Se propone un examen crítico de la última obra de J.-L. Marion titulada, dedicada a la unión de alma y cuerpo, y cuya tesis principal es: los problemas que esta unión suscita confunden dos términos, cuerpo y mi cuerpo. Esta confusión lleva a que se apliquen al primero categorías propias del segundo. Se examinan las "paradojas ónticas" que mi cuerpo (la carne) inaugura (a); se despeja la tesis de dos interpretaciones de las meditaciones primera y sexta (b); se discute la (...) "excepción a la metafísica" instaurada por el conocimiento de mi cuerpo (c); se arriesga, siguiendo una indicación del autor, la apertura a una dimensión ética que exige examinar ya no la unión de cuerpo y alma, sino la unión por el amor a un semejante y a la comunidad de semejantes (d). The article carries out a critical examination of J.-L. Marion's latest work, "Sur la pensée passive de Descartes", whose main thesis is that the problems posed by the union of body and soul confuse two terms: body and my body. This confusion leads to the application to the former of categories inherent to the latter. The paper examines the "ontic paradoxes" that my body (the flesh) gives rise to (a); it clarifies the thesis of two interpretations of the First and Sixth Meditations (b); it discusses the "exception to metaphysics" established by the knowledge of my body (c); and, following an indication by the author, it proposes an opening to the ethical dimension, which demands an examination of the union, through love, with a fellow human being and with the community of human beings, rather than of the union of body and soul (d). Neste artigo, propõe-se um exame crítico da última obra de J.-L. Marion, intitulada "Sur la pensée passive de Descartes", dedicada à união de alma e corpo, e cuja tese principal é: os problemas que essa união suscita confundem dois termos, corpo e meu corpo. Essa confusão leva a que se apliquem ao primeiro categorias próprias do segundo. Examinam-se os "paradoxos ônticos" que meu corpo (a carne) inaugura; a tese de duas interpretações das medita ccedil;ões primeira e sexta é esclarecida; arrisca-se, seguindo uma indicação do autor, a abertura a uma dimensão ética que exige examinar já não a união de corpo e alma, mas sim a união pelo amor a um semelhante e à comunidade de semelhantes. (shrink)

This article is, in particular, a discussion of the article by Jaegwon, Kim: "Non-reductionist physicalism and its problem with mental causation". In general, we turn to classic texts of phenomenology to refute any (non) reductionist physical theory.

O Fisicalismo tem sido a posição filosófica monista mais aceita no mainstream do debate contemporâneo sobre a natureza do mental. Mas o que significa dizer que tudo o que existe é “físico”? O presente trabalho busca responder à pergunta: Como as teses fisicalistas contemporâneas têm definido o termo ‘físico’ em suas proposições? Para respondê-la foi realizada uma investigação teórico-filosófica baseada em revisão bibliográfica e análise lógica e conceitual. Quatro categorias gerais de definição do termo ‘físico’ foram identificadas numa revisão (...) da literatura. Existem igualmente fortes críticas às propostas de definição em toda a discussão filosófica. Não temos uma definição incontroversa do que seja uma propriedade física, tampouco consenso sobre qual deveria ser a formulação mais adequada da tese fisicalista. Assim, a questão que se coloca é: Por que estamos discutindo o valor de verdade de uma tese que nem mesmo tem conseguido ser formulada de forma adequada? (shrink)

El ¿fisicalismo acerca de los colores¿ considera que los colores son propiedades físicas de los objetos. Durante más de tres siglos esa posición filosófica ha estado bloqueada por considerarse que no era científicamente seria. En este artículo se hace una lectura crítica de la vigencia de esa grave acusación para concluir que la supuesta incompatibilidad entre la mejor ciencia y el fisicalismo debe ser, cuanto menos, revisada.

O objetivo do presente artigo é tornar explicíta a tese jonasiana segundo a qual matéria e espírito, mente e corpo expressam duas dimensões irredutíveis do ser como um todo. O artigo se compõe de duas partes: na primeira, mostra-se a argumentação de Jonas contra o fisicalismo no nível do biológico, e na segunda, apresenta-se a argumentação crítica no nível do mental. Desautorizar a tese do monismo materialista é tão importante para a ética da responsabilidade como foi para Jonas criticar (...) o dualismo cartesiano, contra o qual ele elaborou sua biologia filosófica. (shrink)

O artigo examina a concepção de Searle sobre a redução da consciência (em especial a sua teoria acerca de seus poderes causais), que se mostra obscura e incoerente. Porém, essa incoerência não é inevitável, pois o naturalismo biológico possui elementos que permitiriam a articulação de uma teoria mais clara a respeito das capacidades causais. O exame da teoria de Pereboom e Kornblith possibilita entender por que a afirmação de identidade das capacidades causais leva a um reducionismo. Essa teoria aponta um (...) caminho promissor para que se possa aprimorar o naturalismo biológico. (shrink)

Este artigo pretende caracterizar de forma geral os posicionamentos fisicalistas na filosofia da mente e indicar como a questão do livre-arbítrio surge e pode ser crucial para tal corrente de pensamento. Primeiramente pretende mostrar a diferença entre a posição reducionista e a não-reducionista e depois salientar suas potencialidades e dificuldades na abordagem da questão do livre-arbítrio. Enfim, mesmo que a questão ainda fique em aberto, verificar-se-á que o livre-arbítrio parece não encontrar espaço no cenário apresentado pelas correntes fisicalistas.

O debate internalismo versus externalismo é freqüentemente construído na forma de uma oposição direta entre conteúdo mental e causação mental. Tal oposição reforça uma tendência a se tomar partido no debate. Alguns sustentam que o fisicalismo falhou, uma vez que não existe uma explicação sobre o papel do conteúdo mental externo na causação interna do comportamento. Outros tomam o partido do fisicalismo e argumentam que ele não deixa lugar para um papel causal do conteúdo mental . Defendemos aqui (...) a hipótese de que o debate internalismo versus externalismo não necessita de um vencedor e propomos a dissolução de tal oposição. Indicaremos uma saída para essa disputa focalizando a suposição fisicalista segundo a qual o conteúdo mental não pode desempenhar um papel causal genuíno na produção do comportamento. De acordo com Kim, o fisicalismo nos coloca diante de um dilema: o mental pode ser reduzido ao físico ou, alternativamente, o mental não pode ser reduzido ao físico. No primeiro caso, o conteúdo mental torna-se um mero epifenômeno. No segundo, a irredutibilidade do mental deixa inexplicado, e portanto misterioso, o seu poder causal. Diferentemente de Kim, procuraremos escapar do dilema sugerido, ao mesmo tempo em que preservaremos o fisicalismo. Procuraremos mostrar que o dilema “epifenomenalize ou mistifique” é falso, uma vez que ele pressupõe uma concepção de explicação e de redução que, embora seja predominante na ciência cognitiva, não leva em consideração a natureza dinâmica da cognição. Uma análise cuidadosa da estratégia explanatória cognitivista – i.e redução via análise funcional – revela que ela é válida apenas para sistemas nos quais a interação entre os seus componentes internos é mínima. Tal análise coincide com a visão cognitivista da mente entendida como um sistema composto por representações mentais. Sustentaremos que a mente é um sistema incorporado e situado, cuja natureza dinâmica não pode ser explicada pela estratégia cognitivista tradicional. Como ocorre freqüentemente com os sistemas dinâmicos, a causalidade circular se faz presente, o que significa dizer que variáveis de ordem superior, no plano macroscópico, restringem o comportamento dos componentes de ordem inferior, no plano microscópico. Esta noção de causalidade circular indica a importância de variáveis no plano macroscópico para os processos que operam no plano microscópico. Forneceremos exemplos de aplicação da causalidade circular na cognição para ilustrar a inadequação das estratégias explanatórias reducionistas tradicionais. Concluiremos, então, que o dilema proposto por Kim pressupõe um modelo de explicação reducionista que é inapropriado para abordar os aspectos dinâmicos da cognição. Mais especificamente, argumentaremos que o fisicalismo não conduz ao epifenomenalismo nem ao mistério.De modo geral, sustentamos que uma compreensão apropriada da natureza dinâmica da cognição pode fornecer uma saída para a oposição perene entre externalismo e internalismo. (shrink)

El presente capítulo tiene dos propósitos. El primero es mostrar los fundamentos fisicalistas de las posturas filosóficas que defienden el determinismo naturalista, en la tradición de la filosofía analítica. El segundo es analizar una posible compatibilidad entre el determinismo teológico y el naturalista de acuerdo con los principios causales de estos determinismos. Concluyo que tal compatibilidad no es posible porque ambos determinismos están fundados en los principios del fisicalismo que es intrínsecamente contradictorio. Además, ninguno de tales determinismos es defendible (...) si se atiende a la distinción epistemológica entre hechos y proposiciones, que permite introducir una asimetría entre las propiedades de lo físico y lo mental. (shrink)

En el comienzo de la filosofía de la ciencia, el neopositivismo propuso que el fisicalismo fuera el lenguaje básico, común a todas las disciplinas científicas. Sabemos de sus dificultades, y de sus fracasos. En el presente artículo me propongo analizar el lenguaje empleado en un caso de investigación aplicada –y asimismo básica– perteneciente al campo de la clínica médica, a los efectos de sopesar la posibilidad de que exista un lenguaje único de la ciencia, o si éste es un (...) sueño inalcanzable. Aunque el análisis sea estructural, el caso posibilita de una manera natural la reconstrucción de la teoría clínica médica mediante la caracterización de sus ejemplares, prescindiendo, por lo tanto, de modelos matemáticos. Al finalizar el recorrido, nos reencontramos con el viejo sueño neopositivista, al proponer que el lenguaje básico de la ciencia –en realidad, el lenguaje más apropiado para la reconstrucción de las teorías científicas– es de índole fisicalista y nominalista. (shrink)

O artigo tem como objetivo geral determinar se o naturalismo biológico é uma forma de fisicalismo ou de dualismo. Após uma exposição das semelhanças da teoria com o fisicalismo reducionista, é examinada a visão de Searle sobre a redução causal, e discutida uma maneira como sua concepção acerca das capacidades causais da consciência e do cérebro pode ser reformulada para não comprometê-lo com o reducionismo.

So far no clear explication of the notion of realization has been offered, in spite of the frequent uses of the notion in the literature to discharge important jobs, such as that of accounting for the causal efficacy of the mental in a physical world, and that of providing a viable characterization of physicalism, and/or psychophysical reduction. I put forward an account of realization as an identity-like relation. I argue that such account has the following advantages: it provides a picture (...) under which it makes sense to use the same term, i.e. 'realization', to pick out relations that differ in their relata, as it happened in the original uses of the term 'realization'; it helps to understand how well, if at all, some appeals to realization in the literature can discharge the jobs mentioned; more generally, it makes clear what realization can do. \\\ Hasta el momento no se ha expuesto detalladamente ninguna explicación clara de la nocion de realización, a pesar de que se usa con frecuencia en los textos filósoficos para desempeñar funciones importantes, como explicar la eflcacia causal de lo mental en un mundo fisico, y proporcionar una caracterización viable del fisicalismo, y/o de la reducción psicofisica. Presento una explicación de la realización como una relatión del tipo de la identidad. Sostengo que tal explicación tiene las siguientes ventajas: ofrece una caracterización dentro de cuyo marco resulta razonable usar el mismo termino, i.e., "realización", para distinguir relaciones que difieren en sus relata, como sucedió cuando se usó originalmente el termino "realizacion"; ayuda a comprender hasta que punto la realizacion que se invoca en algunos textos filosoficos puede desempeñar correctamente las tareas mencionadas; mas en general, aclara qué puede hacer la realización. (shrink)

Tentativas sobre filosofía griega recoge una serie de escritos que indagan en algunas de las cuestiones más características de la filosofía griega: la muerte de Sócrates, mito y filosofía, Platón y la poesía, Aristóteles y la verdad, entre otras. Una indagación que pretende trascender el ámbito meramente histórico en el que normalmente se sitúa al pensamiento griego antiguo, para desde una perspectiva filosófica contemporánea dotar de sentido actual a la discusión que contienen esos textos griegos. Los orígenes de esta propuesta (...) hay que buscarlos en la transición de los siglos XVIII a XIX, cuando el pensamiento europeo reconoce la importancia de llegar hasta lo genuinamente griego de las producciones del espíritu helénico. Pues durante mucho tiempo las interpretaciones y adaptaciones de lo griego, y en especial de la filosofía griega, según los diferentes intereses ideológicos de cada tradición cultural y religiosa, han vuelto irreconocible lo específico de la grecidad. Será a partir de la crítica ilustrada del XVIII, cuando va apareciendo en el pensamiento europeo una sensibilidad específica en relación a las obras del espíritu helénico. Los Hölderlin, Hegel, Nietzsche, Heidegger, entre otros muchos, han buscado desde la originariedad genuina de lo griego acceder a una experiencia cognitiva que se encuentra en los textos de la filosofía y el pensamiento griegos, y cuyo poder conceptual no sólo sostiene lo europeo, sino que se ha extendido planetariamente. Ignorarlo sería quedar a su merced. El modo perspectivista de abordar el estudio de la filosofía griega en los escritos que recoge el presente libro, pues es una recopilación de artículos aparecidos en los últimos años, no es óbice para que todos ellos respondan a la misma voluntad de sentido, sin que éste deje de ser plural. La convicción acerca de la imposibilidad de un relato sistemático, por reductivo, sobre el pensamiento y la filosofía griegos, justifica abordar estas cuestiones desde una escritura abierta sin renunciar por ello a dar forma a la trama desde la que se muestre lo genuinamente griego de la filosofía y el pensamiento helénicos. (shrink)

Nuestra amplia dependencia del testimonio es evidente. Confiamos en elreporte de otros sobre una gran variedad de cosas, desde cuestiones concernientesa nuestro nacimiento —e.g., que nacimos tal día a tal hora, oque nuestra madre, de hecho, es nuestra madre— hasta descubrimientosen ciencia —e.g., que la tierra gira alrededor del sol, o incluso cualquiertipo de información geográfica—. Si careciéramos de él, nuestras vidas severían fuertemente empobrecidas. Dada esta importancia, su estudio seha incrementado de manera considerable. Actualmente, en la epistemologíacontemporánea, existen tres (...) respuestas al problema de la justificacióntestimonial. La primera, que responde a la tradición, es una posición reduccionista,que afirma que el testimonio se «reduce» a la percepción, a lamemoria o a las inferencias inductivas. La segunda es el denominado noreduccionismo, el cual considera que el testimonio es una fuente independientede conocimiento y que nos encontramos prima facie justificados amenos que obtengamos una creencia o evidencia relevante en contra. Latercera y última es más reciente, desarrollada principalmente por JenniferLackey, pretende eliminar la dicotomía entre reduccionismo y no reduccionismo,posicionándose en medio de ambas posturas y rechazando, porun lado, «el componente reductivo» del reduccionismo y, por otro lado, lasupuesta credulidad o «actitud acrítica» del no reduccionismo. (shrink)

Ante la imposibilidad de alcanzar un análisis reductivo del concepto de mentira, Tobies Grimaltos y Sergi Rosell han propuesto una concepción basada en sus condiciones paradigmáticas, entre las que destaca la de engañar al oyente. La relación entre la mentira y el engaño sería, si bien fundamental para entender los casos prototípicos del concepto, meramente contingente —una tesis que tiene importantes implicaciones para su valoración moral—. Presento aquí su propuesta y avanzo tres objeciones a la misma: primero, que la (...) teoría de la mentira debería de construirse sobre una teoría de la aserción, que ya de por sí delimita lo propiamente dicho en los usos parasitarios del lenguaje (como la metáfora o la ironía). Segundo, que es preciso distinguir los usos de la mentira de sus aspectos constitutivos, entre los cuales destaca la intención de mentir, y no la de engañar. Y tercero, que un modelo paradigmático de la mentira debería de asumir una condición epistémica, y no meramente doxástica, según la cual mentir es, paradigmáticamente, decir algo que uno sabe falso. (shrink)

En este artículo abordo críticamente la aseveración de David Papineau según la cual la evidencia fisiológica acumulada es suficiente para adoptar razonablemente el Principio del Cierre Causal de lo Físico y la vía negativa, viz. entender físico como no mental, como solución al dilema de Hempel. Comenzaremos restando fuerza a tal afirmación revisando el trabajo de W. Penfield y J. Eccles, dos importantes neurocientíficos y declarados dualistas. No obstante, luego nos centraremos en el trabajo de B. Libet en el que (...) se demostraría que los movimientos voluntarios están realmente determinados por causas enteramente fisiológicas, lo cual constituiría una pieza fundamental de evidencia a favor de Papineau. Nuestro análisis mostrará que no se siguen tales conclusiones. Esto tendrá consecuencias negativas para el Cierre Causal de lo Físico y con ello para el Argumento Causal para el Fisicalismo del cual el mencionado principio es premisa clave. (shrink)

En este ensayo examino el conflicto aparente entre nuestro conocimiento de ciertas distinciones semánticas de nuestro lenguaje y la tesis de la indeterminación de la traducción de Ouine. Este examen nos permitirá entender la manera como se articula dicha tesis con otros sectores de su filosofía. En particular, argumento que la tesis de la indeterminación de la traducción, estrictamente hablando, cumple· una función legitimadora en el sistema quineano. Con ella Quine, más que obtener una nueva conclusión en el ámbito de (...) la semántica, logra validar sus compromisos previos con el fisicalismo extensionalista y el conductismo lingüístico. (shrink)

El psicoanálisis surgió, hacia fines del siglo XIX, como una teoría científica que pretende explicar el aparato psíquico y como una forma de psicoterapia que es una aplicación de ella. Desde entonces, su metapsicología y sus técnicas de intervención han cambiado mucho, sobre todo como consecuencia del contraste permanente con la evidencia clínica. En muchos casos, sin embargo, su epistemología y su filosofía de la mente siguen siendo deudoras de los presupuestos teóricos con los que nació. Eso es doblemente negativo. (...) Por una parte, porque esa epistemología decimonónica suele estar comprometida con formas de fisicalismo y reductivismo que son por lo menos discutibles y que tienen consecuencias respecto de su concepción de lo mental. De otro lado, porque no facilita su integración con la filosofía de la mente actual. En este texto me propongo reseñar y comentar algunas tesis del libro de Carlos Caorsi, con el objetivo de mostrar la necesidad de mayor diálogo entre psicoanálisis y filosofía de la mente, concentrándome sobre todo en la ontología de lo mental que pudo haber presupuesto Freud y en la tesis de Caorsi sobre los sistemas lógicos que subyacerían a los sistemas psíquicos de la primera tópica freudiana. (shrink)

Resumo Os Qualia, ou são “entidades espaciais” – ou seja, estão localizados no espaço como os objectos físicos –, ou não são “entidades espaciais”. Então, o dualismo deve alegar que ou os qualia não-físicos são entidades espaciais, ou que eles não o são. Contudo, qualquer resposta é problemática. Se os qualia não-físicos não são entidades espaciais, então, é difícil de conceber como podem ser atribuídos a cérebros particulares, individualizados uns dos outros, e assim por diante. Mas se os qualia não-físicos (...) são entidades espaciais, então, surgem outros problemas, por exemplo, torna-se difícil perceber como poderíamos ter então um acesso privilegiado a eles. Dada uma ou outra opção, o dualismo é problemático. Portanto, o dualismo é problemático. Palavras-chave : argumento do conhecimento, consciência, dualismo, fisicalismo, problema mente-corpo, qualiaQualia are either “spatial entities” – i.e., they are located in space like physical objects – or they are not. So, dualism must claim that either non-physical qualia are spatial entities or they are not. But either answer is problematic. If non-physical qualia are not spatial entities, then it is difficult to see how they can be attributed to particular brains, individuated from one another, and so on. But if non-physical qualia are spatial entities, then other problems arise, e.g., it is difficult to see how we could have privileged access to them. Given either option, dualism is problematic. Therefore, dualism is problematic. Keywords : consciousness, dualism, knowledge argument, mind-body problem, Physicalism, Qualia. (shrink)

O que colocou o funcionalismo no centro do debate em torno do problema mente-corpo nos últimos trinta anos parece ter sido a sua capacidade de conciliar intuições fisicalistas com uma espécie de não-reducionismo: se por um lado postula-se a existência de entes físicos somente, distribuídos em uma ontologia estratificada, por outro não se falha em explicitar uma distinção real entre as propriedades de entes capacitados a sentir e representar. A superveniência mente-corpo aparentava esclarecer essas intuições dos fisicalistas não-redutivos. Vários dos (...) trabalhos de Kim em torno dessa relação, em especial aqueles publicados antes do fim da década de oitenta, sugeriram a superveniência como uma possível, e promissora, elucidação do estado de coisas em torno do problema da relação entre a mentalidade e o físico. Nos últimos anos, contudo, Kim apresentou um dilema, expressando com bastante pungência que a causação mental revela-se ininte-ligível, valendo ou não valendo a superveniência mente-corpo. Por conseguinte, a superve-niência deixa de compor uma possível solução para o problema, passando a constituí-lo. Como tal conceito de superveniência mente-corpo estende-se naturalmente a uma região de intersecção entre todas as posturas não-reducionistas minimamente fisicalistas, as preo-cupações de Kim, se de fato justificadas, sugerem algo de bastante grave com o fisicalismo não-reducionista. Defenderemos neste trabalho que, apesar do problema da exclusão causal ser genuíno, ainda é cedo para concluirmos a falsidade do fisicalismo não-redutivo. (shrink)

Kim recomenda uma forma de fisicalismo que seria, segundo ele, a única alternativa fisicalista para evitar o epifenomenalismo. Neste trabalho, mostro que esta alternativa não é viável: o fisicalismo de Kim também não consegue lidar de maneira satisfatória com o problema da causação mental. Considerando algumas características da simulação de estados mentais e a motivação para entendermos as propriedades mentais como separáveis das físicas, esboço uma maneira de pensar nos estados mentais que evita tanto o fisicalismo quanto (...) o epifenomenalismo. (shrink)

Este artículo presenta una breve aproximación a uno de los problemas epistemológicos más importantes a los que se ha enfrentado tanto el materialismo como el fisicalismo, esto es, al problema del significado. Apelando a la ineludible necesidad de la interpretación, el presente acercamiento comienza con un análisis crítico sobre aquellos argumentos que intentan justificar que la materia mantiene una legítima autonomía con respecto a entidades metafísicas como el valor, el sentido y el significado. No obstante y con la finalidad (...) de comprender la inherencia del significado subyacente en la experiencia de la percepción humana, se apelará al concepto de «superposición semántica» con el objetivo de diferenciar los estados racionales (conscientes) de los estados irreflexivos (procedimentales), siendo probable que éstos últimos tengan una influencia importante en la raíz de los presupuestos materialistas. Palabras clave: Materialismo, significado, percepción, racionalidad, superposición semántica. (shrink)

Lamarck's evolutionary theory has been regarded as groundless speculation by both coeval naturalists and modern historians of science. Lamarck is usually regarded as belonging to the group of the " idéologues" – followers of Condillac, with a strong empiricist outlook. Indeed, Lamarck refers respectfully to Condillac, and in his methodological discourse presents himself as an empiricist. However, if one compares his evolutionary theory with the empiricist requirements, Lamarck's work should be dismissed as groundless – a mere metaphysical " système" – (...) in the pejorative sense used by the followers of Condillac. There is, however, another way of looking at Lamarck's method. The analysis of his later works – specially Histoire naturelle des animaux sans vertèbres and Système analytique des connaissances positives de l'homme – shows that he did not follow an empiricist method. His point of departure is indeed metaphysical, but it is exactly the kind of metaphysics now accepted by the biological sciences: a strict physicalism, that requires that all natural phenomena be explained by natural laws. Following this requirement, Lamarck's method seems the best available solution of that time to the fundamental biological problems: the nature, origin and structure of living bodies. Lamarck's work was criticized as purely speculative and non-scientific because it was evaluated in the context of empiricism. He was not altogether clear about his method and maybe he did not realize that he was departing from the empiricist tradition. The reinterpretation of Lamarck's theory from the point of view of his non-empiricist physicalism allows a favorable evaluation of his work. RESUMO: A teoria evolucionista de Lamarck tem sido considerada como uma especulação sem fundamento, tanto por naturalistas de sua época quanto por historiadores atuais da ciência. Lamarck é usualmente considerado como pertencendo ao grupo do "idéologues" – seguidores de Condillac, com uma forte tendência empirista. De fato, Lamarck se refere com respeito a Condillac, e em seu discurso metodológico apresenta a si próprio como empirista. No entanto, se compararmos sua teoria evolucionista com as exigências empiristas, o trabalho de Lamarck deveria ser rejeitado como desprovido de fundamentos – um mero "système" metafísico – no sentido pejorativo utilizado pelos seguidores de Condillac. Há, no entanto, outro modo de considerar o método de Lamarck. A análise de seus últimos trabalhos – especialmente os livros Histoire naturelle des animaux sans vertèbres and Système analytique des connaissances positives de l'homme – mostra que ele não seguia um método empirista. Seu ponto de partida era na realidade metafísico, mas é exatamente o tipo de metafísica que é atualmente aceita pelas ciências biológicas: um fisicalismo estrito, que exige que todos os fenômenos naturais sejam explicados por leis naturais. Seguindo essa exigência, o método de Lamarck parece a melhor solução disponível naquela época para os fenômenos biológicos fundamentais: a natureza, a origem e a estrutura dos seres vivos. O trabalho de Lamarck foi criticado como puramente especulativo e não-científico porque foi avaliado no contexto do empirismo. Ele não foi totalmente claro sobre seu método, e talvez ele próprio não tivesse percebido que estava se afastando da tradição empirista. A reinterpretação da teoria de Lamarck sob o ponto de vista de seu fisicalismo não empirista permite uma avaliação positiva de seu trabalho. (shrink)

Às vezes o naturalismo é apresentado como uma visão de mundo geral. Na maioria das vezes quando o naturalismo é assim apresentado, ele é identificado com o fisicalismo: a visão de que tudo é físico ou em algum sentido dependente do que é físico. Mas o fisicalismo enfrenta um problema muito sério e bastante conhecido, o dilema de Hempel. O problema pode ser colocado do seguinte modo: quando dizemos que tudo é físico, o que fazemos é utilizar o (...) termo “físico” como é concebido pelo fisicalismo. Significamos o físico em termos da física atual? Se sim, então essa visão é provavelmente falsa. Esperamos que a física atual possa ser revisada assim como a ciência, a qual se desenvolve em caminhos desconhecidos, e, assim, algumas das reivindicações atualmente aceitas pelos físicos possam ser rejeitadas como falsas no futuro. Queremos com isso alguma física futuramente idealizada? Desde que não temos ideia do que essa física futuramente idealizada seja, não temos uma ideia real de qual é o conteúdo que o fisicalismo deve ter sob tal definição. Se nos dizem que física aqui significa apenas a disciplina que abarca todos os fatos dos quais todos os outros fatos são dependentes, então as reivindicações do fisicalismo são tautológicas. (shrink)

Resumen En este trabajo se realiza un análisis exploratorio sobre lo que se ha venido concibiendo como un nuevo campo del saber científico desde hace algunas décadas, nos referimos a la neuroteología. También se pretende entender hasta qué punto la filosofía naturalista contemporánea puede estar vinculada con la neuroteología -sobre todo cuando el naturalismo implica, en la mayoría de los casos, un reduccionismo que conduce al materialismo-, teniendo en conside ración que en las distintas áreas neurocientíficas tiene lugar un (...) class='Hi'>fisicalismo, esto es, una reducción de las propiedades o procesos cognitivos a meros procesos cerebrales e interacciones neuronales, que, gracias a la tecnología, hoy pueden ser visualizados por distintos instrumentos y técnicas.In this work an exploratory analysis is carried out on what has been conceived as a new field of scientific knowledge for some decades, we refer to neurotheology. It is also intended to under- stand to what extent contemporary naturalistic philosophy can be linked to neurotheology - especially when naturalism implies, in most cases, a reductionism that leads to materialism -, taking into account that in the different neuroscientific areas it has instead a physicalism, that is, a reduction of cognitive properties or processes to mere brain processes and neural interactions, which, thanks to technology, can now be visualized by different instruments and techniques. (shrink)

Resumo O autor defenderá, por um lado, a existência dos objectos abstractos e, por outro, o seu papel causal, numa ontologia platónica, tal como enquadrada por Roderick Chisholm. Se plausível, a natureza e o papel dos abstracta sob a forma de estados de coisas, oferecem-nos razões para acreditar em uma descrição bem-sucedida e explicativa da intencionalidade humana e animal que não está encerrada no mundo físico. Palavras-chave : causalidade, encerramento causal, fisicalismo, objectos abstractos, platonismo, Roderick ChisholmA defense of the (...) existence and causal role of abstract objects in a Platonic ontology as influenced by the work of Roderick Chisholm. If plausible, the nature and role of abstracta in the form of states of affairs gives us some reason to believe that a successful description and explanation of human and animal intentionality that is not closed to the physical world. Keywords : abstract objects, causal closure, causation, physicalism, platonism, Roderick Chisholm. (shrink)

Según la concepción «clásica», el fin de la medicina era el de ayudar a conservar y recuperar la salud, entendida como un bienestar físico, emocional y vital, al cual contribuían acciones materiales, influjos sobrenaturales y cosmológicos. Con el Renacimiento, la ciencia moderna ofrece sus conocimientos a la medicina, en la cual desaparece la consideración de influjos sobrenaturales y cósmicos. Además, la concepción dualista cartesiana reducía la medicina a ocuparse exclusivamente del cuerpo del hombre, interpretado como una máquina según modelos propuestos (...) con base en diferentes ciencias. Esta perspectiva fisicalista y analítica ha permitido logros importantes. Sin embargo, la enfermedad implica, en cuanto experiencia vivida por el paciente, aspectos de malestar existencial, fragilidad, dependencia, pérdida de identidad que, a menudo, la medicina piensa no deber considerar en cuanto subjetivos. Hay que eliminar este error, complementando la competencia médica con las varias fuentes ofrecidas por la filosofía, artes, religión, de modo que permitan al enfermo encontrar en su interioridad los sustentos para darle un sentido y valor a su existencia en sus reales condiciones. (shrink)

No verão de 1932, Wittgenstein alegou que o artigo recentemente publicado porCarnap “Linguagem Física como Linguagem Universal da Ciência” fez uso extensivo e semmenções das idéias do próprio Wittgenstein. Em uma carta a Schlick, ele se queixou que“em breve estaria em uma situação na qual seu próprio trabalho seria considerado meramentecomo uma versão requentada ou plágio do de Carnap”. Neste artigo, examino arelação entre o artigo de Carnap, posteriormente reimpresso como A Unidade da Ciência, eo tratamento dispensado por Wittgenstein, nos (...) primeiros sete capítulos das ObservaçõesFilosóficas e outros escritos entre 1929-1932, a assuntos relacionados. (shrink)

En la actualidad la teoría de los datos sensoriales es frecuentemente descartada por los filósofos de la percepción como algo extravagante sin otorgar calificaciones adicionales o argumentos detallados, pese a su importancia histórica y a la influencia que aún tiene. En este artículo pretendo reevaluar adecuadamente sus compromisos básicos y consecuencias a la luz de nuevos desarrollos en las filosofías de la mente y la percepción. Examinaré con detalle la naturaleza de los datos sensoriales y señalaré que esta teoría no (...) solo conlleva las inaceptables consecuencias ontológicas y epistemológicas que se identifican con frecuencia, sino también que esta no puede ser establecida o refutada conclusivamente solo en base a nuestra evidencia introspectiva como muchos autores han sugerido. (shrink)

La principal objeción contra al dualismo cartesiano en filosofía de la mente es que resulta incompatible con la ciencia. Se sostiene, en particular, que el principio de clausura causal del mundo físico y el teorema de preservación de la energía, así como el concepto de interacción dinámica de la física fundamental, desautorizan la postulación de interacciones causales entre sustancias pensantes y sustancias extensas. En este trabajo sostengo que esta conclusión es por lo menos apresurada y que no es un asunto (...) trivial refutar el dualismo cartesiano usando consideraciones empíricas. Mis tesis son: (i) que las críticas antidualistas basadas en premisas científicas colapsan en un reduccionismo metafísicamente implausible y (ii) que la teoría física no excluye la existencia de una relación de causación o interacción dinámica recurrente como la que se requiere para explicar la experiencia consciente, postulando un nexo pertinente entre mentes inmateriales y sistemas nerviosos. (shrink)

In questo lavoro si presenta un nuovo esperimento mentale che solleva un particolare problema per quello che possiamo chiamare “fisicalismo minimale” in filosofia della mente. In particolare si argomenta che il fisicalismo minimale o i) non è in grado di fornirne un resoconto adeguato dell’esperimento mentale presentato, o ii) viene costretto a fornire un resoconto che è fortemente in contrasto con la nostra immagine scientifica del mondo. Il problema sollevato è un particolare esempio di quelli che Chalmers (1996) (...) definisce hard problems in filosofia della mente. Questa è la struttura del lavoro. Nella sezione 2. si presenta l’esperimento mentale, che chiameremo di Shem-Shaun1. Nella sezione 3. illustriamo il nostro argomento principale contro il fisicalismo minimale a partire dall’esperimento mentale della sezione precedente. Nella sezione conclusiva si discutono diversi modi di controbattere all’argomento principale e le sue conseguenze per il fisicalismo. (shrink)

Physicalism claims that colors are physical properties of physical objects. For more than three centuries this philosophical stand has been denied because it was considered not to be “scientifically serious”. In this article we offer a critical review of the history of this accusation to conclude that the apparent incompatibility between the best science and physicalism must be, at least, re-examined.

This paper focuses some aspects of a debate which took place between Donald Davidson and Jaegwon Kim, about the problem of causal efficacy of mental properties in the physical world. The most famous expression of davidsoniannon reductive physicalism, the argument of Anomalous Monism, was criticized by Kim, because it tries to harmonize two allegations that can´t coexist in a physicalist thesis, and have to be considered as incompatible from a physicalistpoint of view. The first of these allegations is theAnomaly of (...) the Mental, whichdefines the mental as autonomous from the system of laws that rule physical phenomena. The second allegation is that mental events and human actions are part of causal flow of natural events. Anomalous Monism seems to be an epiphenomenalist thesis, because, in Anomalous Monism, anomaly of the mental rules out causal efficacy of the mental in physical world. (shrink)

A proper and rigorous analysis of the implications of a physicalist and reductionist concept of the mental (that is, that the mind is merely the activity of the human brain, and that the human brain is the contingent, provisional result of biological evolution) leads to several consequences that seem to have been overlooked so far. First of all, there emerges a case in favour of the existence of incommensurable conceptual schemes; secondly, the necessary nature of thought experiments on mind is (...) put into question. The further exploration of the consequences of physicalism on the necessity of logical laws does not embrace the radical critics of the naturalistic approach by A. Plantinga, whose “evolutionary argument against naturalism” has only some analogies with the one exposed here. (shrink)

O presente artigo disserta sobre duas características centrais ao holismo epistemológico de Willard Quine: a sustentação de critérios empíricos de avaliação por meio das sentenças observacionais e a defesa de que a ontologia fisicalista é decisiva para a avaliação de teorias.

人工と設計の花鳥風月。知覚し行為する生きものが住まう環境としての“世界”において、郵便ポストは実在するか?近代テクノロジーの観点を超えた生態学的環境と、ごく日常的な「ものども」のあり方を徹底的に問い直 す存在論の創出。本書では、心理学、認知科学、知識工学、哲学を専門とする著者が集まり、それぞれが独自の視点から環境について考察している。.

This paper compares the theses of physicalism and functionalism – particularly the computacionalist line – with the biological naturalism of John Searle regarding the possibility of free will. In such contrast, each line is decomposed into its statements so that they can be reviewed. It is argued that the searlean biological naturalism can explain more than the other two philosophies on how free action can have the source of its motivation in what is external to the mental state that makes (...) it beperformed. Finally, even if the issue of free will still is open, I shall argue that free will does not find any room in the scenario that the lines of physicalism and functionalism present. (shrink)