O presente artigo almeja refletir sobre os pressupostos educacionais presentes na obra Sobre a Pedagogia, de Kant e A destinação do erudito, de Fichte. Quanto a Kant, buscar-se-á demonstrar a importância que o pensador confere a uma sólida formação na infância, que será refletida no adulto do futuro. No que se refere a Fichte, o pensador, partindo de pressupostos kantianos, reafirma a importância da construção de uma sociedade moral, na qual cada indivíduo tem uma vocação a ser exercida livremente e (...) que beneficiará a todos os demais. Em ambos os pensadores, pode-se perceber uma ênfase no estabelecimento da educação moral, com o objetivo de promover uma boa convivência em sociedade. A finalidade dessa educação é fazer com que os instintos se submetam à lei moral, que, em última instância, serve para permitir que o indivíduo conviva em harmonia com seus semelhantes. (shrink)

O presente artigo objetiva analisar a existência de uma possível contradição entre a _morale par provision_ e o sistema filosófico cartesiano. Para tanto, primeiro analisaremos a imbricação entre a teoria metafísica e a teoria moral de Descartes, buscando situar o local da _morale_ em seu edifício filosófico. Neste primeiro momento, também tentaremos engendrar o problema aqui proposto, configurado a partir da pergunta: ao aderir ao uso da opinião em sua _morale_, Descartes não abriria margem para um possível paradoxo entre o (...) desenvolvimento de seu sistema de Filosofia e a sua _morale par provision?_ Depois, apresentaremos o conteúdo da _morale, _analisando separadamente cada uma das três máximas que a compõem. Isto feito, buscaremos evidenciar a natureza racional da moral cartesiana_. _Ao fim do trabalho, pretendemos dissipar o aparente paradoxo ao defender a tese de que o conteúdo das três máximas da _morale par provision_ (moderação, resolução e felicidade) conferem a ela uma natureza racional, o que torna justificado o uso de opiniões, que, mesmo sem possuir um valor de clareza, distinção e evidência, ainda assim são úteis para o desenvolvimento da investigação filosófica, o que coloca a _morale_ na condição de ser um fator imprescindível ao desenvolvimento da filosofia cartesiana. (shrink)

O presente artigo tratará das condições de desenvolvimento e sustentação do ateísmo militante. Dialogando Michel Onfray e Richard Dawkins objetivamos analisar as dificuldades desta modalidade de visão de mundo, dada a sua postura rigidamente dogmática. A dificuldade estaria, não na condição ontológico existencialista de Deus, mas na pouca maleabilidade conceitual destes ateus. Ou seja, o ateísmo militante acabaria por afirmar a mesma convicção dos teístas, a verdade como fundamento estruturante de seu discurso. Enquanto a verdade não for colocada no âmbito (...) do duvidável, o debate ateu permanecerá catequético na sua versão, supostamente, laica, do conventículo. (shrink)

The nihilistic devastation is due to the destruction of all the foundations considered rigid throughout the History of Philosophy. Faced with the rubble, humanity falls, helpless, into the abyss, which opens into new abysses, in a descent that never ends, towards a bottom that never reaches, towards the hole of nothingness. We opened the article with the anthropomorphization of God with Feuerbach and then, with Nietzsche, we announced the death of God. Finally, we will use Dostoevsky to contextualize the discussion (...) about nihilism in Tsarist Russia. (shrink)

Para Kant, os jogos desempenham um papel extremamente importante na vida humana, já que são responsáveis por colocarem o espírito em atividade e, ao fazê-lo, avivá-lo na direção da sociabilidade, da moderação e do refinamento. De acordo com suas Lições de pedagogia e de antropologia, os jogos não são uma mera distração, eles são uma ótima ferramenta para se aprender a viver. O objetivo deste artigo é o de, em um primeiro momento, recuperar alguns dados biográficos de Kant para aclarar, (...) à luz dos jogos, a dinamicidade subjacente à austeridade do cumprimento da famosa rotina do filósofo alemão e, em seguida, explorar conceitualmente o destaque que Kant dá aos jogos no processo de moralização da criança e do adulto. (shrink)

O pragmatismo, como método formal, nos fornece uma importante arena para discussões a respeito do modo pelo qual conceitos podem ser construídos, independentemente de qualquer posição antropocêntrica ou linguística. O presente trabalho tem por finalidade efetuar uma discussão sobre a máxima pragmática e a tese sobre a indeterminação do significado ( meaning ) que ela traz consigo. Ou seja, busca-se entender o trânsito que há entre o indefinido e o definido, entre o indeterminado e o determinado, bem como algumas fronteiras (...) intermediárias encontradas nos processos de determinação relativa do conceito. (shrink)

O ingresso na universidade acarreta mudanças na vida dos estudantes universitários, fato que pode levar à adoção de hábitos não saudáveis que podem resultar em impactos negativos na saúde e na qualidade de vida (QV) desses jovens. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos da prática de Yoga na QV de estudantes universitários participantes do programa de extensão universitária intitulado “Yoga: Awaken ONE”. O estudo caracterizou-se como pré-experimental, do tipo antes e depois. Os participantes foram submetidos (...) a aulas práticas de Yoga duas vezes por semana durante 12 semanas. As aulas tiveram duração de 60 minutos. Para avaliação da QV pré e pós intervenção foi utilizado o questionário WHOQOL-bref. No que diz respeito aos Domínios da QV e QV global, não houveram diferenças significativas em nenhuma das variáveis investigadas (p>0,05). Com base nos achados do presente estudo, conclui-se que duas práticas semanais de Yoga não tiveram efeito significativo na QV dos estudantes investigados. Dessa forma, encoraja-se novos estudos com maior tempo de intervenção e com número maior de participantes. (shrink)

RESENHA: COMBLIN, José. O Espírito Santo e a tradição de Jesus . São Paulo: Nhanduti, 2012.

In Brazil, the CNPq provides grants, funds and fellowships to productive scientists to support their investigations. They are ranked and categorized into four hierarchical levels ranging from PQ 1A to PQ 1D. Few studies, however, report and analyse scientific productivity in different sub-fields of Biomedical Sciences, e.g., Biochemistry, Pharmacology, Biophysics and Physiology. In fact, systematic comparisons of productivity among the PQ 1 categories within the above sub-fields are lacking in the literature. Here, the scientific productivity of 323 investigators receiving PQ (...) 1 fellowships in these sub-fields of BS was investigated. The Scopus database was used to compile the total number of articles, citations, h-index values and authorship positions in the most cited papers by researchers granted CNPq fellowships. We found that researchers from Pharmacology had the best performance for all of the parameters analysed, followed by those in Biochemistry. There was great variability in scientific productivity within the PQ 1A level in all of the sub-fields of BS, but not within the other levels. Analysis of the most cited papers of PQ 1 researchers in Pharmacology revealed that the citations of researchers in the 1C and 1D levels were associated with publications with their senior supervisors, whereas those in the 1B level were less connected with their supervisors in comparison to those in 1A. Taken together, these findings suggest that the scientific performance of PQ 1A researchers in BS is not homogenous. In our opinion, parameters such as the most cited papers without the involvement of Ph.D. and/or post-doctoral supervisors should be used to make decisions regarding any given researcher’s fellowship award level. (shrink)

Peroxisomal matrix proteins are synthesized on cytosolic ribosomes and rapidly transported into the organelle by a complex machinery. The data gathered in recent years suggest that this machinery operates through a syringe-like mechanism, in which the shuttling receptor PEX5 − the “plunger” − pushes a newly synthesized protein all the way through a peroxisomal transmembrane protein complex − the “barrel” − into the matrix of the organelle. Notably, insertion of cargo-loaded receptor into the “barrel” is an ATP-independent process, whereas extraction (...) of the receptor back into the cytosol requires its monoubiquitination and the action of ATP-dependent mechanoenzymes. Here, we review the main data behind this model. The peroxin PEX5 is the peroxisomal matrix protein receptor. It shuttles between the cytosol and the organelle membrane, where it gets inserted into the docking/translocation module, thus pushing the cargo-protein into the peroxisome lumen. Resetting the system involves PEX5 monoubiquitination and its extraction from the membrane by the AAA-ATPases, PEX1/PEX6. (shrink)

Resumo:A reflexão de Nietzsche acerca do conhecimento é inseparável do contexto positivista das universidades alemães na segunda metade do século XIX. Deste modo, Nietzsche assimila uma forte tendência naturalista, que lhe fornece argumentos contra a interpretação metafísico-racionalista do conhecimento. O presente artigo visa a analisar aspectos do desdobramento desses pressupostos no que diz respeito à consideração do conhecimento efetuada por ele, que o afastam tanto do idealismo como do reducionismo naturalista.:Nietzsche's reflection about knowledge is inseparable from the positivist context of (...) German universities in the second half of the nineteenth century. Nietzsche assimilates from it a strong naturalistic tendency, which gives him arguments against the metaphysical-rationalist interpretation of knowledge. This article aims to analyze aspects of these assumptions with regard to his consideration of knowledge, that keeps him away from idealism to the naturalist reductionism. (shrink)

Este artigo trata do lugar de Palestrina no primeiro período da filosofia de Nietzsche. Na tentativa de situar o célebre compositor renascentista no seio de algumas observações articuladas pelo filósofo alemão, mostrar-se-á, qual instigante e invulgar problemática acerca da origem da linguagempode, a partir de tal registro teórico, vir à tona.

Although the few references to the term, Nietzsche's notion of perspectivism is an important assumption of his philosophical reflection. It is a notion, as it will be tried to demonstrate, significant for the understanding of many theoretical positions of the author concerning science and knowledge and decisively for the interpretation of both notions as interpretative perspectives The following argument aims to analyze the influences and assumptions of this notion, highlighting its Kantian (Neokantian), Schopenhaurian background, but also considering influences outside of (...) philosophy, such as Ruggero Boscovich's theoretical physics, which plays a decisive role in the formulation of the notions of perspectivism and perspectivist interpretation in Nietzsche's philosophy. (shrink)

O presente artigo conta investigar o processo de constituição da estética musical a partir da teoria da arte elaborada por F. W. J. von Schelling. Para tanto, espera-se mostrar a maneira pela qual o filósofo alemão procura redimensionar as bases que davam sustentação à chamada estética sistemática para, a partir de uma ponderação extremamente inovadora, caracterizar a música como um objeto original de saber.

O presente artigo pretende discorrer sobre o conceito de natureza possibilitado pela ontologia de Heidegger, que busca no pensamento grego seu sentido mais originário, e a crítica do filósofo ao conceito proporcionado pela metafísica clássica que teria provocado distopias na relação entre o homem e a natureza ao objetivá-la. Tal relação de domínio, além de evidenciar a necessidade de uma reflexão sobre o antropocentrismo, também e, por consequência disso, desvela-se através da crise ambiental vivida hoje por nós. Dessa forma, Heidegger (...) encontra tal sentido originário na palavra physis, o qual discuto nas páginas seguintes suas nuances a partir do que foi levantado pela obra do filósofo. Busca-se assim encontrar um sentido autêntico de natureza, antes do que foi assimilado pela tradição metafísica e desencoberto pelo ser humano como uma reserva ao seu dispor. (shrink)

A influência dos vários contatos de Wittgenstein com a filosofia de Schopenhauer é hoje bastante conhecida e foi objeto de análise em inúmeros trabalhos e pesquisas. Ela claramente se deixa perceber em várias passagens, tanto em anotações anteriores ao Tractatus logico-philosophicus, quanto em reflexões e escritos posteriores. O presente artigo objetiva oferecer algumas indicações acerca da influência da filosofia schopenhaueriana nas reflexões de Wittgenstein com respeito a questões normativas e mais especificamente relativas à ética, decisivamente no que diz respeito à (...) questão da sua fundamentação. (shrink)

A chegada e o estabelecimento da reflexão filosófica europeia no Brasil são indissociáveis do aristotelismo português trazido pelos jesuítas desde sua chegada ao então território colonial em 1549. A compreensão de determinados aspectos relacionados a este acontecimento não deve implicar na proposição de um fator determinista para a interpretação do modo como a filosofia é multiplamente tratada e pesquisada no país, mas certamente consiste em um fator imprescindível para a sua consideração. A argumentação a seguir visa indicar alguns aspectos ainda (...) presentes na forma segundo a qual a filosofia ainda é pensada entre nós. (shrink)

In Brazil, the CNPq (National Council for Scientific and Technological Development) provides grants, funds and fellowships to productive scientists to support their investigations. They are ranked and categorized into four hierarchical levels ranging from PQ 1A (the highest) to PQ 1D (the lowest). Few studies, however, report and analyse scientific productivity in different sub-fields of Biomedical Sciences (BS), e.g., Biochemistry, Pharmacology, Biophysics and Physiology. In fact, systematic comparisons of productivity among the PQ 1 categories within the above sub-fields are lacking (...) in the literature. Here, the scientific productivity of 323 investigators receiving PQ 1 fellowships (A to D levels) in these sub-fields of BS was investigated. The Scopus database was used to compile the total number of articles, citations, h-index values and authorship positions (first-, co- or last-listed author) in the most cited papers by researchers granted CNPq fellowships. We found that researchers from Pharmacology had the best performance for all of the parameters analysed, followed by those in Biochemistry. There was great variability in scientific productivity within the PQ 1A level in all of the sub-fields of BS, but not within the other levels (1B, 1C and 1D). Analysis of the most cited papers of PQ 1(A–D) researchers in Pharmacology revealed that the citations of researchers in the 1C and 1D levels were associated with publications with their senior supervisors, whereas those in the 1B level were less connected with their supervisors in comparison to those in 1A. Taken together, these findings suggest that the scientific performance of PQ 1A researchers in BS is not homogenous. In our opinion, parameters such as the most cited papers without the involvement of Ph.D. and/or post-doctoral supervisors should be used to make decisions regarding any given researcher’s fellowship award level. (shrink)

Este artigo apresenta estudos sobre o hibridismo presente na poesia simbolista de Florbela Espanca (1894-1930). Temos como objetivo apresentar os resultados de uma investigação realizada sobre os traços híbridos que estão presentes nos sonetos Este Livro..., Eu, Mais Alto, Vaidade e Torre de Névoa, observando de que maneira tais traços se apresentam em cada soneto, suas influências e a contribuição de diferentes estéticas na construção da poesia de Florbela Espanca.

(Spanish) RESUMEN: La libertad absoluta postulada por Viktor Emil Frankl y Jean-Paul Sartre, la Shoah y la creencia en un dios omnipotente, bueno y justo parecen contradecirse. La pregunta por el sentido del sufrimiento de las víctimas del Holocausto (la verdadera catástrofe, el mayor crimen contra la humanidad), simbolizado por Auschwitz, y como punto de inflexión en la historia, es terriblemente dolorosa y parece no tener una respuesta filosófica ni teológica. A mi juicio, es importantísimo distinguir entre las víctimas inocentes (...) de la Shoah que perecieron y las víctimas inocentes que sufrieron un verdadero infierno y perdieron a sus seres queridos, pero que lograron sobrevivir. Ambas son víctimas, por supuesto, pero así como encontrarle un posible sentido al sufrimiento de las víctimas masacradas y gaseadas podría suponer un insulto a su sufrimiento y agonía –en especial, al horror que sufrieron los niños–, el horrible sufrimiento de los supervivientes pudo dar, tal vez, de alguna manera, un sentido a sus vidas después de la liberación de los campos de concentración y exterminio, ya fuera como voz, como protesta o como simple supervivencia. Frankl apuesta por un sentido último (que abraza el sentido del sufrimiento de las víctimas), y Sartre, aunque parezca no apostar por sentido alguno, volcó su vida al compromiso político después de la Segunda Guerra Mundial, y ello parece vislumbrar una minúscula pizca de sentido después de la barbarie. La filosofía de Frankl es un sí a la vida incluso en las situaciones más extremas, un grito casi nietzscheano que exalta el valor de la vida más allá de cualquier sufrimiento. Frankl, padre de la logoterapia y superviviente del Holocausto, abre una puerta a Dios al hablar de un dios inconsciente, una dimensión suprahumana y una fe incondicional, y define la religión como espiritualidad y como la búsqueda del hombre por el sentido último. Según Frankl, la libertad no se contradice con Dios, y la religión existe no a raíz de la barbarie, sino a pesar de la barbarie. El existencialismo sartreano es una filosofía de la libertad radical y de la responsabilidad. El hombre está condenado a ser libre. El ser humano es un ser en el que la existencia precede a la esencia. Somos totalmente responsables de lo que somos. Sartre afirma que la libertad humana es incompatible con Dios. En un mundo sin Dios, la moral la construyen los hombres, con sus propias decisiones y sus acciones, y la existencia y el sufrimiento de las víctimas no tienen sentido alguno. Sartre define al hombre como libertad, responsabilidad, angustia y contingencia. Frankl define al hombre como libertad, responsabilidad, espiritualidad y búsqueda de sentido. Con esta tesis me propongo entrar en la resbaladiza dimensión del dolor, la desesperación, el sentido y sinsentido del sufrimiento de las víctimas (teniendo presente los horrores de Auschwitz, que en teología y filosofía ha simbolizado desde la liberación de los campos la muerte de Dios y la muerte de la moral). Es verdad que no solo los hombres, mujeres y niños judíos fueron víctimas de la barbarie alemana, pero, como reza el mensaje de Elie Wiesel en la exposición permanente del Block 27 del Auschwitz-Birkeanu State Museum: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". La Shoah no es un episodio dentro de la Segunda Guerra Mundial, sino un punto de inflexión en la historia de la humanidad, y es una catástrofe que nos concierne a todos, hombres y mujeres judíos y no judíos, religiosos e irreligiosos, creyentes e increyentes, como seres libres, responsables y morales que somos –o que deberíamos ser. Muchas de las víctimas del Holocausto, en medio de la desesperación, entraron en las cámaras de gas orando, aferrándose a la esperanza de que ese final espeluznante no era un punto final. Con esta tesis no me propongo de ninguna manera responder a la eterna pregunta de si Dios existe o no, sino que propongo interpretar ese grito hacia Dios como un desesperado anhelo de esperanza. También me propongo encontrar una coherencia en las posturas de estos dos grandes pensadores para quienes la libertad y la responsabilidad definen al hombre: Frankl (quien apuesta por una dimensión suprahumana donde existe un sentido último en el que el sufrimiento de las víctimas tiene que tener algún sentido, aunque ese sentido sea completamente incomprensible en la dimensión humana) y Sartre (el existencialista ateo por excelencia, para quien el mundo, la existencia y el sufrimiento son absolutamente contingentes). En el primer capítulo expongo la logoterapia y el existencialismo sartreano: describo las tres dimensiones del hombre y las tres búsquedas de sentido propuestas por Frankl, y expongo las cinco consecuencias de "l'existence précède l'essence", centrándome en la libertad y la responsabilidad, y hablo del suicidio. El segundo capítulo está dedicado al dios inconsciente frankleano, la dimensión suprahumana, la búsqueda por el sentido último y la fe incondicional. En el tercer capítulo ilustro la libertad sin Dios sartreana, la ontología sartreana, el ateísmo sartreano y el humanismo sartreano, y hablo sobre la responsabilidad, la mauvaise foi, la contingencia, la situation y la angustia. El cuarto capítulo es necesariamente histórico (sin dejar de ser filosófico): me pregunto por la muerte de Dios después de Auschwitz, argumento y defiendo la unicidad del Holocausto (la Shoah es un punto de inflexión en la historia de la humanidad), describo las masacres antes de los campos de exterminio (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), el gigantesco complejo de Auschwitz (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), reflexiono sobre Dios y el mal (centrándome en los niños de Auschwitz), describo los días de Frankl en Auschwitz, hablo de Dios como esperanza, de la inmortalidad y la escatología, de la crueldad de Dios, de la relación entre el cristianismo y el antisemitismo, del islam y el antisemitismo, critico el silencio de Dios, hablo de la muerte de Dios y del juicio contra Dios. En el quinto capítulo expongo la moral frankleana (una moral que atañe al hombre y no a Dios), basándome en su teoría del amor y en su única obra de teatro (Synchronisation in Binkerwald), y la moral sartreana (una moral que atañe a una humanidad sin Dios), recordando a Dostoyevsky, analizando la famosa cita de Garcin en Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", criticando el marxismo de Sartre y cuestionando (con la mirada de Frankl y Sartre) el verso de Brecht "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; al final del capítulo incluyo una reflexión propia y las críticas frankleana y sartreana sobre la impunidad de los verdugos y colaboradores después del Holocausto (con el permiso de Dios). Después de la Conclusión, añado un Apéndice sobre las vidas de Frankl y Sartre, para poder entender mejor su obra. PALABRAS CLAVE: logoterapia, existencialismo sartreano, búsqueda de sentido, libertad, responsabilidad, moral, angustia, sufrimiento, supervivientes, víctimas, contingencia, espiritualidad, religión, Dios, esperanza, antisemitismo, culpa, Auschwitz, Holocausto, Shoah. /// (English) ABSTRACT: The absolute freedom defended by Viktor Emil Frankl and Jean-Paul Sartre, the Shoah and the belief in an omnipotent, benevolent and just God seem to contradict each other. The question of the meaning of the victims' suffering of the Holocaust (the true catastrophe, the biggest crime against humanity), simbolised by Auschwitz and as a turning point in History, is terribly painful and doesn't seem to have an answer. In my opinion, it's crucial to distinguish between the innocent victims of the Shoah who perished and the innocent victims who sufferend a real hell and lost their loved ones, but managed to survive. Both are victims, of course, but just as finding a possible meaning to the suffering of the massacred and gassed victims could result in an insult to their suffering and agony –especially to the horror that the children suffered– the gigantic suffering of the survivors could, maybe, somehow, give a meaning to their lives after the liberation of the concentration and extermination camps, either as a voice, as a protest, or as a simple survival. Frankl believes in an ultimate meaning (that embraces the meaning of the victims' suffering), and Sartre, even if it appears not to embrace any meaning, turned his life to political engagement after War World II, and that attitude seems to give a tiny glimpse of meaning after the barbarity. Frankl's philosophy says yes to life even in the most extreme situations, and it's a Nietzschean-like scream that exalts the value of life beyond any monstrous suffering. Frankl, the father of logotherapy and a Holocaust survivor, opens a door to God when he talks about an unconscious God, a supra-human dimension and an unconditional faith; he defines religion as spirituality and as man's search for ultimate meaning. According to Frankl, freedom is not contradictory with God, and religion exists not because of the barbarity but in spite of the barbarity. Sartrean existentialism is a philosophy of radical freedom and responsibility. Men are condemned to be free. We are beings where the existence precedes the essence. We are completely responsible of what we are. Sartre argues that human freedom is incompatible with God. In a godless world, morality is constructed by people, with their own choices and actions, and human existence and the suffering of the victims don't have any meaning. Sartre defines man as freedom, responsibility, Angst and contingency. Frankl defines man as freedom, responsibility, spirituality and search for meaning. With this dissertation I attempt to enter in the slippery dimension of the pain, despair, meaning and meaninglessness of the victims' suffering (having in mind the horrors of Auschwitz, that in theology and in philosophy have simbolised, since the liberation of the camps, the death of God and the death of morality). It's true that not only Jewish men, women and children were victims of the German barbarity, but, as Elie Wiesel's message from the permanent exhibition from Block 27 of the Auschwitz-Birkeanu State Museum reads: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". The Shoah is not an episode inside War World II, but a turning point in the history of humankind, and a catastrophe that embraces us all, Jewish and not not Jewish men and women, religious and not religious, believers and not believers, as the free, responsible and moral beings that we all are –or that we should be. A lot of the victims, in the midst of their desperation, entered into the gas chambers praying, holding to the hope that their horrifying end was not the ultimate end. With this dissertation I do not attempt to answer the eternal question of the existence of God, rather, I will try to interpret that scream to God as a longing for hope. I also intend to find a coherence between the thought of these two great thinkers for whom freedom and responsibilty define man: Frankl (who argues that there is a suprahuman dimension where an ultimate meaning exists and where the victims' suffering has to have a meaning, even if this meaning is completely incomprehensible in the human dimension) and Sartre (the atheist existentialist par excellence, for whom the world, human existence and suffering are absolutely contingent). In the first chapter I expose logotherapy and Sartrean existentialism: I describe the three dimensions of man, the three searches for meaning, the five consequences of "l'existence précède l'essence" and I speak about suicide. The second chapter delves into the unconscious God, the supra-human dimension, the ultimate meaning and the unconditional faith. In the third chapter I expose the freedom without God defended by Sartre, Sartre's ontology, Sartre's atheism, Sartre's humanism, and his ideas about responsibility, mauvaise foi, contingency, situation, and Angst. The fourth chapter is necessarily historical (while being philosophical too): I wonder about the death of God after Auschwitz, I argue and defend the uniqueness of the Holocaust (the Shoah is a turning point in the history of humankind), I describe the massacres before the extermination camps (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), the gigantic Auschwitz camp complex (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), I reflect on God and evil (focusing on the children of Auschwitz), I describe Frankl's days in Auschwitz, I talk about God as hope, about immortality and escathology, I discuss God's cruelty, the relationship between Christianity and antisemitism and Islam and antisemitism, I question the silence of God, and I talk about the death of God and about the trial against God. In the fifth chapter I talk about the Franklean morality (a morality that concerns man and not God), on the basis of his love theory and his only work of theater (Synchronisation in Binkerwald), and the Sartrean morality (a morality that concerns a humanity without God), remembering Dostoyevsky, analysing Garcin's famous quote in Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", crticizing Sartre's marxism and questioning (with Frankl's and Sartre's eyes) Brecht's verse "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; at the end of the chapter I include my own reflection (and Frankl and Sartre's critique) about the impunity of the executioners and collaborators after the Holocaust (with God's permission). After the Conclusion, I add an Appendix about the lives of Frankl and Sartre, which helps understanding better their work. KEYWORDS: logotherapy, existentialism, search for meaning, freedom, responsibility, morality, Angst, suffering, survivors, victims, contingency, spirituality, religion, God, hope, antisemitism, guilt, Auschwitz, Holocaust, Shoah. (shrink)

In this paper we examine some proposals to disprove the hypothesis that the interaction between mind and matter causes the collapse of the wave function, showing that such proposals are fundamentally flawed. We then describe a general experimental setup retaining the key features of the ones examined, and show that even a more general case is inadequate to disprove the mind-matter collapse hypothesis. Finally, we use our setup provided to argue that, under some reasonable assumptions about consciousness, such hypothesis is (...) unfalsifiable. (shrink)

RESUMEN: Viktor Frankl es el pensador del sentido y de la esperanza. Superviviente del Holocausto, perdió a sus padres, a su hermano y a su mujer en la Shoah. Frankl jamás se rindió al desaliento y apostó por ser optimista a pesar de la tríada trágica de la vida (el sufrimiento, la culpa y la muerte). Su tesis es un sí a la vida con mayúsculas: el ser humano es un ser en busca de sentido, y la vida siempre tiene (...) sentido, bajo cualquier circunstancia. Esta bella tesis es, sin embargo, un tanto problemática en un escenario tan espeluznante como la Shoah. Frankl define al ser humano como libertad, responsabilidad, espiritualidad y búsqueda de sentido. El presente artículo expone la logoterapia bajo una perspectiva filosófica, incluye un recorrido histórico-biográfico desde el Anschluss hasta la liberación, reflexiona sobre la búsqueda por el sentido y el sentido del sufrimiento, y muestra cómo algunas de las tesis de Frankl pudieron ayudar a algunas víctimas en los campos de concentración alemanes (jamás en los campos de exterminio alemanes ni en las masacres de los Einsatzgruppen) y cómo pueden ser un antídoto contra la desesperación y el suicidio. /// -/- ABSTRACT: Viktor Frankl is the thinker of meaning and hope. He was a Holocaust survivor and lost his parents, his brother and his wife in the Shoah. Frankl never surrendered to hopelessness and committed to optimism despite the tragic triad of life (suffering, guilt and death). His thesis is a yes to life in capital letters: human beings are beings in search of meaning, and life always has meaning, whatever the circumstances. This beautiful thesis is, nevertheless, a bit problematic in a gruesome scenario such as the Shoah. Frankl defines human beings as freedom, responsibility, spirituality and search for meaning. The present paper discusses logotherapy from a philosophical perspective, includes a historical-biographical note since the Anschluss until the liberation, reflects on the search for meaning and the meaning of suffering, and shows how some of Frankl's thesis may have been useful to some victims in the German concentration camps (never in the German extermination camps or in the massacres of the Einsatzgruppen) and how they can be an antidote against despair and suicide. (shrink)

O objetivo deste manual é orientar pesquisadores e autores que desejem submeter seus textos à revista _HORIZONTE._.

RESUMEN: Hume no comparte la indispensable premisa del ateísmo (Dios no existe), pero sostiene que solamente podemos afirmar que existe lo que se puede probar, comprobar y verificar. Tanto la causalidad como la sustancia como el propio yo son solo creencias. Este aplastante escepticismo influirá inevitablemente en la idea de Dios. La filosofía de Hume comparte con el ateísmo tres puntos cruciales: 1. Crítica al argumento del diseño; 2. Mortalidad del alma; 3. Crítica a los monoteísmos. Con este artículo me (...) propongo mostrar que la filosofía de Hume, aun siendo escéptica, supone una puerta hacia el ateísmo. PALABRAS CLAVE: escepticismo, agnosticismo, deísmo, ateísmo, monoteísmo, inmortalidad del alma./// ABSTRACT: Hume does not share atheism’s indispensable premise (God does not exist) but he argues that we only can assure what exists by proof and verification. Causality, substance, and the self are only beliefs. This overwhelming skepticism will influence inevitably his idea of God. Hume’s philosophy shares with atheism three cru- cial points: 1. Criticism of the design argument; 2. Mortality of the soul; 3. Criticism of the monotheistic religions. With this paper I intend to show that Hume’s philosophy, even though being skeptical, opens a door to atheism. KEYWORDS: skepticism, agnosticism, deism, atheism, monotheism, immortality of the soul. (shrink)

RESUMEN: Frankl abre una puerta a la esperanza con la dimensión suprahumana, define la religión como la búsqueda del sentido último y apuesta por una fe incondicional que otorga sentido al sufrimiento de las víctimas. Unamuno, angustiado y sufriente, se bate con su fe (una fe dubitativa –la duda, aunque se transforme en agonía, es crucial para Unamuno). Unamuno cree porque anhela creer (por necesidad); Frankl cree existencialmente (por de- cisión). En este artículo expongo los diferentes acercamientos de Frankl y (...) Unamuno a la fe (exponiendo también las tesis de otros filósofos, teólogos y supervivientes de la Shoah) y muestro cómo estas aproximaciones abren una puerta a la esperanza (y al sentido del sufrimiento de las víctimas de la Shoah). / Palabras clave: dimensión suprahumana, escatología, esperanza, fe dubitativa, fe in- condicional, Holocausto, inmortalidad, Shoah, sufrimiento de las víctimas, Unamuno, Viktor Frankl. /// ABSTRACT: Frankl opens a door to hope with the suprahuman dimension, defines religion as the search for an ultimate meaning and has an uncoditional faith that gives meaning to the victims' suffering. Unamuno, anguished and suffering, struggles with his faith (a faith which is a doubting faith –doubt, even if it turns into agony, is crucial for Unamuno). Unamuno believes because he longs to believe (out of necessity); Frankl believes existen- tially (out of decision). In this paper, I discuss Frankl's and Unamuno's different ap- proaches to faith (presenting theses of other philosophers, theologians and Shoah survivors as well), showing how these approaches open a door to hope (and to the meaning of the suffering of the victims of the Shoah). / Keywords: doubting faith, eschatology, Holocaust, hope, immortality, Shoah, supra- human dimension, Unamuno, unconditional faith, victims' suffering, Viktor Frankl. (shrink)

El objetivo de nuestro trabajo está en exponer el punto final de la argumentación de Foucault acerca del cuidado de si cristiano ( epimeleia ton allon ), demostrando que la epimeleia ton allon cristiana está muy relacionada a la modalidad de gobierno de las almas y de los cuerpos que Foucault denomina de pastorado cristiano. Intentaremos demonstrar como la recusa de Foucault en aceptar una auténtica epimeleia heautou cristiana resulta en un inevitable vínculo de ésta con el nacimiento de la (...) biopolítica moderna. Estamos dispuestos a evidenciar que era inevitable, para Foucault, hacer dichas consideraciones y llegar a esta conclusión, uniendo en una misma línea epimeleia ton allon cristiana, gobierno pastoral y biopolítica moderna. En el trascurso de nuestro texto, utilizaremos los argumentos de Agamben, expuestos principalmente en su obra El reino y la gloria , en la cual él trata del cruce de dos paradigmas: teología política y economía política. (shrink)

The article is a summary of the paper presented at the VI Congress of Theology in St. Paul with the theme "Times urban: the challenges of ministry in the big city." The text deals with the relationship between modernity and postmodernity, revealing the challenges which are imposed on faith and reason in contemporary urban space. The ideological challenges based on the fundamental characteristics of this moment in history touching human relationships and pastoral practice because they relate primarily to the truth, (...) values, ethics and life. This complexity also reverberates in the recent speeches of the Magisterial of the Church showing the concern and attention to the whole man who is facing these provocations. (shrink)

Este artigo, inserido no âmbito da História das Ideias, busca elaborar um panorama das posições que se contrastam no interior do conjunto de discursos anti-escravistas do século XIX, enfatizando as nuances presentes nas posturas “emancipacionista” e “abolicionista”, e no interior desta última as nuances que podem ser identificadas e que distinguem um abolicionismo moderado de um abolicionismo radical. O ponto de partida da análise é a distinção entre dois modos de conceber a Escravidão: como Desigualdade ou como Diferença. A análise (...) desenvolve-se a partir da leitura de textos da época, incluindo autores como José Bonifácio de Andrade e Silva, André Rebouças, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, entre outros. (shrink)

RESUMEN: Primo Levi fue un químico y escritor italiano judío que sobrevivió a Auschwitz III (Monowitz) y dejó su testimonio en Se questo è un uomo (1947), La tregua (1963), Il sistema periodico (1975), I sommersi e i salvati y otros escritos y entrevistas. La voz de Levi es la voz de la conciencia moral, el testimonio de la barbarie y la memoria de las víctimas (una voz que habla de deportación, injusticia, hundimiento y destrucción). En el presente artículo trazo (...) un pequeño recorrido biográfico enmarcado en el terrible escenario de la Shoah (enfatizando que Levi no se suicidó), desmenuzo el gigantesco complejo de Auschwitz (sus tres campos principales y sus 44/45 subcampos) (cuya realidad a menudo se mezcla y se confunde), diferenciando, para mayor claridad, los campos de exterminio (Vernichtungstlager, VL –también, Totenlager) de los campos de concentración (Konzentrationslager, KZ), describo el testimonio de Levi como memoria y conciencia moral, examino su concepto de supervivencia y dignidad, y analizo las tesis de Levi sobre la ausencia de Dios en Monowitz y el sinsentido del sufrimiento de las víctimas en el KZ. /// ABSTRACT: Primo Levi was a Jewish Italian chemist and writer who survived Auschwitz III (Monowitz) and left his testimony in Se questo è un uomo (1947), La tregua (1963), Il sistema periodico (1975), I sommersi e i salvati and other writings and interviews. Levi's voice is the voice of moral conscience, testimony of atrocity and memory of the victims (a voice that speaks of deportation, injustice, collapse and destruction). In the present paper, I present a short biographical note within the framework of the Holocaust (emphasizing that Levi did not commit suicide), I break down the gigantic Auschwitz complex (its three main camps and its 44/45 subcamps) (whose reality is often mixed and confused), differentiating, for the sake of clarity, the extermination camps (Vernichtungstlager, VL –also, Totenlager) from the concentration camps (Konzentrationslager, KZ), I describe Levi's testimony as memory and moral conscience, I examine his concept of survival and dignity, and I analyze Levi's theses about the absence of God in Monowitz and the meaninglessness of the victims' suffering in the KZ. (shrink)

Os anos que passamos na graduação geralmente costumam ser marcante em nossas vidas, afinal de contas, esses momentos formativos que compartilhamos com os colegas de curso e com os professores/as, ao longo de quatro anos, são fundamentais para nos tornarmos os profissionais que somos hoje. A leitura dos textos, as discussões em sala, as relações de afeto que construímos nesse período, o papo com os professores, a preparação e apresentação dos seminários, as madrugadas em claro fazendo os trabalhos das disciplinas, (...) as reflexões que guardamos na consciência após uma reunião dos grupos de estudo, as confraternizações que costumamos realizar no termino das disciplinas, isto é, todos essas vivências que um estudante universitário costuma ter marca de maneira definitiva a nossa história. E arrisco a dizer, sem receio de ser injusto, que essas experiências passam a ter um significado ainda maior quando nos tornamos efetivamente professores/as. (shrink)

Propomos nesta análise semiótica de linha francesa fazer a análise interpretativa da poesia 5 de Catulo na tradução, no nível fundamental em que se dá o nível abstrato da poesia, no nível narrativo em que se constrói o sujeito da narrativa e no nível discursivo em que verificaremos o valor discursivo e a sua natureza figurativa presente nesta obra.

Estudo comparativo da "actante" Tarpéia em Tito Lívio e Propércio. O percurso narrativo construído por Tito Lívio em sua obra historiográfica para a Personagem Tarpéia e na poesia Lírica de Propércio. Contribuição da Teoria Semiótica de linha francesa para a interpretação comparativa nas duas formas discursivas: historiografia e lírica.

O trabalho investiga em que medida a intencionalidade do autor, oculta no texto, deve ser perscrutada pelo leitor ao interpretar, tendo em vista que, na ausência do autor durante o ato de leitura, a intenção do próprio texto se sobrepõe à do autor. Para tanto, recorreremos, principalmente, a passagens de duas obras de Paul Ricoeur, Do texto à ação e Tempo e narrativa.