Em seu tratado sobre a hipóstase cognitiva (V.3), Plotino tem por objeto de investigação a fundamentação do autoconhecimento do Intelecto (Nous) como garantia da empresa ontoepistemológica. No capítulo inaugural, ele retoma uma discussão proposta por Sexto Empírico segundo a qual o autoconhecimento não seria possível se este ocorrer por uma parte que conhece outra. Assim, a natureza daquele que conhece deve ser a mesma daquele que é conhecido para que se viabilize o autopensamento. A mesmidade de ser e pensar – (...) expressa nesse pressuposto – é um legado de Parmênides a Plotino, o que é amplamente reconhecido. A elaboração homológica que vincula o Intelecto aos Inteligíveis parece ser o caminho perseguido por Plotino para lidar com a problemática do autoconhecimento. Não se costuma enfatizar, entretanto, o possível diálogo dessa articulação homológica de Plotino com Empédocles. Segundo Oosthout (1995), Gollnick (2005) e outros estudos, ela pode estar associada à concepção de Empédocles concernente à percepção (DK 31. fr. B109). O intento desse trabalho é argumentar em favor da relevância da homologia no contexto noético de Plotino e apontar uma linha de raciocínio segundo a qual Empédocles teria exercido influência no que se refere ao desenvolvimento do supracitado recurso. (shrink)

En este artículo exploramos analogías estructurales entre las esferas de la teología, la epistemología y la política desde una perspectiva dialéctica. El punto de partida es la constatación de que la «reificación» o «cosificación» de la totalidad se expresa como negación de la alteridad. En la esfera teológica, la estructura se define en términos de «inmanencia-trascendencia». En este campo, el marco inmanente puede estar cerrado en sí mismo, como ocurre con el naturalismo fisicalista que se presenta como «la totalidad (el (...) universo físico) que contiene todas las totalidades», o puede permanecer abierto a su exterioridad o trascendencia. En la esfera epistemológica, el círculo de representaciones que conforma la correlación sujeto-objeto, la relación mente-mundo, la topología interior-exterior, puede interpretarse como una totalidad primitiva e insuperable, el llamado «círculo correlacional»; o puede permanecer abierta a su trasfondo. En la esfera política, la modernidad capitalista, como totalidad histórica, puede presentarse como «fin de la historia», y expresarse como negación de sus exterioridades —las poblaciones excluidas, la naturaleza no humana, y las generaciones venideras—, o someterse al veredicto de injusticia de sus víctimas, y asumir la responsabilidad de los efectos no deseados producidos por su ceguera. Estas estructuras ponen de manifiesto una cuestión transhistórica, relativa al problema de la objetividad del mundo que emerge de nuestra condición finita. Pero también nos plantean una cuestión histórica, relativa a la autocomprensión de la modernidad, a la lógica intrínseca del orden capitalista, y a los horizontes de la era postsecular. (shrink)

En este ensayo presento brevemente la propuesta de un concepto de homología funcional, junto con sus criterios empíricos. Argumento que dicho concepto es necesario para la articulación de una ciencia cognitiva evolutiva rigurosa y completa. Luego considero la pregunta sobre cuál de los dos principales conceptos de función que han sido desarrollados por filósofos de la biología —a saber, el análisis sistémico o el seleccionista— es el que encaja de mejor manera con mi concepto de homología funcional, y concluyo que (...) la noción de tipo sistémico es la más coherente con dicho concepto. (shrink)

O trabalho aborda o cinismo do tipo antropológico autoritário de The Authoritarian Personality em homologia com o fetichismo descrito por Freud. Metapsicologicamente, é trabalhado o problema da síntese do eu e cisão interna a tal instância, bem como a externalização do superego. Sendo este sujeito massificado e esclarecido, a assunção de discursos morais contraditórios na mesma estrutura psíquica possibilitaria a manutenção de preconceito e autoritarismo em ambientes democráticos mediante racionalizações.

In the Sophist, Plato presents the possibility of the separation of things in relation to each other based on the communion (koinōnia) of logos. In this study, I discuss the linguistic communion revealed in the dialogue by illuminating its three fundamental aspects: (1) Articulation of letters in names as communion on the syntactic level, (2) Predication of names in logoi as communion on the semantic level, (3) Homologoi of logoi as the ultimate communion of language. I thus conclude that these (...) three linguistic aspects are interdependent. (shrink)

Este trabajo constituye una primera aproximación a la teoría del origen en común tal como aparece en On the Origin of Species, de Charles Darwin. Luego de exponer las diferencias entre esta teoría y la teoría de la selección natural y la teoría de la evolución, se presentan algunos debates en torno a la determinación de homologías, el vocabulario de la teoría y su ley fundamental. Finalmente, se discute la TOC-teoricidad de los términos involucrados y los candidatos a especializaciones de (...) TOC. (shrink)

This chapter traces the origins of Kant's perfectionism, and so of his moral law, to the formal conception of 'nature' that emerges from his reflection on the work of Wolff and Baumgarten. The conceptual preparation for this move turns upon two hinges, both of which trace to Baumgarten's subtle modifications of Wollffian perfectionism, namely, his fuller articulation of a non-consequentialist, internal morality of actions and what I call a 'hyper-Leibnizian' account of the idea and formal structure of nature itself. The (...) fourth section shows how Kant discovers a new account of the a priori origin of this formal structure, which, when combined with his conception of unconditioned or transcendental freedom, allows him to locate an unconditioned, hence genuinely moral law, in freedom's lawlike unconditioned, intetentional imiposition of this same formal strcture, this homologia, on all its actions. In this way, the neo-Stoicism found in the earlier rationalist tradition, which bits us to 'live according to nature,' becomes in Kant the absolute duty to live according to reason's pure, a priori idea of a nature. (shrink)

Resumo: O artigo procura identificar o núcleo metodológico das Origens do Totalitarismo, na estrutura comparativa entre França e Alemanha, espécie de sociologia histórico-comparativa na qual Arendt narra as origens do Nazismo e do Stalinismo. Nessa acepção, as origens ideológicas do III Reich e do Stalinismo devem ser buscadas no Racismo, e não na homologia estabelecida entre Nazismo e Comunismo, a partir da equivalência entre a ideologia da luta de classes e da luta de raças e a prática do Terror. (...) Desse modo, a ideia de ruptura ou novidade do Totalitarismo a que se liga essa perspectiva, deve ser associada com a ideia de “atraso histórico”, espécie de articulação entre o novo e a conservação da velha ordem, na história das Nações Continentais. Sob essa ótica, Arendt mobiliza implicitamente a ideia de atraso histórico, a qual se encontra originalmente em Gramsci e Marx, a fim de dar conta de explicar não somente as homologias entre Nazismo e Comunismo, mas também como surgiram historicamente, no âmbito nacional e europeu, como ideologias políticas fundadas em movimentos de massas. De sorte a explicitar essa perspectiva, procura-se demonstrar, neste texto, como a ideia de “atraso histórico” opera no livro 1 das Origens do Totalitarismo, dedicado ao surgimento do antissemitismo.: The article seeks to identify the methodological core of the Origins of Totalitarianism in the comparative structure between France and Germany, a kind of historical-comparative sociology in which Arendt write about the origins of Nazism and Stalinism. In this sense, the ideological origins of the III Reich and Stalinism must be sought in Racism, and not in the homology established between Nazism and Communism based on the equivalence between the ideology of class struggle and race struggle and the practice of Terror. So that the idea of rupture or novelty of Totalitarianism to which this perspective is linked, must be articulated with the idea of historical delay”, a kind of articulation between the new and the conservation of the old order in the history of the Continental Nations. From this perspective, Arendt implicitly mobilizes the idea of historical backwardness, an idea that we originally found in Gramsci and Marx, in order to explain not only the homologies between Nazism and Communism, but also how they emerged historically in the National and European spheres as ideologies policies founded on mass movements. In order to make this perspective explicit, we seek to demonstrate how the idea of “historical backwardness” operates in book 1 of the Origins of Totalitarianism, dedicated to the rise of anti-Semitism. (shrink)

Neste artigo apresentamos algumas hipóteses de leitura acerca da relação entre a filosofia de Hegel e de Marx a partir das proposições de teóricos alinhados à nova dialética, também conhecida como dialética sistemática, bem como de outros autores não necessariamente vinculados a essa perspectiva teórica, mas que dela se aproximam. O objetivo do artigo é suscitar discussões a respeito das homologias, semelhanças e diferenças que podem ser estabelecidas entre as dialéticas hegeliana e marxiana com vistas a trazer ao debate filosófico (...) e acadêmico brasileiro não apenas um novo olhar sobre a relação entre estes autores, mas também desvelar pontos de tensão entre estes filósofos que podem engendrar novos debates e hipóteses de investigação nos campos de estudo que abrangem a dialética, em especial a dialética materialista. (shrink)

Aceitando o pressuposto de que política e guerra são domínios afins em Maquiavel, nós pretendemos neste artigo examinar a especificidade da arte da guerra em cotejamento com a arte do Estado. Se as homologias entre os dois campos são evidentes, resta investigar os pontos em que eles se diferenciam de modo decisivo. Para tanto, será preciso fazer duas coisas: por um lado, destacar as principais componentes da arte da guerra como conjunto de práticas; por outro lado, demonstrar que ela somente (...) pode alcançar seus objetivos se for capaz de produzir a união entre os integrantes do exército. (shrink)

Este artículo analiza y critica desde la perspectiva de la filosofía del lenguaje la homología que Ricoeur lleva a cabo entre uno de los principios fundamentales de la hermenéutica —el círculo hermenéutico— y el concepto de narrativa (individual y colectiva). La narrativa es un tema crucial en la filosofía política contemporánea en conexión con el problema de la identidad. El objetivo es mostrar que el concepto de narrativa debe seguir siendo importante en filosofía política y en lo que se refiere (...) a la configuración de identidades, pero sólo si abandonamos muchas de sus presuposiciones hermenéuticas, como la prioridad de la metáfora sobre la metonimia, y la de la identidad sobre la diferencia. Para confirmar esta tesis, el artículo establece un paralelismo entre la metáfora, la narrativa y la imagen visual utilizando como ejemplo un comentario a la obra del vídeo-artista Bill Viola. (shrink)

En el centro de La república, Sócrates expresa su disgusto de que Glaucón trate de enemistarlo con Trasímaco cuando existe entre ambos una relación de amistad (498c9- d4). Más allá de la ironía socrática, lo cierto es que la amistad de sus lógoi está basada en un doble acuerdo: 1) La justicia exige el conocimiento de lo útil o bueno (339d5-9); 2) El gobernante inteligente no está dispuesto a beneficiar a la ciudad si no se beneficia de algún modo a (...) sí mismo (347d6-8). El propósito de la comunicación es aclarar el sentido de esta doble homología en la que intersectan y divergen las posiciones de Trasímaco y de Sócrates. (shrink)

La interdisciplina aparece de nuevo como repetición; pero como toda repetición, diferenciada. En su primer momento se apoyó en la noción marxista de «totalidad», o en la epistemología genética de Piaget, y sus «homologías estructurales» entre disciplinas. Actualmente, tiene el tono posmoderno del abandono de la rigidez y la metodicidad: así aparece en deconstrucción o en «estudios culturales». También en versión pragmática proempresarial (Gibbons). Pero hay que advertir que las disciplinas surgieron por mutua discriminación; y que sus mutuos discursos están (...) en inconmensurabilidad (T.Kuhn). Por ello, la interdisciplina se construye, y lo hace contra el sentido común y la dispersión discursiva, estando muy lejos de una natural confluencia entre disciplinas. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Reviewed by:Scrivere nell'anima: verità, dialettica e persuasione in Platone; and: Oralità e scrittura in PlatoneFrancisco J. GonzalezFranco Trabattoni. Scrivere nell'anima: verità, dialettica e persuasione in Platone. Firenze: La Nouva Italia Editrice, 1994. Pp. 396. Paper, 24000 Lire.Franco Trabattoni. Oralità e scrittura in Platone. Milano: Università Degli Studi di Milano, 1999. Pp. 125. Paper, 16000 Lire.Trabattoni's masterful 1994 book, which the shorter 1999 book supplements in important ways, offers nothing (...) less than a refreshingly new and provocative interpretation of Plato's philosophy as a whole that makes it neither "conclusive-dogmatic" nor "problematic-sceptical" (7, 41-47, 161, 361-3). For Plato, on Trabattoni's account, while objective truth exists, any logos is incapable of fully expressing it and therefore refutable (158). On the other hand, dialectic can arrive at a logos sufficient (hikanos) for persuading a particular interlocutor in the context of a particular discussion (119-120), and thus for ethical and political action (330). Truth is therefore to be found onlyin dialogue (75-6, 338): that is, only where one person persuades another (249, 252, 328-9; 1999, 75). Persuasion and homologia are thus a necessary, though not sufficient condition of truth: only when capable of responding repeatedly to a wide variety of questions and objections does a persuasion deserve to be called "true" (158-9, 252, 329). This view rejects both the sophistical identification of truth with persuasion as such and the dogmatic identification of truth with universal doctrines.Because persuasion and homologia are thus essential to it, philosophy cannot be an objective science but must always be at its core a form of rhetoric (239, and thus protreptic and ad hominem, 165-6, 355, 359), which is what Trabattoni takes the Phaedrus to show (48-99). In 1999 Trabattoni brilliantly demonstrated the unity of the Phaedrus by showing how both the discussion of eros and the critique of writing are closely linked to this conception of philosophy as rhetoric (54-93). Philosophy is not, however, the kind of rhetoric that, focused on words rather than truth, fails to persuade in a way that is stable and enduring (87; 1999, 75-6).In the course of defending his "dialectical-dialogical" interpretation, Trabattoni provides an extraordinarily thorough and insightful critique of another interpretation that claims to offer a new Plato and that has become very influential in Trabattoni's native Italy: the "esotericist" interpretation, according to which fundamental questions left open by the dialogues are answered by a doctrine of principles which Plato communicated only orally. Trabattoni's 1999 book provides a very helpful account of the history and motives of the debate surrounding Plato's unwritten teachings, with regard to both their content and their significance (1-42). I see the following points of Trabattoni's critique as seriously challenging and, if unanswered, even discrediting the esotericist position: [End Page 269]1) While the esotericists interpret the critique of writing in the Phaedrus as arguing for the superiority of oral discourse as such, Trabattoni interprets it as arguing instead for the superiority of the dialogical situation in which interlocutors can be chosen and their questions and objections addressed (19-26; 1999, 83). Fixed oral doctrines would be no more dialogical than written doctrines and thus no more capable of engendering knowledge "in the soul" (63), much less of constituting this knowledge (25). What would be superior to Plato's writings, according to the Phaedrus, is a dialogue with Plato, not what Plato said orally, lifted out of its dialogical context and reported in writing by Aristotle (115; 1999, 84-5, 124). Trabattoni interprets the Seventh Letter, in his complementary accounts of 1994 and 1999, as similarly contradicting, rather than confirming, the esotericist interpretation (210-11; 1999, 116-9).2) Thomas Szlezàk has interpreted those passages where the main interlocutor deliberately leaves something out of the discussion ("Aussparungstellen") as referring to unwritten doctrines. Trabattoni argues that they are instead meant to indicate to the unknown reader, whose possible objections and questions cannot be anticipated, the possibility of proceeding further in the discussion (112-3, 182; 1999, 124). "[W]hen the dialogues are silent, they are silent always where there no... (shrink)

Se presentan y comparan entre sí procesos o secuencias evolutivas que se reconocen en diferentes disciplinas fácticas. Un modelo generalizado intenta reunir y focalizar el estudio comparado entre el desarrollo genético , la embriogénesis y la psicogénesis . Se buscan caracteres adecuados que permitan reconocer, por medio de sus diferentes estados, las interdependencias entre los diferentes niveles de organización. La sucesión de los estados que se correlacionan debe respetar una dirección obligada para permitir el normal desenvolvimiento de los procesos teleonómicos (...) respectivos. El modelo compartido entre procesos geológicos y secuencias paleobiogeográficas es analizado para evaluar posibilidades y limitaciones en la formulación de conexiones y predicciones relacionadas con la evolución que se da en cada campo. Se redefine la noción de homología procedente del campo de la biologia. Se analiza su posible aplicación en el desarrollo de la hipótesis que cree reconocer en el “mundo” de la Biología un “puente” entre los “mundos” del fisicalismo y aquellos de la conciencia y los fenómenos socioculturales.This paper deals with interrelations among different fields of the factual disciplines. A generalized model of teleonomic processes, observed at different levels, is proposed. It includes genetic development in comparison with embryogenesis and psycogenesis . The search for features in common between three levels, including their respective states of development, is emphasized. The recognition of these characters and their states allows for comparison between the three levels and, particularly the recognition of a common process involved. These data are relevant when deciding whether the similarities between the three levels represent convergences or if they are instead cases of unavoidable homology. In addition, cases from the fossil record exhibiting interdependencies between the respective patterns of evolution and geographical change, are considered. These cases allow for the anticipation of as well as limited predictions about the course of the evolutionary change. An amendment to the notion of homology, taken from comparative anatomy, is proposed. This revised definition of homology attempts to broaden the meaning of the term in order to apply it in the search of links between different levels of knowledge organization. In the present contribution the role of Bbiology as a bridge between the physical and the socio-cultural realms is emphasized. (shrink)

The basic contention of this article is that, contrary to a widely held and influential view, the Chalkis Decree does not constitute evidence that Athens tried to impose democracies on rebellious allies after their subjugation. It contains an exchange of oaths between Athens and Chalkis, confirming an 'agreement' (homologia), the contents of which are lost. The oaths show Athenian concern for the protection of the Athenian democracy and its friends at Chalkis, and impose some judicial but no political restrictions (...) on Chalkis to secure Athenian domination and assure the priority of Athenian interests. In fact, the Athenians acknowledge the right of the Chalkidians to insist on the performance of civic duties in Chalkis on the part of aliens (xenoi) resident there. The Athenians among these resident xenoi, who are exempted from these obligations, are neither colonists nor kleruchs, as is sometimes alleged, but most probably individual settlers who had been given land in Chalkidian territory by Tolmides in the 450s. (shrink)

Al concluir su estudio sobre la genealogía del lenguaje cinematográfico, Noël Burch declara: «Me parece evidente que el extraordinario éxito del cine, como industria de placer y como instrumento de manipulación (o de movilización) procede precisamente de la perfecta armonización entre el sistema de representación construido entre 1895 y 1929 y las estructuras inherentes al psiquismo occidental tal y como las formulan la teoría y la práctica psicoanalíticas»; y acaba proponiendo como vía de investigación productiva el análisis de las homologías (...) entre las estructuras arquetípicas de la fantasía y las del modo de representación institucionalizado en el cine. Hoy parece más oportuno todavía retomar estas consideraciones, puesto que la utilización de imágenes estructuradas según el lenguaje clásico del cine para manipular la conciencia pública es más evidente que nunca…. (shrink)

En este trabajo discutimos la extensión de la influencia que el pensamiento de Richard Owen tuvo sobre el de Charles Darwin. Además, se intentará mostrar lo heterogéneo de tal influencia, que va desde teorías específicas a giros retóricos. Esta influencia es en muchos casos subestimada, dando la sensación de que la novedad darwiniana consistió únicamente en mirar con ojos desprejuiciados lo que los otros no habían visto. Esta visión resulta injusta con Owen, y también con el esfuerzo conceptual llevado adelante (...) por Darwin con las piezas brindadas por sus precursores. Finalmente, este es un caso interesante para entender el tipo de novedad aportada por las revoluciones científicas y el modo sofisticado en que tal novedad se sustenta sobre el trabajo de los enfoques previos. (shrink)