The article presents probable impacts from COVID-19 on 5 components of the food system: social organizations; markets; science and technology; nature (biophysical environment); and public policies. It investigates which proposals contained in the State Plan for Food and Nutritional Security of the State of São Paulo (PLANSAN-SP) can respond to these impacts, mitigating them. The impacts of COVID-19 on food systems are broad and profound, considering the different realities raised by bibliographic research. These impacts directly affect the food consumption of (...) the population from the quarantine dynamics adopted worldwide, in various forms, with negative effects on access and availability of food in the short, medium and long terms. PLANSAN-SP contains several proposals to guarantee the Human Right to Adequate Food (DHAA) and to stimulate Food Sovereignty and Food Nutrition and Security (SAN). The article considers that the dialogue between the organized civil society and the public power is fundamental for the construction of proposals adjusted to a diversity of challenges and realities present in the State of São Paulo. It considers also that PLANSAN-SP, if implemented and monitored could respond positively to the impacts of COVID -19 in the São Paulo food system. (shrink)

Neste texto objetivamos historiar o processo de construção e implantação dos cursos de Licenciatura de Sociologia na Universidade Federal de Santa Maria, refletindo sobre a significação da elaboração de um programa de sociologia para o ensino médio efetuado por docentes do Departamento de Ciências Sociais. O programa foi solicitado pela COPERVES (Comissão Permanente de Vestibular) e será utilizado na UFSM como base para as provas do vestibular a partir de 2013. A elaboração deste programa tem como uma de suas consequências (...) (no âmbito de Santa Maria e região) a modificação da situação vigente de inexistência de indicação nos PCNs de conteúdos programáticos específicos de Sociologia para serem utilizados pelas escolas de ensino médio. Consideramos o conjunto de eventos que levou a criação de ambos os cursos em 2009 e da própria elaboração do referido programa em 2011 e 2012, como parte de um longo processo que modifica o status quo da formação profissional de sociólogos (no contexto dos cursos de Ciências Sociais), bem como do saber científico da Sociologia como campo disciplinar em relação as áreas afins. (shrink)

Derived from a rat model, the theory of Sagvolden et al. offers an all-explanatory model of attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) anatomy, behaviour, and cognition as being caused predominantly by a hypo-dopaminergic mesolimbic (affecting the mesocortical and nigrostriatal) system, leading to abnormal reward and extinction processes. This model suffers from oversimplification and reductionism, reflecting the limitations of the use of animal models to explain higher mental disorders.

Neste artigo analisamos a arte na perspectiva de Jean-Paul Sartre. A partir de sua obra Que é a literatura? demonstramos como as artes se distinguem e porque o escritor pode ser mais engajado que os demais artistas. Para o filósofo francês é possível dizer de arte significante e arte não-significante. A poesia, a pintura e a escultura são não-significantes enquanto que a literatura, por lidar com signos, é significante. Existe uma escolha comum a todos os artistas, contudo, a opção pela (...) arte significante como forma de desvelar o mundo tem um sentido mais profundo que Sartre procurou esclarecer. Além disso, procuramos mostrar o que faz de uma obra de arte um objeto estético. (shrink)

Por meio da análise da consciência e da formação do imaginário, Jean-Paul Sartre faz um percurso que demonstra como acontece a formação da obra de arte, isto é, do objeto passível de apreciação estética. Explica que existem diferentes motivações que desencadeiam a atuação da consciência imaginária assim como há diferença entre as obras de arte. Além disso, por meio do movimento fenomenológico, explica como o para-si percebe-se como um nada e, dessa forma, tem a compreensão da própria realidade.

The beginning of university life can be a stressful event for students. The close social relationships that they can experience can have positive effects on their well-being. The objective of this paper is to estimate the effect of perceived social support on the changes of the hedonic and eudaimonic well-being of Chilean university students during the transition from the first to the second academic year. Overall, 205 students participated with an average age of 19.14 years, evaluated during their first academic (...) year and the succeeding one. For the evaluation of perceived social support, the Spanish version of the Perceived Social Support Questionnaire “MSPSS” was used, and PERMA-profiler was used to measure hedonic and eudaimonic well-being. Changes through the time of hedonic well-being and social support and the correlations between the variables were analyzed. Changes in the perception of social support were analyzed according to four categories of hedonic well-being. The prediction of social support for eudaimonic well-being was evaluated. Results indicated that the perception of students’ social support did not change over time. Statistically significant differences were found in hedonic well-being scores in the two measurements, being significantly higher in the first measurement than in the second one. More than 50% of the participants presented a positive balance of affections. The perception of social support is associated with the two types of well-being. Students who had a high balance of affections had a greater perception of general social support than the groups of positive evolution of affections and a low balance of affections. In the case of the friends and family support dimensions, the perception in the high-balance group of affections concerning the low-scale group is greater. Improving the perception of social support increases the eudaimonic well-being of university students. The perception of support that students had during the beginning of their university life benefits their general well-being, which contributes to their mental health. (shrink)

Due to COVID-19, university students continued their academic training remotely. To assess the effects of emergency remote teaching, we evaluated the expectations and, subsequently, the experiences of university students about online education. This study employed a simple prospective design as its method. We assessed the expectations of 1,904 students from different discipline areas during the beginning of the first semester, March 2020, and their experiences at the end of the same academic period, September 2020. We used convenience non-probability sampling. Participants (...) responded to the questionnaire on Expectations toward virtual education in higher education for students and the questionnaire on virtual education experiences in higher education. The results showed that students’ responses reflected low expectations regarding peer relationships and comparison with face-to-face education. This perception was maintained during the evaluation of experiences. Students reported positive experiences regarding online teaching and learning, online assessment, and their self-efficacy beliefs at T2. Statistically significant differences between measurements were found, with the expertise presenting higher averages than expectations. Furthermore, differences by gender were identified, reporting a positive change in the scores of women. In addition, results reflected differences according to the disciplinary area, showing Social Sciences and Medical and Health Sciences students a more significant size effect. Findings regarding the empirical evidence and the implications for future teaching scenarios in Higher Education are discussed. (shrink)

[...] No momento atual, parece-nos possível afirmar que discussões atinentes à epistemologia em Geografia, explicitando a questão da teoria, do método e do objeto no seu interior, têm-se difundido em proporções consideráveis, embora muitas vezes inseridas no bojo do cientificismo, isto é, sob os cânones positivistas da "verdadeira ciência" — aquela que é imune às ideologias. Na medida em que o método científico atua corno o "divisor de águas" entre ciência e ideologia (ou ciência e política), e em que há (...) um certo consenso, até por parte dos geógrafos, a respeito do seu näo-privilegiamento dentro da vasta produção geográfica tradicional, cumpre indagar, inicialmente, se a chamada Geografia crítica não corre o risco de, primeiro, apenas inverter o discurso; segundo, de continuar abordando os mesmos assuntos; terceiro, de fazer a apologia de um único caminho para este saber (e sua prática), o que se nos afigura como um perigoso "passo para trás" nesse percurso decisivo da Geografia em direção ao desvendamento do social (sentido lato), como um importante momento do amplo e complexo processo de constituição de uma outra sociedade. [...] Palavras-chave: Positivismo; Geografia; Método; Científico; Teoria. (shrink)

Já tivemos a oportunidade de colocar, após uma reflexão sobre a Geografia, o que inclui necessariamente o ensino, pois, o seu prestígio resulta de sua institucionalização escolar, que caberia a nós, professores de Geografia, a elaboração de um contra-discurso. Se falamos em contra-discurso, é porque sentimos a necessidade de mudança na maneira como se ensina tradicionalmente a Geografia. Lacoste é claríssimo: de modo geral, a Geografia escolar (e os respectivos livros didáticos) se limita (m) a “ensinar sem compreender”. Ou seja, (...) os alunos são obrigados a estudar esta disciplina mesmo sem compreendê-la. Evidentemente, isso não faz sentido, considerando-se que ela deveria – e pode, efetivamente – contribuir decisivamente para uma compreensão crítica de realidade, por parte do educando. Porém, a necessidade de um contra-discurso geográfico advém do seguinte: o discurso geográfico, seja o veiculado pelos meios de comunicação, o dos professores, é essencialmente ideológico. Nossas atenções se voltam especificamente para o discurso escolar, ideológico no sentido de que lhe coube, historicamente, “passar” a ideia de pátria. [...] Palavras-chave: Geografia; Ensino; Discurso; Livros didáticos. (shrink)

Este texto contém um recorte da pesquisa de mestrado do primeiro autor, sob a orientação da segunda. Nele, temos como objetivo apresentar e analisar as formas com que a ideologia da certeza se manifesta em livros didáticos de Matemática brasileiros, em particular, nos capítulos de Geometria. Apesar de ser uma discussão antiga no campo da Educação Matemática, a ideologia da certeza se caracteriza, principalmente, pela compreensão do discurso matemático como puro, generalizador e rico em aplicações, o que vemos como uma (...) discussão ainda atual. Escolhemos analisar a Geometria presente nos livros didáticos por se tratar de um tema de interesse do nosso grupo de pesquisa, e ainda porque na revisão de literatura empregada na pesquisa de mestrado, nenhuma investigação semelhante a essa foi encontrada. Partindo de uma análise documental, investigamos os capítulos de Geometria de duas coleções de livros didáticos destinados ao Ensino Médio brasileiro, buscando estudar todo o seu conteúdo. Nesses livros há tanto o conteúdo destinado aos estudantes, com os conceitos, os exemplos, os exercícios, entre outros, quanto as orientações didáticas para os professores, que abarcam aspectos sobre a utilização do material, textos informativos, respostas dos exercícios etc. Ao interpretar os dados, identificamos que a ideologia da certeza se manifesta nos capítulos escolhidos por meio da estrutura elaborada por seus autores, em que a partir da exposição de um conceito geométrico, exemplos de aplicação são inseridos, sendo seguidos por exercícios. Esse padrão ‘conceito, exemplo e exercício’, em nossa visão, encontra respaldo na construção do próprio conhecimento geométrico. Também identificamos que a partir de contradições entre o que se espera do estudante e o que é apresentado ao professor, o desenvolvimento do discurso dado pela ideologia da certeza é ainda mais reforçado. Entendemos que questionar e enfraquecer a ideologia da certeza torna-se um desafio que não fica limitado ao exposto pelos livros didáticos, mas deve fazer parte da agenda política, social e cultural da Educação Matemática. Desse modo, críticas e reflexões para com o conhecimento matemático discutido em sala de aula carecem de considerar de que maneiras a ideologia da certeza se manifesta e de que formas ela pode ser enfrentada. (shrink)

Este artigo faz uma análise da brasileira Clarice Lispector enquanto escritora e por meio das suas pinturas produzidas na década de 1970. Nas obras literárias da autora é evidente sua angústia e, através do pincel, a escritora também deixou transparecer todo seu sentimento em relação à existência em-si.

La mayoría de las épocas histórico-artísticas han adquirido su denominación en tiempos recientes. La época comprendida entre el siglo XVII y la primera mitad del XVIII terminó siendo bautizada por Heinrich Wölfflin como Barroco, aunque el concepto ya existía previamente con otras acepciones y no como estilo. A partir de las obras del escritor suizo Renacimiento y Barroco (1888) y de Conceptos fundamentales de la historia del arte (1915) el concepto comenzó a adquirir unas dimensiones insospechadas hasta el punto de (...) que a nuestra época se la ha denominado neobarroco, por las analogías con aquélla. En el presente trabajo voy a utilizar el concepto de barroco como un instrumento de corte, ante todo, estético y estilístico que, al mismo tiempo, va unido a cuestiones epocales y anímicas con objeto de analizar determinadas propuestas artísticas en diferentes campos, como la pintura y la música, mostrando que la proyección del concepto abarca ámbitos de la realidad de gran eficacia hermenéutica. (shrink)

Este trabalho visa discutir as representações femininas e o trajeto histórico da mulher em busca de emancipação mediante a instrução e a escrita. Tal discussão se insere no processo de expansão das fontes e dos objetos históricos. Este trabalho foi fundamentado na abordagem da História Cultural, tendo como referencial teórico fundamental o historiador Roger Chartier. Aqui também se objetiva compreender como as representações contribuíram para a construção dos papeis sociais femininos, bem como entender sua influência na manutenção/ transgressão desses papeis.

Estamos reunidos, futuros professores de 1º e 2º graus, em um espaço institucional: a escola, que pretendemos discutir, e em cujo interior interessa-nos particularmente a questão do ensino da Geografia. Quem institucionalizou a escola? Por quê? As mesmas perguntas (e outras) devem se voltar à nossa questão central. Ao mesmo tempo, a escola é aquela instituição social em que parte da população (nem todos têm acesso a ela), em um dado período, assinala, de uma maneira específica, a sua participação na (...) sociedade mais ampla. Ora, participamos da vida social no sentido lato através do trabalho. Nesse sentido, ainda que soe como paradoxo, a escola é também um espaço de trabalho. Certamente, não é o espaço da fábrica, mas exige disciplina (intelectual); nem o do folguedo, embora às vezes se transforme no “jogo de ensinar”. […] Será que estamos negando o conhecimento, que, sob a forma de conteúdos “didaticamente” selecionados e distribuídos, parece ter sustentado a escola durante muito tempo? […] Palavras-chave: Ideologia; Geografia; Escola; Instituição social; Espaço da fábrica; Ensino. (shrink)

La física durante la segunda mitad del siglo XIX experimentó una silenciosa pero profunda revisión de sus fundamentos. A pesar de su importancia para los desarrollos posteriores de la física, los estudios históricos y filosóficos sobre dicho periodo son escasos comparados con aquellos de principios del siglo XX. Este trabajo reconstruye algunos aspectos de la física de este periodo usando dos herramientas conceptuales: espacios controversiales de Oscar Nudler y estilo de razonamiento científico de Ian Hacking. El objetivo es mostrar los (...) elementos que produjeron el desbloqueo conceptual de la controversia sobre el determinismo durante la segunda mitad del siglo XIX y principios del siglo XX. (shrink)

Although it is commonly believed that the concept of brain death was developed to benefit organ transplants, it evolved independently. Transplantation owed its development to advances in surgery and immunosuppressive treatment; BD owed its origin to the development of intensive care. The first autotransplant was achieved in the early 1900s, when studies of increased intracranial pressure causing respiratory arrest with preserved heartbeat were reported. Between 1902 and 1950, the BD concept was supported by the discovery of EEG, Crile’s definition of (...) death, the use of EEG to demonstrate abolition of brain potentials after ischaemia, and Crafoord’s statement that death was due to cessation of blood flow. Transplantation saw the first xenotransplant in humans and the first unsuccessful kidney transplant from a cadaver. In the 1950s, circulatory arrest in coma was identified by angiography, and the death of the nervous system and coma dépassé were described. Murray performed the first successful kidney transplant. In the 1960s, the BD concept and organ transplants were instantly linked when the first kidney transplant using a brain-dead donor was performed; Schwab proposed to use EEG in BD; the Harvard Committee report and the Sydney Declaration appeared; the first successful kidney, lung and pancreas transplants using cadaveric donors were achieved; Barnard performed the first human heart transplant. This historical review demonstrates that the BD concept and organ transplantation arose separately and advanced in parallel, and only began to progress together in the late 1960s. Therefore, the BD concept did not evolve to benefit transplantation. (shrink)

Communication Studies currently undergoes a crisis of paradigms that requires an ontological review that must begin with a debate about the conditions of possibility of every communicational phenomena. In this article we argue that semiosis offers a conceptual framework that allows for the study of communication as qualitative action. Semiosis, or the action of the sign, is here defined as a fundamental process based on perception that models the world of species, creating cognition and culture. At the core of semiosis (...) are dynamic structures that the authors have defined as ‘ontological diagrams’. The first purpose of Semiotics of Communication is to understand how these modeling systems evolve ontologically and phylogenically, producing, in the case of human culture, means of communication ever more varied and technologically advanced. (shrink)

On 5 August 1968, publication of the Harvard Committee’s report on the subject of “irreversible coma” established a standard for diagnosing death on neurological grounds. On the same day, the 22nd World Medical Assembly met in Sydney, Australia, and announced the Declaration of Sydney, a pronouncement on death, which is less often quoted because it was overshadowed by the impact of the Harvard Report. To put those events into present-day perspective, the authors reviewed all papers published on this subject and (...) the World Medical Association web page and documents, and corresponded with Dr A G Romualdez, the son of Dr A Z Romualdez. There was vast neurological expertise among some of the Harvard Committee members, leading to a comprehensible and practical clinical description of the brain death syndrome and the way to diagnose it. This landmark account had a global medical and social impact on the issue of human death, which simultaneously lessened reception of the Declaration of Sydney. Nonetheless, the Declaration of Sydney faced the main conceptual and philosophical issues on human death in a bold and forthright manner. This statement differentiated the meaning of death at the cellular and tissue levels from the death of the person. This was a pioneering view on the discussion of human death, published as early as in 1968, that should be recognised by current and future generations. (shrink)

Although it is commonly believed that the concept of brain death was developed to benefit organ transplants, it evolved independently. Transplantation owed its development to advances in surgery and immunosuppressive treatment; BD owed its origin to the development of intensive care. The first autotransplant was achieved in the early 1900s, when studies of increased intracranial pressure causing respiratory arrest with preserved heartbeat were reported. Between 1902 and 1950, the BD concept was supported by the discovery of EEG, Crile’s definition of (...) death, the use of EEG to demonstrate abolition of brain potentials after ischaemia, and Crafoord’s statement that death was due to cessation of blood flow. Transplantation saw the first xenotransplant in humans and the first unsuccessful kidney transplant from a cadaver. In the 1950s, circulatory arrest in coma was identified by angiography, and the death of the nervous system and coma dépassé were described. Murray performed the first successful kidney transplant. In the 1960s, the BD concept and organ transplants were instantly linked when the first kidney transplant using a brain-dead donor was performed; Schwab proposed to use EEG in BD; the Harvard Committee report and the Sydney Declaration appeared; the first successful kidney, lung and pancreas transplants using cadaveric donors were achieved; Barnard performed the first human heart transplant. This historical review demonstrates that the BD concept and organ transplantation arose separately and advanced in parallel, and only began to progress together in the late 1960s. Therefore, the BD concept did not evolve to benefit transplantation. (shrink)

Although it is commonly believed that the concept of brain death was developed to benefit organ transplants, it evolved independently. Transplantation owed its development to advances in surgery and immunosuppressive treatment; BD owed its origin to the development of intensive care. The first autotransplant was achieved in the early 1900s, when studies of increased intracranial pressure causing respiratory arrest with preserved heartbeat were reported. Between 1902 and 1950, the BD concept was supported by the discovery of EEG, Crile’s definition of (...) death, the use of EEG to demonstrate abolition of brain potentials after ischaemia, and Crafoord’s statement that death was due to cessation of blood flow. Transplantation saw the first xenotransplant in humans and the first unsuccessful kidney transplant from a cadaver. In the 1950s, circulatory arrest in coma was identified by angiography, and the death of the nervous system and coma dépassé were described. Murray performed the first successful kidney transplant. In the 1960s, the BD concept and organ transplants were instantly linked when the first kidney transplant using a brain-dead donor was performed; Schwab proposed to use EEG in BD; the Harvard Committee report and the Sydney Declaration appeared; the first successful kidney, lung and pancreas transplants using cadaveric donors were achieved; Barnard performed the first human heart transplant. This historical review demonstrates that the BD concept and organ transplantation arose separately and advanced in parallel, and only began to progress together in the late 1960s. Therefore, the BD concept did not evolve to benefit transplantation. (shrink)

Happy the elephant is intelligent, social, and self-aware--and considered a thing in the eye of the law. Led by lawyer Steven M. Wise, the Nonhuman Rights Project has filed cases on behalf of captive nonhuman animals like Happy since 2013, arguing that their autonomy entitles them to certain legal rights. In Thing: Inside the Struggle for Animal Personhood, comic artists Sam Machado and Cynthia Sousa Machado bring together Wise's groundbreaking work and their own illustrations in the first graphic (...) nonfiction book about the animal personhood movement. Beginning with Happy's story and the central ideas behind animal rights, Thing then turns to the scientists that are revolutionizing our understanding of the minds of such nonhuman animals as great apes, elephants, dolphins, and whales. Combining legal and social history, innovative science, and illustrated storytelling, Thing presents a visionary new way of relating to the nonhuman world. (shrink)

RESUMO Em nosso artigo, faremos uma breve exposição sobre o capítulo XXIV dos Mūlamadhyamakakārikā, de Nāgārjuna, e buscaremos oferecer uma defesa de nossa própria interpretação de sua filosofia, comparando-a com as interpretações semântica e pedagógica propostas, respectivamente, por Garfield e Siderits, por um lado, e Ferraro, por outro. Na nossa exposição, discutiremos a relação entre vazio, cooriginação dependente e verdade, apontando a íntima ligação entre esses termos no interior da filosofia de Nāgārjuna e buscando indicar em que sentido as quatro (...) nobres verdades do budismo, de acordo com o filósofo, só podem ser verdadeiras se elas forem vazias. A partir dessa análise, esperamos poder estabelecer uma relação entre verdade convencional e verdade suprema, tal como abordada nesse capítulo, segundo a qual tanto a verdade convencional quanto a suprema são vazias, sendo que a diferença entre ambas consistiria em que a primeira diz respeito à existência convencional das coisas, enquanto a segunda diz respeito à ausência de essência delas. Nesse sentido, tratar-se-á de analisar como seria possível, para Nāgārjuna, uma compreensão acerca da verdade que nos parece tão contraintuitiva, a saber, a de que a verdade só é possível se for relativa. Esperamos, assim, fazer uma pequena contribuição para a discussão de alguns dos conceitos mais relevantes do pensamento desse importante filósofo budista, sobretudo no que diz respeito à relação da verdade suprema com o vazio. ABSTRACT In our article, we shall make a brief exposition of the chapter XXIV of Nāgārjuna's Mūlamadhyamakakārikā, and we shall attempt to offer a defense of our own interpretation of his philosophy, comparing it to the semantic and pedagogic interpretations proposed, respectively, by Garfield and Siderits, on the one hand, and Ferraro, on the other. In our exposition, we shall discuss the relationship between emptiness, dependent co-origination and truth, pointing to the intimate connection between those terms within Nāgārjuna's philosophy and attempting to indicate in what sense the four noble truths of Buddhism, according to the philosopher, can only be true if they are empty. Through this analysis, we hope to be able to establish a relation between conventional truth and ultimate truth according to which both conventional and ultimate truth are empty, distinguishing themselves only insofar as the first one concerns the conventional existence of things, while the second one concerns the absence of essence of the very same things. With this in mind, we shall analyze how could it be possible, for Nāgārjuna, to have a comprehension on truth that seems to be so counter-intuitive, to wit, that truth is only possible if it's relative. We hope thus to make a small contribution to the discussion of some of the most important concepts of this important Buddhist philosopher, especially with regard to the relation between ultimate truth and emptiness. (shrink)

Resumo No Manifesto surrealista, de 1924, Breton explicita o produto da atividade surrealista como uma “luz de imagem”, gerado pela aproximação involuntária de duas realidades distantes. Essa estrutura dupla da imagem surrealista tem um caráter disruptivo, que rompe com a nossa percepção da realidade cotidiana. Com isso, abre-se a possibilidade de um espaço para a crítica social e histórica, bem como para uma intervenção estético-política justamente em uma sociedade na qual as formas tradicionais de crítica parecem estar neutralizadas. Essa experiência (...) surrealista e esse espaço aberto por ela Walter Benjamin caracteriza respectivamente com a fórmula “iluminação profana” e “espaço de imagem”. Ambos apresentam uma grande semelhança com alguns pontos e consequências, em seus conceitos, tanto de “imagem do pensamento”, como de “imagem dialética”, sobretudo na medida em que esses conceitos também são formulados em meio à crise cultural da sociedade europeia, nos 1920, e buscam uma saída revolucionária para a mesma. Trata-se de investigar aqui, por meio de uma análise comparativa dessas concepções de imagem, até onde vai a influência e a relevância do surrealismo para o pensamento figurativo-dialético de Benjamin e para sua compreensão da história.In the Surrealistic manifest from 1924, Andre Breton explains the product of surrealistic action as a “light of image” resulting from an arbitrary approach of two distant realities. This double structure of surrealistic image has a disrupting character that breaks our common perception of reality. Thus can open a space for social and historical criticism as well as for an aesthetical-political intervention in a society where traditional forms of criticism seem to be neutralized. Walter Benjamin defines this surrealistic experience and its opened space respectively with the expressions “profane illumination” and “image space”. Both have similarities with Benjamin’s ideas of “thought image” and “dialectical image”, especially because they were elaborated amidst the cultural european crisis in the 1920ies looking to find a revolutionary way out of it. Through a comparative analysis of these notions of image, this paper proposes to investigate the influence and the relevance of surrealism for Benjamin’s dialectical-figural way of thinking and his comprehension of history. (shrink)

The famous Montesquieu’s catachresis wherein judges should be no more than the “mouth that pronounces the words of the law” is actually facing a crisis. I. e. Law has lost its unifying principle, its centre wherein its practices could search for foundation and legitimacy. Therefore, as a decentered reality, I believe Law should get a poststructuralist approach, appropriate for a decentered structure. That is why the aim of my research is to link Law to the poststructuralist theoretical reference of the (...) theory of discourse, as developed in the works of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. Anyway, as Laclau and Mouffe’s theoretical works are concentrated on the ontological level, I need to link their ontological reflections and Law manifestations on ontic level, the level of judicial practices. For that, I will use the support of the jurisprudence of Ronald Dworkin. However, as dworkinian theory is situated in a very different philosophical background, when compared to Laclau and Mouffe’s theory of discourse, it will be necessary to rearrange some features of his jurisprudence to make it fits on a different comprehension of Law and its integrity. Especially considering integrity as hegemonic integrity, understanding the principles of justice as promises of justice and substituting judge Hercules for a new mythological character that, instead of searching one right answer in a seamless web, is herself who seams that web: Judge Penelope. (shrink)

Célebre por um tipo de filosofia que se caracteriza pelas linhas de fuga e pela desterritorialização de um pensamento nômade, Deleuze se reconhece como um filósofo sistemático. Como todo sistema, uma filosofia sistemática se define por um conjunto de elementos que se compõem e se alinham de modo a conferir a ele uma coerência. O presente artigo pretende demonstrar como o conjunto da filosofia de Deleuze confere uma organicidade e verosimilhança a seu sistema de pensamento a partir da articulação entre (...) a imanência, o acontecimento e o conceito. Esta tríade atravessa todo o seu trabalho e irá caracterizar aquilo que Deleuze chama de heterogênese; uma tentativa de fazer com que a filosofia se desprenda dos estados de coisas e vá na direção das intensidades, levando o pensamento ao limite e à máxima potência. Queremos demonstrar o modo como Deleuze opera em seu sistema de forma a associar e criar aproximações entre elementos mais ou menos heterogêneos, ora criando zonas de aproximação, ora provocando afastamentos. (shrink)

Cualquier propuesta de alternativa a la democracia representativa, sea para mejorarla, sea para sustituirla por otro tipo de forma política, debería de tomar en cuenta dos tipos de restricciones para que la alternativa en cuestión tenga mayores probabilidades de éxito. Al primer grupo de restricciones los llamaremos factores limitantes de la conducta humana, mientras que al segundo grupo los llamaremos funciones impropias de esa forma política, es decir, las funciones que no debería tener. Tanto los factores limitantes de la conducta (...) humana como las funciones impropias de una forma política son restricciones sobre lo que realmente, es decir, no utópicamente, podríamos hacer para mejorar a la democracia y en general a la gobernabilidad de las sociedades. Esas restricciones, que a continuación señalaré, constituyen los argumentos que me llevan a plantear la siguiente tesis: la democracia representativa puede y debe ser mejorada al reducir su alcance económico, político y social, pero continúa siendo una mejor opción de gobierno que cualquier alternativa, incluyendo la demarquía. (shrink)

The main goal of Brain Death and Disorders of Consciousness is to provide a suitable scientific platform to discuss all topics related to human death and coma.

O presente artigo tem por objetivo caracterizar as duas fases do pensamento bachelardiano intituladas diurna e noturna e o modo como determinadas noções que permeiam as duas etapas da filosofia do autor configuram uma comunicação recíproca entre elas, fazendo com que haja uma troca assídua de valores entre ambas as vertentes. Deste modo, tentar-se-á demonstrar o quanto o fluxo de uma fase a outra de seu pensamento denota um sentido de completude ao invés de desconexão, negação ou mesmo oposição. Conceitos (...) como descontinuidade, imagem e tempo orientarão nosso esforço em evidenciar tal complementariedade e aproximação entre as duas fases de pensamento de Gaston Bachelard. (shrink)

Although meritorious, Naïve Realism faces theoretical issues stemming from the lack of clarity in the concepts forming its propositions and the relevant (but not usually acknowledged) diversity of its theses. In this paper, my goal is to provide a groundwork that mitigates these theoretical complications. One such distinction concerns its subject matter, in particular, whether it deals with the nature of perceptual episodes or their phenomenology. My first goal is to acknowledge such distinctions by delimiting the former option, which I (...) refer to as “Ontological Naïve Realism”. To accomplish this, I proposed a distinctively minimal version of this position. However, a thorough characterization of the acquaintance relation was necessary for its postulation, which revealed a diversity of the corresponding relations/predicates. This informed the postulation of the minimal thesis and thus the definition of Ontological Naïve Realism. Based on this definition, I also proposed a novel classification and taxonomy of the relevant forms of Ontological Naïve Realism, based on the width of the attribution of naïve-realistic features and whether or not they identify perceptions/illusions to acquaintance instantiations. (shrink)

Resenha referente ao artigo: ZAGZEBSKI, Linda Trinkaus. Virtues of the Mind: An Inquiry into the Nature of Virtue and the Ethical Foundations of Knowledge. Cambridge, Inglaterra: Cambridge University Press, 1996.

Em Empirismo e subjetividade (1953) Gilles Deleuze irá afirmar que o principal problema do pensamento de Hume é determinar de que modo o espírito devém sujeito. Tomamos essa distinção geral no pensamento humeano para, a partir daí, efetuarmos distinções específicas que colocam em lados distintos animais humanos em sua vida na linguagem e na cultura e certos animais humanos cujos modos de vidas não se conformam aos gabaritos de um padrão majoritário e hegemônico que se tornou, por norma, o traço (...) distintivo do homem-que-nós-somos. Essa questão se alimentará em seus desdobramentos da crítica à linguagem efetuada por Fernand Deligny, em especial a partir de suas experiências com as crianças autistas não verbais com as quais conviveu nas montanhas de Cévennes, que trará uma nova ideia sobre o que é o humano para além de qualquer forma simbólica ou subjetiva. (shrink)

Resumo: O aumento significativo de discursos de ódio e a violência contra minorias sociais revela a sala de aula como microcosmo de uma sociedade estruturada por políticas de violência colonial e patriarcal. Experiências de sala de aula evidenciam contradições que variam em torno de práticas de libertação e/ou dominação de corpos e mentes. O ensaio propõe uma discussão sobre as políticas de dominação e o processo pedagógico na perspectiva da intelectual, ativista social e crítica cultural bell hooks. Sua concepção de (...) educação deriva de sua própria experiência de opressão de classe, raça e gênero, culminando em seu projeto ético-político de educação. Partimos da perspectiva de que a experiência do corpo em sala de aula pode ser lócus privilegiado de reflexões críticas dos sistemas interligados de opressão. Palavras-chave: Políticas de dominação; Processo pedagógico; bell hooks. Politics of domination and the pedagogical process in bell hooks Abstract: The significant increase in hate speech and violence against social minorities reveals the classroom as a microcosm of a society structured by policies of colonial and patriarchal violence. Classroom experiences reveal contradictions around practices of liberation and/or domination of bodies and minds. This essay discusses the politics of domination and the pedagogical process from the perspective of the intellectual, social activist, and cultural critic bell hooks. Her conception of education derives from her experience of class, race, and gender oppression, culminating in her ethical-political education project. We start from the perspective that the experience of the body in the classroom can be a privileged locus for critical reflections on interconnected systems of oppression. Key-words: Politics of domination; Pedagogical process; bell hooks. Política de dominación y el proceso pedagógico en bell hooks Resumen: El aumento significativo del discurso de odio y de la violencia contra las minorías sociales revela el aula como un microcosmos de una sociedad estructurada por políticas de violencia colonial y patriarcal. Las experiencias en el aula revelan contradicciones que giran en torno a prácticas de liberación y/o dominación de cuerpos y mentes. El ensayo propone una discusión sobre las políticas de dominación y el proceso pedagógico desde la perspectiva de la intelectual, activista social y crítica cultural bell hooks. Su concepción de la educación deriva de su propia experiencia de opresión de clase, raza y género, culminando en su proyecto ético-político de la educación. Partimos de la perspectiva de que la experiencia del cuerpo en el aula puede ser un locus privilegiado de reflexiones críticas de sistemas de opresión interconectados. Palabras clave: Política de dominación; Proceso pedagógico; bell hooks. Data de registro: 18/05/2023 Data de aceite: 20/09/2023. (shrink)

One of the effects of the current COVID-19 pandemic is that low-income countries were pushed further into extreme poverty, exacerbating social inequalities and increasing susceptibility to drug use/abuse in people of all ages. The risks of drug abuse may not be fully understood by all members of society, partly because of the taboo nature of the subject, and partly because of the considerable gap between scientific production/understanding and communication of such knowledge to the public at large. Drug use is a (...) major challenge to social development and a leading cause of school dropout rates worldwide. Some public policies adopted in several countries in recent decades failed to prevent drug use, especially because they focused on imposing combative or coercive measures, investing little or nothing in education and prevention. Here we highlight the role of neuroscience education as a valid approach in drug use education and prevention. We propose building a bridge between schools and scientists by promoting information, student engagement and honest dialogue, and show evidence that public policy regulators should be persuaded to support such science-based education programs in their efforts to effect important positive changes in society. (shrink)

O objetivo deste trabalho é investigar a natureza ontológica e epistemológica do conceito de informação, focalizando inicialmente a Filosofia e Ética da Informação (EI), propostas por Floridi (1999; 2002; 2004; 2011; 2016), cujo fundamento teórico servirá de suporte para reflexões acerca da inteligência artificial generativa (IAGen), mais especificamente, o ChatGPT. O conceito de informação será abordado a partir de três vertentes na perspectiva filosófico-interdisciplinar: (1) realismo informacional, (2) ecologia informacional e (3) semântica informacional, segundo Gonzalez, Nascimento & Haselager (2004). A (...) partir dessa abordagem, direcionamos nosso estudo para propostas de Floridi (2004), indicando os seus possíveis problemas. Procuraremos entender a Filosofia da Informação, a partir da perspectiva da Ética da Informação (EI), analisando como a EI pode contribuir para reflexões acerca do uso de IA generativa. Problematizamos a EI a fim de construir uma ponte com a Ética Intercultural da Informação (EII) proposta por Capurro (2010). (shrink)

Our objective will be to argue in favor of the idea that in Nietzsche there is no genealogical method, stricto sensu, with universalist and systemic-substantivist epistemic claims (traditionally conceived by justificationist and foundationalist philosophies from Plato to Hegel). However, there is a characteristic genealogical program, which opposes the majority genealogies and philosophies insofar as a self-suppression of the method is imposed as the primary and heterodox register of its reflection. We start from the hypothesis that Nietzsche’s genealogy, understood programmatically, became (...) viable because it was markedly structured on the basis of three reflexive movements that free his genealogical thinking from an analytical-methodological conduct, like the canon, which are: (i) variation of style in his writing; (ii) critical historicism or radical and (iii) discontinuity of origin. However, it would be pointless to show how clearly the Nietzschean genealogical program was outlined if we couldn’t say where it came from, for whom and for what purpose, or even more so, what it is intended to denounce. Therefore, in our conclusion, we will show, with some reservation, how the Nietzschean genealogical program lends itself to evaluating the dimension of power. (shrink)