mero horizonte de expectativas". Sin embargo, se advierte hoy que el arte surgido con posterioridad al arte de vanguardia de la primera mitad de este siglo ha restaurado y ampliado la categor��a de obra de arte. La reflexi�n est�tica se ve as�� en la necesidad de reintroducir un concepto ampliado no solamente de la obra de arte, sino del fen�meno est�tico en su conjunto en el que se sit�e la producci�n, la cr��tica y la recepci�n, la obra de arte y la experiencia est�tica, el arte y el mundo de la vida en su diferencia y, a la vez, en el juego de sus relaciones rec��procas."œThe dissolution of the work of art"The so-called avant-garde art made a radical question about the traditional concept of art, particularly, about the concept "œwork of art", about its relation to the "œtruth", about the institution of "œart" considered as an outstanding and different sphere from the "œlife world", about the way in which "œart autonomy" should be understood. In this sense, much has been said about the disappearance of the border between fiction and practice, about the "œestetization of reality" , about the "œestetization of the life world" . One of the extreme consequences of this divorce is the transformation of the work of art into an empty place, a mere horizon of expectations. Nevertheless, today it is known that art created after the avant-garde art from the beginning of this century has restored and broadened the concept of work of art. Thus, aesthetic thinking needs to reestablish an extended concept not only of the work of art, but also of the whole aesthetic phenomena, in which production, critics, reception, work of art and its aesthetic experience, art and the life world are found, and in which their reciprocal relations are shown. (shrink)

RESUMO O objetivo desde artigo é demonstrar como Ernst Bloch se apropria das reflexões de Freud sobre os sonhos acordados para sua filosofia. A partir de uma fenomenologia dos sonhos acordados, Bloch constrói sua hermenêutica da obra de arte de caráter utópico. Isso é possível desde a desvinculação ontológica entre sonhos noturnos e sonhos acordados. Dessa operação, pode-se concluir que os sonhos acordados na filosofia de Bloch é uma chave hermenêutica que inquire o sentido das obras de (...) class='Hi'>arte desde um ainda-não-consciente do futuro nas obras do passado. ABSTRACT The purpose of this article is to demonstrate how Ernst Bloch appropriates Freud’s reflections on daydreams for his philosophy. From a phenomenology of daydreams, Bloch builds his hermeneutics of the utopian work of art. This is possible since the ontological separation between night dreams and daydreams. From this operation, it can be concluded that the daydreams in Bloch’s philosophy are a hermeneutic key that questions the meaning of the works of art from a not-yet-conscious of the future in the works of the past. (shrink)

Este trabajo pretende analizar la caracterización por parte de Heidegger de la esencia de la obra de arte como "poética" en "El origen de la obra de arte". ¿Qué puede llegar a significar esto? ¿Se puede reducir la esencia de la obra de arte a un tipo de arte? Abordaremos este problema interpretativo fundamentalmente de Ser y tiempo,aunque también nos serviremos de la conferencia "Hölderlin y la esencia de la poesía". "Poético" se refiere a un ámbito (...) más amplio que el del género literario, se refiere al espacio donde se da la verdad, entendida siempre como desocultación. La tesis por defender es que lo que Heidegger comprende por "poesía" en el ensayo sobre el arte es el lenguaje entendido como fuente de inteligibilidad o comprensibilidad, es decir, como aquello que permite al ente manifestarse como ente, abre el espacio de sentido que le permite mostrarse. (shrink)

According to the doctrine set out in Book X of the Republic, art is for Plato three degrees far from truth. This doctrine is based on the representative character of art: in his productions, the artist takes sensible things and not the ideas as his model, and ignores the use of the objects that the craftsman produces. In the essay The Origin of the Work of Art, Heidegger completely reverses this Platonic hierarchy. The essay seems to be an indirect response (...) to Plato, as it discusses exactly the distinctions Plato draws, between natural object, object of use and work of art. The work of art – even when it imitates an object of use, as in the case of van Gogh’s painting of a pair of shoes – is for Heidegger the “setting-itself-to-work of truth”, because it shows the primarily ontological character of every work: its fabrication, that is, its historical being. The truth of the work of art lies in its historical character, and the work of art is the happening of truth because, more than any other object, its essence consists precisely in showing the temporal character as the essence of every object, even the natural ones. (shrink)

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The purpose of this article is to investigate the aporia of the epistemological status of Freudian metapsychology as represented by Ricoeur’s hermeneutics. This aporia centers on the concept of psychic nature as the ultimate target of metapsychological speculation. The question this article addresses is whether the psychic apparatus that emerges from metapsychological speculation responds to a conception of nature that belongs to a physical model or a phenomenological model. This question has an ambiguous answer in Ricoeur’s work. In order to (...) show the ambiguity, we begin by examining the transcendental reading Ricoeur makes of metapsychology. Then, we explain the aporia of Freudian naturalism, and following a suggestion by Ricoeur, we indicate a way out of it through the argumentative reconstruction of the relationship between artwork and psychic nature. (shrink)

La fundamental idea orteguiana de que «mi vida» es «razón», difiere radicalmente de la concepción fenomenológica de la razón que alumbra Husserl en Ideen, esencialmente fundada en el ser. La razón vital es teoría del hombre, que es su proyecto circunstancial; su estímulo argumental procede de una reflexión estética sobre todo orientada a la comprensión del realismo y del idealismo artísticos, y cuyas consecuencias filosóficas serán decisivas.

Este capítulo presenta dos versiones de la teoría según la cual deberíamos centrarnos en ciertas acciones realizadas por los artistas para comprender qué tipo de objetos son las obras de arte: la propuesta de Gregory Currie (An Ontology of Art, 1989) y la de David Davies (Art as Performance, 2004). Si bien estas teorías no están exentas de problemas, es cierto que estas proporcionan una guía completa de algunos de los temas en los que uno debería meditar al (...) evaluar y desarrollar teorías sobre qué son las obras de arte. Además, Currie y Davies presentan algunos de los argumentos más refinados contra los puntos de vista contextualistas y estructuralistas sobre la metafísica de las obras de arte, así como contra el empirismo estético. (shrink)

El presente artículo aborda el debate sobre la posmodernidad conforme la concepción del arte y la experiencia estética, que establece Heidegger al definir la obra de arte como puesta en obra de la verdad, y las teorías de Frederic Jameson y Gianni Vattimo respecto a las características culturales que adopta el sujeto posmoderno, y que coinciden con las de la obra de arte, toda vez que lo estético decanta en una eclosión de su significante gracias a la (...) influencia que juegan en su determinación los medios masivos de comunicación. This essay deals with the debate concerning postmodernity in the light of Heidegger's conception of art and esthetic experience as the putting into effect of truth, and of the theories of Frederic Jameson and Gianni Vattimo regarding the cultural characteristics embraced by the postmodern subject. These agree with the characteristics of works of art insomuch as the esthetic allows the surge of its signifi cant thanks to the influence and role played in its determination by the massive media of communication. (shrink)

El escrito rastrea cómo en la estética del Romanticismo alemán se da el viraje del genio como mediador absoluto, hacia un yo absolutizado que se comprende a sí mismo como superior a lo real. En primer lugar, se reconstruyen algunos principios clave acerca de la noción de genio y su importancia para el proyecto de reunificación entre hombre y mundo en el Romanticismo. Y, en segundo lugar, se muestra cómo, a partir de la imposibilidad de la obra de arte (...) y del artista por asir lo absoluto, estos principios son vertidos hacia la existencia tomándose como ideal ya no lo absoluto sino un vivir estético. Esto último desde la elaboración que hace Søren Kierkegaard de la estética romántica en O lo uno O lo otro I. (shrink)

A relação entre o sublime e a arte, a princípio, soa natural e certa, mas ao longo do século XVIII algumas teorias afastaram essa categoria da produção artística. Foram décadas notadamente frutíferas nas questões sobre o sublime, período em que não só o sublime recebe seu título de categoria estética como destacadamente participa das questões epistemológicas da recém cunhada disciplina Estética. Nesse cenário, alguns pensadores se voltam exclusivamente para o sublime natural. Esse artigo procurará mostrar o caminho percorrido por (...) esse conceito a partir da recepção pelos ingleses, em 1689, do tratado sobre retórica do século I d.C. intitulado Peri Hypsos, traduzido por Boileu-Despréaux como Sobre o Sublime e atribuído ao crítico grego Cassius Longinus. Visitaremos as teorias de pensadores como Joseph Addison, Edmund Burke e Immanuel Kant, que apontam para o sublime exclusivamente como contemplação da natureza, e encerraremos essa jornada na reinserção do drama trágico na categoria sublime por Friedrich Schiller. Fecha-se, dessa forma, o que chamamos aqui de “ciclo do sublime natural”, que se inicia na leitura característica dos britânicos empiristas, encontra sua mais bem acabada teoria na terceira Crítica kantiana e se encerra no trabalho teórico e literário do poeta de Weimar. (shrink)

In the essay “The Origin of the Work of Art” Heidegger deals with two fundamental dimensions of the work of art, on the one hand, the work of art is the self-subsistence, and on the other hand, it is the being-created. Although the being-created of the work of art does not refer exclusively to the function of the creators, but also belongs with the same essential charge to the task of the preservers [Bewahrenden], those are scarcely explored. The present article (...) delves precisely into the dimension of the preservation of the work of art. From the exposition of the most relevant ideas that Heidegger develops in this respect, it proposes the Phantasía–taking into account the descriptions of Husserl–as the fundamental Mode in which the preservers carries out the preservation of the work. (shrink)

El presente artículo se propone identificar los fundamentos de la teoría de la comunicabilidad de la Obra de Arte que se puede extraer de los escritos de Edith Stein. Tras presentar el problema de la empatía y la base antropológica que afecta a los sujetos y objetos del mundo del arte, además de los posibles problemas en la transmisión de dicho mensaje artístico, se ahonda en las implicaciones de la consideración del arte como objeto y sujeto de (...) empatía y el sistema comunicativo que se puede establecer en el mundo del arte. (shrink)

We aim to develop a take on the meaning of works of art that builds on Dennett’s view on the nature of intentionality, namely, that the intentionality exhibited by mental phenomena is not original, but derived. Regarding the meaning of works of art, theories that hold that the meaning is determined by the intentions of the author when creating the work are considered intentionalist. Adopting the view of derived intentionality implies that it is no longer possible to maintain that the (...) semantic content of a work of art is closely linked to the creative act that gave rise to it; accordingly, intentionalist theories should be, broadly speaking, abandoned. However, we claim that one aspect of intentionalist theories is accurate and, moreover, compatible with the perspective on intentionality we adopt: The fact that part of the meaning of a work of art is given by the interpretations that arise when it is assumed that the work was produced by an agent with the purpose of transmitting something. We call this interpretative strategy the work-of-art stance and argue that it should be understood as a subtype of the intentional stance. According to our proposal, this interpretive strategy is part of a view that tries to explain the meaning of works of art as partially indeterminate, relative to a history (and not to a foundational origin) and dependent on interpretive attribution. En este artículo elaboramos una propuesta sobre el significado de las obras de arte que se apoya en la perspectiva de Dennett acerca de la naturaleza de la intencionalidad de los fenómenos mentales. De acuerdo a ella, la intencionalidad que estos exhiben no es original, sino derivada. Adoptar la perspectiva de la intencionalidad derivada implica que ya no será posible sostener que el significado de una obra de arte esté vinculado al acto creativo que le dio origen o que esté determinado por las intenciones que tuvo su autor al crearlas, como han sostenido las teorías intencionalistas. Ahora bien, creemos que hay un aspecto de estas que no es incompatible con la perspectiva de intencionalidad derivada. Se trata del hecho de que parte del significado de la obra de arte está dado por las interpretaciones que surgen sólo cuando se asume que la misma fue producida por un agente con el propósito de transmitir algo. Llamaremos a esta estrategia interpretativa actitud de la obra de arte y defenderemos que debe ser entendida como un subtipo de la actitud intencional. Esta estrategia interpretativa forma parte de una propuesta que intenta explicar el significado de las obras de arte como siendo parcialmente indeterminado, relativo a una historia y dependiente de la atribución interpretativa. (shrink)

La pregunta y el planteo por el Ser encuentran un relieve particular al interior del análisis heideggeriano de la obra de arte. Su análisis en términos de una contienda entre la “instalación” de un Mundo y la “elaboración” de la Tierra, fundado en un acontecer de la verdad en la obra como esencia del arte, resulta sustancial para interés que la estética y la filosofía del arte prestan a la caracterización de la naturaleza propia de lo artístico. (...) A partir de dicho tratamiento es posible pensar una modalidad del acontecer estético del arte que confronta y articula con toda una serie de teorizaciones de especial relevancia en el siglo XX para la filosofía ocupada del tema. El presente escrito busca indagar en la caracterización heideggeriana de la obra de arte la existencia de claves conceptuales que permitan el establecimiento de continuidades, tanto como la evaluación de la relevancia de su planteo para el tratamiento del problema de la definición del arte, objetivo perenne de la estética filosófica. Parte de la tarea supone, así, la recuperación de algunas de las mutaciones teórico-prácticas experimentadas por el arte en su instancia contemporánea como fundamento de dicha indagación. (shrink)

El valor económico del objeto artístico está dado por el costo de su producción y las fluctuaciones del mercado, además de otros elementos axiológicos en cada caso. Pero ¿es este precio, el representante fiel de su valor estético? ¿El valor económico es directamente proporcional a su valor estético? ¿Su valor de uso corresponde a su valor de cambio? Los problemas de precio y valor nos redirigen a cuestiones más humanas y culturales, no solo a los análisis de costo y beneficio, (...) esta es otra puerta de crítica y salida que podemos ocupar para investigar las paradojas del sistema capitalista. El valor del arte, asumiendo a este como a una vil mercancía más, nos ayuda a confrontar las contrariedades culturales que el sistema como ideología crea a su favor, pero también encontraremos otras coyunturas, como el concepto de patrimonio o el don, para poder explorar otro tipo de opciones de intercambio fuera del mercado económico capitalista. En este ensayo nos inclinamos por el valor de uso de la obra de arte, como objeto enriquecedor de la conciencia humana, por encima de su valor de cambio, el cual es el que domina en la actualidad transmoderna como resultado del papel protagónico de su intercambio mercantil. (shrink)

El presente artículo se propone identificar los fundamentos de la teoría de la comunicabilidad de la Obra de Arte que se puede extraer de los escritos de Edith Stein. Tras presentar el problema de la empatía y la base antropológica que afecta a los sujetos y objetos del mundo del arte, además de los posibles problemas en la transmisión de dicho mensaje artístico, se ahonda en las implicaciones de la consideración del arte como objeto y sujeto de (...) empatía y el sistema comunicativo que se puede establecer en el mundo del arte. (shrink)

O que nos moveu na feitura deste trabalho foi a necessidade de efetuarmos uma reflexão para melhor compreendermos o processo de criação da obra artística e opapel que ― no dar-nos a conhecer o objeto construído ― desempenha a críticagenética, uma metodologia de referência no estudo dos processos de criação.Esta nossa reflexão, que teve como base metodológica de apoio uma pesquisabibliográfica sobre autores que escreveram sobre as temáticas, permitiu-nos ummelhor entendimento relativamente aos objetivos que nos propúnhamos.

The following article aims to present and develop Martin Heidegger's criticism of Aesthetics from the essay The Origin of the Work of Art. For Heideggerian thinking, Aesthetics, as an heir to the metaphysical paradigms, kills what is essential in the art by taking it fundamentally as an object capable of provoking and impacting the sensitivity of the contemplating subject. As will be shown Heidegger traces the origin of such a conception in the first Western philosophical systems with Plato and Aristotle, (...) and its development in the initial moments of modernity with Descartes and the other heirs of his thinking. Since we are already at the heart of historical sedimentation when conceiving works of art, it is necessary to dive into such sedimentation to develop the sleeping potentialities. This is the invitation that Heidegger offers us and that we also offer the reader here. (shrink)

O texto investiga a condição e o status da obra de arte, nos termos contemporâneos da complexidade de sua articulação com a história recente, especialmente no que concerne aos ataques terroristas a New York em 11/9/2001 e suas decorrências, à luz da exposição Documenta 11, de 2002.