Bernard Mandeville construiu sua obra-prima de dois volumes, A fábula das abelhas, em torno de um poema largamente ignorado originalmente publicado em 1705, sua "A colmeia resmungona". Esse poema tenta proporcionar o contexto literário para a escolha feita por Mandeville da metáfora apiana. Examinamos exemplos antigos e modernos de teoria social e política informados e articulados por referência à organização e estrutura dos apiários e seus habitantes. A consideração desse contexto, conforme argumentamos, demonstra de uma nova maneira o caráter subversivo (...) de “A colmeia resmungona” e suas iterações subsequentes como A fábula das abelhas. Mandeville vira do avesso as suposições desgastadas pelo tempo sobre a harmonia natural das colmeias, sua relação com a sociedade humana, e o papel da fala e da razão em seu florescimento. (shrink)

Neither the speculative depth of Meister Eckhart nor the willpower and inner drive of Tauler are to be found in the writings of the third great mystic of fourteenth-century Rhineland, Henry Seuse. But we might well be compensated by authenticity of the description of the spiritual experience. This is not an edition for scholars and does not even try to resurrect the so savagely fought for issue on the authorship of Seuse's autobiography. We have here a major document of spiritual (...) life, with a great literary work making up about one-half of it. The other half contains the Booklet of the Eternal Wisdom, the Booklet of Truth, the Booklet of Letters, and two Sermons. Perhaps a little more critical apparatus and a little more comment on the themes of the texts would have improved the book, but instead of giving this, the translator simply refers to a book on Henry Seuse published in the same year, 1966. Even so this is a beautiful and important collection.--M. J. V. (shrink)

O livro almeja ser representativo nos principais debates contemporâneos, oferecendo uma visão panorâmica sobre o campo na atualidade e permitindo-se aprofundar em algumas discussões selecionadas.O ambiente não pode ser reduzido ao “meio ambiente”, à natureza não humana. Ele não é meramente algo que “nos envolve”, um envoltório: o ambiente somos também nós, seres humanos, histórica e culturalmente situados. Quanto aos territórios, eles se estabelecem em íntima conexão com os ambientes em suas dimensões paisagística e material, quer sejam os processos geoecológicos, (...) quer sejam as formas e as dinâmicas socialmente produzidas. Analisar os territórios significa examinar como, a cada momento, os ambientes, seus recursos e significados são disputados e viram objeto de conflitos.O público-alvo principal são os estudantes dos últimos anos da graduação, além daqueles em nível de pós-graduação, de todas as áreas que lidam com problemas e conflitos ambientais. Afora os pesquisadores iniciantes e os jovens universitários em geral, porém, podemos presumir que profissionais experientes também poderão tirar proveito do material de diversos capítulos. É razoável, por fim, nutrir a expectativa de que muito do que este livro contém possa (retro)alimentar o ativismo ambiental crítico e a prática de combater as iniquidades e as distorções que se acumulam em nossas sociedades, principalmente as muitas situações de flagrante injustiça ambiental. (shrink)

Este artigo analisa a importância do papel desempenhado pelo diplomata George Frost Kennan na elaboração da política externa dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Ao final da Segunda Guerra Mundial, no contexto marcado pelas apreensões relativas às rivalidades globais entre os EUA e a URSS, Kennan recomendou uma estratégia com a intenção de conter as potenciais tendências expansionistas da União Soviética. Em sua consideração, a principal ameaça posta pela União Soviética não era militar, mas sua capacidade de influência ideológica, (...) veiculada pelos partidos comunistas e seus seguidores no interior das sociedades democráticas ocidentais. Desta hipótese precedente, Kennan arquitetou a Doutrina de Contenção, uma estratégia crucial da política externa dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Como um diplomata de carreira e grande autoridade nos estudos relacionados à sociedade Soviética, Kennan escreveu durante a sua vida uma extraordinária obra relacionada à diplomacia dos EUA e aos seus desafios colossais no ambiente do conflito global. No entanto, desde o início da segunda Administração Truman, Kennan observou que a estratégia estadunidense em relação à Guerra Fria havia se tornado mais militarista e intensificado a corrida armamentista. Ao assumir uma posição crítica em relação a essas diretrizes, que, de acordo com a sua perspectiva, levava à distorção da sua concepção original da teoria da Contenção, Kennan foi marginalizado pelo novo Secretário de Estado, Dean Acheson e deslocado do núcleo de elaboração política do governo. Posteriormente, ele questionou a adopção da Doutrina Truman, a criação da OTAN e o envolvimento dos Estados Unidos nas guerras da Coréia e do Vietnam.George Frost Kennan and the architecture of U.S. Foreign Policy in the genesis of the Cold War This article analyzes the major role performed by diplomat George Frost Kennan in the United States Foreign Policy during the Cold War. By the end of World War II, amidst apprehensions concerning the U.S. and the USSR global rivalries, Kennan recommended a strategy intending to contain the potential expansionist tendencies of the Soviet Union. In his consideration, the core threat upraised by Soviet Union was not military, but its ideological influence conveyed by Communist parties and fellow travelers inside the western democratic societies. From this preceding hypothesis, Kennan designed the doctrine of containment, a crucial strategy of U.S. foreign policy during the Cold War. As a career diplomat and major authority on Soviet society, Kennan wrote during his lifetime an remarkable work related to U.S. diplomacy and its colossal challenges in the environment of that global conflict. Nonetheless, since the inauguration of the second Truman administration, Kennan observed that U.S. Cold War strategy had become more militaristic and that it had strengthened the arms race. For assuming a critical position towards this path, which, according to his perspective, was a distortion of his original containment theory, Kennan was marginalized by the new Secretary of State, Dean Acheson, and displaced from core government power. Subsequently, he stood up against the adoption of the Truman Doctrine, the creation of NATO and the commitment of the United States in the Korean and Vietnam wars. Resumen George Frost Kennan y la arquitectura de la política externa de los EUA en el origen de la Guerra Fría Este artículo analiza la importancia del papel desempeñado por el diplomático George Frost Kennan en la elaboración de la política externa de los Estados Unidos durante la Guerra Fría. Al finalizar la Segunda Guerra Mundial, en el contexto marcado por las aprehensiones vinculadas a las rivalidades globales entre los EUA y la URSS, Kennan recomendó una estrategia con la intención de contener las potenciales tendencias expansionistas de la Unión Soviética. En su entendimiento, la principal amenaza de la Unión Soviética no era militar, y sí su capacidad de influencia ideológica, vehiculada por los partidos comunistas y sus seguidores en el interior de las sociedades democráticas occidentales. Partiendo de esta hipótesis, Kennan ideó la Doctrina de Contención, una estrategia crucial de la política externa de los EEUU durante la Guerra Fría. Como diplomático de carrera y una autoridad en estudios relacionados a la Unión Soviética, Kennan escribió durante su vida una extraordinaria obra relacionada a la diplomacia estadounidense y sus desafíos colosales en el ambiente del conflicto global. Sin embargo, desde el inicio de la segunda administración Truman, Kennan observó que la estrategia de los EUA en relación a la Guerra Fría se había tornado más militarista, intensificándose la carrera armamentista. Al asumir una posición crítica en relación a estas directrices que, de acuerdo a su perspectiva, conducía a la distorsión de su original teoría de la Contención, Kennan fue marginado por el nuevo Secretario de Estado, Dean Acheson, y desplazado del núcleo de elaboración política del gobierno. Posteriormente, él cuestionó la adopción de la Doctrina Truman, la creación de la OTAN y la participación de Estados Unidos en las guerras de Corea y de Vietnam. (shrink)

No presente artigo, defendemos que uma constelação é formada por gêneros que se diferenciam em seus propósitos comunicativos específicos, mas que podem ser agrupados por razões diversas, como para a realização de uma tarefa para a qual seja necessária uma cadeia de gêneros. (SWALES, 2004). Com base na perspectiva teórica acima, objetivamos discutir as implicações pedagógicas do conceito de constelação de gêneros, tomando como referência o ensino da língua materna. Acreditamos que a compreensão do citado fenômeno, por parte dos professores, (...) pode ser útil para este ensino na medida em que a competência sociodiscursiva dos alunos pode ser ampliada em relação a um determinado elemento motivador da constelação. Isto se justifica porque os gêneros que se constelam se tornam distintos entre si graças à teia de propósitos comunicativos que eles formam dentro da constelação, a fim de atender às mais diversas funções sociais dentro da tarefa maior em função da qual eles se encadeiam. Portanto, o estudo de cadeia de gêneros dentro de uma tarefa escolar maior pode proporcionar aos estudantes uma visão mais ampla da função social dos gêneros, não limitando a compreensão acerca dos modos como a sociedade organiza seus processos comunicativos nos diversos tipos de constelação que podem existir. (shrink)

Aspectos básicos da leitura heideggeriana de Nietzsche. As possibilidades e as possíveis distorções operadas por tal interpretação em alguns conceitos fundamentais do pensamento nietzschiano. Num primeiro momento, explicitam-se as duas atitudes de Heidegger diante da história da filosofia e de seus principais pensadores, em momentos diferentes de seu pensamento. Em seguida, analisa-se, com um certo distanciamento crítico, em que sentido, conforme Heidegger, ocorre a consumação da metafísica do sujeito pensante [Descartes] na metafísica da vontade de potência e na ideia de (...) além do homem, em Nietzsche. This article presents the basic aspects of Heidegger's reading of Nietzsche and the possibilities and possible distortions of this interpretation with regard to some basic concepts of Nietzschean thought. First, we make explicit two different attitudes of Heidegger toward the history of philosophy and its leading thinkers, as found in different periods of Heidegger's thought. Secondly we analyze, with a certain critical distance, in what sense, according to Heidegger, metaphysics is the consummation of the thinking subject (Descartes) in the metaphysics of the will to power and the idea of beyond man in Nietzsche. (shrink)

Este trabalho é uma tentativa de estabelecer um diálogo de questões relativas à técnica com o cerne da filosofia heideggeriana. Seus pressupostos são os textos escritos e as posições tomadas por Heidegger, ao longo de sua obra, sobre a técnica e suas implicações.

This paper examines the thinking of Bernard of Clairvaux about love in relationship to the ideas of his two famous contemporaries, Peter Abelard and Héloise. It looks at Bernard's intellectual debt to William of Champeaux on issues of sin and grace, and to William of Saint-Thierry for ideas about how amor evolves into caritas. Bernard makes a stronger link between amor and dilectio, and introduces use of the Song of Songs, to explain how worldly love can develop into spiritual love. (...) The author also considers the evolution of the ideas about love of Peter Abelard, observing that he draws on the same definition of Cicero in the Sic et Non and Theologia as underpins a rather crude attempt to define love in the Epistolae duorum amantium, which the author of the article thinks to be a record of the early letters of Abelard and Héloise. Whereas Abelard always contrasts worldly and spiritual love, the effort of Heloise to connect amor and dilectio parallels that of Bernard. /// O presente artigo debruça-se sobre o pensamento de S. Bernardo de Claraval acerca do amor em relação com as ideias desenvolvidas pelos seus dois famosos contemporâneos, Pedro Abelardo e Heloísa. Além disso, o artigo toma também em consideração a dívida intelectual de S. Bernardo em relação a Guilherme de Champeaux a propósito de temas como o pecado e a graça, bem como a Guilherme de Saint-Thierry relativamente a ideias acerca de como amor se transforma em caritas. Bernardo estabelece um vínculo forte entre amor e dilectio, e introduz o uso do Cântico dos Cânticos para explicar de que modo o amor mundano se pode transformar em amor espiritual. O artigo toma também em considerçãdo a evolução das ideias acerca do amor de Pedro Abelardo, referindo o facto de que ele se inspira na definição do Cicero no Sic et Non e Theologia, sublinhando a sua tentativa de definição do amor nas Epistolae duorum amantium, as quais são aqui consideradas como um arquivo das primeiras cartas entre Abelardo e Heloísa. Finalmente, o artigo chama também a atenção para o facto de que Abelardo tende a contrasrar o amor mundano e o amor espiritual, ao passo que o esforço de Heloísa em conectar amor e dilectio paralela o próprio esforço de S. Bernardo. (shrink)

Aspectos básicos da leitura heideggeriana de Nietzsche. As possibilidades e as possíveis distorções operadas por tal interpretação em alguns conceitos fundamentais do pensamento nietzschiano. Num primeiro momento, explicitam-se as duas atitudes de Heidegger diante da história da filosofia e de seus principais pensadores, em momentos diferentes de seu pensamento. Em seguida,analisa-se, com um certo distanciamento crítico, em que sentido, conforme Heidegger, ocorre aconsumação da metafísica do sujeito pensante [Descartes] na metafísica da vontade de potência e na ideia de além do (...) homem, em Nietzsche. (shrink)

O texto consiste na primeira tradução em português da lição final do curso sobre a doutrina da ciência que J.G. Fichte ministra no semestre de inverno de 1810, na recém fundada Universidade de Berlim, e é o único texto dedicado à doutrina da ciência in specie que Fichte publica após a Fundação da doutrina da ciência, nas suas duas edições de 1794 e de 1802. O comentário anexo à tradução apresenta de modo sintético e argumentado os pontos mais significativos do (...) texto fichteano: a concepção do saber na perspectiva da doutrina da ciência ; o contexto histórico em que o pensamento do Fichte tardio se coloca ; a relação entre esquema, capacidade e lei, conceitos básicos para entender o percurso argumentativo das exposições da doutrina da ciência a partir de 1810 e as implicações teoréticas e praticas da perspectiva assumida nestas exposições. A dedução completa das determinações prático‑ teoréticas do saber no espaço aberto pela doutrina da ciência permite, por fim, uma reflexão sobre a transformação do saber em sabedoria, autentico objetivo da Wissenschaftslehre fichteana. (shrink)

O artigo trabalha com a ideia da unidade da obra de Rousseau envolvendo os escritos de diferentes naturezas que ele produz. Busca mostrar seu caráter dinâmico, multifacetado, plástico, mas também preso às verdades práticas, básicas, e interesses e convicções essenciais, urgentes, ligadas ao útil, ao necessário, para a felicidade do gênero humano, recusando que se faça pouco caso dos atributos que dignificam o homem e lhe cobram tomar partido ante os absurdos do tempo, envolvendo a responsabilidade que teria tudo para (...) encontrar no indivíduo a referência que pode explorar suas saídas, fazendo-o um bom uso, elevando seus horizontes, tornando-se mais conhecedor de si mesmo e generoso. Precisa dos atropelos da vida para aprender com os erros, entretanto, que ameaçam sua subsistência, definem o esgotamento de recursos da natureza, privando-o de buscar meios capazes de lhe auxiliarem enquanto mediadores, levando-o a retomar o eixo que facilita o recurso aos remédios, pois nasce-se, virtualmente, para o bem moral, mas fica-se, no entanto, enceguecido, até se chegar ao eixo novamente. (shrink)

Para que um livro chegue às mãos de seus leitores, há uma série de processos e procedimentos editoriais, que se iniciam na escrita, passam pela revisão, diagramação, impressão e distribuição dos exemplares. Esses processos são os mesmos, guardadas as diferenças de escala, para todos os livros, incluindo os best-sellers como S., obra de J. J. Abrams e Doug Dorst, objeto de nosso estudo. Nestes breves parágrafos, pretendemos descrever a campanha de marketing liderada pela editora Intrínseca, analisando o caminho traçado para (...) o lançamento da obra no Brasil e nos Estados Unidos, a fim de que o livro figurasse nas listas dos mais vendidos da editora nesses países. Para isso, fazemos uso do método midiológico, recuperando seus vestígios de circulação à época de seu lançamento para compor as considerações de análise.Palavras-chave:Mediação editorial. Humanidades digitais. Objetos editoriais. Literatura contemporânea. Indústrias criativas. (shrink)

Portugal e a Europa: o caso dos lóbis Palavra geralmente mal conotada, e pior compreendida, ««lobby»» já foi 'aportugue­sada' mas continua a ser mal empregue. Se se acreditar na bondade intrínseca do mundo das Letras é coisa para estranhar, especialmente depois da publicação deste livro; mas, conhecendo o modo como normalmente as coisas se passam, é apenas lógico. Depois de várias obras sobre temas hoje comuns, mas na altura dos seus trabalhos ainda pouco estudados (técnicas de comu­nicação,...

Integrado no actual ciclo saudosista da cultura luso-galega, iniciado na década de 50, o pensamento filosófico do Pe. António Dias de Magalhães, S. J., constitui uma valiosa, original e fecunda reflexão sobre a dimensão metafísica do sentimento saudoso, que prolonga e completa a dos seus mestres Leonardo Coimbra e Teixeira de Pascoaes à luz da tradição católica e da relação e confluência entre Filosofia e Teologia e na qual são considerados não só os seus aspectos ontológicos como as suas dimensões (...) antropológica, teológica e cosmológica /// S'intégrant dans l'actuel cycle "saudosiste" de la culture luso-galicienne qui débuta dans la décenne 50, la pensée philosophique du P. António Dias de Magalhães,S.J., constitue réflexion de valeur, originale et féconde, sur la dimension métaphysique du sentiment de la "saudade", réflexion qui complète et prolonge celle de ses maîtres Leonardo Coimbra et Teixeira de Pascoaes, à la lumière de la tradition catholique et de la relation et de la rencontre entre Philosophie et Théologie, et dans laquelle sont considérés non seulement les aspects ontologiques mais aussi les dimensions anthropologique, théologique et cosmologique. /// Integrated in the Luso-Galego movement involving the theme of saudade, the philosophical thougth of Father António Dias de Magalhaes, S. J., constitutes a valuable, original, and fecund reflection on the metaphysical dimension of saudade. He prolongs and completes the work of his guides, Leonardo Coimbra and Teixeirade Pascoaes, by plaining in the perspective of the Catholic tradition. There is, thus, a convergence of philosophy and theology in his treatment of Saudade. (shrink)

Embora ser pessoal desempenhe um papel importante na filosofia de G.W.F. Hegel, ele nunca forneceu uma definição compreensiva de personalidade. Dentro do arcabouço de seus trabalhos, é, então, possível formular diferentes definições de pessoa e personalidade e algumas definições conflitantes foram apresentadas entre hegelianos durante as décadas de 1830 e 1840. Nesse artigo, examino o papel da personalidade no sistema de Hegel e discuto a relação entre personalidade e metafísica. A questão deve ser analisada no contexto dos vários trabalhos de (...) Hegel e contrastada com dois precursores importantes de Hegel, I. Kant e J.G. Fichte. Tentarei também por a filosofia do hegeliano finlandês J.V. Snellman sob escrutínio. O artigo também indica a importância da lógica à metafísica hegeliana e a sua concepção de personalidade. (shrink)

The strange story of the von Neumann impossibility proof is recalled, and the even stranger story of later impossibility proofs, and how the impossible was done by de Broglie and Bohm. Morals are drawn.

This paper challenges defenders/advocates of the semantic-completeness route towards gluts to explain, in simple and plausible terms, why the ‘trivializer paradox’, framed in terms of closure relatives on theories, fails to undermine their argument.

A partir do horizonte de uma pesquisa mais ampla acerca do que há de próprio ao discurso filosófico, pretende-se demonstrar, neste trabalho, a necessária condição performática da filosofia em sua origem. Toma-se aqui o conceito de ‘performance’ para estabelecer uma aproximação entre a poética dos aedos gregos, estudada na primeira parte, e a matriz da investigação filosófica, iniciada por J. L. Austin, sobre os enunciados performáticos, entendidos como decisivos para a compreensão das situações de fala, e sobretudo dos enunciados declarativos (...) que neles se comunicam. Desde o enfoque dessa aproximação, o Diálogo de Platão assume, pela dramatização da fala originária de Sócrates, ao mesmo tempo a indicação da necessária preocupação filosófica com situações de fala (apropriada a toda verdadeira reflexão sobre o que enunciados efetivamente dizem) e a condição de que a reflexão filosófica, ela mesma, acontece em razão da poética do ato de dizer a verdade entendida como efeito purgativo do exame de si. Em outras palavras, o discurso filosófico precisa ser concebido, desde o paradigma do Diálogo platônico, enquanto capaz de realizar a performance do exame de si como um trabalho de reflexão sobre atos e seus contextos de fala, cujo interesse ético-político e educativo se faz finalidade última de toda análise. (shrink)

Increasing ethical attention and debate is focusing on whether individuals who take part in clinical trials should be given access to post-trial care. However, the main focus of this debate has been upon drug trials undertaken in low-income settings. To broaden this debate, we report findings from interviews with individuals (n = 24) who participated in a clinical trial of a closed-loop system, which is a medical device under development for people with type 1 diabetes that automatically adjusts blood glucose (...) to help keep it within clinically recommended ranges. Individuals were recruited from UK sites and interviewed following trial close-out, at which point the closed-loop had been withdrawn. While individuals were stoical and accepting of the requirement to return the closed-loop, they also conveyed varying degrees of distress. Many described having relaxed diabetes management practices while using the closed-loop and having become deskilled as a consequence, which made reverting back to pre-trial regimens challenging. Participants also described unanticipated consequences arising from using a closed-loop. As well as deskilling, these included experiencing psychological and emotional benefits that could not be sustained after the closed-loop had been withdrawn and participants reevaluating their pre- and post-trial life in light of having used a closed-loop and now perceiving this life much more negatively. Participants also voiced frustrations about experiencing better blood glucose control using a closed-loop and then having to revert to using what they now saw as antiquated and imprecise self-management tools. We use these findings to argue that ethical debates about post-trial provisioning need to be broadened to consider potential psychological and emotional harms, and not just clinical harms, that may result from withdrawal of investigated treatments. We also suggest that individuals may benefit from information about potential nonclinical harms to help make informed decisions about trial participation. (shrink)

In his concept of an anthropological physiology, F.J.J. Buytendijk has tried to lay down the theoretical and scientific foundations for an anthropologically-oriented medicine. The aim of anthropological physiology is to demonstrate, empirically, what being specifically human is in the most elementary physiological functions. This article contains a sketch of Buytendijk''s life and work, an overview of his philosophical-anthropological presuppositions, an outline of his idea of an anthropological physiology and medicine, and a discussion of some episternological and methodological problems. It is (...) demonstrated that Buytendijk''s design of an anthropological physiology is fragmentary and programmatic and that his methodology offers few points of contact for specific anthropological experimental research.Notwithstanding, it is argued that Buytendijk''s description of the subjective, animated body forms a pre-eminent point of reference for all research in physiology and psychology in which the specific human aspect is not ignored beforehand. (shrink)

Apresentamos aqui a tradução de uma pequena seleção das notas kantianas sobre ética. A maioria dos fragmento traduzidos é parte das chamadas Reflexões de Filosofia Moral publicadas no tomo XIX de Kants gesammelte Schriften, que se constituem, em sua maior parte, como as anotações de Kant (algumas em folhas soltas) na margem de um dos exemplares de referência para seus cursos de ética17, a Initia philosophiae practicae primae de Alexander Baumgarten, em sua edição de 1760. Acrescentamos à mesma seleção, no (...) entanto, algumas Reflexões presentes em outros volumes do Legado Manuscrito que, de alguma maneira, abordam os mesmos temas. As Reflexões foram dispostas em ordem numérica e separadas de acordo com seus respectivos assuntos. Considerando a diversidade dos temas comentados por Kant, de acordo com o manual, tais como obrigação, coerção, imputação, lei, justiça, punição etc, tentamos selecionar alguns tópicos que assumem uma função basilar dentro da teoria moral kantiana. Dessa forma, o primeiro grupo de Reflexões contém algumas notas que tratam com o problema da liberdade e da lei moral. O segundo é um compilado contendo comentários sobre o sentimento moral. O terceiro apresenta algumas reflexões esparsas sobre imputabilidade e o mal moral e o quarto grupo traz algumas notas comentadas sobre o problema do sumo bem, sendo, em alguns casos, apenas trechos de anotações maiores. As traduções foram realizadas diretamente a partir dos fragmentos originais, embora, em alguns casos, tenha sido feito o cotejamento com outras versões, dentre as quais cito a tradução para o espanhol, Reflexiones sobre Filosofia Moral, publicada por J. Herceg, a seleção de notas da Cambridge Edition intitulada Notes and Fragments e a tradução francesa de Luc Langlois, Réflexions Sur La Philosophie Morale. Com o objetivo de dar mais clareza aos apontamentos, facilitando a interpretação, optei por completar, em alguns casos, as sentenças de Kant nas quais certas palavras ficam subentendidas. Este complemento está apresentado entre colchetes. Para fins comparativos, todas as Reflexões traduzidas são acompanhadas por sua correspondente original nas notas de rodapé. Ciente de todas as dificuldades desse tipo de trabalho, desde já, deixo aberto à comunidade acadêmica o espaço para críticas, sugestões e correções. (shrink)

Some of my best friends are women, but I would not want my sister to marry one of them. Modern-minded persons criticize me for manifesting such out-dated prejudices, and would like to send me to Coventry for a compulsory course of reindoctrination. They may be right. It could conceivably be the case that in due course the Sex Discrimination Act will be tightened up, even to the extent of our recognizing that there are no ‘good reasons why the State should (...) not recognize contracts which are in all respects like marriage, except for the sex of the parties concerned’. We can envisage a society so enlightened that the relations between men and women will be purely platonic and it will be a matter of no concern whether two people are members of the opposite sex or not: or, alternatively, our feelings could be so completely homogenized, that it will make no difference to an emotional relationship whether Leslie and Julian have only one Y-chromosome between them, or two, or none at all. In that event I shall be shown to be wrong, and my critics entitled to erect a monument to female equality on my grave. But I have doubts, and suspect that long after I am dead men will go on falling in love with women and women will continue to find their hearts wooed and won by men. And this fact, if it is a fact, makes a profound difference to our social institutions. I want to follow out the logic of social differentiation, relying as little as I can on putative facts about the differences between the sexes. Scientifically attested knowledge is scarce in this field. Many academics take refuge in a safe suspension of judgment, but this is a craven dereliction of duty. We have yet to develop an adequate theory of knowledge in social matters, and only by thrashing out the apparently telling arguments on this and similar issues can we clear our minds about the nature of social knowledge. Moreover, if those who might argue rationally draw back from doing so, they leave the field clear for others who suffer from fewer inhibitions and fewer scruples. And finally, serious social consequences can follow from public confusion about the logic of a situation, and what things are possible and what desirable. There is a danger that in our attempts to remedy the real wrongs done to women we shall only succeed, as with much modern legislation, in making a bad case worse. (shrink)

Written over the last 18 months of his life and inspired by his interest in G. E. Moore's defence of common sense, this much discussed volume collects Wittgenstein's reflections on knowledge and certainty, on what it is to know a proposition for sure.

J. C. Dybikowski; VII*—Lord Devlin's Morality and its Enforcement, Proceedings of the Aristotelian Society, Volume 75, Issue 1, 1 June 1975, Pages 89–110, https.

J. C. Dybikowski; VII*—Lord Devlin's Morality and its Enforcement, Proceedings of the Aristotelian Society, Volume 75, Issue 1, 1 June 1975, Pages 89–110, https.

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Reviewed by:The Varieties of Vernacular Mysticism (1350–1550) by Bernard McGinnDennis J. Billy C.Ss.R.The Varieties of Vernacular Mysticism (1350–1550). By Bernard McGinn. New York: Crossroad, 2012. Pp. xiv + 721. $70.00 (cloth). ISBN: 978-0-8245-9901-0.This fifth volume of McGinn’s Presence of God: A History of Western Christian Mysticism covers the Dutch, Italian, and English vernacular mystics of the late Middle Ages. In previous volumes, the author treated the Foundations (vol. 1), (...) Growth (vol. 2), Flowering (vol. 3), and Harvest (vol. 4) of Western Christian mysticism from its roots in the Jewish matrix and the Greek ideal to its fruition in the German vernacular writings of Meister Eckhart and his students. In this latest volume, he continues his history of Western Christian mysticism by focusing on varieties of vernacular mysticism in the Low Countries, Italy, and England from 1350 to 1550.Conscious of the dangers of historical periodization and regional classification, as well as the relationship of mysticism to the greater ecclesiastical world, McGinn takes pains to show the distinctive character of each mystic under consideration, while at the same time pointing out appropriate parallels with Western and Eastern Christian mystics from past historical epochs and those contemporary voices from both within and [End Page 476] without each mystic’s linguistic region. In his preface, he apologizes to his readers for the long gestation of the present volume and offers a brief account of how his original plan of writing a three-volume history of Western Christian mysticism evolved into a series of seven, due in large part to the sheer wealth of sources and his desire to give them a thorough treatment. Rather than following his original intention of including other vernacular traditions in his previous volume on German mysticism, he wisely chose to devote an entire volume to these other important strands (ix–x).Instead of writing a general introduction to the volume, McGinn decides to give a brief introduction to each of the three major parts. He divides his work into thirteen chapters constructed along the following lines: (1) “Late Medieval Mysticism in the Low Countries” (chaps. 1–5), (2) “Mysticism in Late Medieval Italy” (chaps. 6–9), and (3) “Mysticism in Late Medieval England” (chaps. 10–13). The volume closes with a brief conclusion (491–94), extended annotations (495–661), an extensive bibliography (662–704), and indices for Scripture references (705–6), names (707–12), and subjects (713–21). The book’s organization reflects the theme of diversity highlighted in its title. Although each part has its own internal structure and stands on its own as a survey of the material at hand, it also fits well into the volume’s overall plan of pointing out the distinctiveness and great variety of the vernacular mysticisms produced during this period. Taken individually, each part can be considered a probing monograph on the vernacular mysticism in each region. Taken together, the parts offer a unique glimpse into the mystic and literary creativity that sets this period apart as one of the most fertile periods in the history of Christian mysticism.In part 1, “Late Medieval Mysticism in the Low Countries,” McGinn notes that “the period ca. 1350 to ca. 1550 is the central era for Dutch mysticism” and “witnessed a florescence of mystical authors writing in the Dutch-Flemish language” (1). Although he hesitates to refer to a Dutch “school” of mysticism and thinks that “Ruusbroec should not be made the yardstick by which all later Dutch mystics are measured,” he has no reservations about considering him “a gravitational center in the history of Dutch mysticism” (2). This section of the book begins with an in-depth look at the mystical writings of Jan van Ruusbroec (1293–1381) (chap. 1) and continues with a study of Goenendaal mysticism after Ruusbroec (chap. 2). It then turns to a treatment of the mystical aspects of the Devotio Moderna, with a special emphasis on The Imitation of Christ and some vernacular mystics numbered among the Devout, such as Hendrik Mande (ca. 1360–1431, Gerlach Peters (ca. 1375–1411), and Alijt Bake (1415–55), and adds a brief note on the nominalistic... (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:714 BOOK REVIEWS learning; the Jesuits lean to the voluntarist. Possessed of a unitary academic model, he is really arguing for Aristotle's analogy of attribution. Apparently, no one of his 200 plus Jesuit contacts told him that Nastri prefer St. Thomas and his analogy of proper proportionality. The historian Daniel Boorstin spent 25 yeari!l writing his trilogy on The Americans. What emerges from this analysis? Boorstin points out that (...) Americans like ambiguity, that they function best amid flux; ambivalence becomes their proper medium. For this reason, I have accepted Nathaniel Hawthorne as our most central writer. He situates American questions within a landscape of chiaroscuro. The Jesuit experience in the United States belongs essentially to the same landscape. But today, as formerly, it remains a landscape of questions. McDonough, on the other hand, has too many certitudes, too many answers, too much high definition-what Henry Adams regards as "mere facts." Instead of illuminating the landscape from within, his study inevitably recedes into the larger ambiguity reserved for what Wallace Stevens has called, " Prologues to what is possible." Saint Paul University Ottawa, Ontario JOHN P. McINTYRE, S.J. The Dilemma of Freedom and Foreknowledge. By LINDA TRINKAUS ZAGZEBSKI. New York: Oxford University Press, 1991. viii + 215 pp. $29.95. As a Christian and a philosopher, Linda Trinkaus Zagzebski wants to understand why it is reasonable to affirm that we remain free despite God's infallible knowledge of our future acts. Moreover, she is not content simply to demonstrate that this affirmation involves no logical con· tradiction, for "reasonable people expect more" (p. 33) than a merely negative result. Hence the author sets herself the more ambitious task of working toward a positive solution that would explain why the compatibility of divine foreknowledge and human freedom is plausible and not a bare logical possibility. The hook sorts out recent opinions on the subject and sketches an original position that she hopes will advance the discussion. Zagzehski begins by constructing the most formidable version of the dilemma. Assuming that God is infallible and essentially omniscient, that the past has a kind of necessity that the future lacks ("accidental necessity"), and that this necessity can he transferred (in some sense) from the antecedent to the consequent of a conditional proposition, the dilemma may he stated as follows: BOOK REVIEWS (1) Necessarily, God believes at time t 1 that I will do S at t 3 if and only if I do S at t 3. (2) It is accidentally necessary at t 2 that God believes at t 1 that I will do S at t 3. (3) If (1) and (2) are true, then it is accidentally necessary at t 2 that I do Sat t 3. (4) It follows that it is accidentally necessary at t 2 that I do S at t 3. (5) But if it is accidentally necessary at t 2 that I do S at t 3, I do not do S at t 3 freely. (6) Therefore, I do not do S at t 3 freely. 715 Much of the first chapter is devoted to establishing that this form of the dilemma is more resistant to solution than any other, especially the so-called problem of future truth. Zagzebski goes on to evaluate three broad approaches to solving the dilemma. In Chapter 2 she takes up the " timelessness " solution. Its proponents, among whom the author numbers Boethius, Thomas Aquinas, Eleonore Stump, and Norman Kretzmann, negate premise (2) of the foreknowledge dilemma by contending that God is not in time. Zagzebski considers this an acceptable negative solution to the dilemma and sees in it the potential to ground a more comprehensive, positive solution. Nonetheless, she refrains from subscribing wholeheartedly to the timelessness solution because it confronts one with a dilemma at least as perplexing as the one it solves. She puts the problem this way: like the past, eternity is fixed, for it is constituted by a state of affairs about which we cannot do anything; therefore my future acts are determined no less by God's timeless knowledge than by God's foreknowing them in a strictly temporal sense. In Chapter 3, Zagzebski considers... (shrink)

According to the legend, Bishop Wilberforce at a meeting of the British Association for the Advancement of Science in Oxford on Saturday, June 30th, 1860, turned to Thomas Huxley, and asked him ``Is it on your grandfather's or your grandmother's side that you claim descent from a monkey''; whereupon Huxley delivered a devastating rebuke, thereby establishing the primacy of scientific truth over ecclesiastical obscurantism. Although the legend is historically untrue in almost every detail, its persistence suggests that it may nonetheless (...) be true in some deeper, mythical, sense. To explore this possibility the British Academy has invited Dr Janet Browne to be a neo-Huxley confronting Mr J.R. Lucas, as a neo-Wilberforce, with each reconsidering their earlier arguments. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:MACINTYRE'S REPUBLIC J. K. SWINDLER Westminster College Fulton, Missouri CONTRARY TO HIS own evident intentions and perceptions, in After Virtue A'lasdair Macinty!l.·e is much more of a Ptlatonist 1than the A1 ristotelian he aims to be. I hase this judgment both on the positive evidence that Macintyre and Plato (in the Republic) m1gue for and against the same crucial theses and on the negative evidence that Plato has read (...) answers to the very issues which Macintyre finds 1 intractable from an AristoteHan point of viiew. My thesis can be made out in terms of a half dozen issues which Maclntyire takes as crucial to his case: (1) Can there he a science of government? (2) Is there an answer to the sophist's chaillenge to morality? (3) How oan the fragmentation of the modern self he theoretically overcome? (4) What are the hi1stocical and social determinants of morality? (5) Is there a unity of virtue in addition to individual virtues? (6) Can we reconcile ourselves to teleofogy, the absence of the polis, and the tragedy of human 1:ife? I will consider each of these in turn. I. Wisdom Plato defines wisdom as knowledge of how to rule, and Aristotle (in the Nichomachean Ethics) distinguishes between theoretical and practical wisdom, 1suggesting thereby an interesting ambiguity in Plato's view, an ambiguity of which Macintyre makes a great deal. One may rule eithecr hy law or by judgment. In his attack on the Enlightenment, MacIntyre showis quite clearly tha;t the idea of a social science that would p11ovide laws of human behavior, which could in 343 344 J. K. SWINDLER turn be used by il"ulers and managers to predict and therefore manipulate!human action, was an invention of the eighteenth century. He offers an extensive 1oritique o.f this conception of socirul science, grounded primarily in the claim that human.behavior is essentially unlawful, at least if we judge it by the standards of the physical sciences. There is in human affairs a farge 1and uneliminwble element of fortiuna which makes it impossrible rto.formulate laws of human nature or behavior that would he exceptionless and therefore underwrite predictions of behavior. For there is nothing to be done about the unpredictability of innovations or, from one's own point of view, of one's own future actions; nor can the uncertainties of gametheoretie decisions and 1 the general contingency of the outcomes of ruction,be remedied. There is therefore no possibility of a social science in the sense in which Hume tried to imitate Newton. So much for Marx and Weber and the horde of modern.social scientists. This is not to say that life is completely uncertain; on the contrary, there are genuine and general regularities in society, some natural, some social, ·some statistical, some causal, wihich make life bearable. But these provide a,ground for the Aristotelian idea, endorsed by MacIntyre, that the principles of conduct, such as they might be, hold only for the most part and not universa1ly. There is therefore in Maclntyre's view no justification for 1a mora;l oode in the modern sense, nor ev;en of moral principles of the kind we are used to from Kant ·and Mill, Rawls and Nozick, which purport to istand as a sufficient criterion of right in all cases. But, importantly, we do not find any such rules or codes in Pla.to either. For Plato, too, insists on the mixed reign of chaos and logos in the materia;l world and in our Jives and concludes that judgment is essential to· determining right conduct. He tellrs us that wise rule comes only &om good oharructer and good institutions, that legislating in such detaii1 as to eliminate judgment is "cut:ting off the heads of a hy:dra." One cannot help hut think that tMs (essentially Hemclitean) point is something Aristotle ~earned at his MACINTYRE'S REPUBLIC 345 master's knee. And both aspects of Plato's :point ~e ipresent in Aristotle, viz., that s~nce the:ve is chance in nature, there is luck (good 'and had) in life, and since no rule can capture the particularity of conorete situations right... (shrink)

The guiding idea of this work is that classical diffusion theory, being nonrelativistic, should be associated with nonrelativistic quantum mechanics. A study of classical diffusion leads to a generalization which should correspond to the relativistic domain. Actually, with a convenient choice of the basic constants, one sees the relativistic features (Lorentz contraction and covariant diffusion equation) emerge in the generalized process. This leads first to a derivation of the nonrelativistic and relativistic wave equations (and to a model of the Dirac (...) fluid); then to a better understanding of several relativistic aspects of quantum mechanics (spin connection with relativity and link of relativity with nonlocalization). No quantum mechanical forces are postulated: they arise as pseudo-forces in the course of the calculations. The physical significance of the stochastic model is examined and shown to give a pictorial description only in certain ideal situations, but to remove several conceptual difficulties. Remarks are presented on the role of idealization in microphysics. (shrink)

This series will include monographs and collections of studies devoted to the investigation and exploration of knowledge, information and data-processing systems of all kinds, no matter whether human, (other) animal or machine. Its scope is intended to span the full range of interests from classical problems in the philosophy of mind and phi losophical psychology through issues in cognitive psychology and socio biology (concerning the mental capabilities of other species) to ideas related to artificial intelligence and computer science. While primary (...) emphasis will be placed upon theoretical, conceptual and epistemologi cal aspects of these problems and domains, empirical, experimental and methodological studies will also appear from time to time. Among the most challenging and difficult projects within the scope of artificial intelligence is the development and implementation of com puter programs suitable for processing natural language. Our purpose in compiling the present volume has been to contribute to the foundations of this enterprise by bringing together classic papers devoted to crucial problems involved in understanding natural language, which range from issues of formal syntax and logical form to those of possible-worlds and situation semantics. The book begins with a comprehensive introduc tion composed by Jack Kulas, the senior editor of this work, which pro vides a systematic orientation to this complex field, and ends with a selected bibliography intended to promote further research. If our efforts assist others in dealing with these problems, they will have been worthwhile. J. H. F. (shrink)

O texto em questão apresenta o primeiro esboço de uma pesquisa mais ampla acerca da “Transcendência do Ego”, de J.-P. Sartre. Seu desenvolvimento, ora apresentado, pretende articular o sentido mais geral da fenomenologia de Husserlcom a aclimatação, algo abruta, feita por Sartre, no referido texto, da fenomenologia husserliana. Para isso, há que se levar em conta, parece-nos, tanto os problemas propriamente sartreanos que orientam seus interesses teóricos e a dita aclimatação, quanto os limites propriamente husserlianos para tal.