T his article intends to analyse the Machiavellian treatment of the Romans' religion. This is, we will argue, a fundamental issue to understand the way the relation between religion, foundation and politics is thought in Machiavelli’s work. In the first part, we will analyse the chapters of the Discourses on Livy dedicated to the roman’s religion, and contrast the statement of this section with statements on the religious phenomenon from other parts of Machiavelli’s work, paying special attention to the understanding (...) of the relation between the phenomenon of belief and popular obedience Machiavelli expresses. In the second part, we will face the question of the way in which it is possible to interpret Machiavellian writing, with special emphasis in the problem of how to make sense of the recurrent contradictions the text presents. In the third section, and as a conclusion, we present some reflections on Machiavelli’s understanding of the relation between politics and religion, and the possibilities of a secular thought in the modern context. (shrink)

Estas notas de ánimo ensayístico tienen como objetivo establecer relaciones entre la experiencia, la memoria y la escritura, y el rescate de esta relación que realiza la lectura. De esta manera, a través del análisis de las figuras benjaminianas del flâneur, el narrador, el coleccionista, el historiador, el alegorista, se buscará identificar a diferentes “lectores” de la modernidad, “documentalistas” que dan cuenta de las marcas de la experiencia en la memoria y de una temporalidad suspendida que actualiza presente y pasado (...) en una imagen que se presenta como una narración de la realidad que articula el mundo como texto. (shrink)

El siguiente artículo se inscribe en la estela del pensamiento de Foucault, esto es, parte del pensamiento del filósofo francés, pero no se limita a este, ya que trata de extenderlo un paso más allá. La hipótesis de este artículo, es que es posible llegar a pensar la una escritura de sí propiamente literaria y una estética de la existencia del escritor literario moderno. Primero, se va a analizar la escritura de si en la práctica de los filósofos estoicos antiguos, (...) para luego analizar la posibilidad de reactualizar la escritura de si en la literatura, estableciendo las características distintivas que posee. Luego se va a explorar lo que es la estética de la existencia y la posibilidad de reactualizarla en el escritor moderno literario. (shrink)

O artigo objetiva investigar, à luz do filósofo Charles Taylor, a questão do reconhecimento dos sujeitos a partir da relação entre secularismo e religião. O fio condutor do pensamento de Taylor é o comunitarismo. Este se relaciona com a ideia de que o contexto das normas que regem uma sociedade deve ser o de uma comunidade que, em seus valores, práticas e instituições formam um horizonte constitutivo para a identidade de seus membros. Somente assim seria possível colocar as questões (...) da justiça e, então, responder sobre o que é bom e o que deve valer para a comunidade. Segundo Taylor, os homens são seres expressivos porque pertencem a uma cultura que é nutrida e transmitida no interior de uma comunidade. Taylor parte da crítica hegeliana ao formalismo kantiano que deslocou o sujeito da comunidade, da história e da cultura, gerando demandas de reconhecimento. Ele enfatiza que a religião, por exemplo, ainda se relaciona com a formação das diversas identidades, tal qual uma esfera essencial na constituição dos sujeitos, mesmo em sociedades secularizadas. Taylor destaca a existência de múltiplas modernidades, uma vez que culturas não ocidentais foram modernizadas à sua maneira, sem a necessária separação entre identidades secularizadas e religiosas. O filósofo também defende uma redefinição do secularismo que valorize as religiões como fontes essenciais e indispensáveis para diversos sujeitos que se formaram a partir de outras linguagens, culturas e tradições diversas da concepção tradicional de secularismo. Como, então, pensar a questão do reconhecimento, no âmbito da relação entre secularismo e religião? (shrink)

Pueblos de mar. Relatos etnográficos es un libro singular que forma parte de una clase de textos ambivalentes entre la escritura etnográfica y la literatura antropológica, género nuevo en las letras chilenas paralelo a la llamada antropología poética. Esta condición depende de los diversos metatextos que lo conforman en gran parte, tales como el título, subtítulo, prólogo, estructura y especificidades textuales, que reconocen expresamente su plural condición de texto etnográfico y literario. Al mismo tiempo, su narración referencial se mezcla con (...) subjetividad, autorreflexividad y ficcionalidad. Peoples of sea. Ethnographic accounts is a unique book that is part of a class of ambivalent textual writings between ethnographic and anthropological literature, a new gendre in Chilean letters parallel to the so-called poetic anthropology. This condition depends on the different metatexts that compriseit, such as title, subtitle, prologue, and specific textual structures, which expressly recognize plural condition of ethnographic and literary text. At the same time, his referential discourse is mixed with subjectivity, self-reflexivity and fictionality. (shrink)

Este artículo tiene como objetivo analizar la figura de Castruccio Castracani de Nicolás Maquiavelo quien desarrolla una particular escritura que es necesario seguir de cerca: a partir de este análisis podemos encontrar insumos para interrogar cómo operan los liderazgos en la obra maquiaveliana y cómo los líderes interactúan con el pueblo a través de un círculo pasional que se genera entre ambos. A estos efectos, procederemos en este artículo del siguiente modo: en primer lugar, restableceremos la historia que reconstruye Maquiavelo (...) en torno a la figura de Castruccio. Solo una vez proporcionada esta reconstrucción nos dirigiremos al tratamiento de los ejes temáticos que resultan relevantes con el fin de pensar el liderazgo maquiaveliano. Por último, presentaremos las conclusiones de nuestro trabajo: a través del análisis sistemático de Castruccio se indaga cómo se construye una noción de “liderazgo maquiaveliano”. La especificidad de los liderazgos en Maquiavelo está dada en cómo se reconoce al pueblo como interlocutor válido, esto es, no de una manera manipuladora, perversa u opresora, sino como condición de la propia posibilidad del liderazgo. (shrink)

O artigo objetiva investigar a relação entre secularismo e religião na sociedade burguesa à luz do problema da emancipação humana, a partir de escritos do jovem Marx, como, por exemplo, Sobre a Questão Judaica, Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Introdução, entre outros, que dizem respeito ao momento inicial de seu pensamento crítico; além de A Ideologia Alemã, obra posterior em que Marx retoma algumas das discussões iniciadas naquele período. A novidade trazida por Marx para o debate (...) tradicional entre secularismo versus religião é que tudo isso só pode ser pensado a partir da emancipação humana, e não apenas da emancipação política. A sobrevivência da religião na modernidade não significa um desvio da secularização na história moderna, uma traição à Filosofia das Luzes ou mesmo um antagonismo em relação à emancipação política. Ao contrário, ela é consequência de uma secularização que não enfrentou as contradições de uma sociedade capitalista. Por um lado, Marx considerava a religião o “ópio do povo”, e que toda crítica teria como modelo a crítica à religião. Por outro, entretanto, a religião não deixava de ser, ao mesmo tempo, um grito de revolta contra uma sociedade excludente e a miséria de um mundo. A hipótese, portanto, a ser investigada neste artigo é que a análise da religião, em Marx, não se reduz meramente a um anticlericalismo de sua época, uma vez que tem como horizonte a emancipação humana, e não apenas política. Não se trata, em Marx, de um simples combate entre as luzes e as trevas no plano das consciências, e, sim, acima de tudo, de uma crítica às contradições da sociedade burguesa. Marx não possui de forma sistematizada uma teoria crítica da religião. Deste modo, sistematizaremos determinadas discussões que Marx apresentou ao longo de seus escritos, objetivando investigar a problemática proposta neste artigo. (shrink)

El proyecto de modernidad en la actualidad pone en contraposición y en lucha dos visiones de libertad que han estado presentes durante la Era Moderna, la libertad individual –que en este caso se manifiesta exclusivamente como acción en el mercado- y la autonomía colectiva. En nombre de ambas se han producido experimentos tanto para establecer la soberanía del pueblo (socialismo), como para someter totalmente la democracia a la acción individual, eliminando toda posibilidad de autonomía colectiva. Es este último experimento en (...) el que nos encontramos hoy, el que, a pesar de haber recibido innumerables críticas tanto por su simplismo analítico (Lie, 1997), como por los desastrosos efectos sociales que ha provocado (Stiglitz, 1992: 12), sigue manteniendo su predominio a nivel mundial. (shrink)

O artigo apresenta o interesse crescente de Habermas pelo tema da religião a partir das noções de secularismo e pós-secularismo. Retomando aspectos fundamentais da teoria habermasiana da religião, destaca-se que a passagem do secularismo ao pós-secularismo descortinou novos eixos temáticos de seu pensamento, não sendo o paradigma pós-secular um contraponto ao horizonte pós-metafísico e secular da modernidade, mas à sua autocompreensão secularista. Palavras-chave: Habermas. Secularismo. Pós-secularismo.

Este artículo es resultado de una investigación exploratoria acerca del pensamiento y la escritura de Carlos Huayquiñir Rain, periodista autodidacta que escribió respecto del pueblo mapuche entre la década de 1930 y 1960. Tiene como propósito analizar dos tópicos centrales que emergen de la prosa de Huayquiñir dispuesta en la prensa mapuche de los años referidos. Por un lado, el llamado a la instrucción y la educación de la niñez y la juventud mapuche realizado por el autor; por otro, su (...) lucha contra el racismo manifiesto en la prensa, los políticos y las instituciones escolares. El artículo nace de una investigación realizada en la Hemeroteca de la Biblioteca Nacional de Chile, más el trabajo en archivos privados y espera contribuir al conocimiento refrente a este autor mapuche. (shrink)

La problematica de una critica genuina sobre nuestro presente exige reflexionar acerca de las herencias y las condiciones actuales de la propia critica. Un camino que Nicolas Casullo emprende interpelando la saga mas consecuente y fecunda que contuvo la historia moderna en terminos de disconformidad con lo dado y cuestionamiento a sus presupuestos y logicas. Desde Rousseau y Voltaire, Marx y Nietzxhe, Weber y Lukacs, Canetti y Kraus, recuperando los planteos de Adorno y Benjamin y el debate entre izquierdas y (...) derechas ideologicas en nuestro siglo, este libro recorre la biografia de la critica hasta situarla en la actualidad argentina, atravesada por la memoria del terror genocida, la muerte y las politicas sobre la historia. Su escritura rastrea la conflictiva consitutcion de una cultura critica sobre lo civilizatorio, diferenciando esa saga de pensamiento radicalizado de la de una critica, cada vez mas en boga, que queda acotada simplemente a sus objetos de estudio o a sus productos culturales. (shrink)

Este trabajo tiene como objetivo discutir la modernidad y el otro en la obra Islands of Decolonial Love, de Leanne Simpson. El autor presenta una voz indígena persuasiva que ha atraído la atención de muchos lectores más allá de las fronteras del Canadá sobre cuestiones relacionadas con la tierra y los indígenas, el extractivismo y el medio ambiente. En la obra enfocada, el autor acerca al lector no indígena a la construcción del conocimiento indígena presentando un material que va más (...) allá de la palabra escrita. La nación a la que pertenece Simpson y tantos otros pueblos indígenas han sufrido las marcas de la colonización. Pensar en las narraciones y conversaciones de los personajes de Islands of Decolonial Love es hacer que el lector reflexione sobre las ‘grietas’ invisibles que el proceso de civilización y su lado ‘oscuro’ desatan bajo la ‘ética’ de la retórica de la modernidad y el discurso progresista del capitalismo. No se puede negar la existencia del otro. (shrink)

Modernidad y producción escrita en Colombia, 1880-1930 -- El origen de la filosofía (moderna) en Colombia -- La filosofía de la historia, soporte de la escritura filosófica -- Producción y reproducción escrita de conocimiento -- Escritura, filosofía y modernidad.

El artículo se concentra en el cruce conceptual y político de dos escrituras, las de Frantz Fanon y Gilles Deleuze y Félix Guattari, en el momento en que trabajan una crítica a la representación como categoría filosófica y política. Aprovechamos las inducciones que están en él para trazar nuestra propia intervención en dicha crítica. Hemos puesto en contacto estas dos escrituras porque apostamos a comprenderlas dentro de un movimiento crítico de la modernidad, pero también de la colonialidad. Esta última categoría, (...) con frecuencia escamoteada, permite conectar textos, conceptos y escrituras para entender la dimensión organizacional de los cuerpos en la diferencia colonial y en la racialización. Los textos de Fanon son anteriores, cronológicamente hablando, a los de Deleuze y Guattari. No obstante, los tres autores participan del proceso crítico que se inició a mediados de siglo XX, en particular a partir del movimiento histórico de la descolonización. Si bien cada una de estas escrituras apunta inicialmente a audiencias distintas, ambas ofrecen intervenciones asimilables entre sí para una heurística en nuestro presente de la relación modernidad/colonialidad. Abstract This article focuses on the conceptual and political crossroads of two contemporary writings, Frantz Fanon´s and Gilles Deleuze and Felix Guattari´s, and it read them in the precise moment they develop a critique of representation as a philosophical and political category. We take inductions that are in it to draw our own involvement in such criticism. Both writings are committed not only to produce a critical movement of modernity but also of coloniality, especially Fanon. The latter category, often retracted, is crucial to connect texts and concepts to understand the organizational dimension of bodies in the colonial difference and racialization. Fanon´s texts predate, chronologically speaking, to Deleuze and Guattari work. However, both are part of the critical process that began in the mid-twentieth century, particularly from the historical movement of decolonization. While each of these writings is initially aimed at different audiences, both offer comparable interventions which make sense for a heuristic, in our present, of modern/colonial relationships. (shrink)

La disputa por configurar una escena y un discurso de la multitud en Chile constituye uno de los rasgos principales de la prensa obrera y, más tarde, de la literatura de Nicomedes Guzmán. Es por ello que se propone repensar la multitud como “pueblo que falta”, fuerza colectiva que posee una presencia activa en la historia. Para ello se aborda la concepción de multitud en el naciente imaginario nacional y se analiza la relación de pueblo y multitud para liberar la (...) potencia vital de esta última. (shrink)

En el presente artículo tratamos algunos de los desafíos que un constitucionalismo global tiene actualmente respecto a la consecución de una justicia cosmopolita: pluralismo jurídico más allá del monismo jurídico y cultural del Estado moderno, sociodiversidad e interculturalidad, y sostenibilidad socioecológica de los modos de vida legitimados jurídicamente. Para ello consideraremos cómo entiende la tradición escolástico-católica de la Modernidad temprana las exigencias de lo común que atraviesan todo fenómeno jurídico en la vida colectiva y entre los pueblos, atendiendo específicamente a (...) algunas contribuciones clave de Francisco Suárez. De otra parte, como contrapunto del humanismo escolástico católico trataremos la visión de la Modernidad liberal, la cual plantea un modelo racional unívoco y ahistórico de configuración tanto de las exigencias de justicia entre los pueblos, como del modo de propiedad, el cual se identifica con una única forma de propiedad individual desvinculada de las exigencias del bien común. (shrink)

Frente a la instalación de nuevos discursos que elogian la escritura alfabética sin más o promueven la denominada “gramatización del mundo”, las páginas aquí compartidas se plantean explorar en un primer momento lo que podría entenderse como “el lado más oscuro de la escritura alfabética”. Por ello, se recurre a diferentes fuentes que permiten ver el lugar de la razón evaluadora en la diseminación de la alfabetización moderna con su insoslayable cara colonial, al tiempo que, como contrapartida, se reúnen distintas (...) perspectivas que abren grietas poéticas en el alfabetizar. En este sentido, se destaca la potencia de la oralidad en la escritura de modo que puedan avistarse otros horizontes de alfabetización (a los establecidos por la modernidad) y plantearse desde allí algunas gestualidades descolonizadoras. Luego se reflexiona sobre los motivos de la escritura respecto de lo que ella implica en sí misma o desde cierta teleología, y se indaga una dimensión ético-política de su corrección e incorrección. Hacia el final, se ofrecen dos testimonios docentes que, desde lo que podrían ser dos huellas de conversación, invitan a pensar la escritura de otros modos. Por último, la tinta llega a su final con una breve indagación sobre lo que puede una pluma cuando la vellicatio no es su destino. (shrink)

Se describen algunos personajes carrasquillescos y sus formas de pensamiento y expresión de acuerdo con sus diferentes entornos y relación con la palabra. Para hablar de los personajes orales, se hace referencia a ciertos prototipos como el campesino, el negro, el anciano, el niño y el contador de historias. Y en cuanto a los personajes letrados, se destacan algunos, como Magdalena Samudio, José Bermúdez, Beatriz Solsona y Bárbara Caballero, resaltando la figura del cura como el letrado del pueblo, y asociando (...) a Ligia Cruz y a Martín Gala con don Quijote por su relación participante con los libros. (shrink)

Auschwitz es el lugar donde la Filosofía tropieza. En Auschwitz pierde sus cimientos la Modernidad, porque el discurso moderno no puede referir el mundo de Auschwitz. Por eso Auschwitz es un acontecimiento. Mas es preciso decir la verdad de lo ocurrido si no queremos quedar suspendidos indefinidamente en mitad de la nada, expresándonos como fantasmas en un discurso sin fundamento. Tenemos que bajar a los infiernos; no podemos seguir invocando los valores ilustrados dando la espalda al acontecimiento que los pone (...) en evidencia. Debemos conocer los hechos que demuelen nuestra escritura: volver al lugar del crimen, al origen del trauma, volver a Auschwitz. No para condenarlo por enésima vez, sino para comprenderlo. No basta con la condena. (shrink)

Estas páginas se proponen incursionar en el proceso de formación de las subjetividades latinoamericanas a través de un recorrido por escrituras de distinto tipo y producidas con distinto horizonte de sentido y validación. En todas ellas se construye una mirada del mundo desde registros escriturarios diversos, los que dan lugar a la formación de una memoria colectiva, a través de discursos cuya particularidad reside en los rasgos específicos de cada cronotopo. A partir de un texto de la conquista –más extensamente (...) tratado en tanto es la instancia en la que se estructura la colonialidad del poder– el recorrido, fragmentario y forzosamente recortado, permite perfilar los dispositivos con los que se construye la matriz colonial de poder y la existencia simultánea de discursos de resistencia y de subversión ante la imposición de la colonialidad aún vigente. Esta práctica lectora pone en acto una forma de conocimiento descolonizante como alternativa a la epistemología del pensamiento de la modernidad eurocentrada. (shrink)

Trata-se de analisar em que medida convergem os autores Bacon e Descartes no que diz respeito ao progresso das ciências, e como constituem um ideal de ciência na modernidade. O cenário que se constituía na Europa em meados do século XVII era de reconfiguração, de redescoberta e de inventos. Apesar de as artes mecânicas, as artes marítimas e as artes eruditas receberem, em alguma medida, um impulso para o novo, a ciência era ainda influenciada pela escolástica. A ela se oporiam, (...) de maneiras diferentes, Bacon e Descartes, com a finalidade de viabilizar o progresso das ciências. É evidente que se encontra, nos autores propostas dissemelhantes para que o progresso das ciências ocorra: para um o experimento é imprescindível e para o outro o uso da razão é fundamental. Neste artigo, entretanto, será investigado como posicionam-se Bacon e Descartes em três partes: 1- As preocupações para o avanço do conhecimento, 2-Os novos métodos e suas consequências, e, por fim, 3- Da finalidade do avanço das ciências. Ficará evidente, em cada parte, que, apesar das dissonâncias entre suas filosofias, há vários pontos em que convergem no que diz respeito ao progresso das ciências, como é o caso, por exemplo, do uso da natureza, da técnica, da importância de Deus e das escrituras para enfatizar como a possibilidade do progresso estava em consonância com o que o Criador permitia ao homem. Ficará evidente, também, como, a partir dos pontos aos quais convergem Bacon e Descartes, pode-se observar o estabelecimento de certo ideal de ciência na modernidade. (shrink)

Este trabajo aborda el pacto librepensador suscri­to por las autoras Rosario de Acuña y Ángeles López de Ayala. Se examinan sus contribuciones en la prensa librepensadora y su activismo feminista a través de un análisis de sus colabora­ciones en Las dominicales del librepensamiento, El gladiador: órgano de la “Sociedad progresiva femenina” y El gladiador del librepensamiento. La ideología de estas publicaciones les permitió vincular la lucha feminista con la agenda política de ideología progresista. Se parte de dos ejes complementarios cuya (...) intersección permite abordar su pacto de compromiso y transgresión: la lucha por la igualdad social y por la igualdad de género. Se estudian sus reflexiones sobre la explotación del pueblo por las castas, el empoderamiento de la mujer como agente constructor del progreso y la denuncia vehemente de su sometimiento. Se concluye que los escritos de Acuña y Ayala evidencian con el paso de los años una radicalización que pro­picia una postura cada vez más trasgresora y un feminismo más combativo, reflejando así su descontento con la actitud pater­nalista u hostil del librepensamiento y el republicanismo mas­culino en lo que respecta a los derechos de la mujer. (shrink)

This ar ticle centers its fo cus on the concept of sover eignty and on the histori cal reality of the na tion in its or i gins and in its de vel op ment. It at tempts to clear up the re la tion ship and the dif - fer ences beteeen two na tion mod els and ver sions of sov er eignty, ques tion ing..

La oposición entre dos grupos de valores, como nos muestran determinantes casos del mapa geopolítico actual, sugiere los límites de las expectativas modernizadoras tanto del viejo imperialismo como de sus opositores: los nuevos pueblos parecen tan reacios a la administración racional colonial como a la autóctona, y exigen formas de dirección y encuadramiento acordes con la propia cultura. Todo ello parece abrir de nuevo el problema de la tradición, ante el cual, desde la perspectiva de la cultura occidental, parece necesario (...) un proceso reflexivo y crítico sobre la diversidad de valores y lenguajes. Reticentes ante los esquemas de la conciencia moderna, hemos de proceder de manera análoga a la que Geertz advierte en minorías pertenecientes a culturas no occidentales, identificadas con los valores modernos de racionalidad crítica y ética autónoma: atender a las "voces mezcladas" de las tradiciones, demorarnos en esa babel que es el suelo, movedizo pero real, de los valores ilustrados. En el presente trabajo se ofrece, siguiendo algunas ideas de Isaiah Berlin, un acercamiento a la tradición, desde el que examinar dos estrategias cruciales en su constitución: las de De Maistre y Burke. (shrink)

Los orígenes del patriarcado se remontan a los comienzos del pensamiento filosófico, por no mencionar el religioso, y los cuestionamientos a esa noción vienen tomando cada vez más impulso a lo largo del mundo en los últimos años. Un reflejo académico de ese movimiento es la relectura crítica de los clásicos de la filosofía a la luz del avance de los feminismos y las consideraciones de género. Juliana Udi brinda en su introducción a Patriarca un análisis exhaustivo de un clásico (...) de la filosofía política seguido de una traducción elegante y cuidadosamente anotada. Con ello intenta un regreso a las fuentes modernas del patriarcado político para identificar sus fundamentos teóricos y su contexto histórico, pero también para discutir desde una perspectiva de género su persistencia social en nuestros días. (shrink)

“La ‘modernidad’ a través de la imagen de la comida y la digestión”. Ésta es la tarea y el programa de la genealogía fisiológica y psicológica identificada con claridad por Nietzsche en un fragmento del otoño de 1888 y firmemente perseguida en toda su obra. El diagnóstico es implacable y es posible por un uso extendido de la metáfora gastronómica, aplicada a todos los campos de la experiencia y el lenguaje por una escritura temeraria de la historia. Como Valéry y (...) Péguy también lo ilustran, la experiencia de los hombres contemporáneos es pobre y enferma y se caracteriza por una duplicidad radical y una contradicción sin síntesis. No sólo las cosas, como además lo muestra en sus análisis sobre las mercancías como nuevos jeroglíficos que marcan el espacio saturado de la metrópolis, sino también el hombre es doble, así como su corporizada y profundamente fisiológica economía. Su estómago hambriento tiene dos caras, porque todo lo toma pero no nutre en absoluto; vocifera acerca de entusiasmos varios y heterogéneos, no sobre un verdadero alimento para ser absorbido y transformado. En resumen, vive por un instante sin pasado ni futuro. El opuesto de esta lógica de la enfermedad y la insensibilidad en busca de muchas sensaciones y shocks sensacionales, y el reverso de este olvido por rapidez excesiva, es un ser anti- o incluso premoderno en extremo. En los tiempos modernos, el entrenamiento de un criticismo genuino acerca de los prejuicios y el supuesto auto-conocimiento implican una regresión y una alteración de las propias identidades históricas, las creencias y los valores. Finalmente, como Benjamin y Warburg lo revelaron, el criticismo es como tornarse otra vez animal y la interpretación es como recuperar la lentitud y la melancolía de un eterno masticar, al igual que un perro o una vaca. (shrink)

El objetivo de este artículo es situar contextualmente y explicar algunas de las bases de la acción y el discurso de la corriente de la Tradición Iberoamericana de los Derechos Humanos (TIDH). La llegada de los europeos a América fue abordada por la Escuela ibérica de la Paz desde las premisas de una tradición que esbozó una Modernidad católica diferente a la Modernidad hegemónica. La influencia de esas visiones permitió que el proyecto de la Monarquía hispánica en general, y para (...) el Nuevo Mundo en particular, contase con una importante dimensión ético-religiosa. Las contradicciones entre ese proyecto y la realidad de la acción de los españoles en las Indias Occidentales conformaron el marco que suscitó las denuncias y las realizaciones teórico-prácticas de los misioneros que, llegados al nuevo continente desde la Península ibérica, iniciaron la TIDH. El reconocimiento de la común dignidad humana será el fundamento para la construcción de un discurso que empleará los derechos humanos universales como instrumento de defensa de los pueblos amerindios y afroamericanos, llevando a su mejor desarrollo las ideas de la Escuela ibérica. (shrink)

Cismando com o dualismo cartesiano e seus desdobramentos em práticas e estruturas escolares contemporâneas nas margens do capitalismo Resumo: Esse texto relaciona conceitos que, advindos de áreas do conhecimento diferentes, fundamentam estruturas de subordinação e controle, próprios de muitas práticas e hábitos da vida de diversos povos que habitam as margens do capitalismo moderno e colonialista. Ao articular os desdobramentos trazidos por cada um desses personagens conceituais, nota-se o quanto eles se interseccionam ao fundamentar muito da forma de viver da (...) modernidade, sobretudo em contextos da periferia do capitalismo. Essa articulação se dá por meio de uma investigação bibliográfica sem deixar de refletir sobre as práticas da vida. Para tanto, inicia-se com uma descrição dos fundamentos dualistas cartesianos da ciência e da sociedade ocidental moderna. A seguir, busca-se descrever como esses conceitos se enredam em uma teia que institucionaliza hábitos típicos da estrutura de escola que vigora no país. Por fim, encaminham-se possibilidades de alternativas conceituais que refletem e sustentam práticas educacionais em direção à emancipação e superação das condições impostas pela modernidade/ colonialidade/capitalismo. Encerra-se o artigo com dois apontamentos resultantes do curso da pesquisa: conhecimento é criação, cultivo, cuidado; emancipar-se envolve, necessariamente, a ação de narrar a própria história. Palavras-chave: Educação; Emancipação; Modernidade/colonialidade/capitalismo. Doubting about cartesian dualism and its consequences in contemporary school practices and structures on the margins of capitalism Abstract: This text relates concepts that, coming from different areas of knowledge, underlie structures of subordination and control, typical of many practices and habits of life of different peoples who inhabit the margins of modern and colonialist capitalism. By articulating the developments brought about by each of these conceptual characters, it is possible to notice how much they intersect in grounding much of the way of living of modernity, especially in contexts on the periphery of capitalism. This articulation goes through a bibliographic investigation, without ceasing to reflect on the practices of life. To do so, it begins with a description of the Cartesian dualist foundations of science and modern Western society. Next, we seek to describe how these concepts are entangled in a web that institutionalizes typical habits of the school structure in force in the country. Finally, possibilities of conceptual alternatives that reflect and sustain educational practices towards emancipation and overcoming the conditions imposed by modernity/coloniality/capitalism are presented. The article ends by pointing out two paths resulting from the course of the research so far, that knowledge is creation, cultivation, care, and that emancipating oneself necessarily involves the action of narrating one's own history. Key-words: Education; Emancipation; Modernity/coloniality/capitalism. Dudando del dualismo cartesiano y sus consecuencias en las prácticas y estructuras escolares contemporáneas al margen del capitalismo Resumen: Este texto relaciona conceptos que, provenientes de diferentes áreas del conocimiento, subyacen en estructuras de subordinación y control, propias de muchas prácticas y hábitos de vida de diferentes pueblos que habitan los márgenes del capitalismo moderno y colonialista. Al articular los desarrollos provocados por cada uno de estos personajes conceptuales, es posible notar cuánto se cruzan al fundamentar gran parte de la forma de vida de la modernidad, especialmente en contextos en la periferia del capitalismo. Esta articulación se produce a través de una investigación bibliográfica, sin dejar de reflexionar sobre las prácticas de la vida. Para hacerlo, comienza con una descripción de los fundamentos dualistas cartesianos de la ciencia y la sociedad occidental moderna. A continuación, buscamos describir cómo estos conceptos se enredan en la red que institucionaliza hábitos típicos de la estructura escolar vigente en el país. Finalmente, se presentan posibilidades de alternativas conceptuales que reflejan y sustentan las prácticas educativas hacia la emancipación y la superación de las condiciones impuestas por la modernidad/colonialidade/capitalismo. El artículo finaliza señalando dos caminos resultantes del curso de la investigación hasta el momento, que el conocimiento es creación, cultivo, cuidado, y que emanciparse implica necesariamente la acción de narrar la propia historia. Palabras-clave: Educación; Emancipación; Modernidad/colonialidade/capitalismo. Data de registro: 18/08/2021 Data de aceite: 20/10/2021. (shrink)

El fundamentalismo y el pentecostalismo constituyen movimientos de gran importancia dentro del cristianismo moderno. Provienen de una vertiente religiosa común y paulatinamente irán expandiéndose (a otras religiones, como el fundamentalismo) y diferenciándose. Inicialmente, se establecen posibles puntos de interrelación; y se postula que tanto el fundamentalismo, como el pentecostalismo, son movimientos reaccionarios a una modernidad ilustrada y secularizada que ha removido la centralidad de Dios (según los postulados de la tesis de la secularización); el primero reaccionando de una manera “racional”, (...) remitiéndose a una lectura literal de las escrituras, y el segundo de una manera “vivencial”, experimentando la religiosidad de una manera “directa”, mediante la glosolalia, el éxtasis u otras formas corporales. Para concluir, se afirma que ambos movimientos constituirían versiones contrapuestas de experiencia religiosa; con la particularidad de constituir comunidades firmemente establecidas y que reaccionan al mundo secular, según la perspectiva de la incertidumbre moderna de Zygmunt Bauman. (shrink)

Se exponen las críticas de Enrique Dussel a la historiografía de la filosofía tradicional y a la visión hegemónica de la modernidad y su eurocentrismo, que han ocultado la participación de otros pueblos en la constitución de Europa. Esta crítica abre las puertas a una nueva comprensión de la actuali..

La circulación de la escritura de Frantz Fanon en medios intelectuales y políticos de los años sesenta y setenta en la Argentina, ofrece la oportunidad de analizar dos dimensiones centrales de sus tesis sobre el colonialismo: por un lado, el carácter revisionista que ellas tienen con respecto a visiones eurocéntricas de la modernidad y, por otro, las formas específicas en que se articularon con algunas posiciones intelectuales del período. Recorremos algunos aspectos de tres lecturas de Fanon: las de Francisco Delich, (...) José Sazbón y Carlos Fernández Pardo y las ponemos en relación con los debates poscoloniales y descoloniales acerca de la colonialidad del saber y la diferencia colonial. The circulation of Frantz Fanon's writings in the political and intellectual milieu of the sixties and seventies in Argentina offers the opportunity to analyze two central dimensions of his theses about colonialism: first, their revisionist nature in relation to Eurocentric visions of modernity, and second, the specific ways in which they articulated with some intellectual points of view from that period. We visit here three readings of Fanon, by Francisco Delich, José Sazbón and Carlos Fernández Pardo, and place them in relation to postcolonial and decolonial debates about the coloniality of knowledge and colonial difference. (shrink)

El presente artículo tiene como objetivo presentar los criterios utilizados para la traducción de la Sagrada Escritura llamada Biblia de la Iglesia en América (BIA). Lo que se busca responder es ¿Qué hermenéutica está en la base de esta nueva traducción promovida por el Consejo Episcopal Latinoamericano (CELAM)?. Estas páginas quieren destacar que la Sagrada Escritura no es un libro cualquiera sino que se trata de la expresión literaria de la religión de un pueblo. Por otra parte, el tema de (...) este artículo puede ayudar al lector a evaluar la calidad de las traducciones bíblicas que circulan en la actualidad y a determinar los criterios que permitan saber cuándo usar una traducción y cuándo emplear otra. This article aims to present the criteria used for the translation of the Bible called the Holy Scriptures of the Church in America (BIA). We seek to answer the question: What is the basis hermeneutics of this new translation sponsored by the Latin American Episcopal Council (CELAM)? These pages want to emphasize that Scripture is not just any book, but it is the literary expression of the religion of a people. Moreover, the theme of this article can help the reader to evaluate the quality of biblical translations currently circulating and the criteria for determining when to use a translation or another. (shrink)

El presente artículo trata de hacer ver que el desencuentro entre la modernidad ilustrada y la religión católica, fue debido a una serie de factores y circunstancias desgraciadas, y no a una incompatibilidad inevitable. Es más, a pesar de los malentendidos y desencuentros, no son pocos los ideales de la modernidad ilustrada que, si profundizamos en ellos, descubriremos su inspiración y raíces cristianas. Es más, guste o no a algunos, el patrimonio espiritual y moral que ha ido configurando la identidad (...) europea ha tenido una de sus más importantes fuentes de inspiración en la tradición judeo-cristiana, sin menoscabar, por supuesto, la herencia griega, el derecho romano, la tradición liberal-ilustrada, y la revolución científica. Especialmente, hemos hecho hincapié en la autoridad moral del sufrimiento de la tradición judeocristiana, como una baza fundamental de cara la defensa de la dignidad humana. Para profundizar en esta compleja problemática hemos tenido en cuenta, entre otros, los análisis de Karl Löwith, Hans Blumenberg, J. Habermas, Benedicto XVI y J.B. Metz. Nuestra conclusión es que no tiene razón el actual secularismo-laicismo excluyente al pretender minusvalorar, o borrar simplemente del mapa, las raíces cristianas de Europa, como portadoras de valores y actitudes, que son tan necesarias ante el relativismo, el nihilismo postmoderno, y la crisis de valores de una sociedad, cada vez más deshumanizada. Frente al euroescepticismo que hoy sobrevuela amenazante, hay que reivindicar el “humanismo socrático-cristiano” como una seña de identidad irrenunciable. Otra cosa es el integrismo religioso, que no acaba de admitir la autonomía de la sociedad civil y del Estado, como presupuesto fundamental de una sana secularidad. Es precisamente en el seno de la sociedad civil donde la institución religiosa tiene derecho a dejar oír su voz, en diálogo respetuoso con las otras voces que en ella se ubican, de cara a consensuar soluciones frente a los graves problemas que nos acucian. Y sólo desde una identidad europea bien asentada, podremos enfrentarnos con el reto de la multiculturalidad al que Europa se ve inevitablemente abocada, en el contexto de la globalización.This article attempts to show, that the disagreement between enlightened modernity and Catholic religion, was due to a number of factors and unfortunate circumstances and not to an unavoidable incompatibility. There is more, despite misunderstandings and disagreements, there are many ideals of enlightened modernity that when we go deeper into them, we discover their Christian inspiration and roots. Even more, like it or not some people, spiritual and moral heritage, which has configured European identity, had Judeo- Christian tradition as one of its sources of inspiration, without underestimating, of course, Greek heritage, Roman law, liberal enlightenment tradition and scientific revolution. We have emphasized, especially, the moral authority of suffering of Judeo-Christian tradition as something basic to defend human dignity. To go deeper into this complex problem, we took into account, among others, the analyses of Karl Löwith, Hans Blumemberg, J. Habermas, Benedit XVI, and J:B: Metz. Our conclusion is that the current exclusive secularism is not right trying to underestimate or eliminate the Christian roots in Europe as carriers of values and attitudes, so necessary against relativism, postmodern nihilism and the crisis of values in a society increasingly dehumanized. Against an Euroscepticism which overflies threatening, we must claim a Socratic-Christian humanism as a sign of indispensable identity. Religious secularismis something different, it does not admit the authority of a civil society and state, as a fundamental prerequisite for a healthy secularity. It is precisely within a civil society where a religious institution has the right to be heard in a respectful dialogue with others voices that are located in there to agree on solutions against the problems we are facing and, only from a well established European identity, we will be able to face the challenge of multiculturalism to which Europe is inevitably doomed in a context of Globalization. (shrink)

Resumen: Este artículo es resultado de una investigación exploratoria acerca del pensamiento y la escritura de Carlos Huayquiñir Rain, periodista autodidacta que escribió respecto del pueblo mapuche entre la década de 1930 y 1960. Tiene como propósito analizar dos tópicos centrales que emergen de la prosa de Huayquiñir dispuesta en la prensa mapuche de los años referidos. Por un lado, el llamado a la instrucción y la educación de la niñez y la juventud mapuche realizado por el autor; por otro, (...) su lucha contra el racismo manifiesto en la prensa, los políticos y las instituciones escolares. El artículo nace de una investigación realizada en la Hemeroteca de la Biblioteca Nacional de Chile, más el trabajo en archivos privados y espera contribuir al conocimiento refrente a este autor mapuche.: This article is the result of an exploratory research on the thinking and writing of Carlos Huayquiñir Rain, a self-taught journalist who wrote about the Mapuche people between the 1930s and 1960s. Its purpose is to analyze two central topics that emerge of the prose of Huayquiñir arranged in the Mapuche press of the referred years. On the one hand, the call for instruction and education for mapuche children made by the author; on the other, his fight against racism manifested in the press, politicians and school institutions. The article stems from an investigation carried out in the Hemeroteca of the National Library of Chile, plus the work in private archives. It hopes to contribute to the knowledge about this Mapuche author. (shrink)

Alessandro Portelli tiene una larga historia de amistad con la Universidad Nacional de La Plata y con la Maestría en Historia y Memoria en particular. Ha dictado dos seminarios de posgrado en el marco de la maestría en 2013 y 2018, así como también la revista Aletheia ha publicado una traducción de un texto de su autoría (Aletheia n°7) y una entrevista en el marco de sus visitas al país (Aletheia n°9). En 2013 fue distinguido con el título Miembro Honorífico (...) y en 2017 le fue otorgado el Doctorado Honoris Causa por la UNLP. Hoy volvemos a publicar un texto suyo, que transcribe la conferencia que nos ofreció en la Universidad Nacional de La Plata, el 16 y 17 de septiembre de 2019, durante una nueva visita, invitado por el Doctorado en Historia y la Maestría en Historia y Memoria de la FaHCE, para participar del Coloquio sobre Memorias Populares y realizando un encuentro con investigadores e investigadoras de nuestra casa de estudios. En la conferencia “Archivos Sonoros y cultura popular", el investigador italiano disertó sobre “Bob Dylan, migraciones y globalización” trazando un recorrido histórico y geográfico de la lírica popular de transmisión oral. En este viaje se registran las mutaciones de la canción y las transformaciones de los sujetos que la entonan a través del espacio y el tiempo, mientras permanecen las opresiones que dan lugar al canto. En la canción de Bob Dylan se concentran las versiones de sus precursores: desde el teatro del renacimiento italiano hasta el cercamiento de los campos en Escocia, desde el romanticismo europeo al folclore del Sur de Estados Unidos. Las postales musicales que reúne Portelli nos hablan también de una canción sin tiempo, una canción que se actualiza en el presente, en un mundo global que re-traza las fronteras y dictamina nuevas-viejas restricciones a la circulación de personas entre el Norte y el Sur. El canto popular del presente es entonces el de los migrantes, de las diásporas que dispersan familias y sociedades, y las “sísporas” que reúnen diferentes generaciones y culturas tan diversas en un mismo punto de llegada. En esa conjunción de lo universal y lo particular, el folklore nos trae una y mil veces los grandes temas de la humanidad: la pérdida de la inocencia, el temor de lo nuevo, la tragedia humana de la injusticia y la desigualdad. Si allá por los años ‘60 la canción de Bob Dylan nos alertaba sobre el peligro inminente de la modernidad, hoy el sentido premonitorio de esas imágenes futuristas se revierte. El paisaje sonoro que nos muestra Portelli trae la canción de los migrantes eritreos, libios, somalíes, nigerianos y senegaleses que trabajan como braseros en Italia, trae el grito de los refugiados en Veintimiglia que desafían el futuro proclamando “We're not going back”. Como explica Portelli, la música es inmaterial, tiene pies, y viaja. La música no conoce fronteras, por eso la canción de los migrantes del Sur global sigue escribiendo la historia de las resistencias y resiliencias, la historia de las luchas de los pueblos por conquistar nuevas libertades. (shrink)

Desde la perspectiva de la teoría de la complejidad "de Edgar Morin" y de la filosofía intercultural "de Raúl Fornet Betancourt" el presente estudio procura presentar algunas de las criticas a las que el debate contemporáneo viene sometiendo a la racionalidad occidental surgida a raíz de la modernidad. Este análisis encuentra entre ambas reflexiones un elemento en común, representado por la preocupación ética que procura la construcción de un nuevo saber que hace de la vida el centro de la reflexión. (...) Se trata pues de la vuelta al sujeto, del respeto a la naturaleza y al reconocimiento del derecho de otros pueblos a tener un discurso reflexivo particular y diferente al elaborado por occidente. (shrink)

Esta obra es una reivindicación de la figura de Giner de los Ríos como uno de los más grandes hitos de la historia del pensamiento español al anticipar teorías filosóficas, científicas, políticas, morales, legales que se desarrollarán en el siglo XX, ocupando en todos los casos el hombre y lo humano un puesto central: un hombre, en torno al cual se contextualiza el mundo ético del krausismo, en el que cada uno de nosotros está abocado al bien como deber vital. (...) Concilia la autonomía del ciudadano con valores universales, desarrollando todo un sistema humanista racional, liberal y abierto a lo social. Otro rasgo de su pensamiento es su modernidad: su objetivo es reformar las estructuras del país a través de la educación: el aspecto más conocido de su obra y cuyo punto de partida es su antropología. El resultado será la transformación social (en un país tan necesitado de ella), un cambio de la persona no por la razón técnica sino moral: individuos libres en una sociedad que la garantiza. Con ello busca la creación de un pueblo adulto por medio de la aplicación de su concepto de Humanidad. Y así, en su búsqueda de una nación de hombres justos y virtuosos nos puso en contacto con el pensamiento europeo: introdujo en nuestro país el krausopositivismo y los avances de la nueva ciencia que se desarrolla desde la segunda mitad del siglo XIX, limitados por la moral. La Institución Libre de Enseñanza sería el intento de realizar la transformación del hombre, según unos valores de plena vigencia en el presente. Giner fue, en definitiva, el impulsor del èthos de la civilidad, cuyo núcleo central reside en el imperativo categórico kantiano: hacer el bien por el bien mismo. (shrink)

Hacia 1976 Michel Foucault señalaba que la literatura surge en la modernidad con el gran imperativo ético y político de sacar a la luz las oscuras existencias del mundo social al mismo tiempo que formaba parte de un complejo dispositivo de poder capaz de hacer entrar lo más banal e infame de una sociedad en el orden del discurso. Un par de décadas después será Jacques Rancière quien nos dirá que la aparición de la literatura inaugura un nuevo régimen estético (...) que cambiará para siempre la escritura de la historia y los tipos de composición de las artes al hacer hablar a aquellas existencias mudas e insignificantes. Desde esta perspectiva, Rancière nos revelaría que era esta política de la literatura la que estaba operando inconscientemente en el proyecto de una arqueología de las instituciones y de los saberes, al mismo tiempo que era este último filósofo quien heredaba parte del método foucaultiano, donde se descubrían las potencialidades estéticas y escriturales de la literatura como discurso que pone en juego el poder. (shrink)

Este artigo, redigido em tom ensaístico, trata da identidade infantil presente na obra Emílio ou Da Educação, de Jean-Jacques Rousseau. Nesse sentido, procura vislumbrar aquilo que existe por detrás da escrita do autor de Emílio, ou seja, o Eu de sua própria escritura. Utiliza ferramentas conceituais da filosofia de Friedrich Nietzsche, a fim de avaliar a constituição valorativa de tal obra no que concerne à infância. Uma infância que se estabelece como o polo condutor de toda a pedagogia moderna, pois (...) supera as narrativas anteriores como a Didática magna, de Comenius. Em relação à moral, a obra de Rousseau instaura um novo momento na civilização ocidental, aquele que faz do ser infantil o sujeito cidadão da modernidade. Portanto, desenvolvese no artigo a textura de uma máscara que encontra na linguagem a fórmula pulsante de sua expressão. (shrink)

The paper traces the origin of the term State, the evolution of its concept and its relation with Right in ancient and medieval philosophy, and focuses then on Machiavelli and the classics of Political Philosophy of modernity. Next it turns to study the emergence of the concept of sovereignty in Bodin and Hobbes, which, together with the corpuses of law, characterize modern State. The exposition ends with the introduction, starting from Locke, of the idea that the first source from which (...) sovereignty originates is the people. And this being so, it becomes clear that the head of the State is a representative of the people or mandatary. The sovereignty of those who preside the State is sovereignty by trust. The way is thus definitely open for the theory of popular sovereignty, which by no means implies a discussion about sovereignty of State. Both are perfectly complementary and one cannot express itself without the other.El trabajo rastrea el origen del término Estado, la evolución de su concepto y su relación con el derecho en la Filosofía antigua y medieval, para centrarse luego en Maquiavello y en los clásicos de la Filosofía política de la modernidad. Estudia luego la aparición del concepto de soberanía especialmente en Bodino y en Hobbes, el cual, junto con el aparato legal, son los que caracterizan al Estado moderno. La exposición concluye con la introducción, a partir de Locke, de la idea de que la primera fuente de donde emana la soberanía es el pueblo. Y si esto es así, está claro que la cabeza del Estado es un representante del pueblo o un mandatario. La soberanía del que preside el Estado es una soberanía por fideicomiso. El camino está así definitivamente abierto para la teoría de la soberanía popular, la cual no implica de ningún modo una puesta en tela de juicio de la soberanía del Estado. Ambas son perfectamente complementarias e incluso, una no puede expresarse sin la otra. (shrink)

Todo lo que pertenece a la prehistoria de los pueblos suramericanos permanece envuelto en la sombra; ninguna de sus culturas poseía una escritura; no conocemos tampoco con absoluta certeza el nombre de alguna de aquellas poblaciones, ni siquiera el nombre del pueblo de los Incas (ya que con este nombre se designaba sólo a sus jefes)�.

Esta obra presenta un debate entre Ambrosio Velasco y José Luis Villacañas sobre si los teólogos y juristas defensores de los indios y los pueblos indígenas durante la colonización de América, como Vitoria o Alonso de Veracruz, defendían un concepto político propio de un humanismo republicano, contrario a uno imperial y eurocéntrico. Para ello evalúan también hasta qué punto esos escolásticos defendían un concepto de racionalidad dialógica, basada en la retórica y la dialéctica y distinta a la racionalidad deductiva que (...) triunfaría en la modernidad o, en cambio, se mantenían dentro de esta segunda."--Page 4 of cover. (shrink)

¿Qué es un héroe de la emancipación? Rousseau comparaba el héroe antiguo, un guerrero triunfante que vence a los enemigos de su país, con el verdadero héroe, aquel que es capaz de posponer su singularidad en vistas a promover la acción común del pueblo soberano. De acuerdo con Miguel Abensour, la Revolución francesa redefine el heroísmo político como la capacidad de iniciar algo cuyo resultado es aún imprevisible, estableciendo así una nueva sociedad en la cual las figuras del héroe y (...) del legislador coinciden, anudando una enigmática relación entre esclavitud y libertad, y estableciendo un orden que sobrepasa las divisiones generadas por los intereses injustos. Pero si "el héroe es el verdadero sujeto de la modernidad" , ¿no es la posibilidad del heroísmo en la prosaica sociedad moderna y postrevolucionaria la llave de salida del siglo XIX? ¿Qué pensar de una figura heroica como la de Simón Bolívar, el usurpador del título de Libertador, según Benjamin Constant; el Napoleón de las retiradas, según Marx? ¿El partero de la emancipación, según escriben Pierre Leroux y Jean Reynaud en la Nueva Enciclopedia? ¿La luminaria de la emancipación del pueblo americano caído en la esclavitud, como dirá Juan Montalvo? Who is a hero of emancipation? Rousseau contrasted the ancient hero, a triumphant worrier who defeats the enemies of his country, with the true hero, the one who is able to surrender his singularity in order better to promote the collective agency of a sovereign people. The French revolution, according to Miguel Abensour, redefines political heroism as the ability to initiate something in the unpredictability of the result, establishing therefore a new society in which the figures of the hero and the legislator coincide, broaching an enigmatic relationship between bondage and freedom, and establishing an order that supersedes the divisions generated by unjust desires. But if "the hero is the true subject of modernity" is not the possibility of heroism in a prosaic modern post-revolutionary society the key issue of the nineteenth century? What to think of a heroic figure like Simon Bolivar, - the usurper of the title Libertador ? The Napoleon of the retreats ? The accoucheur of the emancipation, ? The emancipating luminary of the American people fallen in bondage ? (shrink)

Kim Iryeop (1896-1971) fue una de las escritoras feministas más controvertidas de la modernidad coreana y una maestra seon de renombre. Nació el 9 de junio de 1896 en un pueblo al sur de la provincia de Pyeong’an. Su padre era un pastor protestante y su madre una mujer ilustrada para su época, que animo a su hija a estudiar. Tras graduarse en la Ewha Womans University, Kim se convirtió en una prolífera escritora y en una figura primordial del movimiento (...) feminista nueva mujer (sin yeoja). Sin embargo, a principio de los años treinta, Kim abandonó su vida secular y se ordenó monja budista. Este estudio presenta un análisis sobre la filosofía budista que desarrolla Kim, mostrando las principales preocupaciones y aportaciones de su propuesta. (shrink)

El artículo revisa los contenidos generales del Tratado Acerca de los elementos de Manuel Antonio Talavera, que es parte de los capítulos que estudian la Física especial en su obra Instituciones de Física. En ésta, se combinan las doctrinas de filosofía natural según las enseñanzas de los filósofos modernos, los nuevos datos empíricos generados a partir de los experimentos científicos y la autoridad de las Escrituras. Se intenta mostrar cómo en la enseñanza de la disciplina durante la última época colonial (...) convivieron conocimientos propios de la modernidad matizados con elementos característicos de la escolástica. Presentamos una breve nota biográfica del autor y revisamos desde una perspectiva general los principales aspectos del tratado. La intención es visibilizar el quehacer educativo de Talavera y rescatar parte del legado filosófico latinoamericano. (shrink)

El presente ensayo observa el desencanto barroco que adquiere representación en la figura melancólica de Alonso Quijano; María Zambrano contempla en él la alegoría de España: ambigüedad que logra ser expresada con la profundidad propia de la literatura que se adentra a hurgar en los secretos más íntimos de la vida humana, mirada poética que ahonda en el ensueño y el delirio, el desatino y la lucidez de la escritura de Cervantes; en la alternancia entre lo ideal y lo real, (...) en la tensa dualidad entre idealismo y realismo español. Ha nacido un nuevo genero de escritura que alcanza a expresar la modernidad ibérica, ya barroca, recogiendo la ambigüedad de la existencia: la creación literaria llega a la novela y encuentra así otra posibilidad ontológica, la de ser narrada e hilada entre metáforas poéticas, con apego a las profundidades y contradicciones de la oscilante alma barroca. (shrink)

La descomposición del ethos de las sociedades convencionales en la Modernidad escindió la moral y la ética, pero la filosofía del sujeto y la separación metafísica entre derecho natural y positivo conllevaron a una concurrencia entre el liberalismo que fundamentó los derechos humanos del individuo, como sujeto en pequeña escala, en la moral racional, mientras que el republicanismo ancló la soberanía popular en un pueblo, como sujeto en gran escala, que reconoce los valores éticos de la comunidad, incluso en el (...) debate entre liberalismo y comunitarismo en Norteamérica. Pero, la teoría de la acción comunicativa supera esta recurrente aporía porque posibilita una comprensión intersubjetiva del derecho como responsable por la integración social entre la racionalidad comunicativa del mundo de la vida y la racionalidad estratégica de los sistemas sociales, la política y la economía, pues permite simultáneamente la autonomía privada y la autonomía pública de manera que los agentes sociales actúen por la facticidad o la validez del derecho a nivel de las normas jurídicas, del sistema de derechos. (shrink)

En este artículo se trata de hacer ver la conexión de la noción de formación con la de libertad en el primer romanticismo alemán, así como sus implicaciones en el plano del sujeto individual pero, sobre todo también, en el plano de la sociedad y de la política. En el primer sentido, se discute esta preocupación con la idea básica con la que se inaugura la modernidad, o sea, la idea de la libertad de los individuos como creadores de su (...) propia historia. Y en relación al segundo aspecto, se analizan las propuestas para producir un espacio de acción política común capaz de hacer posible la convergencia de las voluntades y la participación efectiva de los ciudadanos en los órganos e instituciones que la acción política común implica. En concreto, la fundamentación nacionalista de la identidad colectiva en el sentimiento de pueblo o nación, frente a su fundamentación tan sólo políticamente, en el sentido de estructura administrativa que gestiona y resuelve los objetivos comunes. Básicamente los románticos utilizan el término «pueblo» como sinónimo de comunidad «natural» de raza, lengua y cultura, lo cual es mucho más que entender la nacióncomo una entidad simplemente formada sobre la base de un contrato social y de una cohesión jurídicamente construida entre ciudadanos diferentes y heterogéneos entre sí. (shrink)

Los más diversos teóricos de la modernidad suelen presentar este período como un proceso continuo de desarrollo tecnológico y económico, progreso en las artes y las ciencias, expansión de la democracia y racionalización de las instituciones y las costumbres. Sin embargo, persisten las contradicciones del capitalismo, el colapso de la civilización es inminente y el Pueblo no vive ni ha vivido en la modernidad tal y como sus teóricos la describen. Esto es tanto más cierto en nuestro país, habitado por (...) una suerte de magdaleniense o pre-Tartessos lleno de cacharritos con iconos, llamadas, avisos, avatares, tamagotchies, móviles y juegos online integrados sin la menor discrepancia sobre una capa de rituales del año de la polka, fetiches, incienso, lágrimas, sangre, joyas, ofrendas, sacrificios, reliquias de miembros de santos y matriarcas fenicio-neolíticas devenidas madres de Cristo al tiempo que supporters del equipo de fútbol local. El ultrarracionalismo se presenta como un nuevo método y movimiento filosófico cuya voluntad es afrontar los desafíos del futuro sin dejar de hacer justicia a esta auténtica marejada de lo grotesco. (shrink)