O texto procura recensear algumas das fontes de um discurso de espécie cética sobre o problema da atribuição de qualidades estéticas a objetos: o maior propósito deste conjunto deve entender-se como sendo um ataque à origem perceptiva dos fatos sensíveis. O autor recorre para tanto aos marcos do diálogo entre a fenomenologia e a filosofia analítica, sobretudo com G. Ryle, assim como às interrogações de L. Wittgenstein sobre o estatuto da investiga- ção estética: nestes âmbitos, identifica o problema da imagem (...) como fato perceptivo à necessidade de uma descrição gramatical dos juízos que envolvem estas experiências. O texto indica, finalmente, no âmbito dos escritos anti-cartesianos de Ch. S. Peirce às fontes de uma teoria do estético como filosofia da discursividade aplicada aos juízos perceptivos: sua teoria semiótica, em verdade, constituiria uma transformação radical do problema da inferência, na dire- ção de uma teoria das formas ampliativas, ou sintéticas, do entendimento (a justificação para a validade dos procedimentos indutivos e hipotéticos para a ciência e para a descrição dos juízos denotativos). (shrink)

En el presente artículo damos cuenta pormenorizada de los ejemplos per figuram obtenidos a través de un novedoso método de trabajo plasmado en decotgrel. De esta forma hemos podido sistematizar todos los ‘usos especiales’ documentados en el así llamado Priscianus minor. De esta manera hemos podido encontrar consideraciones que van más allá de lo meramente normativo y que tienen un gran interés tanto para el conocimiento de la lengua en cuestión como para el análisis de la evolución de los conceptos (...) gramaticales y de las teorías lingüísticas desde la Antigüedad hasta la Modernidad. (shrink)

Este livrinho é antes de tudo um desabafo. Poético existencial, sim. Mas também uma reflexão incontida, que não quer se calar. Busca, portanto, também a prosa de nosso tempo. Neste sentido, existe aí a história, a gnose religiosa, a filosofia do nosso tempo.Mais que nunca estamos cara a cara com uma nova Era, diante de um outro objetivamente possível relato na história da humanidade. Pela primeira vez necessária e plenamente universal. Isso é cada vez mais inegável e abrangente para qualquer (...) um. Somos nós e a natureza, a natureza e nós. Mares nunca de antes navegados, até por conta de tanto plástico. Cale-se o arauto da desigualdade pós-moderna, cesse tudo o que a musa moderna entoa: um canto ainda mais alto se alevanta.José Jorge Siqueira compartilha a hipótese, se filia à hipótese pela qual se quisermos sobreviver temos de filosofar verdadeiramente. Sua especulação, neste trabalho ora apresentado, se une à maré cheia, volumosa, de toda uma corrente de pensamento existente no planeta nesses termos. Sua fala é, portanto, a de um homem negro brasileiro, forjado historicamente na negação. Não apenas só de negro, pois esta (a negação) se impôs também à circunstância ex-colonial do país. Não estamos sós, há toda uma condição estigmatizada nesses termos mundo afora; em especial, para o caso, a nos entrelaçar ao continente africano e sua diáspora. Viva a consciência de si, enquanto princípios civilizatórios do conhecimento em todos os planos, da religiosidade à filosofia, da ontologia do ser em relação consigo mesmo e à natureza, da literatura às artes todas e à universalidade da ciência! Viva a interessantíssima reflexão que se ergue no Brasil nestes termos a olhos vistos (mas tem de ter olho de ver)! Nasceu uma flor imprevista, desafiadora, mas nasceu à luz do sol. (shrink)

El perfecto es un aspecto de perspectiva retrospectiva que codifica la vigencia en el momento de habla de una eventualidad anterior. El presente trabajo propone la existencia de una categoría semántica y gramatical de antiperfecto que, en contraste con el perfecto, codifica la no vigencia en el momento de habla de una eventualidad pasada. Debido a que, al igual que el perfecto, el antiperfecto es sensible a la vigencia de una eventualidad anterior en el momento de habla, proponemos que se (...) trata de un segundo tipo de aspecto de perspectiva retrospectiva. Tras revisar las nociones de perfecto en Comrie, Dik y Nishiyama y Koenig y la noción de pasado discontinuo en Plungian y Van der Auwera, se observa el modo en que la categoría propuesta se realiza, codificada gramaticalmente, en la lengua mapuche, mediante el morfema -fu, con especial énfasis en su caracterización semántico-pragmática, su relación con la aktionsart y el papel del contexto en su interpretación. The perfect aspect is a retrospective aspect that encodes the current relevance of a previous event. In this work, we propose a semantic and grammatical category labeled as antiperfect that, in contrast to the perfect aspect, encodes the non-validity of a previous eventuality in speech time. Given that, as the perfect aspect, the antiperfect is subject to the current relevance of a previous situation, we propose that this is a second type of retrospective aspect. After reviewing the descriptions of perfect by Comrie, Dik and Nishiyama & Koenig, and the description of discontinuous past by Plungian & van der Auwera, we analyze how the antiperfect is grammatically encoded in Mapudungun by means of the morpheme -fu. We focus the analysis of this category on its semantic-pragmatic description, its relation to aktionsart, and the role of context in its interpretation. (shrink)

Bu çalışma sosyal kontrol olgusuna farklı bir açıdan bakmak için tasarlanmıştır. Burada daha önce yapılmış olan bir kısım sosyal kontrol çalışmalarının argümanları göz önünde bulundurularak, sosyal kontrolün dilsel yönüne dikkat çekilmiştir. Çalışmada üç başlık açılmıştır. Birinci başlık dilsel yapıların özne üzerinde bir tahakkümünün olduğu iddiası ile açılmış ve bu başlıkta gramer mantığı olan fenomenlerin hepsinin özneyi biçimlendirebileceği ve dönüştürebileceği ifade edilmiştir. Dilsel yapıların sadece söz öbekleri ile alakalı olmadığı, toplumsal kurumların doğasının da dilsel olduğu ifade edilmiştir. Böylece hem söz öbeklerinin (...) hem de toplumsal kurumların kendine ait kurallarının olduğu ve bu kuralları özneye dayatabildiği söylenmiştir. İkinci başlıkta sosyal kontrolün klasik enstrümanları ele alınmıştır. Burada özel olarak klasik sosyologların sosyal kontrole nasıl baktığı, genel olarak ise ana eğilimlerin nasıl olduğu ele alınmıştır. Yüzeysel bir literatür taramasıyla sosyal kontrolün birey- yapı eksenli incelendiği görülmüştür. Ancak klasik sosyologların yapı nitelemesi gramatik yapıların tümü için değil, daha çok toplumsal kurum ve makro yapıları işaret etmek için kullanılmıştır. Yani onlar, yapı kavramını din, aile, siyaset gibi kurumları ya da toplumsal yapının bizatihi kendisini işaret etmek için kullanmışlardır. Oysaki özellikle sosyal felsefe içerisinde dilbilim ve göstergebilim çalışmalarının yapı tanımlamaları, sosyal kontrole başka bir açıdan bakmak için imkân tanımaktadır. Bu minvalde üçüncü başlıkta, sosyal kontrol çalışmalarının dilbilim ve göstergebilim üzerinden nasıl yürütülebileceğinin örnekleri tartışılmıştır. Böylece gramatik bir kısım mikro yapılar ele alınmış ve sosyal kontrol için yeni bir bakış açısına ihtiyaç olduğu ifade edilmiştir. Son başlıkta argümanların desteklenmesi için genel olarak semboller, söylemler ve duygular; özel olarak da marş, slogan, mahalle baskısı, dedikodu ve beddua incelenmiştir. (shrink)

Resumen: En la primera parte del presente artículo esbozaré algunas diferencias entre la creencia ordinaria y la creencia religiosa que pondrán en evidencia el enorme abismo gramatical que las separa. En la segunda parte discutiré la naturaleza de la comprensión religiosa, apelando al "ver-como" com..

El objetivo de este trabajo es, por una parte, ofrecer una nueva interpretación de la teoría estoica de los universales a la luz del debate entre nominalismo, conceptualismo y realismo, y, por otra, desentrañar un paralelismo entre el análisis propuesto por los estoicos de enunciados cuyo sujeto gramatical son términos genéricos, y el análisis propuesto por Russell de enunciados como "El actual rey de Francia es calvo". Al final del trabajo se estudian las bases metafísicas de la teoría estoica de (...) los universales y se señala una posible tensión en su interior. The aim of this paper is to offer a new interpretation of the Stoic theory of universals in the light of the debate between nominalism, conceptualism and realism, and to bring out a parallel between the analysis proposed by the Stoic Chrysippus of statements whose grammatical subject is a generic term, and the analysis developed by Russell of statements such as "The current King of France is bald". At the end of the paper, the metaphysical basis of the Stoic theory of universals is examined and a possible contradiction in it is brought out. (shrink)

Este artigo oferece uma nova reconstrução para os argumentos do famoso segundo capítulo de Word and Object de Quine e sua idéia da Tradução Radical . De acordo com essa abordagem, o maior alvo de Quine é a noção de composicionalidade como sendo o elemento fundamental para qualquer teoria do significado. Em poucas palavras, não poderia haver nenhuma “teoria do significado”, para Quine, simplesmente porque a noção de composicionalidade deveria ser rejeitada como a concepção central da semântica. Além disso, tomamos (...) o cuidado de diferenciar argumentos empíricos de argumentos a priori de natureza modal. Esses últimos constituem-se no que propomos chamar de Teorema do Automorfismo de Quine , a idéia de que há maneiras alternativas de se reconstruir a estrutura gramatical de qualquer língua incluindo predicação e que poderiam manter invariantes todas as nossas predisposições para comportamento verbal sob quaisquer estados de coisas, atuais ou meramente possíveis. Em nosso entender, é esse teorema que determina fundamentalmente a rejeição da composicionalidade por Quine e, assim, de todas as teorias do significado. (shrink)

En este artículo examinaremos un caso de aplicación de la hipótesis de la relatividad lingüística : la influencia del género gramatical de las lenguas sobre la cognición o el pensamiento de los hablantes. Dado que las lenguas difieren tanto en sus repertorios léxicos como sobre todo en sus gramáticas de género para referir a las personas, a otras entidades animadas e incluso a entidades inanimadas, nuestro propósito será, en primer lugar, revisar la evidencia experimental reciente que avalaría la HRL en (...) este dominio, al comprobar una variedad de impactos cognitivos y psicológicos, variables según las lenguas de los hablantes. En particular, identificaremos cuáles son los “efectos relativistas” en el caso de los rasgos morfosintácticos de las lenguas con carga de género, y en relación con la universalización del género masculino. Sobre la base de la evaluación realizada e incorporando los aportes de los estudios de “género y lenguaje” de los enfoques feministas, concluiremos señalando de qué diversas maneras es viable e importante promover usos inclusivos del lenguaje e incluso cambios más profundos hacia un lenguaje inclusivo, con especial referencia al español. (shrink)

Neste artigo, procuro, na primeira parte, compreender o papel que as proposições per se2 têm no projeto aristotélico de ciência; na segunda parte, examino a estrutura gramatical de APost. I 4 73a37-8, com base em duas condições, (i) B é atribuído a A e (ii) A figura na definição de B; na terceira e última parte, aplico os resultados obtidos no exame de algumas traduções propostas para esta frase à luz de certos desiderata para toda tradução.

En este artículo retomo la discusión con Pérez Otero sobre la interpretación de Wittgenstein. Defiendo la tesis de que el análisis gramatical de Wittgenstein implica que las atribuciones de comprensión y seguimiento de reglas poseen un carácter retrospectivo, en línea con el análisis de la gramática de “capacidad”, que atribuye “estados” a los objetos a partir de sus efectos. Indico que esta tesis no desemboca en una concepción antirrealista incoherente, ya que es parte integral del factualismo deflacionario que caracteriza a (...) la “solución escéptica” propuesta por Kripke en su interpretación de Wittgenstein. En contraste, destaco la inconsistencia de las posiciones que intentan limitar su momento antirrealista a la crítica a las condiciones de verdad mentalistas subjetivistas. Analizo las dificultades de esta concepción para elucidar el concepto de criterio y muestro cómo una elucidación escéptica de este concepto evita estas dificultades. (shrink)

En Investigaciones filosóficas y otros escritos postractarianos Wittgenstein rechazó la concepción de lo mental que incorpora la Tesis de Brentano. Ese rechazo, dirigido específicamente contra la idea de que los pensamientos representan la realidad conteniendo representaciones que concuerdan con ella, denuncia una confusión gramatical: los objetos a los que se dirigirían los pensamientos son sombras proyectadas por la gramática del lenguaje. Autores como Hacker y Glock consideran que esa confusión se produce al asimilar las oraciones mediante las cuales se adscriben (...) estados mentales a oraciones transitivas sin verbos psicológicos. El presente trabajo argumenta a favor de una imagen mucho más compleja de los medios utilizados por Wittgenstein para rechazar la Tesis de Brentano. Se defiende también que en la visión corregida de la intencionalidad de lo mental desempeñan un papel decisivo los requisitos de inocencia semántica, expresivismo, sistematicidad del significado y del lenguaje como vehículo del pensamiento, ignorados hasta el momento. (shrink)

Resumen: Este ensayo busca alimentar epistemológicamente la figura del guionista como un traductor singular. Se trata de un creador que no traduce, sino que deja traducir desde un particular ejercicio de imaginación simbólica donde lo cósmico, lo onírico y lo poético se expresan en un tipo de lenguaje. Usando una técnica inversa, se opone a la tesis de lo intraducible. El control de los vacíos interpretativos sería, más bien, el requisito que permite adaptar el contenido de mensajes de un sistema (...) gramatical a otro, cada uno con sus propios códigos y reglas, pero usando la figura de una obra semiabierta. Abordamos el rol de guionista-traductor desde un doble anclaje conceptual. Por un lado, la idea de que la traducción es una forma, tesis que desarrolla Walter Benjamin en su ensayo “La tarea del traductor”. Por otro, el paradigma descrito por Paul Ricoeur en “Sobre la traducción”, en el cual desarrolla la alternativa práctica de fidelidad versus traición. En ambos autores se supone la existencia de un original. El traductor mantiene una relación próxima con ese original. En la teoría del guion, puesto que la traducción existe, es necesario que sea posible.: This essay seeks to epistemologically feed the figure of the scriptwriter as a singular translator. It is a creator who does not translate but let translate from an exercise of symbolic imagination where the cosmic, the oneiric and the poetic are expressed in a type of language. Using a reverse technique, he opposes the thesis of the untranslatable. The control of interpretive gaps would be, rather, the requirement that allows the content of messages from one grammar system to be adapted to another, each with its own codes and rules, but using the figure of a semi-open work. We approach the role of scriptwriter-translator from a double conceptual anchorage. On the one hand, the idea that translation is a form, thesis developed by Walter Benjamin in his essay "The task of the translator". On the other hand, the paradigm described by Paul Ricoeur in "On translation", in which he develops the practical alternative of fidelity versus treason. In both authors the existence of an original is supposed. The translator maintains a close relationship with that original. In the theory of the script, since the translation exists, it is necessary that it be possible. (shrink)

El artículo intenta demostrar cómo, a través de la aplicación de la exégesis gramatical en sentido estrictamente cristológico, san Agustín llegó a la fórmula "una persona" en Cristo. Y lo hace en tres etapas: la exégisis gramatical en la educación y práctica agustinianas; exégesis gramatical y cristología en san Agustín; conceptos cristológicos anteriores a él y contemporáneos con él.

O objetivo deste artigo é mostrar que o conceito de imaginação, tal como é concebido pelo mentalismo filosófico ou psicológico, é uma ilusão gramatical que pode ser desfeita pelo regresso ao "solo áspero" da linguagem ordinária.This paper proposes to demonstrate that the concept of imagination, as it is conceived by philosophical or psychological mentalist doctrines, is a grammatical illusion, which can be solved by means of a movement back to the "rough ground" of ordinary language.

resumo Este trabalho visa mostrar que as Vermischte Bemerkungen não ocupam lugar marginal na obra de Wittgenstein. Pelo contrário, constituiriam, com as reflexões sobre cultura, arte e religião, uma chave essencial para a compreensão do núcleo lógico ou gramatical dessa filosofia. Para além das notórias transformações ou diferentes fases da ou na concepção da linguagem, poderiam também dar a ver algo como uma profunda continuidade do pensamento ou da obra de Wittgenstein. O caráter essencialmente indireto da linguagem e do trabalho (...) da filosofia, entre a prosa e a poesia, estaria no coração do pensamento de Wittgenstein ao longo de toda sua obra e seria indispensável mesmo para a compreensão das transformações por que foi obrigado a passar ao longo das décadas. palavras-chave linguagem – arte – religião - expressão. (shrink)

O presente trabalho tem por objetivo debater a ideia de que o enunciado pode vir a ser uma provável categoria de análise, na tentativa de pensar o(s) discurso(s), do mesmo modo que sua geração, na moldura teórica proposta por Michel Foucault (1926-1984). O filósofo francês desenvolveu o enunciado como uma categoria de análise, em obras como As Palavras e As Coisas (1966) e a A Arqueologia do Saber (1969), em um enquadramento capaz de permitir uma determinada autonomia à formulação de (...) um conceito. Desta forma, o enunciado, na tentativa de engendrar essa mesma autonomia a uma teoria a ser erigida, permitiria a gravitação desta nos referidos discursos produzidos pelo indivíduo. O enunciado, foucaultianamente, não se refere em stricto sensu a um arcabouço gramatical, ou estritamente linguístico, mas permite a confluência na formação de noções teóricas, ou mesmo na moldura do(s) discurso(s), possibilitando a consonância de ideias que fundamentam os discursos vigentes nas ciências humanas e que delineiam o status quo. Sendo a proposição de enunciado em Foucault uma categoria não necessariamente científica, isto é, sem a envergadura de uma composição de verdade, assim como de um “dizer verdadeiro”. O enunciado, na proposta do autor, contrapõe-se ao discurso que versa sobre a nomenclatura da verdade e os mecanismos que instituem a constante produção desta e que outorgam as concepções epistemológicas (que constituem as epistemologias vigorantes) nos espaços: social, político, histórico e também cultural. (shrink)

Os demonstrativos foram considerados tradicionalmente como expressões referenciais. É o que encontramos na história da filosofia desde o início da tradição gramatical ocidental que sempre tratou os demonstrativos como pronomes. A maior provocação no livro de King consiste precisamente em romper com essa tradição ao apresentar os demonstrativos complexos (“esta mesa”, “aquele homem” etc.) como termos quantificados (e, portanto, termos não-referenciais). King apóia seu tratamento sobre exemplos escolhidos que parecem favorecer sua tese, como “aquele arquiteto que construiu essas pirâmides era (...) um gênio”, quando o locutor da frase não tem nenhum alvo referencial em mente e não pode apontar para ninguém no contexto da enunciação. Mostrarei: 1) que o tratamento de King representa uma tremenda ruptura com a tradição e desconsidera as intuições de gerações e gerações de lingüistas e filósofos da linguagem; 2) que King apóia sua tese em evidências de natureza puramente sintática sem discutir metodologicamente o peso que devemos atribuir a essas evidências sintáticas nas discussões de semântica; 3) que King não leva em conta todos os dados disponíveis, forçando os dados por ele recolhidos a entrar numa mesma teoria unificada, mas, para isso, paga um preço alto: uma redundância inaceitável na semântica das expressões demonstrativas simples. (shrink)

RESUMO: Gostaria aqui de contribuir tanto à compreensão das concepções de Hegel acerca da linguagem quanto para uma apreciação da interlocução entre essas concepções e alguns desenvolvimentos na filosofia pós-hegeliana. O tema mais geral consiste em evidenciar os esforços de Hegel para estabelecer uma relação intrínseca entre experiência e linguagem. Primeiramente, tomando como ponto de partida questões diretivas da epistemologia moderna, gostaria de compreender traços da concepção hegeliana de linguagem no contexto de uma tematização intersubjetivista da validade objetiva. Em segundo (...) lugar, gostaria de refletir sobre a relação entre metafísica inferencial e cognição. Finalmente, depois de tentar respaldar a tese de que Hegel antecipa a questão de uma tensão entre o gramatical e a historicidade do léxico, mostro como a conexão entre a guinada ontológica na hermenêutica e a doutrina hegeliana da sentença especulativa conduz à experiência do inacabamento linguístico do sentido poético. ABSTRACT: This paper attempts to examine Hegel's comprehension of language and evaluate its relation to some themes in contemporary philosophy. The main purpose consists in pointing out Hegel's attempt to account for the linguistic structure of experience. To begin with, I consider Hegel's comprehension of language in an epistemological context as an effort to ground intersubjective justification of objective validity. Then I discuss the relation between cognition and inferential metaphysics. Finally, after arguing that Hegel anticipates the tension between grammar and lexical historicity, I attempt to show how the connection between the ontological turn in hermeneutics and Hegel's idea of the "speculative sentence" leads to the experience of the unfinishedness of poetic meaning. (shrink)

Ramón Llull se propuso instruir y educar en las disciplinas más relevantes de su tiempo -artes liberales, teología, física, medicina, astronomía- a iletrados y no cristianos, y diseñó con ese fin un instrumento de aprendizaje al que llamó "Arte". El Arte, con sus principios, figuras combinatorias y símbolos fundó un camino especulativo interdisciplinario en el que diversas ciencias hallaron una convergencia epistémica, ética y religiosa. El propósito luliano se multiplicó en cerca de 270 obras: literarias, científicas, apologéticas y en las (...) distintas versiones del Arte. Uno de los aspectos más interesantes del pensamiento de Llull es el lenguaje de los correlativos: un conjunto de términos, acuñados al modo de la gramática especulativa del siglo XII, cuyo objetivo es la expresión de los principios del Arte. En el "Liber correlativorum innatorum", que aquí se presenta, Llull describe la formación de estos "nuevos nombres", su significado metafísico y su estructura lingüística, y enseña el modo de usarlos. Se trata de un modelo de lenguaje universal cuya estructura gramatical está vinculada con el contenido metafísico de los principios del Arte y su significación metafórica en la naturaleza y el orden intelectual. (shrink)

En el presente artículo el autor discute las precisiones efectuadas por Proclo a la concepción platónica de la areté, ocupándose sucesivamente de la naturaleza de la virtud, su enseñanza y su axiología. Tanto para Platón como para Proclo, la "virtud"es una cualidad innata que ha de ser puesta de relieve a través de nuestros actos, en vista de lo cual su enseñanza constituiría un proceso de autorrevelación asistida. Ahora bien, en función de la tesis del paralelismo lógico-práctico (afín al paralelismo (...) lógico-gramatical aristotélico), Proclo concluye que existe una armonía interna del alma determinada por la armonía interna de cada una de sus tres partes. De este modo la justicia pasa a ser vista como la virtud del alma total, y la virtud se alza entonces como el criterio del bien, de la belleza y de cualquier valor en general. (shrink)

En este artículo, proponemos que es posible analizar la referencia a hechos y eventos a partir de un análisis lingüístico. Para esto, proveemos, en primer lugar, una caracterización ontológica de hechos y eventos basada en una ontología platonista, que contiene entidades concretas y abstractas y se encuentra jerarquizada en niveles, y en segundo lugar, un análisis de la referencia a hechos y eventos que parte de un análisis gramatical de las descripciones definidas que pueden ser relacionadas a dichas entidades. Finalmente, (...) determinamos si es posible referir a los hechos y a los eventos o no. (shrink)

El presente artículo expone una redescripción de la primera persona gramatical en términos de su funcionamiento lógico-pragmático: qué -acción- cuenta como práctica lingüística de enunciación de “yo” como operación anafórica. Para conseguir este propósito, se utiliza la noción de anáfora como vínculo inferencial con estructuras suboracionales substituibles, y estas a su vez con estructuras proposicionales articuladas inferencialmente. Además, se cuenta con la noción de juegos de lenguaje y formas de vida -Lebensformen- en tanto adiestramiento para la práctica de dicho jugador. (...) En este sentido, se sigue plenamente la estructura que Robert Brandom desarrolla en Hacerlo explícito. En definitiva, el enunciante de “yo” debe articular los contenidos conceptuales que se adscribe de manera anafórica para que se establezca un entramado coherente de compromisos deónticos. (shrink)

Resumo : o objetivo do trabalho é analisar a crítica de Nietzsche à razáo ocidental bem como aos elementos epistemológicos que fornecem suporte à racionalidade. Através do mapeamento de alguns textos do último período de produçáo filosófica de Nietzsche, esse estudo parte da associaçáo entre razáo e décadence através de uma trajetória que começa com Sócrates e que se desdobra ao longo da modernidade, a fim de constatar a maneira pela qual um determinado processo decadencial resulta na "perversáo da razáo", (...) isto é, numa dinâmica decadente da razáo que congrega duas grandes corrupções: a "fetichizaçáo" das categorias da razáo e o engano que os filósofos do conhecimento incorrem quando se emaranham nas "teias da gramática". As análises procuram indicar tanto um Nietzsche fisio-psicólogo quanto um Nietzsche linguista e filólogo. Palavras-chave : Fisio-psicologia; Ilusáo gramatical; Racionalidade. (shrink)

El presente artículo es una propuesta de una nueva lectura del capítulo quinto del libro tercero del De anima de Aristóteles. Por lectura se entiende no una interpretación, sino una cuidadosa atención al momento filológico: qué dice literalmente el texto, antes de las interpretaciones filosóficas. Para esto, se atiende minuciosamente a la semántica de los términos, al modo de adjetivación de la lengua griega, y al contexto general, gramatical y semántico de este capítulo quinto. El resultado de este análisis filológico (...) es una es una nueva comprensión del texto, que permite una nueva traducción, que se ofrece al final. (shrink)

Resumen: La civilización es un símbolo de la cultura, y sólo la educación musical con espíritu de civilización tiene el núcleo de la cultura. Para responder a las necesidades de la época y promover la reforma del sistema educativo, este estudio analiza la civilización oriental de “ritos y música” y la civilización occidental de “ética”. Se compararon las similitudes y diferencias entre ambas. Se constató que ambas afirman el valor moral-emocional-estético de la música, pero consideran diferente la naturaleza interna y (...) externa de su función. Se analizan los fundamentos filosóficos del sistema de educación musical en la sociedad moderna y se refleja el estado actual de la educación musical. Con el objetivo de abordar los problemas de la falta de subjetividad, la falta de comprensión y la falta de identidad musical en la educación musical, el estudio propone una vía innovadora para la educación musical moderna por la vía del retorno de las civilizaciones de los “ritos y la música” orientales y la “ética” occidental, es decir, reajustando las normas del comportamiento gramatical musical, penetrando en las connotaciones humanísticas y definiendo la posición de la subjetividad. (shrink)

El feedback correctivo escrito ha demostrado ser efectivo para el tratamiento de ciertas estructuras gramaticales ; sin embargo, persisten factores que dificultan realizar conclusiones categóricas al respecto. Algunos de estos corresponden al tipo de las formas que se benefician de un tratamiento como este, a los distintos contextos de aprendizaje investigados, a los diversos niveles de competencia lingüística de los participantes, entre otros. La presente investigación estudia dos estrategias de FCE indirecto; a saber, indirecto con indicación y localización e indirecto (...) con indicación, localización y explicación metalingüística, en el tratamiento de la forma comparativa de adjetivos en inglés a nivel escolar. Los objetivos son examinar la efectividad del FCE y robustecer la evidencia empírica en contextos de aprendizaje que han sido insuficientemente indagados. Este primer acercamiento constituye una aproximación inédita que contribuye al fortalecimiento y al aumento de la evidencia empírica existente en el ámbito del FCE. La muestra del estudio correspondió a 24 estudiantes de 8° año de enseñanza primaria con un nivel básico de competencia lingüística en el idioma inglés como lengua extranjera. Los resultados muestran que ambos tipos de feeback promueven el uso preciso de la forma estudiada pero el FCE indirecto con indicación y localización del error es el que consigue mayores logros que se mantienen en el tiempo. Estos antecedentes sugieren una acción facilitadora del FCE en el tratamiento de la forma gramatical apuntada. (shrink)

O objetivo deste artigo é apresentar um modo como a filosofia de Wittgenstein pode ser considerada engajada. Para isso enfatizaremos a adoção de um princípio ético antidogmático na sua concepção de filosofia como investigação gramatical nas Investigações Filosóficas. Isso permite que Wittgenstein conceba o dogmatismo como problema filosófico. Entretanto, julgamos que essa concepção de filosofia possui implicações éticas significativas, porque o problema do dogmatismo é recorrente também em outros contextos discursivos, e.g., a política, moral, etc. Nesse sentido, reforçaremos o significado (...) do engajamento da atividade filosófica, aplicando suas ferramentas de análise à defesa da posição ideológica conservadora proferida por Roger Scruton. O resultado disso será mostrar que ela incorre nos mesmos problemas discursivos que o dogmatismo da filosofia metafísica criticado por Wittgenstein, qual seja, a idealização das propriedades de um modelo de representação. (shrink)

resumo Focado num trecho de “Position de L’inconscient”, este artigo faz a descrição gramatical das figuras de sujeito e de linguagem ali empregadas. A intenção é exclusivamente terapêutica – não se trata de propor novas teses, mas provocar o olhar para aspectos negligenciados da prática psicanalítica. palavras-chave Lacan - Wittgenstein - Linguagem - Subjetividade.

Según la Propositional Attitude View (PAV), un hablante es competente en su idioma en virtud de poseer actitudes proposicionales cuyo contenido es su gramática interna. En este artículo desarrollo una objeción a PAV, llamada �el reto de la integración�, originalmente propuesto por Stich (1978) y Evans (1981), y que está constituido por dos premisas: (1) las actitudes proposicionales se caracterizan por su integración inferencial, y (2) los estados que contienen información gramatical no están inferencialmente integrados. En este artículo considero y (...) rechazo las respuestas a este argumento formuladas por Dwyer y Pietroski (1996), Higginbotham (1987) y Knowles (2000). (shrink)

Resumo O autor começará por examinar a noção de participação, tal como é aplicada por Platão, primeiro à distinção gramatical entre identidade e predicação e depois às questões metafísicas acerca de sujeitos reais, sendo eles indivíduos contáveis, de um “material” subjacente, ou Formas que aparecem mais ou menos reconhecíveis na nossa experiência. Mesmo os materialistas modernos admitem uma distinção entre a realidade tal como ela “é” e tal como “aparece”. Surge então a questão, mais ainda para os modernos do que (...) para Platão, sobre a possibilidade de conhecer algo do mundo “tal como ele é” além de como “aparece”. O autor conclui, sugerindo a hipótese de um conhecimento “participativo”, de um tipo agora associado ao pensamento “right brain” em vez de “left brain”. Termina reiterando que podemos conhecer a realidade como ela é “a partir do interior”, uma vez que nela estamos inseridos. Palavras-chave: formas, matéria, participação, Plotino, predicaçãoA brief examination of the notion of participation, as it is applied by Plato first to the grammatical distinction between identity and predication, and then to metaphysical questions about the real subjects, whether these are countable individuals, an underlying “stuff”, or the Forms that appear more or less recognizably in our experience. Even modern materialists admit a distinction between the world as it appears, very variously, to us, and the world “as it is”. The question then arises, for moderns even more than for Plato, how we could hope to know anything of the world “as it is”, apart from its appearance to us and others. I conclude by gesturing toward the possibility of “participatory” knowledge, of a kind now associated with “right brain” rather than “left brain” thinking. We can know what reality is “from the inside”, since we ourselves are inside it. Keywords : Participation, predication, Forms, Matter, Plotinus. (shrink)

El propósito de esta investigación se centra en la propuesta de una práctica artística sobre “poesía visual” en la asignatura de Ilustración del Grado en Bellas Artes. El objetivo principal de esta actividad será la de mostrar los paralelismos existentes entre la ilustración y la poesía verbal. Con él se pretende el alumno conozca y domine los ele-mentos del lenguaje visual, además de favorecer la comprensión crítica al desarrollar el propio trabajo artístico. En el proceso de elaboración el estudiante aplicará (...) las técnicas y conocimientos adquiridos en las clases teóricas, además de documentarse de diversos trabajos previamente realizados por profesionales. Los ejercicios finales serán clasificados y analizados en función de los contenidos teóricos propuestos, el lenguaje y la retórica visual. A partir de esta primera clasificación se investigará sobre el impacto expresivo de la poesía visual y la nuevas dimensiones “paragramaticales” que suscita la imagen de un poema verbal. Las conclusiones extraídas mostrarán las nuevas asociaciones mentales que surgen más allá de la desviación de la norma gramatical, es decir, la imagen modifica la percepción de lo escrito y activa una nueva interpretación del texto. (shrink)

Partiendo de dos complejos nocionales pertenecientes a la filosofía de Ludwig Wittgenstein -el de espacio lógico y el de ver aspectos-, se muestra que en ambos acercamientos se insinúa la disponibilidad de certezas cimentadoras del diálogo humano con el entorno, que la visión de aspectos se subordina a los espacios lógicos involucrados, y que el resultante mecanismo de normas epistémicas vale para toda diversificación -gramatical o cultural- de cosmovisiones. De este modo se re- vela un conjunto de factores epistémico-conceptuales los (...) cuales determinan las relaciones tanto intra como interculturales y posibilitan la coexistencia armónica de diferentes visiones del mundo. (shrink)

Este trabalho é uma proposta de ensino de sintaxe para os cursos de Licenciatura em Letras. Os objetivos que me levaram a escrever este texto foram os seguintes: reabrir a discussão acerca da necessidade de revisar o que sugere a Nomenclatura Gramatical Brasileira no âmbito da análise sintática; reinvindicar o reconhecimento da noção de sintagma como unidade sintática construída hierarquicamente e localizada entre o vocábulo e a sentença; e reconhecer dois níveis de estruturação sintática – oracional e suboracional –, em (...) vez da tríplice partição da NGB – termos essenciais, termos integrantes e termos acessórios. As ideias aqui defendidas estão fundamentadas nos pressupostos teóricos da Gramática Gerativa, mais especificamente no modelo de Princípios e Parâmentros, bem como em propostas alicerçadas na Linguística de Texto. (shrink)

o objetivo basilar do presente artigo é mostrar como a abordagem das proposições fulcrais como regras define a estratégia de Wittgenstein contra o ceticismo e, por conseguinte, é a característica principal que o diferencia de Moore na abordagem do problema. Para Moore, o cético deve ser levado a sério, havendo a necessidade da filosofia em respondê-lo, adotando assim uma estratégia positiva de resposta (no sentido não clássico de prova). Wittgenstein, por sua vez, mostra que o cético se autorrefuta, não havendo (...) a necessidade da filosofia em respondê-lo, adotando uma estratégia negativa de resposta, assim dissolvendo o problema. A partir da análise do conceito de regra em Da Certeza, mostraremos como Wittgenstein estrutura sua dissolução do problema cético em um possível novo tipo de regra que é melhor alinhada a uma leitura holista do Da Certeza. Contudo, para defender a interpretação holista das proposições fulcrais torna-se importante mostrar a conexão entre o holismo de Quine e as observações contidas em OC, pois o holismo é tradicionalmente relacionado às considerações do filósofo norte-americano. Assim sendo, o objetivo secundário do presente artigo é investigar e avaliar o holismo de Quine e sua compatibilidade com OC. Na parte final do artigo será́ definida a especificidade do holismo de Wittgenstein, caracterizado como holismo gramatical. (shrink)

Neste artigo mostraremos a releváncia da noção de semelhanças de família naestratégio de Wittgenstein para eliminar a tendência ao essencialismo, moetrando-a como uma tlusão gramatical. Ele convida o leitor das Investigações Filosóficas para que procure ver & não pensar, pois o pensamento filosófico tende a hipostasiar-se em entidades metafísicas, que surgem da nossa “ânsia de generalidade”. Anoção semelhanças de família serve como terapia à ocultação da pessds da linguagem em conceitos universais e abstratos.

Com a noção de Metamorfose doMundo pretendemos elaborar uma ontologia dopresente desde o conceito wittgensteiniano de"revelação do aspecto" Ontologia, porém, não éuma ciência, mas a prudência gramatical que lidacom as incertezas da condição humana expressasna linguagem. Ao contrário da tradição filosóficaque parte da contemplação que se distancia domundo, partimos do assombro instaurado nocerne da linguagem mesma recorrendo à noçãode algo como algo, mas destacando na transitoriedadedeste "como" a abertura de sentido, ouseja, a possibilidade de tematizar-se o mundo.

Este trabajo examina parte del pensamiento de Kant de cara a precisar en qué sentido puede pensarse la universalidad como una exigencia para la filosofía moral y cómo las investigaciones de ese autor pueden contribuir a esclarecer esta cuestión. El análisis de los argumentos muestra algunas inconsistencias lógicas en el desarrollo del problema de la universalización moral que los especialistas han tratado de explicar, a partir de las cuales sugerimos que una alternativa de análisis gramatical al estilo de Wittgenstein puede (...) ayudar a clarificar. El trabajo es, pues, crítico y pro positivo y conlleva una interpretación programática de tesis kantianas. (shrink)

En el siguiente trabajo defenderé una postura contextualista respecto de los predicados evaluativos blandos, i.e. la idea de situar la perspectiva relevante dentro del contenido del enunciado. Sin embargo, mi propuesta se diferencia de otras posiciones contextualistas. Mostraré que una teoría que postule un enriquecimiento pragmático de los enunciados que involucran predicados evaluativos blandos es preferible a la opción indexicalista, que postula una variable oculta en la estructura gramatical profunda de la oración. Sostendré, en cambio, que enunciados como "Las manzanas (...) son deliciosas" varían su contenido de acuerdo al estándar de gusto relevante en el contexto de emisión debido a un proceso de modulación que ajusta el contenido semántico expresado por el predicado. Por último, argumentaré que no existe tal cosa como un desacuerdo sin falta más que en apariencia, contestando de esa manera la principal objeción relativista contra las posturas contextualistas. (shrink)

Procura-se retraçar o percurso da filosofia de Jocelyn Benoist, partindo de seu primeiro projeto de um realismo fenomenológico em direção à elaboração de um realismo não-fenomenológico. Mostra-se o papel do tema dos limites da intencionalidade e por que este é abandonado. Mostra-se também de que modo a diferença gramatical entre o normativo e o real permite diagnosticar na fenomenologia uma confusão de categorias atingindo a noção de aparecer. Por fim, evidencia-se como essa diferença incide sobre o problema da percepção e (...) leva o autor a defender certa autonomia ontológica do sensível. (shrink)

Desde un marco lingüístico funcional y cognitivo, se estudia el efecto de los preverbios añadidos en un Verbo de Manera de Moverse: volare. El corpus se establece desde toda la obra poética de Ovidio a partir del estudio de la diferencia semántica y gramatical de volare en forma simple y compuesta y la alteración de la telicidad y transitivación de las cláusulas.El latín es una lengua de marco por satélite y por lo tanto la añadidura de preverbios corroborará o no (...) las hipótesis establecidas acerca de sus efectos. (shrink)

resumo Este artigo parte da constatação de que a análise jamesiana da consciência do tempo constituiu uma fonte comum fundamental das meditações husserlianas e wittgensteinianas relativas ao tempo, o specious present engendrando tanto o ursprüngliche Zeitfeld de Husserl quanto o fliehende Gegenwart do Wittgenstein de 1929. Em seguida, examino a possibilidade de apreender a articulação entre as concepções do tempo de Husserl e de Wittgenstein no nível de suas respectivas apropriações da análise de James. Respondendo de modo afirmativo, sustento de (...) início que essas apropriações se cruzam na crítica do presentismo jamesiano e da idéia segundo a qual a lembrança é uma imagem-cópia presente. Sustento, em seguida, que o anti-psicologismo dá lugar, no entanto, a desenvolvimentos muito diferentes em Husserl e em Wittgenstein. Aquele, com efeito, visa purificar o "núcleo fenomenológico" contido na análise jamesiana de seus resíduos psicológicos para revelar o que ele nos ensina acerca dos modos de aparecer temporais essenciais. De modo inteiramente diferente, Wittgenstein irá pôr em questão a própria imagem do fluxo do presente de consciência, ao descrever a genealogia dessa imagem a partir de erros acerca da linguagem ordinária. O resultado desse artigo é duplo: de um lado, se a análise jamesiana é realmente uma fonte comum às reflexões husserliana e wittgensteiniana acerca do tempo, no final das contas ela dá lugar a apropriações quase opostas; de outro, o debate James-Husserl-Wittgenstein permite confrontar as abordagens psicológica, fenomenológica e gramatical do tempo, e, desse modo, em particular, especificar esta última. palavras-chave James – Husserl – Wittgenstein – tempo - fenomenologia. (shrink)

O objetivo de Wittgenstein, quando desenvolveu o conceito de ‘jogos de linguagem’ (na obra Investigações Filosóficas), era a solução, ou melhor, a dissolução dos problemas filosóficos através do esclarecimento do funcionamento da linguagem. O objetivo do presente ensaio se determina a apresentar o contexto filosófico no qual Wittgenstein desenvolveu seu conceito. A temática se justifica, uma vez que, os argumentos de Wittgenstein, na elaboração de sua concepção de significado como uso da linguagem, foram fomentados pelo referido contexto. Desse modo, mostraremos (...) que o contexto envolve, por um lado, uma imagem essencialista da linguagem, que se estabelece enquanto estrutura de pensamento, da qual derivam inúmeras teorias filosóficas. E, por outro lado, envolve o conceito de ostensão, empregado como fundamento daquela imagem de linguagem. Diante de tal cenário, e contraposto a ele, Wittgenstein demonstra os pontos falhos da imagem essencialista da linguagem, e o caráter arbitrário da ostensão que faz do seu emprego, como fundamento linguístico, uma fonte de equívocos filosóficos. A crítica, de Wittgenstein, conduz ao abandono de muitos elementos essencialistas da linguagem. No entanto, não vê, na arbitrariedade da ostensão, um motivo para justificar seu abandono. Antes, vê uma premissa para argumentar que, longe de ser o fundamento da linguagem, a ostensão funciona apenas como mais uma regra gramatical. Por fim, concluiremos que uma melhor compreensão, sobre o funcionamento da linguagem, pode ser alcançada quando deixamos de olhar para ela sob o prisma da imagem essencialista da linguagem e, por conseguinte, quando empregamos a ostensão como uma regra gramatical. (shrink)

A comunicação científica divulgada pela CompleXitas carrega nas camadas de seu campo semântico os significados de Renovar-se e Germinar. No âmbito gramatical os signos apostos neste editorial são sintaticamente delineados como verbos. Estes fundamentos estão presentes no volume 6/1/2022 na ação de manter o periódico como um dos canais de divulgação nos horizontes da Interdisciplinaridade, Fenomenologia e Hermenêutica. Além de agir é necessária a vida humana avaliar o percurso existencial para manter o curso da vida justa e boa a todos; (...) igualmente, em um periódico científico a avaliação favorece parâmetros para manter as premissas que o sustentam e atualizar os suportes. Estes preceitos permeiam o intervalo ocorrido entre as publicações. (shrink)

En este artículo nos proponemos analizar, desde una perspectiva lógica y ontológica, la noción de una “cuarta persona de la Trinidad”, tal como aparece en el De fide orthodoxa y De imaginibus de Juan de Damasco. Sostendremos que esta “cuarta persona” pone en cuestión la lógica de la teología trinitaria. En la medida en que es irreductible a lo divino y a lo humano, así como a la materia y al espíritu, la cuarta persona posee una naturaleza extra-ontológica que exige (...) para expresarse, consecuentemente, una cuarta persona extra-gramatical más allá de la sintaxis. (shrink)

Este artigo apresenta um projeto de formação continuada, intitulado “Ações de linguagem: uma proposta de integração teórico-prática para o ensino de Língua Portuguesa no Município de João Pessoa-PB”, para ajudar os professores de Ensino Fundamental. O trabalho focalizou, em diversos gêneros textuais, algumas estratégias de leitura, produção escrita e análise linguística que favorecessem as práticas metodológicas realizadas em sala de aula. Nós nos se portamos aos estudos de Bakhtin (2000 [1979]) e de Schneuwly e Dolz (2004), concentrando nossa atenção sobre (...) a análise gramatical, a partir de sequências didáticas, em uma sistemática que, para se afastar de uma perspectiva tradicional, privilegiou diferentes estruturas morfossintáticas passíveis de (re)classificação, conforme sua função no discurso. A princípio, percebemos que os professores ainda resistem à aplicação de uma metodologia prática e efetiva, ainda que propensos à mudança em sua visão sobre uma nova perspectiva de estudos gramaticais. (shrink)