A investigação apresenta uma reflexão sobre as estratégias de mercado de dados ancoradas no imperialismo e colonialismo na era digital. Discorre a mercantilização de dados de usuários de internet em diferentes plataformas digitais, bem como estratégias de mitigação dessas práticas e estudos sobre o tema. A pesquisa é descritiva, bibliográfica e qualitativa refletindo sobre dados, informação, poder e manipulação da sociedade por meio das plataformas digitais. O levantamento bibliográfico foi realizado no Portal de Periódicos Capes considerando apenas os artigos publicados (...) em acesso aberto e revisado por pares, compreendendo todo o período disponível até dezembro de 2023. O mercado de dados realizado por grandes corporações de tecnologia exercem domínio sobre a economia e a cultura, mediante o controle e a exploração das informações dos usuários. Este fenômeno suscita inquietações relacionadas à privacidade, concentração de poder e exclusão digital. O mercado de dados apresenta desafios significativos na era digital, demandando respostas eficazes por parte da sociedade civil, governos e organizações internacionais. Para fazer frente a essa problemática, é essencial que o Brasil fortaleça sua indústria de tecnologia e implemente políticas de proteção de dados. (shrink)

O contexto informativo está ameaçado pela ampla difusão e acesso de fake news – conteúdos falsos, que utilizam de características de notícias provenientes do jornalismo, para que os indivíduos que as recebam, acreditem que possuem cunho verídico, levando o leitor ao erro, devido sua má intencionalidade. Diante disso surge a questão: em que medida poderia uma fake news ser considerada informativa? Expõe-se neste artigo, planos da informação, que concentram algumas das principais teorias da informação. O artigo realizou uma pesquisa descritiva (...) com abordagem qualitativa. O levantamento bibliográfico teve como foco os temas fake news e a teoria da informação e ocorreu na Scientific Electronic Library Online – SciELO, em artigos de revistas disponíveis em acesso aberto. Ressalta-se que a discussão sobre o potencial informativo das fake news ainda é controversa e deve ser continuada por pesquisadores da Ciência da Informação, dada a relevância do tema para a sociedade em termos sociais, políticos e econômicos. (shrink)

There is a growing awareness that there are many subtle forms of exclusion and partiality that affect the correct workings of a judicial system. The concept of epistemic injustice, introduced by the philosopher Miranda Fricker, is a useful conceptual tool to understand forms of judicial partiality that often go undetected. In this paper, we present Fricker’s original theory and some of the applications of the concept of epistemic injustice in legal processes. In particular, we want to show that the seed (...) planted by Fricker has flourished into a rich field of study in which the concept is used to analyze many different phenomena in law, not always following the original characterization provided by her. This has led to a distinction between what we will call the narrow version of the concept, which is closer to Fricker’s original account, and the wider version of epistemic injustice, which is a more controversial notion because it is always on the verge of morphing into other well-known concepts like sexism, racial discrimination, oppression, silencing, and gaslighting. We will show that the value of the narrow version is mostly theoretical, and that in order to use the concept of epistemic injustice one must adopt a more liberal understanding of it. (shrink)

Cada día es más evidente que existen muchas formas sutiles de exclusión y parcialidad que afectan el correcto funcionamiento de los sistemas jurídicos. El concepto de injusticia epistémica, introducido por la filósofa Miranda Fricker, ofrece una herramienta conceptual útil para comprender estas formas de exclusión y parcialidad judicial que a menudo pasan desapercibidas. En este artículo presentamos la teoría original de Fricker y algunas de las aplicaciones del concepto de injusticia epistémica en los procesos jurídicos. En particular, queremos demostrar que (...) la semilla sembrada por Fricker ha generado un floreciente campo de estudio en el cual el concepto se utiliza para analizar muchos fenómenos diferentes en el ámbito jurídico, no siempre siguiendo la caracterización original proporcionada por ella. Esto ha llevado a una distinción entre lo que llamaremos la versión estrecha del concepto, que se acerca a la descripción original de Fricker, y la versión más amplia de injusticia epistémica, que es una noción más controvertida porque existe el riesgo de que se confunda con otros conceptos más conocidos como el sexismo, la discriminación racial, la opresión, el silenciamiento y el gaslighting. Mostraremos que el valor de la versión estrecha es principalmente teórico y que para utilizar el concepto de injusticia epistémica se debe adoptar una comprensión más liberal del mismo. (shrink)

Language experience shapes the gradual maturation of speech production in both native and second languages. Structural aspects like the connectedness of spontaneous narratives reveal this maturation progress in L1 acquisition and, as it does not rely on semantics, it could also reveal structural pattern changes during L2 acquisition. The current study tested whether L2 lexical retrieval associated with vocabulary knowledge could impact the global connectedness of narratives during the initial stages of L2 acquisition. Specifically, the study evaluated the relationship between (...) graph structure and L2 learners’ oral production in the L2 and L1. Seventy-nine college-aged students who were native speakers of English and had received classroom instruction in either L2-Spanish or L2-Chinese participated in this study. Three tasks were used: semantic fluency, phonemic fluency and picture description. Measures were operationalized as the number of words per minute in the case of the semantic and phonemic fluency tasks. Graph analysis was carried out for the picture description task using the computational tool SpeechGraphs to calculate connectedness. Results revealed significant positive correlations between connectedness in the picture description task and measures of speech production in the phonemic and semantic fluency tasks. These correlations were only significant for the participants’ L2- Spanish and Chinese. Results indicate that producing low connectedness narratives in L2 may be a marker of the initial stages of L2 oral development. These findings are consistent with the pattern reported in the early stages of L1 literacy. Future studies should further explore the interactions between graph structure and second language production proficiency, including more advanced stages of L2 learning and considering the role of cognitive abilities in this process. (shrink)

The American Journal of Bioethics, Volume 11, Issue 9, Page 20-21, September 2011.

Arendt tinha ciência de que a dissidência entre moral e política é tão antiga e complexa que se torna inviável encetar qualquer debate conclusivo, denunciar os abusos em nome dela ou esperar alterações e soluções. Sendo assim, é possível afirmar que tratar sobre a questão da “mentira na política” em sua obra não se refere, necessariamente, a fazer uma denúncia moral, mas antes, realizar um exame sobre as decorrências dela no domínio político. Tendo isso em mente, o objetivo desse ensaio (...) é propor reflexões sobre a mentira na política a partir dos preceitos arendtianos, aditando, no entanto, como a mentira organizada se desenvolve em contextos contemporâneos. A cena política atual se compõe, na maioria dos países da civilização ocidental, por democracias deliberativas, e um governo que se pretende democrático deve ter, por regra, a transparência, e a mentira como exceção. Assim, o objetivo da verdade, – aqui compreendida enquanto verdade fatual, e não objetiva – é informar da melhor maneira a sociedade, a conduzindo à ordem, enquanto a mentira a dirige para a desorientação, o descrédito e o cinismo. Junte-se a isso o fato de que as mentiras contemporâneas podem contar com o auxílio das modernas mídias e redes sociais, e tem-se que a troca de informações, organização e formação de grupos de opinião, além do desenvolvimento de novas maneiras de divulgação e contestação da realidade dada, assumem proporções e velocidade desmedidos. Dessa forma, acredita-se que a obra de Arendt permita traçar um retrato contemporâneo no qual muitas de suas análises sobrevivem, revelando-se em caráter atual, e talvez de forma ainda mais perniciosa e assustadora. Nesse contexto, considera-se que olhar a questão da mentira na política em Arendt ajudará a reivindicar uma perspectiva crítica também em relação a acontecimentos políticos presentes, trazendo o assunto para o debate contemporâneo e destacando algumas de suas diversas manifestações atuais. (shrink)

Criado em 1969, o Festival Pan-africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, o Fespaco, é parte fundamental na história do cinema africano. Os elementos que compõem sua história têm servido a cineastas, curadores, pesquisadores e estudiosos da temática tanto como um termômetro de tendências cinematográficas quanto de direcionamento das políticas de cultura presentes dos caminhos do cinema continente. Mais ainda, sua história se conecta diretamente com os acontecimentos e debates no âmbito das políticas do continente. O presente artigo apresenta alguns (...) dos elementos que entrelaçam o desenvolvimento do cinema africano à história do Fespaco, no intuito de montar não só um panorama histórico do Festival mas também fornecer meios para a compreensão do cenário de desenvolvimento da produção de filmes na África. Palavras-chave: Cinema Africano, Fespaco, história da África. (shrink)

O presente trabalho tem o objetivo de compreender como o pensador francês Michel Foucault expande argumentativamente sua prática metodológica, à medida que acresce uns aos outros, e ao passo em que os descobre, métodos para pesquisas históricas. Tencionando alcançar tal intento, efetua-se estudo acerca: do modo como seus métodos se estruturam no bojo; dos objetos de estudo para os quais esses métodos se voltam ; das conclusões a que chega o autor em suas pesquisas históricas, sob a mediação dos métodos (...) utilizados. Com a explicitação destes eixos, demonstra-se que arqueologia do saber e genealogia do poder não são estritamente operações de pesquisas, organizadas em material impresso sob forma de livros. Tratam-se também, sobretudo, de instrumentos os quais contém finalidade política bem definida, qual seja: a de denunciar ou mesmo expor enquanto político clamor o caráter arbitrário que se esconde por detrás dos discursos científicos legitimados, demonstrando que o que conduz a tal legitimação é a supressão imanente, a sujeição, de distintos discursos – operação que se decorre através das relações de saber/poder as quais permeiam instituições, bem como se estendem em alcance à estrutura interna do espaço social na sua totalidade. (shrink)

Erigir o aumento da riqueza e da abundância como um objetivo primordial para a vita activa já se desenhava como premissa axiomática da economia política clássica, além do sonho idealizado dos pobres e despossuídos. Havia, no entanto, certa esperança utópica de que, ao viver em uma sociedade com maior abastança, as pessoas cidadãs buscariam mais plenamente o desenvolvimento de apropriada abstenção consciente do trabalho e do consumo em seu tempo livre, ou seja: que isento da dor e do esforço de (...) trabalhar e consumir, o animal laborans tornar-se-ia produtivo para si próprio, nutrindo-se de atividades “superiores”. No entanto, de quanto mais horas vagas dispõe o laborans, maiores são seus apetites de consumo e, sobretudo, uma sociedade abundante expõe devidamente a falácia do raciocínio anterior, uma vez que tudo pode ser reificado e comercializado. Esse artigo pretende analisar o fenômeno da sociedade de consumo contemporânea como engrenagem do ciclo vital, descrevendo de que modo, presas em seus próprios processos de trabalho e consumo, as pessoas cidadãs desfrutam apenas de uma política instrumental. Essa alienação promove a vitória do animal laborans sobre o zoon politikon. (shrink)

It is becoming clear that many of today’s management theories are inadequate theoretically and practically to move understanding, scholarship, and practice to where it needs to be for scholars, business leaders, and policy makers to cope with an increasing fraught world. This Special Issue’s focus is on sustainability. Sustainability challenges need to incorporate multidisciplinary interventions and the trans- and interdisciplinary nature of solutions. To actively seek transformation toward sustainability, fundamental and innovative short-term as well as long-term efforts are required in (...) society, economy, technology, and education, including our understanding of human behavior and attitudes toward the management of the environment. This introductory piece presents natural science theories as a promising approach for achieving progress toward transformation for sustainability. (shrink)

Os anos que passamos na graduação geralmente costumam ser marcante em nossas vidas, afinal de contas, esses momentos formativos que compartilhamos com os colegas de curso e com os professores/as, ao longo de quatro anos, são fundamentais para nos tornarmos os profissionais que somos hoje. A leitura dos textos, as discussões em sala, as relações de afeto que construímos nesse período, o papo com os professores, a preparação e apresentação dos seminários, as madrugadas em claro fazendo os trabalhos das disciplinas, (...) as reflexões que guardamos na consciência após uma reunião dos grupos de estudo, as confraternizações que costumamos realizar no termino das disciplinas, isto é, todos essas vivências que um estudante universitário costuma ter marca de maneira definitiva a nossa história. E arrisco a dizer, sem receio de ser injusto, que essas experiências passam a ter um significado ainda maior quando nos tornamos efetivamente professores/as. (shrink)

Nós, seres humanos, somos a única espécie viva da face da terra que literalmente somos submetidos a um processo de instrução formal. E dentro desta amplo processo de formação cultural que experienciamos intensamente ao longo da nossa trajetória existencial - desenhada por meio dos traços intersubjetivos que estabelecemos com as instituições educacionais que contribuíram efetivamente para que nos tornássemos aquilo que somos do ponto de vista intelectual, afetivo, moral e profissional - arrisco a dizer que, todos nós, de algum modo, (...) guardamos no reinado da memória a lembrança potente e afetuosa de um educador ou educadora que marcou de maneira significativa a nossa vida. (shrink)

My main goal in this paper is to vindicate Hume’s belief that morality is exclusively a matter of sentiment, when it is apparent that the reflective or general perspective necessary to making a moral judgment requires reason. My solution to the supposed inconsistency is to show that reason is understood in two ways: in the preliminary understanding, reason is opposed to sentiment; in the final understanding, reason is actually reduced to sentiment, or explained away in favor of it. In this (...) final sense, when reason affects morality, it consists in bringing to the mind imaginary sensations and sentiments to which we react sympathetically. (shrink)

Neste ensaio, pressuponho que, enquanto no Tratado da Natureza Humana (1739-40) Hume apresenta-se exclusivamente como investigador newtoniano, em sua obra posterior, a partir dos Ensaios Morais e Políticos (1741-42), numa evolução que culmina na História da Inglaterra, ele passa a se considerar um moralista, procurando não apenas compreender, mas também promover a virtude e felicidade. Com essa intenção, Hume confere uma posição central ao conceito de ‘simpatia’ que assume um importante papel, em primeiro lugar, na constituição das sociedades humanas; em (...) segundo lugar, na educação moral dos indivíduos; em terceiro, no estudo dos fenômenos históricos e sociais. Concomitantemente, ocorre uma evolução no conceito de ‘história’ e suas relações com a filosofia, observando-se que, após o Tratado, além de laboratório da ciência da mente, a história torna-se também exercício de avaliação moral (Hume contempla o passado como espectador desinteressado, mas dotado de simpatia) e prática retórica (no presente, Hume procura suscitar uma resposta sentimental, afinada a seu ideal de sociedade moderna). Desse modo, esboça-se, na ciência moral humeana, uma dimensão normativa que aprofunda o naturalismo e responde ao ceticismo, ao se constituir num programa de refinamento da sensibilidade e descoberta das condições propícias à virtude. (shrink)

Embora Adorno tenha abordado predominantemente o problema do “fim da arte” como um processo repressivode liquidação da arte levado adiante pela dominação da indústria cultural, ele viu uma possibilidade promissora parao conceito de desartificação em sua Teoria Estética. Ali, ele reconheceu uma tendência evolutiva desseconceito pela intensificação do tremor de uma subjetividade fixa através da experiência da não‑identidade e deuma possível reconciliação com uma natureza não inteiramente submetida à exploração. O objetivo deste trabalhoé examinar a articulação de duas teses em (...) Adorno: uma que antecipa o fim da arte em uma sociedade sem classes,relacionado à superação da tensão entre o real e o possível, e uma segunda que reconhece na expressão artísticaconhecida alguma promessa de felicidade, ao apontar para uma realidade latente que insiste em retornar, na medidaem que as obras de arte são a “historiografia inconsciente de si mesma de sua época.”. (shrink)

Gaston Bachelard pasó la Primera Guerra Mundial en las trincheras y la Segunda Guerra Mundial en la Sorbona. Sin embargo, a diferencia de muchos otros filósofos franceses de su tiempo, no escribió nada sobre la situación política de sus circunstancias. El objetivo de este artículo es explicar el sorprendente silencio político de Bachelard. En primer lugar, demuestro que su pensamiento se desarrolla en dos campos: la epistemología y la imaginación poética. Luego, siguiendo a Jean Libis y Michel Fabre, muestro que (...) es posible explicar la razón de su silencio epistemológico: la dimensión política de su filosofía de la ciencia estaría inscrita en sus reflexiones sobre la ciudad científica y el papel de la escuela en la sociedad. Finalmente, propongo una hipótesis original sobre la dimensión política de su obra dedicada a la imaginación poética: su silencio político es, en sí mismo, un acto político – y el camino hacia la libertad no se encuentra en el mundo de la acción entre los hombres, sino en el camino de la poesía. (shrink)

PHILOSOPHY BEGINS IN WONDER--so says Socrates in the Theaetetus-- but where does it end? The Theaetetus itself ends in such a puzzling way as to be the cause of apparently interminable dispute. Although its theme is the nature of knowledge, neither Socrates nor his interlocutors ever present a definition that gains unanimous approval. The definitions of knowledge as perception, as true opinion and as true opinion with an account are all rejected. This fact has understandably inclined most interpreters to maintain (...) that the dialogue fails to reach its explicit goal. Nevertheless, Socrates' attitude about the apparent failure of his conversation with Theaetetus is markedly distinct from his express attitude in those early dialogues with which the Theaetetus is often compared. Whereas early dialogues conclude with self-deprecation and exhortation to continue the quest, the Theaetetus concludes in satisfaction, indifferent to the possibility of further study. As midwife Socrates has successfully delivered Theaetetus of his phantom offspring; beyond that he can do no more. Thus the apparently negative conclusions of the dialogue are at least not negatively intoned, and readers can barely avoid the suspicion of having missed something. One response is to argue that an authorized definition of knowledge can be found by a careful reexamination of the very arguments Socrates rejects. But the fact that our suspicion is aroused by a dramatic consideration commends a search for resolution through the drama, however that might happen to bear on the problem of knowledge. (shrink)

Causes always seem to come prior to their effects. What might explain this asymmetry? Causation's temporal asymmetry isn't straightforwardly due to a temporal asymmetry in the laws of nature—the laws are, by and large, temporally symmetric. Nor does the asymmetry appear due to an asymmetry in time itself. This Element examines recent empirical attempts to explain the temporal asymmetry of causation: statistical mechanical accounts, agency accounts and fork asymmetry accounts. None of these accounts are complete yet and a full explanation (...) of the temporal asymmetry of causation will likely require contributions from all three programs. (shrink)

Reichenbach explains temporally asymmetric phenomena by appeal to entropy and ‘branch structure’. He explains why the entropic gradients of isolated subsystems are oriented towards the future and not the past, and why we have records of the past and not the future, by appeal to the fact that the universe is currently on a long entropic upgrade with subsystems that branch off and become quasi-isolated. Reichenbach’s approach has been criticised for relying too closely on entropy. The more popular approach nowadays (...) is to appeal instead to a particular low-entropy initial state—Albert’s ‘Past Hypothesis’. I’ll argue that this neglect of Reichenbach’s approach is unwarranted. A Reichenbachian account has important advantages over Albert’s: it correctly identifies the minimal temporally asymmetric posit needed to derive key temporally asymmetries and it offers a more adequate account of the record asymmetry. While a Reichenbachian account needs to be supplemented, it provides the right foundations for explaining temporally asymmetric phenomena and what we might ultimately mean by ‘the direction of time’. (shrink)

David Albert explains why we can typically influence the future but not the past by appealing to an initial low-entropy state of the universe. And he argues that in the rare cases where we can influence the past, we cannot use this influence to knowingly gain future rewards: so it does not constitute control. I introduce an important new case in which Albert's account implies we can not only influence the past but control it: a case where our actions in (...) the present are reliably correlated with several events in the present and past. To deal with such cases, we need to appeal to epistemic conditions on deliberation: being agents requires our decisions being epistemically undetermined at the time we make them. In a world with the past-hypothesis, this implies that deliberation will typically come prior to decision. Once deliberation in this direction is established, correlations towards the past cannot then be exploited for control. To explain why we cannot effectively control the past, we need to appeal to deliberation, whether as part of a defence of Albert's account, or used independently to explain the asymmetry of control. (shrink)

Analising the relationship betwen religion and communication, many options open whole range of possibilities of reflection about the theme. In this case, the relationship proposed is betwen virtual media and the religion, specifically groups and religion moviments of the Catholic Church. We live a reality that, in virtual world, we have the oportunity to be receptors and, mainly, contents producers. In this dynamism, is very important to know and to understand how this communication process happens. It is commum find in (...) various digital social medias, in religion context, groups and moviments marked for a way that keep the teachings and doctrines. For this specific public, the Christian teaching practise is more important than the biblic formation or the faith deepening. It is present in cyberspace like a unique way to arrive to holiness. The virtual communication medias become a ideal space in holiness ideology condution proposed by many groups and conservative moviments, become the so important communication relation process in a bit dialogical ambient between the many and diferent opinions. This way, for the first explanation about research thematic, we show a historic about the communiction process, the communication media evolution and the so known ambient in contemporaneity: the virtual ambient. We approach the ciberculture, the space where was created a culture from the virtual communicative actions and how this reality dialogues with the religion. Then, we show a brief schedule about the Opus Dei, the special facts in development of this conservative institution of the Catholic Church and your presence in virtual communication media. Finnaly, we point the challenges that can be found in contemporaneity, for exist a dialogical process in groups and conservative moviments of the Catholic Church, in virtual ambient, once this is the space where the most moviments and groups are presents, transmitting your messages. In support of the research, either in Religion Science or in Social Communication, we use the bibliographic consultation method whose sources are books, thesis and publications. (shrink)

Avaliar o papel do ensino da Filosofia no Ensino Médio Brasileiro requer a contextualização do problema e uma retomada de sua história, se fazendo necessário retratarmos sua historicidade e também seus avanços e retrocessos, pois a educação brasileira no decorrer dos anos perpassou por diversas reformas, porém estas, elaboradas para atender as necessidades de cada período. Propomos então uma reconstrução da inserção do ensino de Filosofia no Ensino Médio nacional, entendendo que este ciclo formativo é sucedido de imediato pelo momento (...) da assunção da maioridade social. Nesse sentido, buscamos paralelos com a filosofia kantiana no que se refere a maioridade e esclarecimento. (shrink)

O alojamento do recluso no estabelecimento prisional deve respeitar a sua dignidade. Os dados oficiais, até dezembro de 2020, revelam sobrelotação em algumas prisões. Analisamos a problemática no foro constitucional, dos direitos de personalidade e do direito penitenciário, recorrendo a fontes legais e doutrinárias. Concluímos que a sobrelotação configura um problema que tem de ser ultrapassado e que existe um claro desfasamento entre a law in the books e a law in action.

The phenomenon of smiling is the central theme of this text. Despite the risks and difficulties inherent to a topic little covered by Heidegger and also by secondary literature, we start from an assumption that presents itself as an unavoidable fact: the smile is one of the human being's faculties. Not only that: as Aristotle already said, he is the only being who laughs. In other words: somehow the smile makes him unique, distinguishing him from animals. Taking this singularity into (...) consideration, we intend to reflect on whether smiles, in some way, are in line with the ontological condition of the human being. (shrink)

A diversidade do pensamento filosófico sobre as transformações modernas e contemporâneas que cercam a produção artística desdobra-se nos quinze textos que compõem o livro, os quais abordam os mais variados gêneros: cinema, poesia, escultura, pintura e fotografia. Além disso, os textos dialogam ora com autores consagrados - de Winckelmann e Schelling a Benjamin e Rancière -, ora com os próprios artistas - de Glauber Rocha a Joseph Kosuth - e ora com contextos socioculturais mais amplos - desde o capitalismo estético (...) até a estética dos gêneros. Os principais problemas filosóficos que balizam a história da estética e se mantém no cerne dos debates modernos e contemporâneos atravessam esta coletânea: temas tradicionais como a educação do gosto, o conceito de beleza, o princípio da imitação da natureza e a relação entre aparência e verdade são atualizados com acuidade. Temas fundamentais do século XX como a autonomia da arte, o papel da arte na invenção de um povo, a liberdade e a experiência estética, a perda da materialidade das obras de arte e a função da crítica de arte também recebem atenção cuidadosa. Temas que dialogam diretamente com a situação atual das artes são igualmente contemplados, como a subsunção da arte pelo consumo, o possível caráter transgressor e revolucionário do gesto artístico e o papel das imagens na contemporaneidade. (shrink)

Fundamental physics makes no clear use of causal notions; it uses laws that operate in relevant respects in both temporal directions and that relate whole systems across times. But by relating causation to evidence, we can explain how causation fits in to a physical picture of the world and explain its temporal asymmetry. This paper takes up a deliberative approach to causation, according to which causal relations correspond to the evidential relations we need when we decide on one thing in (...) order to achieve another. Tamsin's taking her umbrella is a cause of her staying dry, for example, if and only if her deciding to take her umbrella for the sake of staying dry is adequate grounds for believing she'll stay dry. This correspondence explains why causation matters: knowledge of causal structure helps us make decisions that are evidence of outcomes we seek. The account also explains why we can control the future and not the past, and why causes come before their effects. When agents properly deliberate, their decisions can never count as evidence for any outcomes they may seek in the past. From this it follows that causal relations don't run backwards. This deliberative asymmetry is itself traced back to asymmetries of evidence and entropy, providing a new way of deriving causal asymmetry from temporally symmetric laws. (shrink)

Do time travellers retain their normal freedom and abilities when they travel back in time? Lewis, Horwich and Sider argue that they do. Time-travelling Tim can kill his young grandfather, his younger self, or whomever else he pleases—and so, it seems can reasonably deliberate about whether to do these things. He might not succeed. But he is still just as free as a non-time traveller. I’ll disagree. The freedom of time travellers is limited by a rational constraint. Tim can’t reasonably (...) deliberate on killing his grandfather, certain that he’ll fail. If Tim follows his evidence, and appropriately self-predicts, he will be certain he won’t kill his grandfather. So if Tim is both evidentially and deliberatively rational, he can’t deliberate on killing his grandfather. This result has consequences. Firstly, it shows how evidential limits in the actual world contribute to our conception of the future as open. Secondly, it undercuts arguments against the possibility of time travel. Thirdly, it affects how we evaluate counterfactuals in time travel worlds, as well as our own. I’ll use the constraint to motivate an evidential and temporally neutral method of evaluating counterfactuals that holds fixed what a relevant deliberating agent has evidence of, independently of her decision. Using this method, an agent’s local abilities may be affected by what happens globally at other times, including the future. (shrink)

Professeure de lettres, l'auteure retrace le cheminement historique (l'âge d'or) et géographique (l'Espagne surtout) du concept de Dieu au regard de la foi et de la raison. L'époque contemporaine (depuis 1800) est abordée dans le dernier chapitre.

These days, some countries experience chaos due to the recession and moral degradation of the Government and the People which has led to the formation of 'The Pros and Cons' of the Government 'incumbent'. Everything happens because of a dilapidated character and because they no longer respect each other and know their respective positions in the life of nation and state. The people temporarily forget their responsibilities and attitudes to obey and obey the existing Government, on the other hand, the (...) Government also temporarily forgets their responsibilities and attitudes to lead, protect the community, and fulfill the needs of its people because each has an opinion and a way itself so that this momentum was made by experts to comment but without the realization of implementation - everything was merely political verbal language. (shrink)

São poucos os professores/as que podemos dizer que a sua história de vida se confunde literalmente com a história de um determinado curso. Que sabe contar com riqueza de detalhes as mudanças arquitetônicas que o prédio sofreu, como se deu o início do curso, quem eram os professores/as, qual era o nome das disciplinas do antigo currículo, bem como das transformações pedagógicas e curriculares realizadas ao longo da história para que ele se tornasse aquilo que ele é hoje. Não é (...) fácil encontrarmos alguém no presente que continua a manter viva a memória cristalina de um passado pouco documentado. Sem nenhuma dúvida, existem poucos professores e professoras na Universidade Federal do Piauí que possuem o privilégio de serem esse “contador de histórias” do curso que trabalham, que possuem uma vivência longa com a instituição. No caso do curso de Filosofia da UFPI, este docente possui nome e sobrenome: Gerson Albuquerque de Araújo Neto. (shrink)