Los rasgos fundamentales de la Belleza, tal como fueron presentados en la filosofía de Santo Tomás de Aquino (armonía, integridad y esplendor), permiten establecer conexiones con la Verdad, el Bien y la Bondad. Volver a recorrer la via pulchritudinis trae consigo la recuperación del Ser mismo, de la Metafísica. La nueva evangelización tiene en la Belleza uno de sus referentes fundamentales para avanzar hacia Dios, comprender el misterio de Cristo y la santidad eclesial.

Esta investigação histórica e documental enquadra-se no âmbito da História d Educação em Portugal. Trata-se de uma temática pouco usual, mas serve para uma melhor compreensão da criança nas sua problemáticas educativas, sociais, assistenciais e de reeducação no período entre 1871 - altura da primeira fundação da primeira Casa de Correção e Detenção de Lisboa ocupando-se a partir desse momento o Estado destas. Problemáticas infantis e juvenis da marginalidade, abandono, desamparo e delinquência até 1962. Neste estudo admitimos a existência especial (...) de uma pedagogia social portuguesa que integra contributos das várias ciências da época: jurídico-penais, ciências médicopedagógicas, sociológicas, psicopedagógicas, filosofia do direito, etc. Todas estas influências permitiram a reflexão sobre aquelas situações da criança o que originou a criação de vários estabelecimentos especiais de correção e de reeducação, ao nivel estatal e ao nível particular. Houve a aplicação de métodos inovadores no diagnóstico e na orientação dessas crianças. Demos, assim, um contributo valioso para a elaboração de uma História da Assistência à Infância Inadaptada em Portugal. (shrink)

Victor Klemperer (1881-1960) foi um professor alemão de línguas românicas que ficou famoso especialmente pelos escritos em que ele relatou como os nazis deformaram a língua alemã ao ponto de desenvolver o que ele chamou de “a língua do Terceiro Reich”. Neste artigo, pretendo explicar o que esta língua revela sobre certezas, compreendidas no sentido de Wittgenstein, o que, por sua vez, também pode contribuir para fornecer uma visão mais abrangente da medida em que a língua do Terceiro Reich foi (...) cuidadosamente projetada para influenciar decisivamente a atitude e a visão de mundo dos alemães. Especificamente, abordarei oito questões: a perversão da moralidade através de uma mensagem radicalmente bipolarizada; a criação de um contexto no qual todos os julgamentos devem ser abandonados; o uso de dois tipos de persuasão; o enviesamento para a generalização excessiva das certezas; a dificuldade de avaliar casos-limite de certeza; o erro propagandístico de gritar alegadas certezas; a exclusão emocional da dúvida - prestando especial atenção aos domínios do exército e da religião, bem como ao uso de slogans e superlativos; e a substituição de imagens do mundo nazis. (shrink)

Durante la década del ’60, Foucault realiza sus investigaciones histórico-filosóficas bajo el nombre metodológico de arqueología. Este término para referir al estudio de las condiciones históricas de posibilidad que permitieron la aparición de diversos saberes e instituciones. En su libro Las palabras y las cosas, una arqueología de las ciencias humanas (1966), Foucault centra su trabajo de descripción de las distintas épocas del pensamiento en torno a los conceptos de episteme y a priori histórico, ambos abandonados al menos en (...) la década siguiente, cuando Foucault pasa a describir su labor intelectual como genealogía. En el campo intelectual argentino, la recepción y circulación de la obra de Foucault varió mucho desde los años cincuenta hasta nuestros días. En los últimos años, las categorías arqueológicas fueron utilizadas para pensar tanto la historia intelectual como el diagnóstico de la sociedad contemporánea. En el presente trabajo nos encargaremos de presentar dos actualizaciones de la episteme foucaultiana para pensar las tensiones entre saber y política: la era de las Formas de Elías Palti y la episteme posmoderna de Pablo Manolo Rodríguez mostrando cómo ambas expresiones reformulan el aparato conceptual empleado por Foucault para pensar una arqueología de lo político en el caso del primero y la aparición de la cibernética en el caso del segundo autor. Para dicha tarea, nos concentraremos los elementos que retienen ambos autores argentinos, así como también en aquellos puntos en los que ambos toman distancia del pensador de Poitiers. (shrink)

O artigo retoma a questão da ordem de leitura dos diálogos de Platão, já explorada na Antiguidade, e discute criticamente a posição do desenvolvimentismo, segundo a qual Platão teria abandonado suas doutrinas do período intermediário. Além disso, ele apresenta sete princípios a partir dos quais se pode criar um ordem ao mesmo tempo dramática e pedagógica para os diálogos.

Doctoral Thesis / Dissertation from the year 2001 in the subject Philosophy - General Essays, Eras, grade: 10,0, University of Sao Paulo; Department of philosophy, course: History, language: Portugues, abstract: O objetivo deste livro e fazer uma analise ao mesmo tempo estrutural e cronologica da obra de Foucault, buscando sua logica interna, mostrando o itinerario de seu pensamento, suas etapas de elaboracao, as dificuldades com que se deparou ao longo dessa trajetoria, os conceitos que foram introduzidos, transformados ou abandonados, (...) os seus temas e problemas centrais. O pensamento de Foucault e certamente dinamico, proteiforme, mas possui coerencia interna e ate uma certa sistematicidade. Essa sistematicidade se revela na concatenacao de tres instancias, que realizam, cada uma delas, um deslocamento fundamental na tradicao filosofica: uma nova concepcao da critica, uma nova concepcao do metodo e uma nova concepcao das praticas. Com esses deslocamentos, Foucault reformula a tarefa do pensamento, dando a critica uma nova finalidade e novos recursos. A critica tal como formulada por Kant tinha a funcao de conduzir o homem ao estado de maioridade, libertando-o das ilusoes transcendentais que o aprisionam. Podemos dizer que Foucault submete o projeto critico a uma metamorfose, que o desembaraca dos residuos transcendentais e idealistas que ele ainda carregava em Kant. Uma primeira metamorfose da critica foi realizada pelos ataques de Nietzsche, Freud e Marx, um independentemente do outro. Com o trio de pensadores, a critica deixa de buscar as condicoes formais de possibilidade da experiencia para buscar as suas condicoes reais, o seu a priori concreto e contingente, seja nas formas e relacoes de producao, nas representacoes do inconsciente e do desejo ou na historia da moral. Segundo Foucault, eles teriam criado uma nova hermeneutica, atraves da qual temos que nos interpretar a nos mesmos, como os textos de Nietzsche, Freud e Marx fossem eles proprios hieroglifos a". (shrink)

Não há como falar dos Princípios do Direito da Guerra de Rousseau sem falar em seu projeto maior, da obra que coroaria sua carreira de escritor político. Trata-se obviamente do projeto das Instituições Políticas, imaginado por Rousseau durante o período em que trabalhou como secretário da Embaixada da França em Veneza, entre os anos de 1743-1744. Os Princípios do Direito da Guerra integrariam a segunda parte das Instituições Políticas, aquela que trataria do direito das gentes, do comércio, do direito da (...) guerra e das conquistas etc. Entretanto, esse projeto, que deveria “selar a carreira do autor”, após anos de meditação acabou sendo abandonado. Conforme seu relato apresentado nas Confissões, “após ter trabalhado cinco ou seis anos a obra em questão não estava nada adiantada”, fato que o leva a abandonála no ano de 1759. (shrink)

Partindo de uma relevante premissa de Paulo Freire, a de que “a compreensão crítica do ato de ler […] não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”, o vertente artigo procura analisar os primeiros anos do processo de construção social de um (...) indivíduo-leitor, a saber, Vitor Silva Tavares, timoneiro, a partir de 1974, da histórica casa editora & etc. Com uma infância vivida num meio nada culto ou diletante, e tendo abandonado precocemente os estudos liceais, Vitor Silva Tavares acabou por tornar-se, contra toda a probabilidade, numa figura marcante do campo da edição literária em Portugal na segunda metade do século XX. Ganhando ele espessura de caso, trata-se aqui de reflectir, a partir de elementos obtidos através do recurso à história de vida do referido editor, como sob a colagem de diversos efeitos, socializações e acasos se foi produzindo um perfil singular de indivíduo, perfil esse onde a atividade da leitura ocupou um papel determinante, gerando predisposições mentais, desafios, condicionando a própria vida que Vitor Silva Tavares quis levar, dedicada à prescrição editorial, à mediação da leitura, transferindo para outros impressões que foram primeiramente suas. (shrink)

Los trabajos que componen este libro se adentran en eso que ha llegado a verse como un campo de estudio asegurado, pero que más bien parece un arco en problemática tensión: el que se forma al pretender conjuntar la fenomenología “y” la hermenéutica. La particularidad de Heidegger consiste tanto en haber tensado ese arco como en haber abandonado después su propio intento, tan fructífero para otros. Por ello, Heidegger es −junto a Gadamer− el interlocutor principal de estos escritos. El libro (...) tiene como objetivo homenajear a Franco Volpi por todo lo que nos dio como pensador y persona. Da a conocer uno de los últimos trabajos del propio Volpi, así como ensayos de Jean Grondin, Arturo Leyte, Ramón Rodríguez, Alejandro Vigo y Ángel Xolocotzi, entre otros. (shrink)

O artigo tem como objetivo investigar as razões que levaram Descartes a não concluir as Regras para a direção do Espírito, estabelecendo uma relação entre a interrupção da obra e a teoria de 1630 sobre a natureza criada das verdades eternas. Com a doutrina da livre criação das verdades, Descartes apresenta uma proposta metafísica que exigia uma revisitação dos pressupostos da sua própria epistemologia. Se nas Regras a matemática e a geometria eram consideradas isentas de toda incerteza, com a entrada (...) em cena da teoria de 1630 essas disciplinas encontram-se submetidas à causalidade arbitrária da onipotência divina. Essa consideração metafísica requer uma reflexão ulterior para avaliar as suas consequências. O projeto das Regras – interrompido, mas não abandonado – será assim reformulado à luz da novidade metafísica de 1630. As Meditações se encarregarão dessa tarefa, demonstrando de que modo a natureza criada das verdades eternas não implica colocar em questão o conhecimento humano. (shrink)

La crítica de Octavio Paz sobre el significado de la modernidad para los países latinoamericanos, sustentada en una visión poética y en una perspectiva otorgada por ser un autor proveniente de la otredad que postulaba la necesidad de que la Razón recuperará su espíritu crítico abandonado a raíz del intento de imponerla como forma hegemónica de pensar el presente, pasado y futuro de toda la humanidad, sentó las bases para lo que hoy en día conocemos como teorías de la decolonialidad. (...) Sin embargo, la reflexión del poeta mexicano es ignorada tanto por las capillas académicas que han pensado la modernidad, como por los pensadores que han asumido al decolonialismo como forma de imaginar el futuro de nuestras sociedades. El artículo presenta varias de las aportaciones de Octavio Paz a la discusión, concluyendo que su obra debería ser considerada como integrante de la genealogía del pensamiento decolonial. (shrink)

La Ley Desmedida trata de dar cuenta de la desbocada realidad legislativa y de cuanto de conflicto supone imponer un modelo constitucional normativo plagado de contenidos materiales quiz poco respetuosos del sistema de fuentes positivas del Derecho, de la separaci¢n entre el Derecho y la moral, de las garant¡as judiciales y de la seguridad jur¡dica. Pero lo hace con la perspectiva cr¡tico-constructiva de impulsar la mejora del Derecho en el horizonte claro de la rehabilitaci¢n de una teor¡a y una t‚cnica (...) legislativas que reemprendan el camino abandonado por el iuspositivismo formal aunque sin abandonar la evidencia de la positividad y conform ndose a las condiciones y exigencias que caracterizan a la sociedad m£ltiple, compleja y reclamante que campa por la realidad actual. (shrink)

El pensamiento reclama el uso pleno de la razón y el punto de vista personal para comprender la realidad, sin eludir las cuestiones capitales respecto a las cuales el hombre necesita orientarse. Para ello se poseen hoy los métodos adecuados, olvidados y abandonados por la gran mayoría de los que usurpan abusivamente el nombre de filosofía, que hay que tomar en serio y con todo rigor para poseer la vida humana y el horizonte de sus posibilidades.

En el siglo XX se ha realizado un " punto de inflexión " en la filosofía, que ha sido conocido por muy pocos, que ha sido abandonado apenas entrevisto. Este libro es el intento de tomarlo en serio y ensayar una visión de los problemas morales que no lo pase por alto; dicho con otras palabras, que no sea arcaico.

Os principais objetivos do artigo podem ser formulados da seguinte forma: a) Hegel tem uma noção forte de contingência. Contingência não é, para ele, a ausência simples de necessidade, tampouco subdeterminidade simples. Contingencia é uma noção original, que tem o mesmo peso e a mesma dignidade lógica e metafísica que a noção de necessidade; b) essa noção forte de contingência é decisiva para a concepção de Hegel de subjetividade na medida em que pode ser remetida a sua filosofia do real. (...) À diferença do que é assumido em muitas outras interpretações comuns de Hegel, sugiro que a possibilidade de ir da necessidade à contingência caracteriza uma parte essencial da liberdade subjetiva, tanto quanto a possibilidade de ir contingência à necessidade. Isso tem consequências importantes, especialmente na filosofia da história, que aparece não como apriorística ou dogmática, mas como aberta à contingencia ; e, c) consistentemente com o reconhecimento da irredutibilidade da contingencia à conceitos a priori, Hegel também reconhece a necessidade da narração não-filosófica da contingência e nos fornece algumas pistas importantes sobre isso e sobre sua relação com a filosofia. Ao longo da minha argumentação dessas três teses, espero fornecer evidências para a tese de que a construção dogmática na filosofia da história de Hegel pode ser atenuada pela referência ao entendimento de Hegel da contingência. Em uma escala geral, isso também mostra que o fundamento lógico da filosofia do real de Hegel não pode ser abandonado sem que se prejudique o potencial da filosofia de Hegel de contribuir aos debates filosóficos contemporâneos. Meu argumento estrutura-se como se segue. Eu irei, primeiramente, comentar algumas passagens da Ciência da Lógica de Hegel do começo da Lógica Subjetiva sobre a lógica da contingência e a presença da contingência na estrutura lógica da subjetividade. Eu irei, então, ilustrar, com referência a um caso específico, o papel desempenhado pela contingência na filosofia hegeliana da história. Na última seção, discutirei a relação entre verdade e contingência, por um lado, e filosofia e narratividade, por outro, tentando esboçar as principais linhas da narração da contingência sob bases hegelianas. (shrink)

La Consolación de la Filosofía es una obra maestra de la literatura filosófica, concebida por su autor estando encarcelado y exiliado a la espera del dictamen definitivo del juicio político en su contra, que lo condena a ser ejecutado. Consta de cinco libros. Está escrito alternadamente en verso y prosa. Se trata de un diálogo sostenido por Boecio con la dama Filosofía. En el verso de inicio, Boecio deprimido anímicamente narra su desgraciada suerte, que en otro tiempo fuera próspera y (...) feliz. El problema que en tales circunstancias agobia su corazón está claramente expresado en el verso quinto del libro primero, y será tematizado filosóficamente a lo largo de toda la obra. En dicho verso, dirigiéndose al Creador de cielo y tierra, le cuestiona que las cosas estén regidas por fijas leyes establecidas por su voluntad y que los hombres, en cambio, estén abandonados a la tornadiza suerte. ¿No sería más justo que también los actos humanos estuviesen sometidos al mismo orden? El problema de fondo vendría a ser la conciliación entre la libertad del hombre y la voluntad divina, sin caer en un fatalismo. (shrink)

La tesis de indispensabilidad se toma habitualmente como un argumento (posiblemente el mejor) para defender el realismo matemático. La propuesta se asocia con Quine y Putnam, y establece que, en tanto en cuanto las entidades matemáticas se muestran indispensables para nuestras mejores teorías físicas, comparten el estatus ontológico de las entidades científicas. Pese a que el argumento ha sufrido ataques desde prácticamente todas las direcciones, algunos autores continúan tratando de defenderlo. En este artículo se analizan de manera especial las críticas (...) de Elliot Sober al argumento y se sugiere que debería ser abandonado o, al menos, reformulado. (shrink)

"Mediante otras acciones, otras ideas y otras maneras de vivir, disidencia es la posibilidad humana de no ser parte ni formar parte del sistema de valores, representaciones y relaciones al que se estaba destinado o que aparece ineluctable. Desvío de lo preasignado, de lo que debía pensarse o creerse, del curso biográfico, filosófico o político que debía seguirse, disidir es romper con lo impuesto y con las imposturas para una exploración sin garantías de lo que aún no sabemos. Toda religión, (...) grupo político o escuela filosófica -toda sociedad, en fin- aloja, latente o en acto, el movimiento de la disidencia, de la no aceptación y la fractura en el centro de lo que busca mantenerse ortodoxo. La de Spinoza fue una vida filosófica disidente, aunque no una "filosofía de la deserción". Desertor es quien abandona, el que se aparta, el que abjura de su lugar -sus dos remisiones fundamentales son la guerra y la escuela- y de sus funciones o tareas. Desierto es lo abandonado, el territorio que es desertado por completo. La de Spinoza no es una filosofía de la deserción sino de la disidencia porque su ruptura no abandona el lugar ni escamotea el trabajo sobre él; si rompe, es para iniciar, explorar y generar de otro modo. Se tratará de una ruptura que no es autónoma de la pregunta que interroga sobre cómo vivir-juntos." --Contratapa. (shrink)

The debate about Ortega’s relation to phenomenology has been continuous since the eighties of the last century. Before this date, Ortega’s manifestations that he had abandoned phenomenology at the same moment he came to know it were understood literally, without scrutinising other manifestations of his that he had made on phenomenology, or that his philosophy is similar to that of Husserl’s final works. Both manifestations seek to question the previous ones. The text clarifies first the meaning and importance of this (...) polemic for Spanish philosophy, deeply influenced by that of Ortega’s, and, secondly, I will set out what are the fundamental phenomenological concepts of Ortega’s philosophy. / El debate sobre la relación de Ortega con la fenomenología ha sido continuo desde los años ochenta del siglo pasado. Antes de esta fecha, las manifestaciones de Ortega de que había abandonado la fenomenología en el mismo momento que la conoció, fueron tomadas al pie de la letra, sin examinar otras manifestaciones que había hecho sobre la fenomenología, o la de que su filosofía es similar a la de los últimos trabajos de Husserl. Ambas manifestaciones buscan cuestionar las anteriores. El texto aclara en primer lugar el significado y la importancia de esta polémica en la filosofía española, profundamente influenciada por la de Ortega, y, en segundo lugar, se expondré cuáles son los conceptos fenomenológicos fundamentales de la filosofía de Ortega. (shrink)

La transición exitosa a la democracia en los últimos decenios en América Latina ha sido acompañada de profundas reformas económicas, de transformación y creación de significativas instituciones políticas. Pero, la gobernabilidad no ha abandonado algunos de los antiguos mecanismos heredados de la colonia. Un neopopulismo se ha instalado en el continente entorpeciendo gravemente el proceso democrático en ciernes. La intermediación de los mecanismos populistas en la puesta en obra de los cambios propuestos, con la solitaria excepción de Chile, constituye una (...) práctica generalizada. En este país, se ha privilegiado el acuerdo entre las elites, excluyendo la negociación populista; y el consenso político logrado explica sus logros. Este caso contrasta con la situación del continente, donde la fragilidad de la gobernabilidad de la mayoría de las nuevas democracias ha hecho revivir alternativas autoritarias. (shrink)

Nuestra época está marcada por el movimiento de poblaciones diaspóricas arrojadas al centro de las paradojas entre los derechos humanos y el sistema político global organizado en torno a la Nación-Estado. Refugiados que son criminalizados y abandonados a morir en el Mediterráneo e inmigrantes indocumentados recluídos en campos de detención en la frontera de Estados Unidos con México. Prisioneros torturados abiertamente por Estados liberales como se vio en Abu Gharib o, personas declaradas "enemigos combatientes" presas en Guantánamo sin que (...) medie ninguna acusación de delito o en proceso judicial. En India y otros países están siendo desnacionalizados aquellos que no cumplen con los criterios fundamentalistas de definición de la nacionalidad que impone el Estado, y así, sucesivamente. Mientras tanto, los partidos y movimientos de la derecha extrema, xenofóbica y racista, están en ascenso en distintas partes del mundo. Ante este alarmante escenario, la pertinencia de este libro que aborda la crisis de los "derechos humanos" desde una perspectiva interdisciplinaria en la que se destacan el entrecruzamiento conceptual de las ópticas vinculadas al Derecho, Psicoanális, las Ciencias Sociales, la Filosofía y la Historia. Más importante aún, Derechos y reveses de lo humnao demuestra la potencia del pensamiento teórico para comprender los problemas del mundo contemporáneo"--Page 4 of cover. (shrink)

Este artigo tem por objetivo examinar uma tensão existente no interior da teoria kantiana do respeito pela lei moral. Originalmente, na Fundamentação, o respeito é concebido por Kant como um mero efeito ou subproduto da imediata determinação da vontade pela lei moral. Na segunda Crítica, contudo, Kant parece conceder um papel mais positivo ao respeito, dando a ele a tarefa de enfraquecer a influência exercida pelas inclinações, o que contaria como uma promoção da influência da lei moral sobre a vontade. (...) Buscaremos mostrar que essa alteração na teoria kantiana do respeito é inteiramente devida a uma concessão a um difundido modelo de determinação da vontade que é de inspiração humiana. Além disso, buscaremos mostrar que esse modelo humiano tem de ser completamente abandonado, porque ele se choca tanto com a concepção refletida de Kant sobre motivação moral quanto com sua concepção refletida sobre a determinação da vontade pelas inclinações. (shrink)

Este artículo se propone exponer la concepción deleuziana de la filosofía política. Comienza por señalar los supuestos tradicionalmente aceptados del pensamiento político que deben ser abandonados para que sea posible “pensar de otro modo”. A continuación se ponen las bases ontológicas para conceptualizar una nueva filosofía práctica, ética y política, que pueda hacerse cargo de los problemas de la filosofía política posterior a los acontecimientos de Mayo de 1968. La construcción de una micropolítica propone, en respuesta al planteo de (...) los problemas, diferenciarse tanto de las respuestas socialistas como de las liberales. Finalmente, se delinean orientaciones para una filosofía política nueva. (shrink)

A crítica de Leibniz à prova a priori da existência de Deus, retomada de Anselmo por Descartes, resume-se à observação de que, antes de admitir a existência de um ser perfeitíssimo, é preciso provar a possibilidade d noção de um tal ser; e, para isso, é preciso mostrar a compatibilidade entre as perfeições divinas. A prova é correta, mas incompleta. Leibniz jamais completou essa prova, com exceção de um texto escrito em 1676, porque, para isso, precisaria lançar mão de sua (...) Característica universal, cujos elementos seriam os pensamentos simples que exprimiriam as formas simples ou perfeições divinas. O projeto de criação de uma língua formal ou Característica universal, embora tenha permanecido inacabado, jamais foi abandonado por Leibniz. Todavia, ao delinear o projeto, Leibniz esclarece que a Característica explicaria com exatidão as verdades necessárias, mas não as verdades contingentes. Ora, se fosse possível provar a compatibilidade entre as perfeições divinas,seria também necessário explicar como a incompatiblidade entre os mundos possíveis se origina dessa compatibilidade primordial; seria preciso explicar como o contingente nasce do interior do necessário. (shrink)

Este trabajo discute si hoy todavía es posible admitir que hay principios a priori que no pueden ser abandonados por la física. La historia indica que ciertas “imposibilidades” filosóficas (como el movimiento, el vacuo y la acción directa a distancia) fueron sucesivamente abandonadas por la física. En el siglo XX, la mecánica cuántica rechazó al determinismo y al principio de simetría. La opinión más común entre los científicos es la de que cuando hay un conflicto entre física y filosofía (...) hay que despreciar a los principios a priori. Sin embargo, hay todavía casos en los cuales es posible negar la posibilidad de determinados objetos físicos que entran en conflicto con nuestros conceptos espaciales. El autor defiende que existen principios a priori válidos en la física, y que su abandono es una deficiencia de determinadas teorías físicas modernas. Tal postura no tiene por consecuencia la negación de tales teorías, pero impone la tarea de complementarlas o interpretarlas de un novo modo para que sean compatibles con los principios filosóficos. (shrink)

Partiendo de la distinción kantiana entre lo bello y lo sublime, que el filósofo atribuye, además, respectivamente, a la naturaleza femenina y masculina, se defiende en este artículo la tesis de que no existen diferencias específicas de género entre las creaciones literarias escritas por mujeres y aquéllas cuyos autores son hombres y. desde este presupuesto. se aborda la ontología de las ficciones (sublimes, porque el arte actual ha abandonado los criterios clásicos de la belleza): la lógica interna de la lectura (...) y su carácter imaginario-real. (shrink)

Neste artigo, pretendo analisar alguns pontos centrais que culminam no amadurecimento da reflexão de Arendt em relação ao pensamento de Marx e ao marxismo. Para tanto, será analisado a leitura de Arendt a partir dos excertos presentes em Karl Marx and the Tradition of Western Political Thought, escrito no início da década de 1950, texto que é uma espécie de complementação do The Origins of Totalitarianism (1951) e fazia parte de um projeto pensado por Arendt de escrever um livro sobre (...) os “elementos totalitários do marxismo”. Visto que esse escrito nunca foi finalizado e o esse projeto foi abandonado, considero que a análise desse texto além de esclarecer muitos pontos importantes da crítica de Arendt a Marx e ao marxismo, pode nos servir também de ponte para o seu Magnum Opus The Human Condition (1958). A minha hipótese é de que, na visão de Arendt, a ruptura presente no pensamento de Marx em relação a tradição da filosofia política acontece com base em um tipo de linguagem que é resultado da própria tradição. Portanto, os resultados práticos do pensamento marxiano e dos marxismos seriam consequência da tradição do pensamento político ocidental quando convertido numa práxis radical. (shrink)

r esumo: Minha proposta é perguntar-me em que sentido a Enciclopédia é um dicionário racional das ciências, artes e ofícios. Se foram estudados, sobretudo, os dezessete volumes do texto da Enciclopédia para conhecer o estado do conhecimento no século XVIII, as ilustrações constituem um terreno de estudos muito mais abandonado e suscitam principalmente um interesse estético. Ainda, essas ilustrações tiveram um papel de primordial importância na realização da Enciclopédia. Elas tiveram um papel essencial, como tentarei mostrá-lo através do exemplo do (...) ofício de tecelagem de meias, na transmissão das técnicas. Para começar, gostaria de lembrar a história tumultuosa da edição da Enciclopédia e a maneira que Diderot se serviu das ilustrações para bem conduzir a empreitada enciclopédica. Depois procurarei pensar a Enciclopédia inteira colocando em relação o discurso e as ilustrações, através do exemplo do tratamento em imagem e em texto de um ofício: a tecelagem de meias. a bstract: My purpose is to question in what sense the Encyclopédie is a reasoned dictionary of sciences, arts and trades. The seventeen texts’ tomes of the Encyclopédie have been the object of several researches for understanding the state of knowledge in the seventeenth century, but the eleven plates’ tomes have not been so studied and have been seen more as an object of esthetical fascination than as an object of researches. Nevertheless, the plates played a great role in the making of the Encyclopédie. The plates were an essential medium to hand down technical knowledge. To begin with, I am going to tell the story of the tumultuous edition of the Encyclopédie and the way Diderot used the plates in order to manage well the encyclopaedic enterprise. Then I shall give an example to show how the text and the plates can be connected: the stockings weaving. (shrink)

O cerne desse artigo remete à instauração de um dispositivo de acolhimento e escuta de orientação psicanalítica numa instituição educacional pública de nível superior. Sustentamos a práxis em uma experiência político-clínica de acolhimento na Universidade, salientando sua função terapêutica como forma de resistência coletiva a um modus operandi absolutamente individualista. Cada investida neoliberal em nossa sociedade é capaz de produzir engendramentos subjetivos da pulsão de morte, resultando em sofrimento e adoecimento na medida em que o sujeito é abandonado à própria (...) sorte, desamparado, num tecido social que se esgarça. Para fazer face a tamanho desalento, recorremos a um projeto de extensão, delineado enquanto um dispositivo de escuta psicanalítica gratuita, no seio da Universidade Pública, oferecido à comunidade acadêmica, a educadores e, principalmente, a jovens estudantes em estado de intenso sofrimento psíquico. (shrink)

Resumo: Este artigo aborda a relevância da ocupação de si no processo de formação ética do sujeito e discute as possibilidades de seu uso para a educação. Recobra-se, para tanto, a genealogia da história da noção de cuidado, da parresia e da ética da amizade, retratadas no curso Hermenêutica do Sujeito ministrado por Michel Foucault. Objetiva-se problematizar, com isso, os aspectos moralizantes da pedagogia moderna e evidenciar uma dimensão ética da amizade e estética da existência, as quais foram abandonadas na (...) educação escolar. Buscam-se pensar em que medida essa dimensão pode ser recuperada como uma espécie de esquiva à racionalidade econômica e ao empreendimento de si, presentes nas práticas escolares contemporâneas, indicando algumas pistas sobre as questões éticas e políticas que incidem sobre as referidas práticas, no presente. Esse movimento possibilitará sinalizar para uma face psicagógica esboçada na antiguidade greco-romana, mas que fora abandonada em seu desenvolvimento moderno. Ao se enfatizar essa dimensão psicagógica e o papel que o outro ocupa, nessa relação, destaca-se a necessidade de certa ociosidade (Skholé) e encontro afetivo (Philia) do discípulo com o mestre, indagando-se sobre as adversidades tanto daquela vacância quanto dessa erótica, para se pensar nos desafios atuais da educação escolar. Palavras-chave: cuidado de si; formação ética do sujeito; educação escolar; Foucault. On the Foucauldian ethics of care, the subject and education: interpretive drifts 40 years after Hermeneutics of the Subject Abstract: This article analyzes the relevance of self-care in the subject's ethical formation process and discusses the possibilities of its use for education. For this purpose, we recover the genealogy of the history of the notion of care, parrhesia and the ethics of friendship, portrayed in the Hermeneutics of the Subject course taught by Michel Foucault. We aim to problematize with this the moralizing aspects of modern pedagogy and to highlight an ethical dimension of friendship and aesthetics of existence that were abandoned in school education. We seek to think to what extent this dimension can be recovered as a kind of evasion of economic rationality and the self-enterprise in contemporary school practices, indicating some clues about the ethical and political issues that affect these practices in the present. This movement will allow us to point to a psychogogical face outlined in Greco-Roman Antiquity, but which had been abandoned in its modern development. By emphasizing this psycagogical dimension and the role that the other occupies in this relationship, we highlight the need for a certain idleness (Skholé) and an affective encounter (Philia) of the disciple with the master, asking us about the adversities of both that vacancy and this erotic to think in the current challenges of school education. Keywords: self of care; ethical formation of the subject; schooling; Foucault. Sobre la ética foucauldiana del cuidado, el sujeto y la educación: derivas interpretativas 40 años después de la Hermenéutica del Sujeto Resumen: Este artículo analiza la relevancia de la ocupación de sí mismo en el proceso de formación ética del sujeto y discute las posibilidades de su uso para la educación. Para ello, recuperamos la genealogía de la historia de la noción de cuidado, la parresía y la ética de la amistad, retratada en el curso de Hermenéutica del Sujeto impartido por Michel Foucault. Pretendemos con eso problematizar los aspectos moralizantes de la pedagogía moderna y resaltar una dimensión ética de la amistad y estética de la existencia que fueron abandonadas en la educación escolar. Buscamos pensar en qué medida esta dimensión puede ser recuperada como una vía de escape a la racionalidad económica y el emprendimiento del yo en las prácticas escolares contemporáneas, indicando algunas pistas sobre las cuestiones éticas y políticas que afectan a estas prácticas en el presente. Este movimiento nos permitirá señalar un rostro psicagógico esbozado en la antigüedad grecorromana, pero que había sido abandonado en su desarrollo moderno. Al enfatizar esta dimensión psicogógica y el papel que el otro ocupa en esta relación, destacamos la necesidad de una cierta ociosidad (Skholé) y un encuentro afectivo (Philia) del discípulo con el maestro, preguntándonos por las adversidades de ambos esa vacancia y esta erótica para pensar en los desafíos actuales de la educación escolar. Palabras-clave: cuidado de sí; formación ética del sujeto; enseñanza; Foucault. Data de registro: 10/07/2022 Data de aceite: 13/12/2022. (shrink)

La Biodiversidad biológica implica una gran responsabilidad para el ser humano, y somos quienes debemos cuidar para que no se pierda, pero a veces no está en nuestras manos protegerla, esto debido a que se presenta la pandemia del Covid-19 y el plantel tuvo que ser abandonado. Las plantas existentes en dicho plantel se secaron o están por perderse, así mismo como los animales silvestres de la región; actualmente estamos en semáforo verde y ya se pueden cuidar las plantas regándolas (...) constantemente. Para el cuidado de la biodiversidad es necesario que toda la comunidad tanto del Municipio como los que estamos involucrados en el plantel CECYTEM Valle de Chalco Solidaridad unamos esfuerzos para preservar tanto a plantas como a animales, y que si se llegará a presentar un rebrote de la pandemia formar comisiones para el cuidado de dicha biodiversidad. (shrink)

O psicanalista húngaro Sándor Ferenczi elaborou uma teoria sobre a transição do princípio do prazer ao princípio de realidade, que permite complementar e aprofundar as hipóteses freudianas sobre esses princípios. De acordo com a sua teoria, esse processo envolve uma série de estágios, ao longo dos quais, gradualmente, a diferenciação entre o eu e o mundo externo é estabelecida e o sentimento de onipotência é abandonado. Freud e Ferenczi, contudo, não focaram a questão da maneira como o desenvolvimento da linguagem (...) verbal acompanha esse processo de transição entre os dois princípios, questão essa abordada pela psicanalista russa Sabina Spielrein. Esta autora complementa as teorias de Freud e Ferenczi, ao abordar o fenômeno em questão a partir de uma perspectiva diferente, ou seja, daquela do desenvolvimento da linguagem. Apesar da originalidade e da importância da contribuição de suas teorias para a compreensão do funcionamento mental, Ferenczi e, sobretudo, Spielrein são autores ainda pouco estudados, que merecem maior atenção e reconhecimento, o que justifica o resgate de suas teorias. Nesse artigo, abordamos algumas das hipóteses dos dois autores que permitem uma melhor compreensão do processo de diferenciação entre o eu e o mundo externo e de transição do princípio de prazer ao princípio de realidade. Nos baseamos na análise do texto de Ferenczi O Desenvolvimento do Sentido de Realidade e seus Estágios, de 1913, e nos textos de Spielrein O surgimento e o desenvolvimento da fala articulada e A origem das palavras infantis papai e mamãe, publicados, respectivamente, em 1920 e 1922. (shrink)

En este artículo postulo que, analizado a la luz de las enseñanzas del Magisterio de la Iglesia, tanto el llamado rescate como la adopción de embriones criopreservados abandonados debe considerarse una acción moralmente ilícita, al margen de la buena intención de las rescatistas y las trágicas circunstancias de los embriones. A diferencia de otros autores que se oponen por razones prudenciales o la relación de esta adopción con los bienes del matrimonio, yo propongo que el objeto de esta acción, (...) la transferencia heteróloga de un embrión criopreservado, es en sí una violación a la dignidad del embrión y en cuanto tal un mal intrínseco. Este es uno de los difíciles casos en que el respeto a la dignidad de la persona obliga a respetar su muerte antes que empeñarse por cualquier medio por salvar su vida. (shrink)

El trabajo de la ciencia con las imágenes nos muestra procedimientos que se alejan, por un lado, de los rigores del estricto método científico, y que crean, por el otro, innumerables paradojas, cuya intensidad se acrecienta a medida que aumenta la complejidad del objeto estudiado. A las operaciones simbólicas y retóricas configuradoras de las imágenes científicas, la mayoría de carácter tecnológico, se añaden los procesos de visualización que ponen en escena, en muy diversos niveles, las relaciones fundamentales de aquellas. Los (...) nuevos estudios sobre la representación científica hablan de imágenes cargadas de teoría que se acercan a la eventualidad de una ciencia poética, cuyo camino habría sido abandonado a partir del siglo XVII, cuando la ciencia moderna provoca la separación epistémica entre lo real y la realidad. (shrink)

El propósito central de este ensayo es mostrar que el debate actual entre el positivismo excluyente y el incluyente se alimenta de, al menos, tres ideas equivocadas acerca de la relación entre el lenguaje jurídico y el moral, la vinculación entre la ciencia y la práctica del derecho y la concepción de lo que es una ciencia normativa. Expuestos estos errores, esbozo una propuesta para entender estas relaciones, fundada en la concepción neokantiana-kelseniana de la ciencia jurídica. De esta doctrina derivo (...) que el lenguaje jurídico y la ciencia del derecho son, respectivamente, el fundamento conceptual del discurso moral y de la práctica jurídica. Asimismo, rechazo la definición que ve en el carácter normativo de la ciencia jurídica la presencia de juicios de valor. En consecuencia, el debate entre el positivismo incluyente y el excluyente debe ser abandonado o, al menos, reformulado. (shrink)

La Alhambra, antiguo monumento islámico levantado entre los siglos xiii y xv en la ciudad andaluza de Granada para albergar a la corte real nazarí, ha sido privilegiado objeto de reflexión desde finales del siglo xviii para los orientalistas. Este artículo propone una lectura poscolonial y posmoderna consecuente de la Alhambra con el fin de superar precisamente el horizonte orientalista fijado de manera estereotípica sobre todo por los viajeros románticos. Para ello introduce al lector en qué significa el discurso poscolonial, (...) y cómo la obra del arabista británico Robert Irwin, responde a esa lógica posmoderna. Se finaliza criticando la posición de éste por inconsecuentemente poscolonial al sostenerse en una jerarquía lingüística, donde la lengua inglesa tiene un lugar privilegiado, al haberse abandonado las fuentes del conocimiento locales simplemente por no expresarse en los circuitos académicos anglosajones. L’Alhambra, ancien monument islamique édifié du xiiie au xve siècle dans la ville andalouse de Grenade pour héberger la cour royale nasride, a été un objet privilégié de réflexion pour les orientalistes dès la fin du xviiie siècle. Cet article propose une lecture postcoloniale et postmoderne radicale de l’Alhambra afin de dépasser précisément l’horizon orientaliste fixé de manière stéréotypée, en particulier par les voyageurs romantiques. Pour ce faire, il introduit le lecteur dans le processus de signification du discours postcolonial, et montre comment l’œuvre de l’arabisant britannique Robert Irwin répond à cette logique postmoderne. Il critique en conclusion la position de celui-ci, montrant l’inconséquence de ses positions postcoloniales qui négligent les sources locales de connaissance, simplement parce qu’elles ne s’expriment pas à l’intérieur des cercles académiques anglo-saxons. (shrink)

Tras la salida de este mundo del gran pensador Pablo Posada Varela, se produce una rasgadura del tejido comunitario en el que nos encontrábamos. Es nuestra misión buscar el hilo del entramado que creó para contribuir a finalizar su obra, o al menos, intentarlo. A pesar de que muchos le negaron el reconocimiento, superó a sus maestros, Ortega y Gasset y Richir, con creces. Su pensamiento, inspirado por ellos, logró alcanzar un nuevo nivel que ha contribuido, en gran parte, a (...) revitalizar la fenomenología, tanto en español, como en francés. Su tesis doctoral tenía principio, pero, Pablo sabía que era una mera marca en el camino del pensamiento, no había final para dicha investigación. Lástima que nos haya abandonado tan pronto y no nos guíe más, aunque siempre nos quedarán sus textos y el recuerdo de su presencia en este mundo. En nuestra última conversación, prometí hacer una interpretación de su filosofía. Sirva esta presente aportación, marcada y enturbiada por los sentimientos de tristeza y rapidez, como tributo a su pensamiento y amistad, así como cumplimiento de dicha promesa. Descansa en paz, querido amigo. (shrink)

Este artículo se propone ofrecer una muestra de la agudeza fenomenológica de la prosa de Roberto Arlt, el novelista argentino más influyente del siglo XX, mediante el estudio de un apartado de su novela más célebre: Los siete locos (1929). En él, el narrador-cronista describe la crisis psicótica sufrida por el protagonista tras ser abandonado por su esposa, descripción cuyos términos coinciden de manera sorprendente con los de la fenomenología de la vida de Michel Henry. Arlt, sin embargo, añade avant-la-lettre (...) una dimensión insospechada a la vertiente fenomenológica inaugurada por Henry, a saber: la descripción de la escisión esquizoide como la pérdida del mundo y la caída en la carne. Pero más allá de consistir en una determinación eidética de este trastorno, la originalidad de Arlt en cuanto fenomenólogo reside en el dispositivo narrativo que le permite asir la textura de las vivencias del protagonista. En ese sentido, la representación estereoscópica propia de la novela y el lenguaje metafórico del que se vale para figurar la vida invisible de la carne pueden ser considerados como el aporte específico de la ficción a la fenomenología existencial y a la psiquiatría fenomenológica. (shrink)

Resumen: Los antiguos espacios sagrados tracios megaliticos y dolménicos están llenos de símbolos estrechamente conectados con la mitología de los tracios y las antiguas prácticas de culto, típicas de esta área. Las más numerosas son las grandes tallas en piedra de huellas que el folclore búlgaro considera las del heroe Krali Marko, considerado como el guardia de las personas en Bulgaria. En la ciencia contemporánea que estudia la Tracia se cree que él ha sido el sucesor del Dionisio tracio.Hacer un (...) lugar sagrado con una piedra tallada de su huella como altar del héroe, fue realmente una autentica prueba para los creyentes de la antiguedad, de que Dios habia estado allí en la primogenia época mitológica. En este sentido, mediante el contacto con lo divino, la roca monumental se convierte en sagrada y el lugar se convierte en un santuario. Lo crudo se convierte en cocido, la Naturaleza se convierte en cultura. Con el establecimiento de la Cristianidad como única religion en el Imperio Romano desde el siglo IV, algunos de los santuarios megalíticos de los Tracios fueron abandonados, aunque otros fueron cristianizados. Después, en la Edad Media, otros fueron apropiados como espacio sagrado Islámico. De esta manera, permanecen como espacios sagrados en los Balcanes. Parte de los signos-símbolos que hay en ellos han adquirido nuevos significados debido al espiritu de las nuevas religiones. Palabras claves: Antrología; historia de la cultura; religión; mitología; arqueología. (shrink)

Procura-se retraçar o percurso da filosofia de Jocelyn Benoist, partindo de seu primeiro projeto de um realismo fenomenológico em direção à elaboração de um realismo não-fenomenológico. Mostra-se o papel do tema dos limites da intencionalidade e por que este é abandonado. Mostra-se também de que modo a diferença gramatical entre o normativo e o real permite diagnosticar na fenomenologia uma confusão de categorias atingindo a noção de aparecer. Por fim, evidencia-se como essa diferença incide sobre o problema da percepção e (...) leva o autor a defender certa autonomia ontológica do sensível. (shrink)

Se aborda el problema de qué es una ley científica. Se analiza la concepción tradicional hempeliana sobre la posibilidad de caracterizar una forma lógica para los enunciados de ley científica, que las distinguiría de las regularidades accidentales, concluyendo que ello no es posible. Se analiza entonces el problema de cómo es posible la predicción a partir de enunciados de ley, si no hay diferencia lógica con afirmaciones de regularidad, buscando criterios que permitan el establercimiento de afirmaciones proyectables. Correlativamente se trata (...) el problema de la normatividad de un criterio de identificación de candidatos a enunciados de ley, candidatos que ya no denominamos "lawlike statements" puesto que se ha abandonado la pretensión de que lo que determina los buenos candidatos a leyes sea su forma. A lo largo del texto se analizan de modo argumentado las posiciones filosóficas más tradicionales. Las conclusiones apuntan a la posibilidad de criterios de identificación a leyes sólo parcialmente normativos. (shrink)

La temática del lenguaje en Nietzsche ha sido abordada ampliamente, ya sea como problema epistemológico en sí, o en conexión con otros conceptos claves de su obra. En el presente trabajo, se abordará dicha temática desde la preocupación que Nietzsche muestra por la validez que su propio lenguaje posee al exponer sus ideas –fundamentalmente, aquella de una vida ascendente. Para ello, se recorrerá la obra nietzscheana desplegando la relación entre dicha idea y el tipo de lenguaje utilizado, partiendo desde El (...) nacimiento de la tragedia, a través de Humano, demasiado humano, para arribar a Así habló Zarathustra –donde Nietzsche declara haber alcanzado su ‘lenguaje propio’. Desde la respuesta a la pregunta de por qué, en sus obras posteriores, ese lenguaje tan buscado es abandonado, intentaremos mostrar –en la conclusión- cómo, en el uso nietzscheano hacia dentro de su propia obra, el lenguaje mismo adquiere el carácter de herramienta táctica. (shrink)

Quentin Meillassoux (1967) es un filósofo francés que ha ganado reconocimiento en el campo de las producciones filosóficas contemporáneas a partir de la publicación de Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence (2006). La intención más notable de su filosofía, denominada por él mismo como materialismo especulativo, ha sido la de señalar los efectos lógicos y materiales producidos por el hecho de que la filosofía haya abandonado la tarea de pensar el absoluto. Para Meillassoux, las posibilidades efectivas (...) de plantearnos un nuevo futuro, es decir, un porvenir que no sea la repetición novedosa del pasado, se encuentra en la exploración de las tierras del absoluto que, desde Kant, han sido abandonadas por la filosofía y hoy son propiedad de fanatismos y creencias religiosas que no tienen un enlace racional con la trascendencia. Tomando como punto de partida estas consideraciones, el presente artículo aborda los siguientes interrogantes: ¿Cómo se establece el vínculo entre el absoluto y la emergencia de lo nuevo? ¿Mediante qué mecanismos formales se podría, a partir de las operaciones lógicas de la especulación, actualizar potenciales que nos habiliten formas aún desconocidas de establecer enlaces lógicos con mundos más allá de nuestro entendimiento actual? En base a textos seleccionados de Meillassoux, incluyendo Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence (2006), Métaphysique et fiction des mondes hors-science (2015), Le Nombre Et La Sirene Un Dechiffrage Du Coup de Des de Mallarme (2011), “L’immanence d’outre monde” (2009), “Potentialité et virtualité” (2006), y “Soustraction et contraction. À propos d'une remarque de Deleuze sur Matière et mémoire” (2007), este artículo ensaya algunas respuestas acerca del valor del materialismo especulativo en la creación y actualización de nuevos potenciales de un inimaginable futuro humano. (shrink)

El trabajo llama la atención sobre un problema poco atendido por los filósofos contractualistas el cual puede presentarse a manera de pregunta: ¿Cuál es la posición original de los individuos que pactan un acuerdo de fundación de la sociedad civilizada? Para efectos del presente trabajo recurriré a la propuesta de contrato social en De Cive (1642) y Leviathan de Thomas Hobbes (1651). El trabajo defenderá la tesis de que el camino sugerido por Hobbes apela a un recurso que, a pesar (...) de ser presentado como de vital importancia en su teoría contractual, resulta inútil. Tal recurso es el que se refiere al pacto de sociedad. A pesar de que este paso fundamenta la vida civilizada finalmente es abandonado por el autor teniendo que recurrir a la fuerza coactiva del soberano para hacer cumplir lo prometido en el pacto. La razón es que los seres humanos son egoístas y tienden ineludiblemente a ser bribones: la fuerza coactiva del soberano tiene que corregir tales comportamientos. La conclusión que alcanzo a vislumbrar es que la mesa de negociación en la posición inicial sólo podría estar conformada por algunos individuos cautos, y, muchos bribones y tontos. Este conjunto de individuos con diferente percepción del significado del interés social justificaría el gran peso del argumento de la coacción gubernamental posterior al pacto de sociedad hobbesiano. (shrink)

El presente trabajo intenta dilucidar los caracteres centrales de la incorporación del legado de Marx en la obra de León Rozitchner. La hipótesis que articula el escrito define al marxismo como una matriz de inteligibilidad que permite una continuidad y una persistencia en los tópicos centrales de la filosofía del autor argentino. En particular, me centraré en los períodos de juventud y madurez de León Rozitchner, para verificar la forma en que las múltiples transformaciones de su filosofía con el paso (...) del tiempo, mantienen una cohesión posibilitada por su marxismo, entendido como un marco teórico jamás abandonado. Se pondrá de relieve la manera en que algunas apropiaciones juveniles del legado marxista (como, por ejemplo, la noción de “ser social”) son resignificadas a partir de las transformaciones y las distancias que adquiere Rozitchner en su propia lectura de Marx, para finalizar en la elaboración novedosa de un “materialismo ensoñado”. (shrink)

De entre los héroes sofócleos, la figura de Neoptólemo sobresale por su particular dificultad para comprometerse de manera definitiva con un curso de acción. El joven acepta llevar a cabo un engaño pergeñado por Odiseo para obtener el arco infalible de Filoctetes, quien vive hace diez años abandonado en la isla desierta de Lemnos. Pero una vez avanzada la treta, cuando se aproxima realmente al objetivo, de pronto se ve asaltado por una duda que le impide seguir adelante, de manera (...) tal que se desdibuja su posición de agente capaz de concretar el plan. Neoptólemo termina por confesar al solitario isleño el motivo fraudulento de su presencia, y, excusándose, aduce estar gobernado por una “necesidad” (v.923: anánke). En este trabajo presentaré, en primer lugar, las condiciones de emergencia y las características del plan ideado por el ingenioso rey de Ítaca; en segundo lugar, una explicación de la indecisión de Neoptólemo a partir de la particular relación entre su discurso y la realidad que pretende referir; en tercer lugar, me centraré en las derivas ontológicas del conflicto central de la obra y, finalmente, avanzaré sobre los corolarios prácticos que se siguen de lo laborado en los puntos anteriores. (shrink)

Una reflexión sobre los efectos del cuestionamiento de los esquemas con que se interpretaba la historia. XVII Premio de Ensayo Miguel de Unamuno. Intentar pensar hoy en lo que solía llamarse «rumbo de la historia» se ha tornado una labor muy complicada. Los tres elementos que componían el eje vertebral del tiempo histórico –pasado, presente y futuro– han abandonado su condición de fundamentos de inteligibilidad para transformarse en fuentes de perplejidad. A partir de esta percepción, el autor emprende la tarea (...) de volver a pensar la función de la memoria, la prioridad de la política sobre la historia, el insoportable estrechamiento de nuestro presente o lo que podría denominarse la muerte del futuro. En línea con la metáfora aristotélica «Seamos con nuestras vidas como arqueros que tienen un blanco», no queda más remedio que preguntarse si, efectivamente, la flecha de la historia, fuera de todo control, vuela por el tiempo sin rumbo alguno. El presente texto no hace otra cosa que trasladarle al lector esa pregunta. (shrink)